sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

CARTAS DE COTOVELO 2014 (7)
Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes

A vida moderna tem oferecido novas opções para a guarda da memória visual dos momentos mais relevantes da convivência humana.
Como diz o ditado: ‘Cada doido com sua mania’, desde criança, creio que no Natal de 1954, ganhei de presente a minha primeira câmera fotográfica (t. 620 – Agfa), com uma capa de couro, adquirida no tradicional Real Foto, de Waldemir Germano, infelizmente fechado em 2013, deixando uma saudosa memória. Essa máquina hoje faz parte da coleção do meu amigo, médico Paulo Ezequiel.
Progredi, com o passar do tempo, para outras câmeras mais modernas e a cerca de uns 40 anos, mais ou menos, ingressei, também, no campo das filmagens, em uma “super 8”, sucessivamente substituída por outras, passando por uma que gravava direto em DVD e agora para uma digital, ao mesmo tempo projetora de imagem.
Colhi, ao longo de todos esses anos registros memoráveis, os quais venho utilizando em meus trabalhos e, igualmente, perdi algumas películas mal acondicionadas e filmagens importantes, estas por defeitos na filmadora ao não conseguir concluir a gravação, das quais anotei as comemorações natalinas de 2012, aniversários de alguns netos, reuniões familiares, a festa dos 100 anos do meu tio Francisco Gomes da Costa, último ainda vivo e recepção a amigos.
Custei muito a admitir tanta perda, mas segui adiante com uma nova máquina, de última geração, na qual fiz novos e importantes registros familiares, sem a cautela de coloca-las em um computador ou hd externo.
Ao fazer a mudança para o veraneio de Cotovelo dei por falta dessa máquina – desespero novamente. Cheguei a admitir que eu chegara à idade provecta e já estava a precisar de vigilância da esposa e dos filhos, aos quais formalizei o pedido.
Passei o Natal de 2013 e a entrada de Ano Novo sem a filmagem tradicional, repetindo o ano passado, embora tendo feito as fotografias necessárias. Acomodei-me a contragosto!
Esta semana, após incontáveis buscas em Natal e em Cotovelo, sem sucesso, ouvi uma gargalhada de Thereza: achei, achei. O coração quase parou e lá estava a minha câmera filmadora entre as roupas penduradas que ela colocou em um claviculário.
Após agradecer a Deus pelo achado, dei-me à meditação e cheguei à conclusão que a decrepitude não foi minha, ainda! Mas aprendi a lição. As máquinas se vão, mas a memória fica ‘ad eternum’ desde que você não esqueça de acondicioná-las adequadamente.




terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Muito interessante...
Armando Negreiros, médico (armandoanegreiros@hotmail.com)

