sábado, 21 de maio de 2016







Colaboração de FREDERICO SEABRA

PARABÉNS DÉBORA


LANÇAMENTO



Como amplamente divulgado, realizou-se no dia 20 de maio de 2016 a solenidade de lançamento do INSTITUTO POTIGUAR DE DIREITO TRIBUTÁRIO

·       A Mesa dos Trabalhos foi composta pelos Membros da Diretoria Provisória:  Presidente do IPDT: Margarida Araujo Seabra de Moura; Vice-presidente do IPDT: Carlos Roberto de Miranda Gomes; Diretora Financeira: Marlusa Ferreira Dias Xavier; Diretor Financeiro Adjunto: João Flavio dos Santos Medeiros; Secretário-Geral: Adilson Gurgel de Castro; Secretária-Geral Adjunta: Karoline Lins Câmara Marinho de Souza; Diretor Auxiliar: Frederico Araújo Seabra de Moura. Cerimonialista: Pedro Alves; Colaboradores técnicos e administrativos: Élem Maciel, Fernando Calado, Matheus Holanda, Lucas Leal e André Marinho.

 COMPOSTA A MESA DOS TRABALHOS, FOI ENTOADO PELOS PRESENTES O HINO NACIONAL BRASILEIRO 
 A Presidente MARGARIDA SEABRA abre a sessão dando as boas vindas aos que se inscreveram para o certame
 Em seguida o Professor CARLOS GOMES também usou da palavra fazendo o histórico dos movimentos para a criação de organismos destinados aos estudos jurídicos na UFRN e em nosso Estado

O cerimonial divulga o apoio institucional recebido para o evento: OAB/RN, Justiça Federal, 
ESMARN, UFRN; PlatinumBarros Carvalho Advogados Associados; André Elali Advogados; Seabra de Moura Advogados Associados; Ouro: Adilson Gurgel; PrataEmerenciano, Palomo e Advogados Associados, Silva de Medeiros Advogados, Nelber Chaves Advocacia, Prof .Barros Advocacia, IBET – Instituto Brasileiro de Estudos Tributários, Jaumar Pereira Jr. Advogados Associados; Apoio em divulgaçãoNovo Jornal, Jurinews.
Destaque especial para a arte dos impressos, diplomas e propagandas - resultado da colaboração de MARIZ Comunicação Integrada.


 A Presidente apresenta os palestrantes
 Mesa dos Palestrantes, vendo-se o Professor LUIZ ALBERTO GURGEL DE FARIA,  Professor MARCO BRUNO MIRANDA CLEMENTINO (Coordenador), LUÍS EDUARDO SCHOUERI e a Presidente MARGARIDA ARAÚJO SEABRA DE MOURA.

Momento da palestra do Professor  LUÍS EDUARDO SCHOUERI

 Flagrante da palestra do Professor LUIZ ALBERTO GURGEL DE FARIA
 FLAGRANTE DO AUDITÓRIO LOTADO
 MOMENTO DA APRESENTAÇÃO DE UM VÍDEO DO IBET
A Professora KAROLINE MARINHO proferindo sua saudação aos presentes

AINDA A MESA DOS TRABALHOS

VISTA DO AUDITÓRIO LOTADO

 O Palestrante LUÍS EDUARDO recebendo o título de SÓCIO HONORÁRIO DO IPDT das mãos da Presidente MARGARIDA SEABRA

VIDA LONGA À NOVEL INSTITUIÇÃO, 
É O DESEJO DE TODOS! 

sexta-feira, 20 de maio de 2016

quinta-feira, 19 de maio de 2016

quarta-feira, 18 de maio de 2016

MINHA DÚVIDA ANTIGA



No correr da minha vida sempre tive dificuldade na colocação da CRASE. Confundo, esqueço e por aí vai.
Hoje, deparei-me com o trabalho escrito pela professora Maria da Conceição Paiva Mendes    que retira a máscara da dúvida, conforme a transcrição que se segue:



