ELE
CHEGOU.
NASCEU
O SALVADOR DA HUMANIDADE
Por:
Carlos Roberto de Miranda Gomes*
Num ambiente de extrema simplicidade, tendo em vista que as
portas não se abriram para abrigar a Sagrada Família, numa manjedoura, veio ao mundo
aquele que seria a redenção da humanidade, cercado por pessoas humildes e
animais. Seu nascimento é renovado a cada ano como forma de reviver aquele
momento sublime e permitir a reflexão dos habitantes da terra.
Ao reverso disso, as cidades se enfeitam com luzes e
enfeites, cercadas de festas custosas para comemorar a vinda de Papai Noel, com
os seus presentes, numa atitude inteiração paradoxal, com exposições de
presépios apenas como ostentação de beleza.
Nada disso, porém, tira o brilho dos cristãos verdadeiros que
comemoram o renascimento do Cristo Jesus com reverência e reflexão sobre os
problemas da vida e do mundo, ainda em conflito, com fome, necessidades
básicas, sem terra ou lar condigno para as pessoas, fazendo mutirões para a
prática da caridade, doando alimentos e brinquedos para as crianças, com o
mesmo espírito de humildade do nascimento originário do Menino Deus.
Este comentário não tem a finalidade de criticar as festas,
mas sugerir que o principal motivador de tudo seja JESUS e não ídolos
importados, que poderão conviver o momento, mas como coadjuvante, pois as
crianças o adoram e o aguardam. É uma questão de tempo e de educação.
Particularmente, nossa família fez a sua festinha, exatamente
numa manjedoura improvisada no Recanto de THEREZA, erguido no meio do seu
jardim, dando ênfase ao nascimento do Redentor, com preces e leituras apropriadas,
honrando exatamente o costume familiar, que tinha em THEREZINHA ROSSO GOMES a
responsável por tudo.
Sem falsidade – para mim foi um dia de saudade, para a
família também, superada com a invocação do DEUS MENINO pedindo sua intervenção
para o conforto da alma da nossa pranteada e ao mesmo tempo nos
confraternizando com simplicidade e verdade.
O tempo, agora, não é o mesmo, porque a lembrança e a saudade
dela estão vivos em todos nós. Mas a vontade de servir supera as agruras e
continuamos com a missão de praticar a fraternidade, a solidariedade e a
caridade.
FELIZ NATAL E UM ANO NOVO
RENOVADO PARA O AMOR E A PRÁTICA DO BEM.
*escritor