quinta-feira, 2 de agosto de 2018

INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE





Apresentamos flagrantes da palestra do professor ROGER CHARTIER, historiador francês, especialista em história da leitura que tem no seu currículo o título de: professor da Université de Sorbonne, França, mestre conferencista da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais;  professor-titular de Escrita e Cultura da Europa Moderna do Collège de France; membro do Centro de Estudos Europeus da Universidade Harvard, nos Estados Unidos; Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras do governo Frances e professor da Universidade da Pensilvânia, nos EUA.
A palestra deste 1º dia do mês de agosto, teve início às 16,30h versou sobre o tema “A Importância da História e da Memória” e recebeu uma assistência que lotou o salão nobre da Instituição.


O Presidente Ormuz Barbalho Simonetti abriu os trabalhos
 O jornalista Vicente Serejo, assessor da Presidência do IHGRN, 
fez uma erudita apresentação do palestrante, que demonstrou haver ficado muito satisfeito
O palestrante no desenvolvimento de sua exposição
 Flagrante da assistência que prestigiou o evento


O Presidente Ormuz entrega ao Professor Roger
o Diploma de Sócio "Honoris Causa", o primeiro
outorgado a um intelectual eminente de um País irmão
 O Professor Roger visita as dependências do IHGRN
Assinando o livro de presença
  Lívio Oliveira registra a presença dos sócios Joventina Simões, 
Diva Cunha, o Presidente Ormuz e o assessor da presidência Carlos Gomes
O Professor Roger, com os 
escritores Vicente Serejo, Rejane Cardoso e Diva Cunha

O Presidente Ormuz coloca o broche do IHGRN 
na lapela do Professor Roger 
 Alguns dos participantes do evento

Momento de confraternização no 
Largo Vicente de Lemos
Imagem alinhada



Neste mês de Agosto, o Colégio Nossa Senhora das Neves, em Natal, completa 86 anos, tendo sido fundado em 1932 pela Congregação das Filhas do Amor Divino. 
A efeméride merece registro pelos serviços reconhecidos no campo da educação no bairro do Alecrim, englobando o Barro Vermelho.
Tive a honra de colocar todos os meus filhos e alguns netos para receberem sua formação de vida nessa estabelecimento tradicional, participando ativamente da sua vida funcional.
Ao fazer o registro, procuro relembrar, com alegria, os tantos momentos ali vividos com meus filhos, nas apresentações culturais, competições esportivas e comemorações cívicas e de confraternização.
Parabenizo as irmãs que continuam na labuta diária para educar e desenvolver na nosso mocidade, o amor ao próximo, no respeito religioso e no patriotismo, principalmente nestes tempos difíceis pelos quais atravessa a Nação brasileira.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

 

CONTABILIZAMOS A ESTATÍSTICA DO NOSSO BLOG COM 267.052 ACESSOS
AGRADECEMOS A GENTILEZA DOS AMIGOS E LEITORES.

H O J E




PALESTRA - PROFESSOR ROGER CHARTIER

INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RN IHGRN <ihgrn.comunicacao2017@gmail.com>



Caro sócio(a)

Convidamos o Confrade/Confreira para comparecer a uma palestra do professor ROGER CHARTIER, historiador francês, especialista em história da leitura que tem no seu currículo o título de: professor da Université de Sorbonne, França, mestre conferencista da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais;  professor-titular de Escrita e Cultura da Europa Moderna do Collège de France; membro do Centro de Estudos Europeus da Universidade Harvard, nos Estados Unidos; Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras do governo Frances e professor da Universidade da Pensilvânia, nos EUA.
A palestra versará sobre o tema “A Importância da História e da Memória” e ocorrerá no Salão Nobre do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, com início previsto para as 16 horas. (hoje)
Em virtude do tamanho do nosso auditório, solicitamos que seja confirmada a sua presença até as 10 horas, posto que teremos cadeiras limitadas.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

