sábado, 3 de setembro de 2011


A ALEGRIA DA COMUNICAÇÃO

Jamais pensei, que com o passar do tempo, eu fosse me adaptar com a modernidade.

Quando surgiu a era do computador pessoal, cheguei a discriminar quem dele se utilizava, insinuando que era coisa de quem queria aparecer. Contudo, a evolução foi tão rápida e eficiente, que fui, de pronto, procurar quem me ensinasse as novas aptidões da cibernética.

Então entendi o quanto estava ultrapassado e dei-me ao aprendizado, com aplicação. Hoje, a internet faz parte da minha vida, curando minha ansiedade, as minhas insônias e alargando a minha correspondência até tornar-se algo indispensável no dia a dia.

Há momentos em que todos nós entramos em depressão, por algum motivo e a cura logo vem quando conseguimos uma instantânea comunicação com os parentes e amigos, ou recebemos verdadeiras pérolas de mensagens pelo meio virtual, dando-nos a paz ansiada.

O novo veículo de comunicação tornou possível a fazer a intriga do bem, e a desfazer inimizades.

É, ainda, um excelente instrumento de trabalho, permitindo o envio de textos, avisos e convocações, além do seu uso para negócios comerciais e bancários.

Para difundir minhas idéias, críticas e ponderações, a par da colaboração dos amigos, mantenho um blog (http://cmirandagomes.blogspot.com) o qual procuro, dentro do possível, mantê-lo atualizado com notícias do cotidiano e, aos domingos, para refrescar o dia, sempre mensagens poéticas.

Espero o comparecimento permanente ao nosso informativo virtual e receberemos sua colaboração com grande alegria.

Atenciosamente, Carlos Roberto de Miranda Gomes

sexta-feira, 2 de setembro de 2011


Nasceu GUILHERME

Quando o dia começava a adormecer e a noite apresentava os seus primeiros sinais, no penúltimo dia de agosto de 2011, este velho recebia o seu 7º presente de DEUS – nasceu Guilherme, segundo fruto de Rocco José e Daniela, para se juntar a Maria Clara e toda a sua família que ali se fazia presente, dando graças por ele haver chegado normal e com saúde.

Embora tenha passado quatro vezes pela emoção dos filhos, o nascimento de um neto nos leva a renovar o amor no coração e comprovar a grandeza do Criador.

Eu te abençôo GUILHERME, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Seja bem vindo neste mundo de incoerências e desigualdades, para cumprir uma missão de melhorar a qualidade de vida do seu povo. Para isso vamos prepará-lo com amor e particular dedicação.

Um grande beijo dos avós felizes Carlos de Miranda Gomes e Therezinha

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Revivendo Veríssimo de Melo (90 anos de nascimeto)

