sábado, 12 de dezembro de 2015

CULTURA


 

1816: Primeira fotografia
No dia 9 de maio de 1816, o francês Joseph Nicéphore Niepce conseguiu, pela primeira vez na história, gravar uma imagem com ajuda de uma caixa de madeira numa folha de papel sensibilizado quimicamente.
Imagem captada por Niepce em 1826
Imagem captada por Niepce em 1826
Já no século 15, Leonardo da Vinci descreveu o método e os efeitos da câmara escura. Ele havia constatado que, se na janela de um quarto totalmente escuro fosse recortado um pequeno furo, a imagem do que estava do lado de fora da janela seria projetada na parede dentro do quarto. Só que de cabeça para baixo. As proporções, no entanto, seriam perfeitas.
Depois disso, vários pintores e desenhistas adotaram esta técnica para reproduzir a realidade, através de caixas de madeira pintadas de preto, as chamadas câmaras escuras. No século 19, as invenções e descobertas relacionadas com a Revolução Industrial possibilitaram que se fixasse, em papel ou em metal, a imagem projetada pela câmara escura.
Imagem considerada a mais antiga foto do mundo, de 1825
Êxito, obra do acaso
Niepce, inventor típico de sua época, interessou-se por essa técnica. Depois de muitos anos de frustração, ele conseguiu, finalmente, fixar a imagem, em maio de 1816, com sua Mesa Posta.
Niepce (1765–1833) colocou uma folha de papel sensibilizado quimicamente dentro de uma câmara primitiva apontada para uma mesa posta em seu jardim. Depois de várias horas, ficou gravada no papel uma tênue imagem, considerada hoje a primeira fotografia do mundo. O êxito, entretanto, parece mais ter sido obra do acaso, pois as primeiras fotografias realmente estáveis, que não desapareciam quando expostas à luz, estão separadas umas das outras por muitos meses e até mesmo anos.
Sociedade com Daguerre
Também o pintor e cenógrafo Louis Jacques Daguerre (1787–1851) estava tentando fixar as imagens do mundo real em placas de metal polido, usando o mesmo método da câmara escura. Em 1826, ele começou uma sociedade com Niepce, para a troca de informações. Depois que o sócio morreu, em 1833, Daguerre prosseguiu com as pesquisas sozinho, mas abandonou o papel sensibilizado e se dedicou à placa polida de metal.
Por acaso, descobriu o método da fixação da imagem e assumiu a paternidade do processo que chamou de "daguerreotipia". Com o passar do tempo, a câmara escura, suas lentes e as placas foram substituídas pelo filme e o papel fotográfico, que hoje também já perderam importância com o desenvolvimento da fotografia digital.
Imagem considerada a mais antiga foto do mundo, de 1825:

Outra conquista de Santos Dumont

 
  Um dos feitos mais importantes de Santos-Dumont para o País é completamente desconhecido da maioria dos brasileiros. Em 1916, após visitar Estados Unidos, Chile e Argentina, o inventor foi às Cataratas do Iguaçu. Do lado argentino cruzou para o lado brasileiro e, ao ser informado de que as cataratas eram propriedade particular do uruguaio Jesus Val, resolveu ir a Curitiba propor ao então presidente do Paraná a desapropriação da área e a criação de um parque. Como não havia estrada em mais da metade do caminho, foi a cavalo até Guarapuava. Saiu de Foz do Iguaçu e enfrentou mais de 300 quilômetros pela mata virgem, seguindo pelo aceiro que protegia a linha aberta pela Comissão Telegráfica General Bormann, do Exército, acompanhado de um soldado e do encarregado de manutenção da linha. No caminho, o inventor encarou o desconforto de subir e descer morros, atravessou área indígena, cruzou pântanos, riachos e pontes precárias. 
A chamada Cavalgada Patriótica durou seis dias e continuou de carro e trem até Curitiba, onde em 8 de maio, uma segunda-feira, foi recebido pelo então presidente do Estado, Affonso Alves de Camargo, e o convenceu a desapropriar as terras ao lado das cataratas, o que foi feito menos de 80 dias depois pelo Decreto 653, de 28 de julho de 1916.
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Colaboração do leitor Bob Furtado
 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