                Recebi há algum tempo pela internet as afirmações abaixo. Não sei quem foi o pesquisador nem conferi a veracidade de todas as afirmações. Mas que são interessantes são...
O vidro demora um milhão de anos para se decompor, o que significa que nunca se desgasta e pode ser reciclado um número infinito de vezes!
O ouro é o único metal que não enferruja, mesmo estando enterrado no solo por milhares de anos.
A língua é o único músculo do corpo que está ligado apenas a uma extremidade.
Se você parar de ficar com sede, você precisa beber mais água. Quando o corpo humano está desidratado, o mecanismo de sede é desligado.
A cada ano, dois milhões de fumantes param de fumar ou morrem de doenças relacionadas com o tabaco.
Zero é o único número que não pode ser representado por algarismos romanos.
Pipas foram utilizadas na Guerra Civil Americana para entregar cartas e jornais.
A canção, Auld Lang Syne, é cantada a meia-noite, em quase todos os países de língua Inglesa para celebrar o novo ano. No Brasil, Portugal, França, Espanha, Grécia, Polônia e Alemanha é uma canção de despedida. (Adeus amor eu vou partir…)
Beber água depois de comer reduz 61 por cento do ácido na boca.
O óleo de amendoim é usado para cozinhar em submarinos, porque não solta fumaça a menos que seja aquecido acima de 450ºF ou 232ºC.
O barulho que ouvimos quando colocamos uma concha junto ao nosso ouvido não é o oceano, mas sim o som do sangue correndo nas veias da orelha.
Nove em cada 10 seres vivos vivem no oceano.
A banana não pode reproduzir por si só. Ela só pode ser reproduzida pela mão do homem.
Aeroportos em altitudes mais elevadas requerem uma pista mais longa, devido à menor densidade do ar.
A Universidade do Alaska abrange quatro fusos horários.
O dente é a única parte do corpo humano que não pode se curar ou regenerar.
Na Grécia antiga, jogar uma maçã a uma mulher era uma proposta de casamento. Pegá-la significava aceitação.
Warner Communications pagou 28.000 mil dólares para os direitos autorais da canção Parabéns pra Você.
As pessoas inteligentes têm mais zinco e cobre em seu cabelo.
A cauda de um cometa aponta sempre para longe do sol.
A vacina contra a gripe suína em 1976 causou mais mortes e doenças do que a doença pretendia evitar.
A cafeína aumenta o poder da aspirina e outros analgésicos, é por isso que é encontrada em alguns medicamentos.
A saudação militar é um gesto que evoluiu desde os tempos medievais, quando os cavaleiros de armadura levantavam suas máscaras para revelar sua identidade.
Se você estiver no fundo de um poço ou embaixo de uma chaminé alta e olhar para cima, você verá as estrelas, mesmo estando no meio do dia.
Quando uma pessoa morre, a audição é o último sentido a desaparecer. O primeiro sentido perdido é a visão.
Nos tempos antigos estranhos apertavam as mãos para mostrar que estavam desarmados.
Morangos são os únicos frutos cujas sementes crescem na parte exterior.
Abacates têm calorias mais altas do que qualquer outra fruta: 167 calorias para cada cem gramas.
A Lua se afasta da Terra cerca de dois centímetros por ano.
A Terra fica 100 toneladas mais pesada a cada dia devido à queda de poeira espacial.
Devido à gravidade da Terra é impossível montanhas serem mais altas do que 15 mil metros.
Mickey Mouse é conhecido como "Topolino", na Itália.
Soldados em formação não podem marchar quando atravessam pontes, porque poderiam criar vibração suficiente para derrubar a ponte.
Tudo pesa um por cento menos no equador.
Para cada kg adicional de carga em um voo espacial, 530 kg adicionais de combustível são necessários para decolagem.

A letra J não aparece em qualquer lugar da tabela periódica dos elementos.
A CRIAÇÃO E A DESTRUIÇÃO DOS MODELOS NO
EXISTIR TERRESTRE

