EU DIGO COMO FOI
Honório de Medeiros
O apagão no Nordeste - mais um dentre tantos outros - causado por uma queimada, segundo o Governo, lembra aquela gozação popular: poste de energia elétrica não aguenta urina de cachorro. E se, em plena copa do mundo, resolverem encoivarar uma touceira de jurema bem embaixo de um desses postes lá pelo Piauí? Ô vergonha!
Meu comentário: Ainda haverá tempo para remendar?
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Quer dizer que para a Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do Norte o Ministério Público Estadual vive como se estivesse em uma "ilha da fantasia"? Quem diz assim não é gago. Agora o que eu não entendi foi o seguinte: na "Medida Cautelar na Suspensão de Segurança" a Procuradoria Geral do Estado alude aos "pagamentos vultosos dos atrasados da PAE (parcela autônoma de equivalência)" efetuados, aos seus integrantes, pelo Ministério Público, muito embora, até onde se sabe, aquele Órgão também aja da mesma forma. Quer dizer que a Procuradoria Geral do Estado pode receber a PAE, enquanto o Ministério Público, não?
Meu comentário: Os poderosos receberam o seu crédito do PAE INTEGRALMENTE. Outros, como os procuradores aposentados do MPjTCE, que recebiam de forma fatiada, tiveram a suspensão do pagamento: DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS!
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O Itamaraty reclama a entrada, segundo eles "brutal", da Controladoria Geral da União na Comissão que vai investigar o diplomata que deu fuga ao Senador boliviano mantido em cárcere privado na Embaixada do Brasil. É assim mesmo. Os órgãos buscam espaço, dentro do sistema, para manterem ou ampliarem seu "status quo". Como são reflexos dos homens, agem como se eles fossem. Os homens são assim mesmo, consciente ou inconscientemente, por força da lei da seleção natural. Estão sempre querendo mais. Aqui no Rio Grande do Norte o Tribunal de Contas do Estado açambarca, lenta, mas firmemente, as atribuições da Justiça Estadual. E do Ministério Público.
Meu comentário: O problema do Brasil é de falta de gestão e de excesso de omissão!
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E a Câmara dos Deputados livra o Deputado Donadon da cassação. Mais uma vez a elite política do País atira no próprio pé e escarra na Sociedade. Donadon, segundo o relator do seu processo na Câmara, participou de uma organização criminosa que assaltou os cofres públicos de Rondônia". E foi condenado pelo STF. Isso não bastou. Uniram-se os covardes sob o manto protetor do voto secreto e evitaram o quórum mínimo para cassá-lo. O Presidente da Casa, constrangido, determinou seu afastamento e imediata convocação do suplente. "Não é possível manter a vaga de um deputado que está preso", disse Henrique Alves. Donadon, que assistiu a sessão, voltou em seguida para o presídio da Papuda, algemado, onde cumpre pena. Antes, em discurso, reclamara das condições da penitenciária. Só no Brasil...
Meu comentário: O crime compensa? O Direito mudou?
OBS,: Respondo somente pelos comentários, em vermelho!