sábado, 29 de novembro de 2014

29/11/2014

O PRESIDENTE DA UBE/RN - ROBERTO LIMA DE SOUZA

CONVIDA PARA A NOITE DE AUTÓGRAFOS DA 

CONFREIRA JANIA MARIA SOUZA

DIA 29-11-2014, NA LIVRARIA NOBEL 

DA AV. SALGADO FILHO, ÀS 19 HORAS.


 
JANIA SOUZA

ASSEJURIS CONFRATERNIZAÇÃO 2014


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

CAARN CONVIDA - DIA 28/11/2014


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

quarta-feira, 26 de novembro de 2014



 
ONTEM VIVEMOS UMA NOITE INESQUECÍVEL - UMA VERDADEIRA DEMONSTRAÇÃO DE AMIZADE PRESTADA AO ESTIMADO AUGUSTO COELHO LEAL, NOSSO AMIGO "GUGA", NA OPORTUNIDADE DO LANÇAMENTO DO SEU LIVRO "ROSINHA DOS LIMÕES. PARABÉNS - VOCÊ MERECE PELA LEALDADE E PELA VIDA HONRADA. REPRODUZO O AGRADECIMENTO QUE "GUGA" ENDEREÇOU AOS SEUS AMIGOS.
UM ABRAÇO DE CARLOS GOMES
 
 
AGRADECIMENTO

        AGRADEÇO DE TODO CORAÇÃO AOS MEUS AMIGOS E A TODOS QUE PARTICIPARAM DE UMA MANEIRA OU DE OUTRA,  O SUCESSO DO LANÇAMENTO DO MEU LIVRO ROSINHA DOS LIMÕES. DECLARO AQUI QUE FIQUEI EMOCIONADO. É MARAVILHOSO TER AMIGOS.  AQUELE MOMENTO FICARÁ ETERNAMENTE GRAVADO NA MINHA MEMÓRIA E NO MEU CORAÇÃO.

                   Amigos para Sempre

(Amigos para a vida)
Sarah:
Eu não tenho que dizer
Uma palavra a você
Você pareçe saber
Independente do humor
Estou passando pela
Sensação de que
Eu te conheci para sempre

José:
Você
Pode olhar nos meus olhos e ver
O que eu sinto
E como
O mundo está me tratando
Talvez eu tenha conhecido você para sempre

Ambos:
Amigos para sempre
Significa que você sempre será meu amigo
Amigos para sempre
Significa um amor que não pode acabar
Amigos para a vida
Não apenas um verão ou uma primavera
Amigos para sempre

Eu sinto você perto de mim
Mesmo quando estamos separados
Basta saber que você está neste mundo
Que isso aquece meu coração
Amigos para a vida
Não apenas um verão ou uma primavera
Amigos para sempre

Sarah:
Nós partilharemos memórias
Não vou esquecer
E nós vamos compartilhar mais,
Meu amigo,
Nós ainda não começamos
Alguma coisa acontece
Quando estamos juntos

José:
Quando
Eu olho para você
Eu me pergunto o porquê
Tem que vir
Um tempo em que temos de dizer adeus
Eu estou vivo quando estamos juntos

Ambos:
Amigos para sempre
Significa que você sempre será meu amigo
Amigos para sempre
Significa um amor que não pode acabar
Amigos para a vida
Não apenas um verão ou uma primavera
Amigos para sempre

Eu sinto você perto de mim
Mesmo quando estamos separados
Basta saber que você está neste mundo
Que isso aquece meu coração
Amigos para a vida
Não apenas um verão ou uma primavera
Amigos para sempre

José:
Quando
Eu olho para você
Eu me pergunto o porquê
Tem que vir
Um tempo em que temos de dizer adeus

Ambos:
Eu estou vivo quando estamos juntos

Amigos para sempre
Significa que você sempre será meu amigo
Amigos para sempre
Significa um amor que não pode acabar
Amigos para a vida
Não apenas um verão ou uma primavera
Amigos para sempre

Eu sinto você perto de mim
Mesmo quando estamos separados
Basta saber que você está neste mundo
Que isso aquece meu coração
Amigos para a vida
Não apenas um verão ou uma primavera
Amigos para sempre