Por Flávio Rezende *

         Estes dias conversando com uma pessoa ouvi de sua parte lamentos quanto às altas remunerações pagas aos jogadores de futebol. Depois fez comentários sobre o culto ao corpo e o vazio intelectual reinante entre a grande maioria dos seres.
         Em seguida fiquei refletindo sobre tudo isso e percebi que não podemos culpar pessoas por altos salários e foco demasiado ao corpo. Como muitos de nós ainda vivemos na gestação e na infância espiritual, seguimos um modelo de vida mais fácil, não procurando muita sarna para se coçar, buscando quase inconscientemente a satisfação dos sentidos e o porto seguro da materialidade, ficando felizes quando essas coisas estão ok.
         O que percebemos é que no existir terrestre os modelos vão nascendo, tomando corpo e depois inexoravelmente cedendo vez a outros, estando os humanos vivenciando eles nas transições, nascimentos ou existindo exatamente durante todo o tempo de um modelo em vigor.
         O futebol, por exemplo, começou faz tempo com seres jogando coisas redondas para lá, para cá, depois os ingleses deram uma formatada e, hoje, as regras estão aceitas em todo o globo.
Com o tempo e a coisa certinha já em voga, fomos todos gostando muito do tal futebol, que começou a atrair a atenção do povo que sabe ganhar dinheiro, dos políticos que se aproveitam das massas, começando a tomar forma como diversão, como empresa e como ponte para cargos eletivos.
O modelo foi criando verdadeiros heróis, seres que se sobressaem e com suas habilidades levam países inteiros ao delírio. Inevitavelmente esses poderosos indutores da alegria coletiva são excepcionalmente bem recompensados.
     Essa paga além do imaginado, não leva em conta a cor do sujeito, o berço do camarada, o seu gosto musical ou a sua religião. O vencedor desta loteria é verdadeiramente o que domina a pelota, o que faz dela sua refém e o que encanta as torcidas, com um futebol perfeito e eficaz.
No futebol, com milhões de imagens registrando cada milésimo do tempo do trabalhador em campo, só alcança a glória quem de fato é o melhor neste mister.
Quero dizer então, que não podemos cometer a injustiça de condenar fulano ou sicrano pelo alto salário que ganha. Estamos vivendo um modelo e, se alguém tem algo contra, que comece a falar, criar uma organização, protestar e propor mudanças ou sua extinção.
No existir terrestre já vivenciamos diversos modelos econômicos, políticos, religiosos, comportamentais e muitas pessoas já deram a vida pelo nascimento, sobrevivência ou a extinção de modelos.
Os seres, dentro deles, podem sim ser responsabilizados, criticados ou elogiados, tudo depende do ponto de vista e de como estamos situados nos modelos.
Para uma pessoa forte, saudável, que renuncia a pizzas e sorvetes de chocolate para manter um corpo malhado, a visão de um barrigudo lendo um livro, remete seu pensamento a uma condenação. O barrigudo, vivenciando outro modelo, também julga o fortão de acordo com sua percepção das coisas.
A vida é assim, cheia de modelos e, dentro deles, todos nós, vivenciando nossas picuinhas e caminhando, uns para a compreensão, aceitação e transcendência do atual para o ideal e, outros, estacionados em suas doses de satisfação pessoal, simplesmente vivendo de acordo com suas próprias conveniências e sem interesse nenhum em saber se existe algum modelo mais interessante.
Enquanto a Terra viver no modo expiação, todos os modelos seguirão lentamente suas sinas. Quem sabe um dia, no modo regeneração e, lá na frente, iluminação, os modelos acelerem e possamos ter mais luz em nossas existências.
        

·        * É escritor, jornalista e ativista social em Natal/RN (escritorflaviorezende@gmail.com)

COMBATE ÀS TREVAS - XVI - AUTORIA DE EDUARDO GOSSON.

EDUARDO GOSSON

 Liberalização da maconha? não Obrigo-me 
como cidadão e pai a opinar quando vejo 
o vice-presidente da OAB-RN, 
Dr. Marcos Guerra, descendente 
de uma linhagem de homens 
de bem (família Brito Guerra), defendendo a
legalização da maconha, argumentando 
que a política preconizada pela ONU e posta
em prática pelos EUA não surtiram efeito. 
O senhor sabe muito sobre drogas em livros, 
no conforto da biblioteca; eu, não. Aprendi
na prática porque tive um filho - Fausto - que
partiu aos vinte oito anos, vítima de uma
sociedade que está perdendo a guerra para
as drogas (recentemente aqui bem perto, no
Uruguai, o governo liberou o uso da 
maconha).
Abrem-se as portas para o império do Mal. 
Em nome de uma pretensa liberdade total,
 proclama-se a legalização como forma de 
controle das atividades criminosas. 
Esquecem esses intelectuais que nunca
 leram um Graciliano Ramos: “liberdade total 
não existe: começa-se preso pela sintaxe e
muitas vezes termina-se numa Delegacia
de Ordem Política Social” – DOPS O Bras
não fez ainda o dever de casa: saúde, 
educação e segurança pública. Nada funciona
 neste país. Por que então legalizar a maconha?
 Durante 12 longos anos lutei para recuperá-l
 (ele até tentou!), entretanto a dependência
 era maior. Começou fumando cigarro, 
ncentivado pelo vizinho, depois a maconha,
a cocaína e, por último, o crack. Terminou 
morrendo em 26 de maio, por overdose de 
cocaína. A droga triturou todos os seus ossos, 
aumentando o peso em 50 quilos, conforme
 laudo em sua certidão de óbito. Tive que 
encomendar um caixão especial. Dr Marcos 
Guerra, teve uma época que ele quase 
devastou a minha biblioteca, vendendo nos
sebos obras raras, que valiam em torno de
500 reais por 5,00. Este ano que passou 
(2013) tive o Natal mais melancólico 
da minha vida: no meu presépio faltava um 
menino bom - FAUSTO GOSSON. Por esse
 e outros motivos, repense a sua posição. 
Afinal, o senhor é um intelectual, portanto
 formador de opinião.

