BRASIL SEMPRE
A propósito das comemorações do DIA DA PÁTRIA - 7 de Setembro, me fez volver aos tempos da minha juventude, onde participava como componente da Banda Marcial do Ginásio Natal, desfilando nas ruas para homenagear o BRASIL em sua data maior. Havia uma rivalidade cívica com o Colégio Marista, Atheneu, Escola Técnica e Colégio 7 de Setembro. Nossa recordação vai mais longe - ao tempo do Curso Primário no Instituto Batista do Natal, no Barro Vermelho, onde com amor e emoção, participávamos da Parada Oficial.
Depois, já em 1959, desfilei pelo Exército Nacional, na condição de Cabo de Infantaria. Lembro-me até que estava nesse dia com uma contusão séria, onde rompi uma artéria da perna e estava febril e o pé inchado para calçar o coturno. Mesmo assim, implorei ao meu sargenteante João Gregório Filho, da CCS, que não me fizesse a desfeita de vedar a minha participação e ele concordou - apenas aliviou a minha situação fazendo com que desfilasse pelo pelotão de saúde, que levava apenas um bornal de medicamentos.
[Sou o primeiro da esquerda para a direita]
Depois, já em 1959, desfilei pelo Exército Nacional, na condição de Cabo de Infantaria. Lembro-me até que estava nesse dia com uma contusão séria, onde rompi uma artéria da perna e estava febril e o pé inchado para calçar o coturno. Mesmo assim, implorei ao meu sargenteante João Gregório Filho, da CCS, que não me fizesse a desfeita de vedar a minha participação e ele concordou - apenas aliviou a minha situação fazendo com que desfilasse pelo pelotão de saúde, que levava apenas um bornal de medicamentos.
Foi uma glória. Só notei a minha contusão quando retornei ao Quartel do 16º RI.
[fila da frente- sou o 5º da esquerda para a direita, de óculos escuros]
[O palanque ficava na Praça Pio X, vendo-se, ao fundo, a casa do Dr. José Aufran, na Av. Deodoro]
[O palanque ficava na Praça Pio X, vendo-se, ao fundo, a casa do Dr. José Aufran, na Av. Deodoro]
Hoje, vejo com extrema tristeza uma outra forma que está sendo adotada, uns com legitimidade protestam pela melhor qualidade de vida, contra a corrupção, enquanto outros, oportunisticamente, se prestam a fazer protestos e, em alguns casos, baderna inexplicáveis contra o patrimônio público e também o privado, destruindo vidraças e até pondo fogo em nossa bandeira, que é um símbolo nacional, exatamente durante o desfile, afastando o povo e as autoridades, com receio de agravar a situação, como aconteceu no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Norte.
No Rio não sei o motivo, mas aqui está patente - o inconformismo dos servidores, dos empresários, dos estudantes, dos médicos e das categorias policiais e do povo com o Governo, que não respeitando as prioridades exigidas pela população, com a saúde, educação e segurança, prioriza a construção babilônica da Arena das Dunas em detrimento de obras estruturantes, em particular, as de mobilidade urbana, que denominam de "legado da copa"????
É triste ver a presença do Ministro Aldo Rabelo, fantasiado de operário, com capacete e tudo, para fiscalizar uma obra secundária que, antes de orgulhar a população, causa revolta, quando não se tem hospitais, escolas e segurança dignos dos anseios dos potiguares.
Mas ainda acredito que alguma coisa vai mudar neste País, para melhor. Para isso, temos que encarar um ideário irreversível e unificante entre os ideólogos de direita e de esquerda: BRASIL SEMPRE!
ps. Os domingos me inspiram para falar de poesia, mas a tristeza me retirou o clima de devaneios e romantismo. Fica para a próxima semana, se Deus quiser!
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