sábado, 20 de julho de 2019
SAUDADES DE COTOVELO - JANEIRO DE 2019
AMANHÃ, DIA 21, A MINHA INESQUECÍVEL THEREZINHA ROSSO GOMES COMPLETARIA 83 ANOS DE VIDA. (AQUI SE DESPEDE DE D. SOCORRO, vizinha)
No melhor tempo da minha vida, tive a oportunidade de viver as emoções dos festivais de música da TV RECORD e da GLOBO, cujo material foi destruído por um incêndio. Contudo, graças a algumas filmagens que ficaram ainda intactas, reproduzo agora, para o deleite daquela geração e conhecimento dos que não tiveram a oportunidade de vivenciar os tempos de outro da nossa televisão:
TAMBÉM TIVEMOS GRANDES MOMENTOS FORA DO BRASIL COM ROBERTO CARLOS NO FESTIVAL DE SAN REMO
MUITA SAUDADE................................................
terça-feira, 16 de julho de 2019
LEMBRANÇAS DE MACAÍBA
ENCONTRO INESPERADO
Valério Mesquita*
Ela ainda guardava uma beleza aflita que não morre. De
tudo quanto se esquece não pude esquecer o amor adolescente que havíamos
vivido. Os seus braços ainda faziam lembrar meus cansaços e desatinos. Aquela
mulher na fila comum do supermercado parecia que estava no estaleiro do tempo,
estacionada nos cinquenta anos como se tivesse dissolvido a amargura das
coisas. Os óculos escuros escondiam profundezas abissais de prazeres
irrevelados e naufrágios conjugais.
Ali estava plantada como uma árvore morta com raízes na
minha alma. Ela que se tornara ausência em mim desde aquela tarde morta de
setembro. Não pude conter o ciúme retrospectivo. Apossou-se de mim, não mais
que de repente, a fria solidão dos despossuídos. A poeira do tempo começara a
lacrimejar os olhos de perdidas lembranças. Onde, aquele corpo juvenil de
dançarina de mambo, rosto de Silvana Mangano e quadris de Ninon Servilha? O
bongô oculto da orquestra invisível de Perez Prado cometia o milagre de
resplandecer ali, as suas formas em movimento, à luz do ocaso. Ah! Tanta
imaginação fugidia e ela nem olhava prá mim! Não. Ela não me vira. Com certeza.
Não seria tão fingida. Outra surpresa me estava reservada. Como se tivesse
saído da multidão dos seus abraços afetuosos e mágicos, fazendo descer pelo
declive sonhos e ilusões de tudo o que já fomos. Valeria a pena dizer o nome de
quem amei? Ou repetir a estrofe “de quem eu gosto, nunca falo”?
Conhecia-a na noite perdida da memória do Pax Clube de
minha terra. Era a garota do baile. Isso é tudo como identidade e currículo. Sai
quando ela cruzou a porta e se enfiou no carro com o jovem marido. Um riso
antigo ainda pude colher, de soslaio, da boca sensual e conhecida. O sol e o
ruído, lá fora, despertavam-me para a realidade. Tudo acontecia rápido e me
impelia prosseguir na sobrevida da lembrança que o tempo não desfez. Procurei o
meu carro no estacionamento solfejando o samba “Recado” que junto cantávamos
procurando inventar o nosso mundo. “Você errou quando olhou prá mim. Uma esperança
fez nascer em mim. Depois levou prá tão longe de nós, o seu olhar no meu, a sua
voz”... Brumas, nada mais...
(*) Escritor
domingo, 14 de julho de 2019
América Futebol Clube
104 ANOS DE GLÓRIAS
O
América Futebol Clube do Rio Grande do Norte, carinhosamente chamado de
"Mecão" completa HOJE 104 anos de glórias, eis que criado no dia 14
de julho de 1915.
* Anotações do torcedor americano e escritor Carlos Roberto de Miranda Gomes,
membro das entidades: ANRL, AML, ALEJURN, IHGRN, UBE-RN e OAB/RN.
Preâmbulo
Ser
americano não é simplesmente torcer por um clube desportivo, mas compreende um
estado de espírito que oferece motivação para uma melhor qualidade de vida.