terça-feira, 31 de julho de 2018


ODE A FACULDADE DE DIREITO DA RIBEIRA

Carlos Roberto de Miranda Gomes, escritor*
       
       Num tempo, longe, se concretizava o sonho de uma Faculdade de Direito em Natal – esforço de algumas figuras singulares, dentre as quais Onofre Lopes e Otto de Brito Guerra.
        Com o passar dos anos, a Faculdade fez-se respeitada e abrigou projetos e movimentos reconhecidos pela sociedade potiguar.
        Nos anos de chumbo foi referência para as soluções difíceis de um período de trevas, guardando fidelidade aos princípios sagrados do Estado Democrático de Direito.
        Atingida a maioridade, viu-se procurada pela mocidade e foi obrigada a procurar maior espaço, outro chão e o encontrou. Contudo, não esperava que ficasse no esquecimento a velha Casa do Saber.
        Mas foi o que aconteceu. Perdida num bairro em decadência, ficou sozinha e os vândalos destruíram parte do seu corpo, mas não o seu espírito, que agora luta para retornar à vida plena – ressurgir das cinzas.
        Estamos nessa cruzada e conclamamos seus ex-alunos e ex-professores para um somatório de forças. VENCEREMOS!
A LUTA JÁ COMEÇOU:


 
MINISTÉRIO DA CULTURA
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL - IPHAN
Divisão Técnica do IPHAN-RN
Superintendência do IPHAN no Estado do Rio Grande do Norte!
Relatório Nº 0622307/2018
Assunto: Vistoria na edificação localizada na Praça Augusto Severo, 261, Ribeira, Natal/RN.
Processo: 01421.000206/2018-89

1. Venho informar sobre a vistoria realizada em 30 de julho de 2018 às 9horas, no Grupo Escolar
Augusto Severo (GEAS), solicitada pela reitora da UFRN, Ângela Maria Paiva Cruz em reunião ocorrida em 24 de julho de 2018 às 14horas, para dirimir dúvidas sobre o Auto de Infração A00002.2018.RN sei (0597254) e as possíveis soluções para os problemas apresentados.
2. A vistoria foi acompanhada pelos servidores do IPHAN/RN Randrik Fernandes, Engenheiro Civil e por Ivanildo Soares da Silva, Técnico I- Engenheiro Civil. Representando a UFRN, foram os Arquiteto Sileno Cirne, Chefe da Segurança José de Anchieta de Freitas e o Engenheiro do Setor de Manutenção, Evaldo Cabral. Além destes, compareceram a vistoria, o representante da OAB, Advogado Juan Almeida e o Prof. Carlos Roberto de Miranda Gomes, Assessor da Presidência do IHGRN.
3. A vistoria teve início no horário agendado. Os servidores da UFRN foram acompanhados pela equipe de segurança, que adentrou ao prédio e fez uma vistoria inicial para certificar a não presença de moradores de rua.
4. A equipe da IPHAN/RN iniciou o diálogo, informando que fez um levantamento das solicitações de intervenções da UFRN para aquela edificação e muitos destas não tinham sido executadas, e que estas podem ser utilizados para compor a listagens de serviços emergenciais a serem executados.
Continuou reforçando a existência do Auto de Infração e seus prazos, assim como a possibilidade de formalização do termo de compromisso.
5. A equipe de UFRN explicou sobre a dificuldade gerencial na execução dos serviços já
autorizados pelo IPHAN, informou que iria realizá-las agora e questionou sobre a possibilidade de execução de fechamento do muro com tapume de madeira e instalação de concertina metálica na parte superior.
6. A equipe do IPHAN/RN respondeu que, pelas experiências vividas em centros históricos, todo e qualquer serviço de fechamento que seja implementado no prédio não terá eficiência sem a implantação de um sistema de segurança, principalmente com presença de vigilantes e que neste caso poderia ser utilizado infraestruturas provisórias como containers ou guaritas móveis para servir de base para os vigilantes.
7. O representante do IHGRN ressaltou sobre a importância da edificação para a história da cidade e da necessidade de acelerar o processo de licitação dos projetos e da obra e que a UFRN intervenha urgentemente na edificação visando diminuir seu processo de degradação e o estado de abandono.
8. A equipe da UFRN informou que irá planejar a melhor forma de prover uma infraestrutura mínima para os vigilantes e que irá realizar a limpeza interna e externa da edificação.
9. Quanto a cobertura, a UFRN informou que não tinha condições no momento de executá-la mesmo sendo provisória, a não ser que fizesse através de licitação, o que demoraria mais tempo para executá-la.
10. Foi esclarecido entre a UFRN e IPHAN/RN que as lajes desta edificação encontram muito degradadas e que necessitam de urgente escoramento de madeira.
11. Por fim, foi reforçado pelos representantes do IPHAN/RN, que a UFRN tem a possibilidade de solicitar a formalização do termo de compromisso e que todas as informações necessárias constam no Auto de Infração.

