sábado, 3 de novembro de 2018

quinta-feira, 1 de novembro de 2018


O TEMPO DAS DIFICULDADES
Carlos Roberto de Miranda Gomes, escritor



        Decorrente das más administrações públicas, a dificuldade passou a ser a expressão mais evidente nesses dias tormentosos em que vivem o Brasil e o Estado do Rio Grande do Norte.
         
          A incerteza povoa o cotidiano, em todos os sentidos – o financeiro atormentando o cidadão, que vê sumir a sua estabilidade, senão para os que labutam nas esferas do Legislativo e Judiciário, que ainda acumulam ganhos extras, recebem suas remunerações em dia, numa proporção desequilibrada com os resultados de suas atribuições.
       
        Falamos em causa própria – a cada dia vimos suportando o peso dessa dificuldade, com perspectiva remota de solução em razão da idade, com ações sem solução, mas com despesas necessariamente presentes e imediatas.

        No campo da cultura, vemos o descaso, omissão e esquecimento, levando o desespero para quem ainda acredita que esse segmento da vida deve ser prestigiado. É possível dizer que é uma atividade mendicante.

         O social oferece um verdadeiro paradoxo, com a ostentação de uns poucos, com viagens de gozo ao exterior, festas desmedidas, luxo – em detrimento das dificuldades da maioria dos seus semelhantes, que somente encontram conforto quando se albergam na transcendência com o Divino.

           A educação está em decadência e em todos os níveis, em alguns casos gerando desistência, no encontro da marginalidade; em outros o engajamento em ideologias estranhas e inoportunas. Vejam o absurdo, exatamente quando se anunciam as provas do ENEM, o Governo decreta o horário de verão, tumultuando os jovens que buscam a esperança de dias melhores, o que, certamente, trará uma confusão desnecessária.

         Quando se invoca a saúde, aumenta a dó do povo, que se submete a esperas de atendimento desconfortáveis, ou melhor avaliando, desesperadoras, sem perspectiva de solução a curto prazo.

         Segurança Pública é uma piada, os bandidos diariamente arrombam tudo, do patrimônio público e do privado. Recentemente, em prédios vizinhos da nossa casa, assistimos o arrombamento de uma residência fechada de onde levaram tudo – o possível (móveis) e o impossível – (as grades que? pretendiam dar segurança!). A Polícia foi chamada, mas pela falta de equipamentos chegou com atraso (foi feita até a filmagem do desfile dos bandidos conduzindo as pesadas peças surrupiadas).

                 Agora roubam os hidrômetros e o cidadão ainda tem o transtorno de ir fazer um BO para poder comunicar o fato à CAERN e ter restabelecido o fornecimento de água.
Já pelo lado da convivência familiar e com os amigos, tivemos uma grave afetação com a recente campanha política, movida por ódio ou indiferenças, partindo a fraternidade e a cooperação. Mas os políticos derrotados insistem em reagir com violência de toda ordem, incentivando o revanchismo. É esse o Brasil que queremos???

          Está tudo muito difícil, temos que mudar essas formas distorcidas de conduta e só encontramos um caminho:

"Alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram. Tende a mesma estima uns pelos outros, sem pretensões de grandeza, mas sentindo-vos solidários com os mais humildes; não vos deis ares de sábios. (Rm 12, 15-16)."

          Uma corrente só tem resistência quando estão muito bem atrelados os seus elos.