 "DÚVIDAS DE PORTUGUÊS Por  Maria da Conceição Paiva Mendes  CONTINUAÇÃO DO ESTUDO  SOBRE A CRASE Casos de uso  facultativo da crase - A crase é  facultativa diante dos nomes  próprios de pessoas, antes de  possessivos e depois da preposição  'até' que antecede substantivos  femininos, desde que o termo  antecedente reja preposição 'a':  Ofertei flores a (à) Simone. O  porteiro entregou os papéis a (à)  minha secretária. Vou até a (à)  escola. Fui até as (às) últimas  consequências. Não te dirijas a (à)  tua terra nem a (à) minha. - Se o 'a'  antes de 'que' significar aquela,  aquelas, o 'a' poderá ter crase: "Não  me refiro a esta pessoa, mas sim à  que escreveu a poesia". CASOS  ESPECIAIS: Com a palavra CASA,  basta ver o comportamento nas  expressões entre parêntesis: Cheguei  a casa (Venho de casa / Estou em  casa) Neste caso, 'casa' não está  determinada, designando a  residência de quem fala ou escreve.  Repare nas expressões entre  parêntesis que não há artigo. Assim,  não há ocorrência da crase. -  Cheguei à casa do diretor (Venho da  casa do diretor / Estou na casa do  diretor). Aqui palavra casa aparece  determinada, afinal, é a casa do  diretor. Repare o artigo 'a' nas  formações 'na' e 'da'). Dessa forma,  há ocorrência da crase. Com a  palavra TERRA, é preciso verificar  se é possível incluir a palavra 'firme'  logo após, sem alterar o sentido  (oposição a bordo, mar). Se for  possível, não haverá crase. Veja: -  Os marinheiros desceram a terra  (firme) logo que o navio aportou. -  Depois do enjoo, abandonei o barco  e fui a terra (firme). Nos casos em  que não houver oposição ao sentido  de mar, e a palavra firme não fizer  sentido ou alterar o significado da  frase, poderá ocorrer a crase, pois o  artigo 'a' deverá ser utilizado: - O  português voltou à terra onde  nasceu. - Ele tem apego à terra onde  nasceu. Crase em locuções  adverbiais Em algumas locuções  adverbiais femininas, ainda que não  haja, a rigor, uma fusão entre o "a"  preposição e o "a" artigo (já que  existe apenas o "a" preposição),  muitos gramáticos consideram  aceitável (e alguns acham até  mesmo preferível) o uso do acento  indicativo da crase no "a". A  justificativa é buscar a forma que dê  maior clareza à frase. Veja: Eu  estudo a distância. (Que distância  você estuda?) Eu estudo à distância.  (Ah! Você estuda pela internet, não  é?) COMO O USO DA CRASE  PODE TORNAR O TEXTO MAIS  CLARO: Tranquei a chave.  (Trancou a chave? Onde?) Tranquei  à chave. (Trancou usando a chave.)  Há várias outras locuções adverbiais  que podem ter o sentido esclarecido  pelo sinal indicativo de crase: às  avessas, à beira-mar, às centenas, à  disposição, às escondidas, à frente, à  mão armada, às mil maravilhas, à  noite, às ordens, à paisana, à parte, à  perfeição, à primeira vista, à revelia,  à risca, à solta, à toa, à vela, às  vezes, à vontade. Nesses casos o uso  do acento indicativo da crase pode  ser considerado aceitável ou  preferível apenas para tornar o texto  mais claro, mas não representa a  fusão do "a" artigo com o "a"  preposição. - Um abraço a todos e  até a próxima quarta-feira, se Deus  quiser!"
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Este é mais um serviço público prestado pela Acla. 


segunda-feira, 16 de maio de 2016

AGORA É TEMPO DE SAUDADES




CAUBY PEIXOTO

Estava escrevendo em meu blog quando escuto no noticiário matutino a triste notícia: Morreu Cauby Peixoto.
Indiscutivelmente a voz mais marcante da nossa história. Criativo, elegante, performático, deixa uma esteira de sucessos e um número infinito de fãs.
Tomei conhecimento de sua existência através do discotecário da Rário Poti Eugênio Neto, quando ali eu também trabalhava, nos anos 50. "Carlos Gomes venha escutar isto!" e pôs o disco "Blue Gardenia". Fiquei estasiado e nunca mais deixei de ser seu fã.
Ainda estou impactado, não me surgem um inspiração condizente com a grandeza desse extraordinário cantor. Fica para outro momento. Agora é hora de chorar!