O contexto histórico de Natal em 1915
Ilustração de soldados no front de batalha, em 1917
O mundo vivia um período conturbado
pela eclosão da Primeira Grande Guerra mundial, onde a economia do mundo foi
exageradamente reduzida, haja vista a necessidade de investir em armamento e
outras estratégias de guerra, exacerbando o desemprego, a escassez de produtos
e a instabilidade política das nações.
Os resquícios e os despojos refletiram
nos países não beligerantes e nos em confronto direto, tornando-se uma guerra
de âmbito continental.
Apesar do estado de violência, os
soldados passavam o tempo de intervalo das batalhas se divertindo com os jogos
triviais, entre os quais o futebol, uma vez que o principal objeto em disputa
estava a bola, que teria sido fabricada ainda no século XIX.
Natal conheceu esse instrumento de
couro nos idos em 1872 trazido por marinheiros que aqui aportaram vindos no
navio Criméia.
A introdução do jogo de futebol,
entretanto, teria ocorrido por iniciativa de Charles Muller, em 1894, que
trouxe modelos de regulamentos. Aqui em Natal a bola chegou pelas mãos
dos estudantes que vinham da Europa, integrantes da família Pedroza, que criou
o Sport Club Natalense (ou Natal Sport Club) em 1907, através de Fabrício
Pedroza Filho. Daí em diante as peladas foram acontecendo nos campos de areia
da cidade.
No amargor das sequelas natural daquele
período (1914-1918), qualificado por seus contemporâneos como A Grande Guerra, desportistas
natalenses se organizaram para alguma atividade produtiva, e pelo estado
precário das finanças públicas em 1915 começaram as iniciativas de criação de
clubes desportivos regulares. Rapazes residentes nos bairros da Ribeira e
Rocas, acostumados às peladas de beira de praia, criaram um time de futebol e
lhes deram a denominação de ABC, numa homenagem a um fato histórico
de um tratado reunindo a Argentina, o Brasil e o Chile.
Sem nenhum sentido de oposição, rapazes
residentes na cidade alta e adjacências, também criaram o seu clube, que
denominou América Futebol Clube, em homenagem ao nosso continente
e, por derradeiro, num sentido pedagógico, de evitar a vadiagem, foi criado
o Alecrim Futebol Clube, nome surgido em razão da grande quantidade
de uma planta assim denominada. Nesse contexto seria inevitável se criar uma
entidade para organizar o entrelaçamento de disputas desportivas, nascendo em
1918 a Liga. A vida teria que continuar, embora no compasso de “dúvidas”.
Ninguém se engane – são esses três
clubes centenários que sustentam o sentimento do futebol potiguar e a falta de
um deles tornará menos atrativa ou mesmo desmotivada as disputas desportivas da
modalidade. Nenhuma paixão deve conduzir o sentimento de destruir qualquer
adversário, mas valorizar as conquistas e a hegemonia das vitórias, como
recentemente com a consagração de campeão potiguar de 2019.
Fundação do América Foot Ball Club e fundadores
Apesar
dos precários registros documentais, é absolutamente exato que o clube foi
fundado no dia 14 de julho de 1915, feriado nacional comemorativo da “Queda da
Bastilha”, na França, fato ocorrido ironicamente na residência do Desembargador
Joaquim Homem de Siqueira Cavalcanti (que não apreciava futebol, ao reversos
dos seus descendentes – grandes desportistas), situada na Rua Vigário
Bartolomeu, possivelmente nº 565, antiga Rua da Palha na Cidade Alta,
precisamente em uma dependência dos fundos onde ocupavam os irmãos Carlos e
Oscar, que dava para o Beco da Lama, depois Rua Vaz Gondim (há indicações dos
nºs 598 e 600) e hoje Rua Dr. Francisco Ivo, onde se reuniram 15 desportistas.
Hoje o imóvel não tem mais fundos para o Beco da Lama, pois foi vendida uma
parte para loja que fica na Rua Ulisses Caldas, esquina com o Beco).