MEDALHA "DINARTE MARIZ" - HOJE, DIA 11




PARABÉNS AOS ILUSTRES AGRACIADOS, EM PARTICULAR, A "MACHADINHO", QUE FOI SERVIDOR DA CASA POR MUITOS ANOS, ATÉ O INÍCIO DO ATUAL GESTOR.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

H O J E


DALADIER LANÇA LIVRO - DIA 10



ROTARY CLUB NATAL - SUL HOMENAGEIA LÚCIA





Querida amiga e companheira Lúcia,

Há quase cinquenta anos, você deixou sua cidade natal, Alagoinha, Paraíba e escolheu como destino nossa cidade, com o objetivo de conseguir um emprego. Repito, com suas palavras: “queria trabalhar”.
Aqui teve a sorte de ser apresentada ao Rotary por Joaquim Alves Flor, homem de bem, rotariano de talento, a quem você, conforme me falou, é eternamente grata.
Logo, conseguiu seu primeiro trabalho, assumindo a função de secretária em uma Organização Internacional que contava naquela época sessenta anos de fundação.
E o Rotary, por sua vez, teve também a sorte de receber, em 1965, essa paraibana de apenas 21 anos, jovem corajosa, determinada, guerreira, consciente de sua própria capacidade e convicta de que poderia arcar com a responsabilidade requerida pela função que iria exercer em uma Instituição, até então, por ela desconhecida.
Passo a passo, foi seguindo sua trajetória, folha a folha, foi escrevendo sua história no Rotary, vencendo as dificuldades, enfrentando os desafios, criando soluções, superando seus próprios limites, adquirindo conhecimentos e desenvolvendo habilidades para lidar com as diferentes situações e diferentes pessoas, e, assim, consolidando sua permanência nessa Instituição. E o mais importante, seguiu cultivando amizades, criou laços afetivos e fez grandes amigos, amigos para sempre.
Lúcia não se limitou a ser apenas secretária cumprindo as tarefas e exigências requeridas pelos Clubes e Distrito, relativas a essa função.
Ela foi tesoureira, cozinheira, decoradora, arrumadeira, responsável pelas compras, telefonista, e tudo o mais que fosse necessário. Era, também, guardiã das chaves da ASROCAN, tendo que abri-la, muitas vezes, até nos finais de semana sempre que aquele espaço fosse ser utilizado.
Foi um longo período, “tão cheio e tão fértil que lhe fez esquecer a palavra estou cansada”, como dia um verso de Cora Coralina. Não sabia dizer umj “não” e se desdobrava para atender a todos e tudo fazer, da melhor forma possível, no tempo e na hora certa, por amor e dedicação ao Rotary, seja nas plenárias dos Clubes, nas festivas e eventos maiores como Seminários da Fundação Rotária e Instituto Rotary.
Somos testemunhas da atenção muito especial que Lúcia sempre dedicou ao Interact, Rotaract e aos jovens do Intercâmbio. Em síntese, a AROSCAN se tornara sua própria casa e continuação de sua família.
Por tudo isso, Lúcia, torna-se fácil perceber e entender por que foi tão difícil para você tomar a decisão de encerrar sua jornada, custando-lhe, inclusive, noites insones, conforme me declarou. Os motivos, disse, foram “estritamente pessoais”.
O Rotary estava com você para sempre. Faz parte de sua história e como me falou, tudo o que você sabe aprendeu no Rotary.
Nós, ainda não conseguimos conceber o Rotary sem você e nos questionamos. E agora? Como será?
Suas pegadas e marcas jamais se apagarão. Sua presença será sempre sentida como se estivesse fisicamente pre3sente, na sede ou aqui, logo na entrada, sentada, cumprindo suas tarefas do dia.
Acreditamos que você, nessa nova fase de sua vida, se surpreenderá, muitas vezes, passando as folhas de sua história em nossa Instituição e, em sua memória, reconstituirá os caminhos, tantas vezes percorridos, os fatos e momentos vivenciados, muitos de alegria, alguns, nem tanto, mas você soube superá-los com serenidade e altivez, não abandonando o barco à deriva.
Temos certeza que tudo valeu a pena e essa etapa de sua vida foi muito marcante e feliz.
Como fala o Papa Francisco em seu discurso pronunciado em novembro: “ser feliz não é ter um céu sem tempestade, uma estrada sem acidentes, trabalho sem cansaço, relações sem decepções...”
Cada um imagina a felicidade a seu modo. Acreditamos que a sua felicidade é por em prática o “Dar de Si Antes de Pensar em Si”. Foi o que sempre você fez. E continuará fazendo. Esse lema continuará fazendo parte de sua história.
O mais relevante é que você sai do Rotary de cabeça erguida, com a consciência tranquila do dever cumprido, encerrando, assim, sua carreira com honra e louvor.
Agora, terá mais tempo para dedicar a você mesma e a sua família e para participar do Rotary, como rotariana, sem as responsabilidades assumidas anteriormente nas múltiplas funções que você exerceu.
Na vida, tudo tem seu tempo. Tempo de plantar. Tempo de colher. É chegada a hora de você colher o que semeou ao longo de sua caminhada de quarenta e nove anos.
Nós lhe agradecemos de todo coração, tudo o que você fez pelo Rotary e, particularmente, por nosso Clube.
Viva a sua nova fase de vida com muita alegria. Seja muito feliz.
Receba de cada um de nós um fraternal abraço e nosso aplauso.
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SELMA PORPINO – reunião do dia 8 de dezembro de 2015
Homenagem a LÚCIA DE FARIAS LUCENA
  