Receba esta Gardenia em sua homenagem.

REDINHA

Estimados leitores,
Jamais pensei que houvesse tanta repercussão ao meu despretensioso comentário sobre a REDINHA, no qual ofereço o registro de alguns dos seus momentos maiores de alegria, de saudade e de tristeza.
Agradeço o compartilhamento dos amigos e agradeço a lembrança de mais dois momentos imprescindíveis para representar melhor essa praia de tantos amores: A "Procissão de Nossa Senhora dos Navegantes", que tive a oportunidade de acompanhar num pequeno barquinho, vivendo a emoção indescritível da devoção. Aliás, cheguei a morar exatamente na casa vizinha à igrejinha, alugada pelo Dr. Túlio Fernandes, a qual possuía na sua parte frontal uma grande construção de pedra, como se fora um marco geodésico. O outro momento era a "Festa do Caju", que fazia parte do calendário turístico de Natal e para onde acorriam veranistas de todos os cantos - lotava e era algo também inesquecível, pois quando o dia acordava os frequentadores ficavam tirando um sono nas sujas areias, sem jamais terem sido molestados por ninguém. Hoje isso é impossível, daí a festa ter perdido completamente a sua expressão.

Recebi interessante colaboração do meu amigo Odúlio Botelho, representando por um texto que ele atribui da autorida do Dr. Raimundo de Oliveira, des. federal do trabalho, aposentado, que hoje mora em João Pessoa e que foi presidente do Trt da 21Região e muito ligado aos temas religiosos. 


O dia 13 de maio de 1917 marca a Primeira Aparição de Nossa Senhora de Fátima a três pequenos  pastores portugueses. Passados 99 anos dessa aparição, aguardamos o seu centenário, precisamente daqui a um ano.
Na Década de 50 do Século XX, houve um grande incentivo no sentido da devoção à Virgem de Fátima no Brasil, com a peregrinação que se fez, em todo o território nacional, com sua imagem, uma estátua de porte médio. Lembro-me de sua passagem por Triunfo (ou Ipuarana?), na época em que era seminarista franciscano. Minha permanência em Triunfo foi nos anos 1949/1950 e em Ipuarana, nos anos 1951/1952.
Em Cajazeiras, minha cidade natal, a passagem da imagem peregrina foi muito celebrada e recebida com carinho a campanha de arrecadação de ouro para a confecção de uma coroa, creio que para a imagem da Basílica de Fátima, em Portugal.
No Sítio Santo Onofre, 3 quilômetros acima do sítio Patamuté, onde nasci, e 2 quilômetros abaixo do Serrote Verde, na estrada asfaltada Cajazeiras/São José de Piranhas, moravam minha tia Luzia de Oliveira Lima, irmã de minha mãe, e seu esposo, o tio Luiz Florêncio. O casamento de ambos foi no início da Década de 30, no mesmo dia em que meus pais também se casaram. Aconteceu, pouco depois, um fato que deixou minha tia Luzia muito triste: sua aliança de casamento desapareceu quando ela varria o terreiro da frente da casa, na proximidades do curral. Apesar de se saber que a aliança havia desaparecido naquelas imediações, todas as buscas para recuperar a joia foram frustradas.
Sabedora da campanha, tia Luzia fez uma promessa, com muita fé, mas sem muita esperança: caso sua aliança de casamento fosse encontrada, ela seria objeto de doação para essa finalidade.  Sem esperança - diga-se de passagem - porque o lixo do terreiro se misturava com camadas de estrume de gado do curral. O certo é que minha tia, repetindo a operação diária de limpeza do pátio, deparou-se com a aliança que havia perdido há 20 anos. E a certeza de que era realmente a aliança original veio da gravação dos nomes Luiz e Luzia, no interior da aliança. A joia foi doada para a campanha e a devoção a Nossa Senhora de Fátima se intensificou.
Cumpre observar que, na casa do nosso avô materno, Padrinho Emiliano, pai de Júlia e de Luzia, já havia a prática da reza do terço à boca da noite e do ofício de Nossa Senhora, na madrugada, tradição firmada pelo Padre Ibiapina. O terço diário se difundiu em quase todas as casas do sítios da região.
Quando Dalvinha nos visitou, em 1961, para conhecer nossa família, ficou admirada em ver a família rezando, ajoelhada, diariamente, o terço de Nossa Senhora.
Fica a indagação: coincidência ou milagre?