Deduz-se,
que em razão dos comparecimentos às duas reuniões, sendo parte na primeira e
outros na data da fundação, tenham surgido as discrepâncias no número de
fundadores. Certamente essa diferença entre 15, 27, 34, 36 ou 38 fundadores se
justifica pelo do fato de que nem todos estiveram numa única reunião ou
assinaram a lista de presença, mas que se agregaram nas seguintes até o
registro do estatuto, situação muito comum na fundação de entidades. Assim,
damos fé a todas as versões, haja vista que o ocorrido não descaracteriza o
grande número de desportistas interessados na criação do América. Eu,
particularmente, advogo os 38 fundadores.
1
– ABEL VIANA, estudante e foi proprietário de uma das mais tradicionais
padarias de Natal;
2
– AGUINALDO CÂMARA, conhecido por “Barba Azul”, irmão da Profª Belém Câmara;
3–
AGUINALDO FERNANDES DE OLIVEIRA, filho do Des. Luiz Fernandes;
4
– AGUINALDO TINOCO, filho do Cel. João Juvenal Pedrosa Tinoco, chefe da firma
Pedrosa & Tinoco & Cia.;
5
– ANIBAL ATALIBA, filho do velho Ataliba, da Estrada de Ferro Central /RN e
grande amigo do trovador João Carlos de Vasconcelos;
6
– ANTONIO BRAGA FILHO, empregado da “Casa Lotérica”, de Cussy de Almeida;
7
– ANTONIO DA ROCHA SILVA (Bidó), cunhado do falecido Aurélio Machado França,
funcionário federal;
8
– ANTONIO TRIGUEIRO, empregado da Loja “O Amigo do Povo”, de Felinto Manso, na
Praça do Mercado, Cidade Alta;
9
- ARARY DA SILVA BRITO, funcionário do Ministério da Fazenda, Oficial
Administrativo da Alfândega/Natal e de Tributos Federais da Alfândega/RJ;
10
- ARMANDO DA CUNHA PINHEIRO, filho do Prof° João Tibúrcio e falecido como
tenente do Exército;
11
– AUGUSTO SERVITA PEREIRA DE BRITO (Pigusto), funcionário do Departamento de
Segurança Pública do Estado;
12
- CAETANO SOARES FERREIRA, amazonense e irmão do 2° Presidente Getúlio Soares
Ferreira;
13
– CARLOS DE LAET, filho de João Antonio, da Brigada do Exército;
14 –
CARLOS FERNANDES BARROS, fiscal de Consumo, aposentado;
15
– CARLOS HOMEM DE SIQUEIRA, funcionário da Estrada de Ferro Central do
Brasil/RN;
16
– CLINIO BENFICA, estudante, nascido em Baixa Verde (hoje João Câmara);
17
– CLOVIS FERNANDES BARROS, comerciário, passou a residir em Recife/PE;
18
– CLODOALDO BAKKER, estudante e funcionário federal;
19
- EDGAR BRITO;
20
- EUCLIDES OLIVEIRA, nome acrescentado pelo tabelião Miguel Leandro;
21
- FRANCISCO LOPES DE FREITAS, chefe do expediente da Prefeitura de Natal e do
Dep. De Finanças e campeão de bilhar em Natal, amante do remo e apontado como
1º Presidente do América no período de 14/7 a 14/12/1915. Assinala-se o
nome de FRANCISCO LOPES TEIXEIRA também apontado como 1º Presidente, o que nos
leva a acreditar, pela similitude do nome, se trate da mesma pessoa;
22
– FRANCISCO PEREIRA DE PAULA (Canela de Ferro), estudante e funcionário público;
23
– FRANCISCO REIS LISBÔA, estudante falecido ainda jovem;
24
– GETÚLIO SOARES FERREIRA, 2° Presidente do América por eleição direta por
aclamação (15/12/15 a 14/12/16). Era campeão de Natação pelo Centro Náutico
Potengi, tendo treinado para uma das Olimpíadas. Amazonense, ingressou no Banco
do Brasil e serviu em Natal;
25
- JOAQUIM REVOREDO, nome apontado pelo tabelião Miguel Leandro;
26
– JOÃO BATISTA FOSTER GOMES SILVA (Padaria), funcionário de “A República” e
responsável pela cobrança/América;
27
– JOSÉ ARAGÃO, estudante e funcionário público;
28
– JOSÉ ARTUR DOS REIS LISBÔA, estudante, irmão de Francisco, ambos filhos do
Capitão do Porto, Reis Lisboa, intelectual, foi Delegado de Policia em Recife;
29
– JOSÉ FERNANDES DE OLIVEIRA (Lélio), estudante. A família residia no “chalet”
da av. Rio Branco, onde morou o Dr. Solon Galvão, esquina com a rua Apodi;
30
– JOSÉ LOPES TEIXEIRA, comerciário e irmão de Francisco Lopes Teixeira (de
Freitas), 1° Presidente eleito, por aclamação, na reunião de fundação;
31
– LAURO DE ANDRADE LUSTOSA, empregado da firma Olimpio Tavares & Cia.;
32
– LUCIANO GARCIA, estudante, posteriormente funcionário público;
33
– MANOEL COELHO DE SOUZA FILHO, estudante, que muito se esforçou para as
atividades do clube. Faleceu no Rio de Janeiro;
34
– MARIO MONTEIRO, irmão do falecido telegrafista Orlando Monteiro.
