QUEM
DISSO CUIDA, DISSO USA
Carlos
Roberto de Miranda Gomes, escritor
Temos todos assistido, nessa
fase final de campanha eleitoral, a mútua troca de informações desencontradas
ou falaciosas (fake news) procurando, de maneira torpe e de extremo mau gosto,
denegrir a figura de cada pretendente à Presidência da República, usando o
veículo moderno disponibilizado pela tecnologia das redes sociais.
Esse expediente bem denota a
baixa qualidade educacional do brasileiro, ainda que praticado por intelectuais,
professores – mestres e doutores, escritores de nomeada, jornalistas, num
verdadeiro “febeapá” que somente deseduca e atrapalha a vida do cidadão
brasileiro.
Certamente, com o resultado
das eleições, aqueles que não lograrem a vitória vão demorar muito a aceitar a
situação e continuarão a estimular a discórdia até o próximo pleito, sem
constrangimentos. Aqui estarão presentes a falta de amor à sua terra, ao seu
País e ao seu povo.
Tais comportamentos indicam
o único caminho capaz de levar o Brasil a uma progressão na compreensão da
ordem e do progresso encartados no lema da nossa bandeira, como nos legaram os
exemplos do Japão e da Coréia que, das cinzas, conseguiram, em tempo recorde,
alçar novos e eficientes voos em direção à melhoria da qualidade de vida do
povo e do País.
Lamento que na minha idade
já vetusta não tenha mais condições de influir na mudança de conceitos, senão
através do que escreva, mas que reconheço não alcançará espaço necessário para
ter algum efeito.
Com mais esse desabafo, quero
alertar os amigos fraternos, que não me queiram mal, posto que o convívio com
vocês é tão somente o que pretendo. Não sou parido por nenhum candidato em
particular, mas pela defesa de mudanças estruturais dos partidos nos diversos
ciclos que devem presidir a história, em um revezamento do poder, que permita
fazer coexistir com a esperança.
Estejam certos aqueles que
foram deselegantes comigo em suas postagens, que eu lhes desculpo e convido a
uma reflexão objetiva sempre olhando com fé um futuro melhor para esta terra
que deve ser orgulho para todos nós, porque jamais verão um País como este,
parafraseando Olavo Bilac. Afinal, todos agora usam as mesmas cores! Ou ?
O Brasil precisa reformular
a diretriz política partidária, coibindo a criação de legendas de aluguel,
próprias de um País intelectualmente subdesenvolvido e os governantes devem
colocar a ética como lema maior das suas administrações.