domingo, 15 de maio de 2016

ALEGRIA X SAUDADE X TRISTEZA



Sou leitor de VICENTE SEREJO. Não sei se ele sabe e gosta de saber. Todos os dias, enfio o olho curioso nas linhas das suas notícias a procura de encontrar, por entre as ironias, um pouco da outra vida que certamente não escapa dos seus dedos, mas nem sempre cai no jornal.
Isso mesmo, com este pequeno plágio, entro no motivo destes comentários, que se espraiam em três momentos de percepção.
A uma, a alegria de ver ressurgir a beleza do cronista enaltecendo os maravilhosos momentos da nossa tão querida REDINHA e constatar que fomos, sem nos conhecer ainda, contemporâneos das lanchas de Luiz Romão, do barco de Ferrinho, da tapioca com ginga de Dona Dalila - lá no mercado; das figuras marcantes de Dante de Melo Lima, Dr. Túlio Fernandes e Antonio Soares Filho - o homem das duas luas.
Pois é, vivi grandes veraneios naquele paraíso, morando tanto na "Costa" como no "Maruim", perto de Seu Pitota e Seu Aldemário no tempo em que se ia a pé e pegava siri nos fundos da casa, onde o mangue adentrava na maré alta.
Fiz cantorias no alpendre do Dr. Túlio, assisti as "Cavalhadas" que ele organizava, dancei bambelô no mercado com a presença de Djalma Maranhão, frequentei o Redinha Clube, com as suas múltiplas frases pintadas sob a inspiração dos nossos "poetinhas", no melhor sentido.
Assisti a construção da igreja nova e vi a "Costa" perder as suas duas primeiras ruas - a primeira onde tinha casa Luiz Romão, que deu lugar para a segunda, de Seu Manoel Leopoldo e agora já está na terceira, como beira-mar. Onde está a "Croa", pequeno banco de areia que surgia na maré baixa e para lá convergiam os banhista para alguns minutos de lazer? Quase me afoguei ali em certo domingo!
Serenatas, passeios de bicicleta para o rio doce, especialmente aos domingos, para "brechar" alguns idílios amorosos descuidados, jogar pedras e voltar pedalando...
Amanhecer o dia ou no cair da tarde puxando as cordas das redes abarrotadas de peixes e logo ali negociados para o deleite do dia seguinte.
Soltar pipas, de todos os tamanhos e matizes, nas tardes "calientes" dos dias de verão. 
Esses fatos somam a alegria e a saudade.
E por que a tristeza - não existe mais romantismo. A insegurança passou a dominar. Não somos mais donos de nada - o Redinha Clube nem sei se tem mais dono. Construções promíscuas e ocupação total do rio doce, encanto de antes, onde se tirava caju e se banhava com água mineral.
Os pescadores, com seus olhares experientes, vislumbravam os cardumes e caíam no mar, retornando com cestos e redes cheios.
Termino com uma frase de poema feito pelo meu saudoso irmão Fernando: ... "Redinha, de casa de palha e bangalô, onde não há escravo nem senhor - todos ali são iguais ... Redinha, volta de novo ao seu seio, para eu viver sem receio aqueles tempos imortais".