sábado, 13 de junho de 2020



SANTO ANTÔNIO CASAMENTEIRO
Carlos Roberto de Miranda Gomes

É um santo muito popular pela sua interlocução com os fiéis,  de maneira eficiente e simples, que resultou em uma eleição como o Santo casamenteiro, com inúmeras simpatias folclórica.
Santo muito cultuado pela minha THEREZA, que colecionou um número razoável de suas imóveis para demonstrar o seu agradecimento da união comigo.
Sem dúvida o lucro foi todo meu, pois é difícil se ter em casa uma criatura tão santificada pelos seus gestos em favor da família e dos amigos.
Eu não poderia faltar, em homenagem a Ela, de fazer esta homenagem, que também vai acompanhada de uma pequena biografia do Santo protetor das solteiras, que é lembrado com alegria, em especial neste mês de folias tradicionais do período Joanino. Seguem alguns dados da fonte do Jornal do Brasil:
Padroeiro dos humildes

Apesar de ser conhecido como o “Santo Casamenteiro”, Santo Antônio também recebe o título de “padroeiro dos humildes”, pois ele distribuía alimentos aos menos favorecidos. Daí surgiu o “pão dos pobres”, também conhecido como “pãozinho de Santo Antônio”.
E também protetor das coisas perdidas. É o Santo dos milagres e fez muitos ainda em vida. Durante suas pregações nas praças e igrejas, muitos cegos, surdos, coxos e muitos doentes ficavam curados. Redigiu os Sermões, tratados sobre a quaresma e os evangelhos, que estão impressos em dois grandes volumes de sua obra.

Quem foi? 

Santo Antonio ou Fernando Antônio de Bulhões, seu nome de nascença, nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto do ano de 1195. De família nobre e rica, era filho único de Martinho de Bulhões, oficial do exercito de Dom Afonso e de Tereza Taveira. Sua formação inicial foi feita pelos cônegos da Catedral de Lisboa. Antônio gostava de estudar e de ficar mais recolhido.
Foi cônego regular em Portugal até os 25 anos de idade, quando soube que cinco franciscanos tinham sido martirizados em Marrocos, consequência de tentarem evangelizar infiéis. A partir daí, Santo Antônio decidiu tornar-se um missionário e entrou para a ordem dos frades franciscanos. Conta-se que a sua vida religiosa começou com a sua atuação como frade no Convento de São Vicente de Fora, e depois, no Convento de Santa Cruz, lugar em que estudou a Bíblia e as literaturas patrística, científica e clássica.
Em 1220, Santo Antônio tornou-se franciscano. Faleceu no dia 13 de junho de 1231, na cidade de Pádua, devido a uma doença inesperada, aos 36 anos de idade. 
Santo Antônio morreu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231, com 36 anos. Por isso ele é conhecido também como Santo Antônio de Pádua. Antes de falecer nas portas de Pádua, Santo Antônio diz: ó Virgem gloriosa que estais acima das estrelas. E completou, estou vendo o meu Senhor. Em seguida, faleceu.
Os meninos da cidade logo saíram a dar a notícia: o Santo morreu. E em Lisboa os sinos das igrejas começaram a repicar sozinhos e só depois o povo soube da morte do Santo. Ele também é chamado de Santo Antônio de Lisboa, por ser sua cidade de origem. Em 30 de maio de 1232 foi canonizado por Gregório IX.
Santo Antônio, conhecido como o “santo casamenteiro” e “o padroeiro dos humildes”, também foi o primeiro doutor da Igreja Franciscana e lecionou em universidades italianas e francesas.


sexta-feira, 12 de junho de 2020



DIA DOS NAMORADOS DIFERENTE
Carlos Roberto de Miranda Gomes

                A data de 12 de junho sempre me foi cara, pois oportunizava uma renovação do amor com a minha THEREZA em algum lugar desta cidade que já foi pacata, ou mesmo em casa, ressalvando apenas o que aconteceu no mesmo dia de 1997 quando dando aula na UnP da Salgado Filho sofri um infarto e fui levado ao Hospital PAPI pelos meus diletos alunos.
O tempo passou no seu caminhar natural e as comemorações se mantiveram íntegras, puras, como no tempo em que nos conhecemos. Era um jantar, ouvir músicas, trocar confidências, lembrar a caminhada juntos, que durou 71 anos (56 de casados).
Ela nunca esquecia o Dia dos Namorados e isso foi para mim um bálsamo de renovação do nosso amor.
Hoje, não bastasse a ausência da minha amada, fui surpreendido pela solidão compulsória dessa pandemia que tem trazido reflexões existenciais, pondo em meu caminho o conhecimento de coisas deletérias e possibilitando a revisão de conceitos, de fatos, coisas e pessoas, numa sequência não desejada, que obriga uma nova tomada de posição em todos os sentidos.
Com o confinamento compulsório passei a viver mais assiduamente com meus filhos e netos e neles reconheci que nossa família existe em estado de pureza, tudo decorrente da educação que THEREZINHA ROSSO nos deu, sendo o centro das nossas conversas e depoimentos que sublimam a nossa convivência.
Nada a reclamar e tudo a agradecer pelo tempo que Deus permitiu aquela doce presença, razão que me faz fazer estas divagações e renovar o meu bem querer.
Tenho a certeza que com o terminar da pandemia, voltarei como novo homem e saberei guardar aqueles verdadeiros amigos, confrades e companheiros.
Ao meu AMOR um beijo final de saudade.