 Eduardo Gosson Ex-presidente 
da UBE-RN

Cartas de Cotovelo 2014 (6)
Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes

            Estou desconfiando que já vivi demais, pois todos os livros de reminiscências que tenho lido nos últimos tempos, me encontro na história ou na paisagem.
            A coincidência mais recente ocorreu com a pequena obra ‘Confraria de Floriano’, que recebi de presente de um dos seus integrantes, o amigo e escritor Ormuz Barbalho Simonetti.
            O livro apresenta registros emocionais e emocionados de alguns dos meninos protagonistas dos acontecimentos marcantes dos anos 60 e 70, numa velha bodega na esquina das Ruas Princesa Isabel e Apodi nº 160, de propriedade de Floriano (Jordão de Andrade), de tradicional família macaibense, onde foi fundada a Confraria de adolescentes, compartilhando com o Mercadinho de Pedro David, no outro lado da rua.
            As narrativas evocam os anos dourados em Natal, um verdadeiro ‘tempo dos pardais no verde dos quintais’, onde o medo se chamou ‘jamais’.
            Não participei dessa Confraria, mas de outra que se reunia na Rua Ceará Mirim, no Baldo, mas a bodega era também eventual pouso de nossa turma quando se dirigia para a diversão nos mesmos lugares rememorados dos cinemas Rex, Rio Grande e Nordeste, com algumas incursões no Poti e certamente nos filmes de faroeste e seriados(Legião do Zorro, O Homem Fioguete, Flaxh Gordon, Tarzan, Rock Lane, Roy Rogers, Gene Autry, Cavaleiro Negro) dos cinemas São Luiz e São Pedro, estes no Alecrim, tendo por transporte o velho ‘bonde’, de saudosa memória. Ainda tenho guardada uma substancial coleção de revistas em quadrinhos daquele tempo, iniciada desde 1948 em Macaíba e adquiri praticamente todas as séries em cópias reproduzidas em DVD,s.
            Lembro-me bem que comprávamos cigarros, que eram acesos em uma lamparina permanente acesa, escondida em um pequeno caixote de madeira, com um orifício na parte superior e lá éramos abastecidos com uma guaraná ou, às vezes, algo mais ‘substancioso’ para nossas folias.
            Recordo dos polis fabricados em casa, dos lanches no ‘Dia e Noite, Espaguetilândia, Caldo de Cana Orós, dos porres de lança perfume, da cuba libre, da vodka com laranjada, do cuscuz da Mata, naqueles taboleiros de metal com duas tampas e da correria dos vendedores para atrair clientes, do verdureiro trazendo os seus produtos nos ombros (caçoás), do pão vendido em cestos por Seu Pedro do pão, no lombo de animais, a velha da carimã, pirulito, cocada, rolete de cana, cavaco chinês(está de volta), dos velhos carnavais das ‘bagunças’ e dos bailes na Assen, Aéro, América e ABC. Não conheci o ‘Coice de Mula’, mas lembro dos ‘Tora da linha’.
            As peladas tinham o mesmo ardor, em quintais diferentes no Barro Vermelho ou na própria rua Ceará Mirim, como igualmente a escolha das nossas musas.
            Porém aquela vida pacífica e alegre era comum, algumas vezes perigosa, nos banhos proibidos do poço do dentão ou dos jogos nas lojas de bilhar da Ribeira, com portas fechadas por conta do juizado de menores.
            É claro que havia alguma variação nas preferências, mas a atmosfera era a mesma. Até as alcunhas ou apelidos se pareciam – Zezé, Cacá, Gordo, Magro, China, Bob, Xuba, Lula, Baiá, Bel, Baíto, os Pelados, Dôta, Beto, Gasolina, Gás óleo, Chico. Tivemos as nossas perdas pranteadas, mas nenhuma em decorrência das torturas de um regime de força. Quando muito tivemos vizinhos que responderam processos nos idos de 1964, como Renê, Juarez, Romeiro.
            Posso até ter notado aquela molecada em suas reuniões, mas lhes dei atenção, pois já estava num patamar de idade, pelo menos, em dez anos à frente, onde as diversões eram mais variadas ‘e o buraco era mais embaixo’.   
            Recordar é viver, diz um velho ditado; recordar é sofrer, as sombras do passado; de sonho que viveu em nossos corações ou de um amor que morreu deixando uma cruel paixão. Crer num sonho de ilusão, ver na imaginação ... Basta, a garganta já está embargada!