Trabalhava no semáforo da torre da Catedral;
35
– NAPOLEÃO SOARES FERREIRA, irmão de Getúlio e Caetano Soares Ferreira;
36
– OSCAR HOMEM DE SIQUEIRA, estudante, atleta e Presidente do América, que
alcançou o alto posto de Desembargador, como seu pai Joaquim Homem de Siqueira;
37
– SIDRACK CALDAS, irmão de Abdenego Caldas, figura ilustre da cidade;
38
– VITAL BARROCA, eleito Vice-Presidente para a segunda gestão, iniciada em
15/12/1915.
TRAJETÓRIA DE GLÓRIAS
Oscar,
Aguinaldo, Abel, Benfica, Canela, Lopes, Ricardo,
Aminadabe, Arnaldo, Arary e
Chiquinho
O alvi-rubro começou glorioso, como primeiro campeão oficial da Liga de
Desportos Terrestres da cidade, fundada, também, em 1918,
sendo o campeonato realizado em 1919. Nesse intervalo de
tempo (1919 a 1927), o América ganhou todos os títulos disputados, exceto no
ano de 1925, que foi ganho pelo Alecrim Futebol Clube.
Ganhou o campeonato de 1922 na disputa da
Taça em homenagem ao centenário da Independência do Brasil. Na final, João
Maria Furtado, conhecido como "De Maria" fez o único gol da partida
frente aos eternos rivais dos americanos, o ABC Futebol Clube.
América,
campeão do Centenário da República 1989, vencedor em mais
um momento histórico de grande importância. Essa vitória também levou à
conquista do seu segundo tricampeonato (Machadão), com a equipe formada por
César, Baéca (ou Lima), Medeiros, De Leon e Soares, Índio, Baíca e Demair
(Fábio), Lico, Casquinha (Edson) e Edmilson. Técnico Ferdinando Teixeira.
Outros jogadores que ajudaram em outras partidas: Eugênio, Baltazar, Edson,
Alfinete, Lauro, Marcelo José, Nunes, Guetener e Almir.
Venceu
a Copa do Nordeste de 1998, derrotando o Vitória na final por
3 a 1, gols de Kobayashi, Biro Biro e Carioca.
Marcou seu nome no Estádio Machadão, demolido desnecessariamente, e ganhou o
direito de participação numa competição internacional, a Copa Conmebol de 1998.
O Mecão entrou em campo naquela noite chuvosa de 4 de junho com a seguinte
escalação: Gabriel; Gilson, Paulo Roberto, Lima e Rogerinho; Montanha, Carioca,
Moura e Biro Biro; Kobayashi e Leonardo. Técnico: Arthur Ferreira.
O
América marcou o primeiro gol do estádio Arena das Dunas, através do zagueiro
Adalberto e foi também o seu Primeiro Campeão Estadual na noite da quarta-feira
30/04/2014, perante um público de 19 mil torcedores.
No
dia 02 de maio de 2015, o glorioso América Futebol Clube consagra-se CAMPEÃO DO
CENTENÁRIO (1915-2015), vencendo de 1 x 0 o também centenário ABC FUTEBOL
CLUBE, em partida realizada no Estádio Maria Lamas Farache (Frasqueirão).