Odúlio Botelho Medeiros – Vice-presidente da ALEJURN – Do IHGRN

Lembro-me bem, como se hoje fosse! Caminhávamos pelo Grande-Ponto, quando se encontraram o meu tio-sogro Enoir Botelho e o escritor Veríssimo de Melo, em uma manhã ensolarada de verão pleno. Foi uma festa! Abraços, cumprimentos guardados no tempo e no espaço. É que, Enoir, como Veríssimo, foram jogadores de futebol na juventude, justamente na fase em que o chamado esporte bretão estava nos seus primórdios aqui na terrinha. O primeiro, foi embora para servir à Marinha do Brasil, ausentando-se da cidade por muito tempo, enquanto Vivi postara-se sempre, e permanentemente, em Natal, ao lado dos fandangos, dos pastoris, das lapinhas, dos maracatus, dos bumba-meu-boi, das cheganças, dos cocos de roda, das rendeiras, das benzedeiras, dos cantadores de viola, dos cordelistas, de Djalma Maranhão, de Câmara Cascudo, de Newton Navarro, de Zé Areia, do jornalismo telúrico, eis que, naquela época, escrevia uma coluna no Diário de Natal, que retratava o cotidiano potiguar, suas figuras humanas com cheiro de maresia e da brisa do Rio Potengi. Assisti, ao lado de Marta, prima que se tornou minha mulher, todo o desfilar de emoções incontidas propiciadas pelos dois amigos de antanho. Relembraram, ali mesmo, naquele instante matinal de 1956, todo um passado ido e vivido, repleto de reminiscência juvenil, recheado de velhos sonhos e conjecturas. Veríssimo lembrava os tímidos namoros, as primeiras serenatas ao luar, as tênues manifestações intelectuais, os primeiros versos, as travessias a nado para a Redinha. Enoir, seu companheiro de andanças e peladas de futebol, a tudo ouvia e confirmava tudo, especialmente as relembranças de Natal das décadas de 30/40, como se o tempo tivesse parado para ambos, naquele momento. E foi justamente, a partir desse diálogo de eternal felicidade, que passei a conhecer, admirar e a acompanhar a obra de Veríssimo de Melo. Assim destaquei o Vivi folclorista, o professor de etnografia, de filosofia, de antropologia cultural, o diretor do Museu Câmara Cascudo, o presidente do Conselho Estadual de Cultura, o membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras. Pude captar, com o transcorrer do tempo, a sua luta em prol do desenvolvimento da cultura popular – desde aquela época tão relegada a plano secundário – carente de apoio e de incentivo oficial. Mesmo assim, qual um desbravador ou como um espadachim aguerrido, Veríssimo de Melo não se entregava ao desânimo e lutava e lutava... Os anos passavam e ele crescia. Crescia na literatura, na admiração do povo e alicerçava a sua magnífica obra. E tantos foram os livros, e tantas foram as noites de pesquisas, que o homem nos legou um trabalho literário do melhor quilate, da maior repercussão para as gerações futuras. É notório que esse esforço veio beneficiar a todos, porquanto nos brindou com uma vasta produção intelectual, representada pelos seguintes livros: Adivinhas (1948); Acalantos (1949); Parlendas (1949); Rondas Infantis Brasileiras (1953); Jogos Populares do Brasil (1956); Gestos Populares (1960); Cantador de viola (1961); Folcrore Infantil (1965); Ensaios de Antropologia Brasileira (1973); O Conto Folclórico no Brasil (1976); Folclore Brasileiro: Rio Grande do Norte (1978); Tancredo Neves na literatura de Cordel (1986); Medicina Popular no Mundo em Transformação (1996); em 2007 foi editado pelo Sebo Vermelho, a obra póstuma Natal há 100 anos passados, entre outros títulos, permitindo, dessa forma, que os mais novos, os construtores do Brasil de hoje e do futuro, possam cultivar o gosto pela cultura popular, base essencial para a memória de um povo. Em boa hora, a FUNCARTE, sob a tutela do seu valoroso Presidente, Prof. Roberto Lima (que está no lugar certo) fez promover o Seminário Viva Vivi, que além de muito concorrido, contou com a participação de intelectuais da terra e de pessoas compromissadas com o folclore potiguar, que é muito rico, por sinal. Estamos convictos de que a obra e o legado deixado pelo eminente conterrâneo servirá de base às próximas gerações, para a preservação dos costumes e das tradições do nosso povo. Viva, Vivi!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

ONDE ESTARÁ A VERDADE!


Pois é, falaram tanto, que desta vez a verdade foi embora...

O assunto, que foi uma luta intensa do arquiteto Moacyr Gomes da Costa, autor do projeto do Machadão - o primeiro a ser enganado pelos arautos da Arena das Dunas, que o haviam convidado a ir ao Rio de Janeiro e expor ao pessoal da FIFA a possibilidade de reforma do Machadão para a Copa 2014, trabalho naquela oportunidade aprovado, mas posteriormente deturpado para o projeto do “Estrelão” e depois a “Arena das Dunas”, numa sequência de enganações, contratações sem licitação, até a situação em que se encontra agora - apoiado, desde o início por renomados jornalistas e profissionais liberais.

Denúncias ao Ministério Público, processo arquivado pela Justiça, a farsa de um projeto que não existia, mas apenas uma maquete, a declaração que no RN não havia quem pudesse elaborar o projeto pretendido, daí a busca do escritório de Coutinho Diegues Cordeiro Arquitetura e depois da Stadia, tendo no meio o cartola Carlos de La Corte e o Secretário Fernando Fernandes.

Toda a imprensa brasileira e, em especial, a potiguar, questionaram essas contratações, com inexigibilidade de licitação ou sua dispensa e a falta de transparência, fora os engodos nas audiências públicas e quando da presença em Natal dos representantes da Fifa. Eu fiz coro com essa indignação através de inúmeros artigos que publiquei na imprensa e nos blogs que criei = http://mirandagomes.zip.net (desativado, mas ainda na internet até sua última edição em 14.11.2010) e o http://cmirandagomes.blogspot.com (este ainda existente).

