Minhas Cartas de Cotovelo – verão de 2021-45
Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes
ENCONTROS E REENCONTROS
Estava no Supermercado Nordestão e lá, entre as
suas prateleiras, encontro o meu estimado amigo Rubens Lemos Filho – Rubinho,
com quem troquei abraços e registramos em foto. Na oportunidade parabenizei-o
pela vitória do ABC e seguimos nossa vida a fazer compras.
Titubeei entre as prateleiras, pois algumas mudaram
de lugar, mas logrei, sem jeito, completar a minha missão de tantos anos.
Descendo ao térreo, novos encontros na lanchonete
de Verinha – o meu ex-aluno, Desembargador Federal Eridson Medeiros, Djalma
Praxedes, Professor José Antônio e Isabel de José Correia de Azevedo
(Zequinha). Bons e alegres papos, tudo numa manhã só.
Na semana anterior já tivera um reencontro
maravilhoso com os meus companheiros do Rotary Clube Natal – Sul, onde a
satisfação estava estampada no sorriso de cada um, como também outros dois
momentos gratificantes – um em reunião formal da ALEJURN, quando fui orador de
homenagem ao querido colega Eider Furtado e ocasiões das reuniões pontuais do
café com letras (ou com leite também!) e o outro na Academia
Norte-rio-grandense de Letras, na solenidade do centenário do acadêmico Aluízio
Alves, onde reinava a alegria do reencontro, posto que os homenageados mereciam
esse sentimento porque estão em lugar privilegiado, perto de Deus.
Voltou à normalidade o nosso encontro semanal da
Confraria do Café Avenida, onde voltamos a resolver os problemas locais e do
mundo. Também a frequência nas padarias e lanchonetes. O Sebo Vermelho de Abimael
Em Cotovelo o reencontro familiar foi rico, com os
filhos, netos e amigos, voltando a alegria em torno da lembrança da eterna dona
da casa, em seu santuário ali criado, com suas fotos e os santos da sua
devoção. Ainda deu tempo para visitar a Primeiro Agro-feira de Pium, onde
comprei dois livros do meu interesse.
Com essa liberdade recupero a minha estabilidade
emocional, pois a física ora está boa, ora claudicante por conta das pernas –
nada que impeça minha passagem pela passarela em direção do mar aconchegante.
Enfim, a vida está – gradual e vagarosamente
voltando ao normal, aguardando os trancos que teremos no próximo ano, com a
campanha eleitoral, não participando, mas observando e orando nas minhas missas
diárias pela internet pelo bem do Brasil, algumas vezes de forma presencial,
com o meu amigo da Paróquia de São Pedro, Padre Francisco Motta ou a Igreja de
São Francisco de Pirangi.
Tudo isso para registrar a beleza da liberdade –
bem maior da natureza humana, como proclamava o grande Emmanuel Kant, invocado
repetidas vezes pelo meu saudoso Professor Floriano Cavalcanti.