ATUALMENTE SOMOS OS CAMPEÕES DE FUTEBOL
do RIO GRANDE DO NORTE – EDIÇÃO 2019.
Em
sua CAMINHADA, tivemos duas sedes:
Compra
do terreno (quarteirão limitado pelas ruas Rodrigues Alves, Maxaranguape,
Campos Sales e Ceará-Mirim), ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte, pela
quantia de nove contos de réis, graças ao desprendimento dos abnegados
torcedores Orestes Silva, José Gomes da Costa, Tenente Júlio Perouse Pontes,
Clóvis Fernandes Barros e Osmar Lopes Cardoso com recursos dos mesmos e doados
ao América.
Em
sua trajetória, tivemos duas sedes:
A primeira sede foi um prédio simples, aliás, o
primeiro clube de futebol do Estado a possuir uma sede social própria, fato
ocorrido na gestão do Presidente Humberto Nesi (primeiro
tijolo assentado em 04/12/40, figura que merece destaque especial em razão de
sua permanente dedicação. Contou com a firme colaboração do seu 1º Secretário
Rui Barreto de Paiva, que o sucedeu em 1945, responsável pela construção da
antiga buate e das imensas “terraces” (14/7).
Depois
disso veio a gestão do Presidente José Rodrigues de Oliveira, tão dedicado que
quase chegou a residir na sede e nela realizou melhoramentos, até com recursos
próprios e sendo a sede inaugurada em sua gestão, com entrada pela Rua
Maxaranguape, nela incluído um campo de futebol e espaço para outras
modalidades esportivas. A inauguração foi marcada por um amistoso frente ao
ABC, ganho pelo América por 6 x 2 (gols de Marinho, Pernambuco - duas vezes,
Alínio, Tico e Gargeiro contra, descontando Albano duas vezes para o ABC) no
dia 10/07/1948.
Já
sendo insuficiente o espaço da sede social, foi decidido pela construção de
nova sede, (segunda sede) no mesmo terreno adquirido em 1929,
mas agora com entrada para a Rodrigues Alves e aproveitando o espaço do campo
de futebol.
Com enorme sacrifício e mercê da substancial ajuda dos seus sempre abnegados
sócios, a exemplo de Humberto Nesi, Osório Dantas, Heriberto Bezerra, Rui
Barreto de Paiva, Humberto Pignataro, Antonio Soares Filho, Manoel Carlos
Noronha, Aldair Villar de Melo, José Penha, João Carneiro de Morais
(Ferreirinha), Hermita Cansanção, Amaro Mesquita, Adalberto Costa, Carlos José
Silva, Luciano Toscano e outros americanos de fibra, que enfrentaram esse novo
desafio. Eis que afinal nasceu a “Babilônia Rubra”.
Em
agosto de 1973 inaugura-se a Pousada do Atleta “Renato Teixeira da
Mota” (Nenem), no terreno adquirido por Humberto Pignataro, com
benfeitorias realizadas ao tempo da gestão de Dilermano Machado, onde funcionou
o Estádio General Everardo, posteriormente vendida para saudar dívidas.
Outra
visão de futuro foi a aquisição do terreno de Parnamirim, depois adaptado para
ser o CT do Clube, outro empreendimento fundamental, que teve à frente os
mesmos abnegados Carlos Silva, Pedro Paulo Bezerra e Oscar da Cunha Medeiros,
com melhorias realizadas na gestão do Presidente Carlos Jussier Trindade
Santos, que recebeu o nome de “CT Dr. Abílio Medeiros”, em homenagem ao
dirigente que foi baluarte na aquisição do terreno e onde está sendo construída
a “Arena do Dragão”, sonho que está quase concretizado, e
esperamos seja, ainda, na gestão do Presidente Eduardo Rocha e José Rocha,
Presidente do Conselho Deliberativo, dois torcedores abnegados.
É
bem de ver que cada Presidente colocou uma pedra no alicerce do glorioso
América, seja na construção e manutenção do seu patrimônio ou na preservação do
seu valor esportivo e confraternização social, contornando crises e garantindo
altaneira a bandeira vermelha e branca.
VIDA LONGA AO AMÉRICA FUTEBOL CLUBE,
NOSSO SUPERCAMPEÃO.
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