Aliás, em meu blog desativado, o último artigo teve por manchete: “ OS MISTERIOSOS ATRASOS PARA INÍCIO DAS OBRAS DA COPA 2014”.

Acabo de ler nos jornais locais: “COPA DE 2014 – Contrato pode ter favorecido consultor” (DN); “Ex Secretário nega lobby em contratos” (TN); e mais profundamente o NOVO Jornal com destaque no seu caderno cidades: "GOELA abaixo. Desabafo/Ex-Secretário Estadual de Turismo, Múcio Sá revela que a FIFA impôs ao Governo a assinatura de contratos com empresas de sua preferência para que Natal continuasse coo uma das sedes da Copa do Mundo de 2.014". Enfim, tudo decorreu de reportagem publicada pela Folha de São Paulo, segundo a qual, o ex-sócio de um consultor do Comitê Organizador Local (COL) para o mundial teria recebido R$ 2,3 milhões pelo projeto da Arena das Dunas. Ex-titular da SECOPA, Fernando Fernandes, admite que fiscal do COL sugeriu contratação. Governo atual evita comentar contrato e diz que quando chegou “já estava assim”.
Alguma bandidagem, muitos covardes, grandes omissões.

Vai ficar por isso mesmo? E onde estão o Ministério Público e o Tribunal de Contas, que possuem processos de apuração desses episódios?

A SOCIEDADE POTIGUAR AGUARDA INFORMAÇÕES VERDADEIRAS!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

DIA 01 DE SETEMBRO PRÓXIMO, PAULO DE TARSO CORREIA DE MELO LANÇARÁ SUA NOVA OBRA: "LIVRO DE LINHAGENS"



IMORTAL DA ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS, DA ACADEMIA CEARAMIRINENSE DE LETRAS, MEMBRO DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RN E DE OUTRAS ENTIDADES CONGÊNERES, PROFESSOR UNIVERSITÁRIO APOSENTADO, ENTRE TANTOS OUTROS TÍTULOS. O SEU SUCESSO ESTÁ GARANTIDO PELA EXCELÊNCIA DOS SEUS TRABALHOS.
O EVENTO OCORRERÁ A PARTIR DAS 18:HORAS, NA ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS, À RUA MIPIBU, 443, PETRÓPOLIS, NESTA CAPITAL.













domingo, 28 de agosto de 2011


TRÊS POEMAS, TRÊS ESTILOS




Sheyla Maria Ramalho Batista

Eu, dançarina nos lábios do sol
Borboleta no vaso da inocência
Tépido raio de luz na tênue candura
Do amor, remanso da treva vespertina.

Sou ondas de sonho, quase manta
dos campos esquecidos da alegria.
Trago nos cabelos cheiro de mar
tecido em prata de luar matutino.

Ah! Nos olhos, revelo indiscreta
A chama púrpura flamejante, própria
Fundição no rubro orgasmo do céu.

Eu, dançarina nos lábios de mel
Carnuda pitanga por trás de fino véu
Borboleta dançarina sob fio do anel
Sou passo da ninfa em sensível fogaréu.
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Rizolete Fernandesa

Sem retorno

A quem se põe em rota cumpre ter
olhos de mapa
nos lábios um jeito de indagar
e saber
por mais árduo seja
transpor a íngreme estrada
a rude escarpa
que nada é motivo assaz
de meia volta e volver
ao ponto de partida
pelo atalho.


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Diva Cunha

Minha mãe diz
que eu sou da pá virada
a da vida torta
os modelos dela são outros:
santa terezinha do menino Jesus
santa rita de cassia
santas

fora as santas domésticas
que foram sacrificadas
no dia a dia
e ninguém viu
sangradas como galinhas
maceradas em vinha d’alhos
postas a dormir no sereno
para secar odores
enfurnadas como bananas verdes
esfregadas nos ladrilhos
claros dos banheiros
costuradas em botões de quatro furos
esbofeteadas e sacudidas
como colchões e almofadas
para desprender o pó das horas

secaram todas
nos linhos broncos
dos lençóis bordados
ao morrer, não morreram
entregaram a alma a deus,
que provavelmente não as perdoou
pelo gasto inútil
que fizeram dos seus talentos.