terça-feira, 8 de dezembro de 2015


Dia da Justiça - 8 de dezembro

Data significativa para os que fazem e os que carecem de Justiça, assim proclamada pela Lei 1.408, de 1951, que criou o feriado em todo o território nacional. A data é comemorada desde 1940, em coincidindo com o Culto à Imaculada Conceição, por iniciativa da Associação dos Magistrados Brasileiros.
Em face disso, fica enaltecido o Poder Judiciário que é um dos três poderes da República, junto ao Executivo e ao Legislativo, tendo como missão julgar a aplicação das leis em casos concretos e zelar pelo cumprimento delas, com a finalidade de assegurar justiça a todos e a realização dos direitos e deveres.

Símbolo - Como resultado da influência romana sobre o Direito brasileiro, um dos símbolos mais comuns da Justiça no país é a deusa Iustitia, os olhos vendados indicam que é preferível ouvir a ver e representam imparcialidade em relação às aparências e aos bens materiais.

Os Cursos e Faculdades de Direito têm escolhido a data para realizar as suas colações de grau. Aproveito para homenagear a TURMA DE 1968, a minha turma querida, inesquecível, que atravessou os momentos mais difíceis da história política do Brasil.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

DIA 7 - H O J E


10 anos da Editora Sarau das Letras
Segunda, 7 de dezembro às 18:00
Academia Norte-rio-grandense de Letras (ANL), Rua Mipibu, 443



domingo, 6 de dezembro de 2015


 
Tenho o prazer de divulgar o poema Rastros, da querida amiga RIZOLETE FERNANDES, do livro Vento da Tarde, traduzido para o francês pela jornalista e escritora Maggy de Coster, diretora du Manoir des Poètes, site e revista.
Abraços poéticos,
Rizolete
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Señales/Signaux
 
Les signaux sont à profusion
aux multiples intersections
de la route que je parcours
 
Ce sont des traces titubantes
sans profondeur ni horizon
parfaite désorientation
 
D’autre pas se révèlent déjà fermes
trajet rythmé vers le nord
reculs et progressions habiles
de la voyageuse du matin
 
Rizolete Fernandes
 
Traduit de L’espagnol par Maggy De Coster

le site perso de Maggy De COSTER 
Le site du Manoir des Poètes



RASTROS
 
 Há de rastros profusão
 nos múltiplos entroncamentos
 da estrada que percorro

 São pegadas titubeantes
 sem profundeza e horizonte
 perfeita desorientação
 Já outras são firmes passos
 trajeto com ritmo e norte
 hábeis recuos e avanços
 na manhã da caminhante