Cartas de Cotovelo 2014 (5)
Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes

            Hoje é Dia dos Santos Reis.
            Nessa mesma data, do ano de 1962, tomei a decisão de assumir um compromisso mais sério com Thereza, cujo namora já acontecia há algum tempo.
            Lembro que pequeio bote de Ferrinho, na praia da Redinha, onde estava veraneando, e vim para Natal por volta das 3 horas da tarde e já próximo do entardecer , na presença de toda a família Rosso e Nelson, enfrentei o velho italiano Rocco Rosso e Dona Rosa e pedi a sua filha em casamento, cuja promessa de matrimônio ficava logo aprazada para o mesmo dia do ano seguinte.
            O enlace não se concretizou, pois a família mudou-se para Belém do Pará, em razão da transferência de Arnaldo Jones Nelson, esposa de Rachele para aquela cidade, em razão de ser funcionário da Panair do Brasil e eu exercer a condição de Chefe da 3ª Zona Eleitoral de Natal, responsável pela organização do pleito eleitoral do ‘plebiscito’ que ocorreu exatamente em 06 de janeiro de 1963, devolvendo ao Brasil o regime presidencialista. Era o Governo de João Goulart (Jango).
            Viajei no ‘Constellation’ da Panair, com uma passagem conseguida de cortesia e o matrimônio foi, enfim, celebrado em 16 de março do mesmo ano na Igreja de Santo Antônio, da Paróquia da Trindade, e o casamento civil na casa da Rua Mundurucus, Praça Batista Campos, do outro lado onde ficava a Igreja na cidade de Belém.
            Assim, o dia consagrado aos Reis Magos, daí em diante, ganhou uma conotação especial em nosso calendário familiar, gravado em nossas alianças e, sempre que possível, é comemorado nos alpendres da casa de veraneio.
            Este ano, mais uma vez, estamos em Cotovelo, respirando o ar de um mês de janeiro quente e de uma maré forte e lamentando o desencontro nas caminhadas matinais com os tradicionais veranistas, como Aurino, Godeiro, Zé Correia, Dr. Hélio Santiago.
Registro, com tristeza, a doença de Dona Helena e o infarto recente do Senhor Soares, os quais terão lembrança especial em minhas orações para restabelecimento da saúde dos mesmos, pois são partes essenciais à geografia humana do lugar.

            Mais um Dia de Santos Reis. Que Deus permita que possa renová-lo em 2015.