Atenciosamente,
(assinado automaticamente por)
RANDRIK FERNANDES DE SOUZA
Engenheiro Civil - SIAPE 2995909
Fiscal do IPHAN/RN


domingo, 29 de julho de 2018



A CRÔNICA – SUA IMPORTÂNCIA PARA A HISTÓRIA
Carlos Roberto de Miranda Gomes, escritor

A propósito de comentários na TN de hoje, coluna Jornal de WM, coletei opinião lisonjeira do nosso mais longevo cronista a propósito de um modesto ensaio que publiquei recentemente tratando sobre As Confrarias e o Tempo, volto-me para reavivar a importância da crônica – gênero literário que narra, no tempo e num espaço, os fatos mais relevantes do cotidiano, em suas múltiplas vertentes, deixando registro para a história do porvir.
Woden, um dos nossos maiores cronistas, se ombreia com outros tantos do passado, como Câmara Cascudo, os irmãos Eloy e Henrique, Aderbal França, Edgar Barbosa, Sanderson Negreiros, dentre muitos outros e traz a lembrança de Confraria que omiti, como no caso dos Gatos Pretos, que teria surgido em 1956, como marco de uma boemia despreocupada e sadia – até espiritual, que congregava figuras imortais da província natalense.
Com o mesmo espírito das afamadas Confrarias da rua do Ouvidor, reveladoras de Machado de Assis, Lima Barreto e outras onde pontificaram João do Rio, Rubem Braga, Nelson Rodrigues e outros monstros sagrados, os rapazes de Natal, reunidos na Confeitaria Equador, com destaque para Newton Navarro (Gato Félix), Moacyr de Góes (Gato de Botas), Sequiz Farkatt (Gato Persa), Chagas Oliveira (Gato Tira), Expedito Silva (Gato Rajado), Jurandir Tahin (Gatinho), e Celso da Silveira (Gato Mourisco).  Agregados, ainda existiam os Bichanos: Paulo Oliveira (Mimi), Berilo Wanderley (Angorá), Omar Pimenta (Escaldado), Márcio Marinho (Almofada), Hélio Vasconcelos (Cego) e Albimar Marinho (Molhado).
Conheci todos eles e, com alguns, cheguei a conviver nas suas tertúlias de fraternidade, pois fui um menino precoce em razão de ter abraçado as incursões artísticas desde os dez anos.
Aliás, Aurino Araújo, outro cronista local, vem desfilando em sua coluna - Crônicas da Velha Ribeira, um conjunto de informe valiosos para enriquecer o assunto, como recentemente o fez sobre a Confraria de Dudu.
Fora isso, já tenho encontros marcados com o médico Edson Gutenberg e o escritor Fred Rossiter para ampliarmos o elenco das Confrarias, sobre as quais pesquisarei suas histórias para uma 2ª edição do meu livreto, sempre no sentido de oferecer aos saudosistas, o que melhor existia e existe nesse campo de confraternização, cultura, informações e divagação espiritual.