terça-feira, 30 de outubro de 2018






AMANHÃ SERÁOUTRO DIA
Carlos Roberto de Miranda Gomes, escritor

Meus amigos e leitores, a TN de hoje publica um artigo singular, que conduz o povo brasileiro a uma meditação. É do estimado amigo e confrade Padre João Medeiros Filho e tem por título "Alea Iacta Est" (A sorte foi lançada).
Cada parágrafo da sua mensagem é uma oração e merece o respeito incondicional de todos: "Para vencer os incontáveis desafios e desacertos passados, os que irão governar necessitam buscar respostas alicerçadas no humanismo, em princípios éticos e democráticos".
Tais preceitos se ajustam, como uma luva aos dedos, para a situação do Brasil e do nosso Estado, carentes e divididos, que agora carecem de recuperar a união em direção às melhorias que terão de vir para a alegria de todos.
Não esperemos heróis ou heroínas, mas pessoas com sentimentos elevados, com a proteção de Deus e cooperação do povo.
Como simples mortais devem estirar a mão para a confraternização patriótica na direção da grandeza da Pátria, palavra última que não pode ser vista como utopia, mas como verdade irreversível. O que custa dizer - Brasil eu te amo?
Já são sinais evidentes os pronunciamentos dos que não lograram a eleição, em particular do Professor Haddad, que revendo a realidade das urnas enviou mensagem de êxito ao Presidente eleito Bolsonaro e este retribuiu com agradecimentos.
Exemplos de pessoas civilizadas, educadas dentro dos princípio da democracia.
Nada poderia dizer com mais atualidade do que o fez o Padre João Medeiros Filho, cujos ensinamentos me aproprio para encerrar este singelo comentário:
"É ilusória a possibilidade de conquistam o bem comum, fora do ideal da democracia, adotando-se postura opressora. A autêntica cidadania - além de possibilitar a escolha dos representantes do povo nas eleições - deve assegurar aos governados a prerrogativa de acompanhar e fiscalizar a atuação dos governantes."

segunda-feira, 29 de outubro de 2018



BOM DIA BRASIL!
BOM DIA RIO GRANDE DO NORTE!
Carlos Roberto de Miranda Gomes, escritor

Sejam as nossas primeiras palavras dirigidas aos Operários da Administração pelo seu dia de ontem – DIA DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO. Não foi esquecimento, mas o dia tenso e a convocação dos servidores para o dia cívico das eleições, não valia a pena comentar por falta de leitores. Mas agora é possível reconhecer que o servidor padece de incompreensões, desigualdades intoleráveis, atraso nos pagamentos, desrespeito e desprezo. É tempo de reparação!
Hoje, também, concluídos os pleitos, parabenizamos o novo Presidente JAIR BOLSONARO e a nova Governadora FÁTIMA BEZERRA, que desbravaram os caminhos de vitórias – findando o ciclo cumprido pelo PT a nível nacional e destituindo oligarquias, a nível estadual.
Tudo isso faz parte da nossa história, da necessidade de reciclagem nos objetivos, projetos e ações dos partidos políticos, que com o passar do tempo vão se acomodando e perdem o conceito do ideal pleiteado pelo povo.
Agora ficaram as esperanças de dias melhores, de cumprimento das promessas, pois está fácil selecionar as prioridades – segurança, recuperação econômica, saúde e educação, tópicos amplamente discutidos durante a campanha por todos os candidatos.
Uma coisa merece imediata providência, a compreensão entre os contendores de que o Ente Público é mais importante do que os interesses individuais. Precisamos pensar em objetivos e menos em pessoas, como já ensinava o saudoso Professor Mário Moacyr Porto.
Lembro-me bem da campanha fratricida de 1960 em que restaram ressentimentos, ódios e perseguições, que somente foram curados quando assumiu o grande pacifista Monsenhor Walfredo Gurgel.
Terminou a peleja de 2018 e os discursos devem ser de incentivo a um futuro melhor, de cooperação patriótica permitindo aos Governos a recuperação e solução dos problemas existentes e à oposição, o trabalho vigilante e democrático. Não senti humildade no pronunciamento do candidato Haddad após o pleito, deixando dúvidas sobre a continuidade do ranço que não leva a nada. Pensar assim nos induz à meditação de que todos perdem por falta de amor ao País e ao povo.
Que as famílias e os amigos retornem à convivência pacífica das ideias, do respeito e do amor cristão, do sentimento de construção de um novo Brasil e um promissor Rio Grande do Norte, dentro da ordem democrática e do progresso. Ditadura nunca mais!
É assim o que penso e faço.