Amigos para sempre
Significa que você sempre Será meu amigo
Amigos para sempre
Significa um amor que não pode acabar
Amigos para a vida
Não apenas um verão ou uma primavera
Amigos para sempre
Amigos para sempre.

terça-feira, 25 de novembro de 2014


O dilema do financiamento público

João Matos Filho
Doutor em Ciência Econômica e Professor do Departamento de Economia da UFRN

Permitam-me utilizar uma frase antiga e muito conhecida, alusiva à esfinge de Tebas, na antiga Grécia, para ilustrar o dilema que será enfrentado pelo Governo do Rio Grande do Norte a partir de 1º de janeiro de 2015: “Decifra-me ou te devoro”. A esfinge de Tebas estrangulava todos aqueles que não respondessem ao enigma por ela colocado: “que criatura tem quatro pés de manhã, dois ao meio dia e três a tarde”?Coube a Édipo responder corretamente a questão: o ser humano! Reagindo furiosamente à resposta correta, a esfinge lançou-se num precipício. Édipo conquistou Tebas e tornou-se o seu novo Rei. 

O próximo Governo do Estado está diante de um desafio imposto por uma espécie de esfinge simbólica: qual estratégia utilizar para superar a contradição gerada pela abundância de recursos para investimentos públicos vis-a-vis a escassez de receitas parao custeio da administração pública. Poucas vezes um governante iniciou uma gestão com tantos saldos para investimentos públicos:100% no contrato de financiamento firmado com o Banco Mundial em agosto de 2013 (R$ 1,3 bilhões); 100% dos saldos do Perímetro Irrigado Santa Cruz do Apodi (R$ 242 milhões); quase 100% dos saldos para a Barragem Oiticica (R$ 311 milhões).

Por outro lado, existe uma baixa utilização dos recursos de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) e do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCR) e um acesso insignificante aos recursos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), destinados à aquisição de alimentos da agricultura familiar. Como consequência os recursos alocados a esses programas migram para as regiões mais desenvolvidas, onde o gasto público ocorre com maior celeridade.

O fato é que quem assume um governo com saldos positivos dessa magnitude não deveria se fixar nas manifestações lamurientas, tristes e sem perspectivas que começam a aparecer nos jornais locais. Como já diziam os antigos gregos, “o bom governo é aquele que traz a felicidade para o seu povo”. Um governo triste, sem perspectiva, olhando para o retrovisor, contamina o povo, tornando-o igualmente triste e decepcionado. 

No entanto, é sempre bom lembrar que a existência de saldos orçamentários para investimentos públicos ou a disponibilidade de recursos em linhas especiais de crédito não significam aplicação imediata. Ao contrário, a história da administração pública estadual tem sido marcada pela baixa capacidade de gasto. Nas quatro gerações de contratos firmados com o Banco Mundial nos últimos 40 anos, o prazo formalmente estabelecido para execução de cada um dos projetos financiados foi de cinco anos. Na realidade, o tempo médio de execução foi de dez anos por projeto. Se seguir esta tradição, o próximo governo, caso reeleito, ainda contará com saldos do atual projeto no final do seu segundo mandato. 

Em assim sendo, para decifrar este enigma e dar a resposta correta à esfinge, o próximo governo poderia tomar algumas providências preliminares: unificar a coordenação do maior número possível de programas de desenvolvimento regional no âmbito do estado; instituir critérios de seleção para os cargos de direção com base no mérito; elaborar proposta de custeio para a instituição coordenadora e negociá-la com o Banco Mundial e o Governo Federal. Afinal de contas todos são parceiros e querem a resposta correta para a esfinge. E se o Rei de Tebas for bem sucedido, o que não será fácil, que faça ele um bom governo e traga a felicidade para o seu povo!

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

VOCÊ TEM UM ENCONTRO MARCADO COM GUGA

DIA 25 DE NOVEMBRO
18,30 HORAS
ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS

domingo, 23 de novembro de 2014

LÁGRIMAS DO VALE

DE: EDUARDO GOMES DE CARVALHO

PARA: Poetisa LÚCIA HELENA PEREIRA
O SOLAR ANTUNES
AS CANAS ALTANEIRAS
EDUARDO GOMES DE CARVALHO 
E LÚCIA HELENA
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 "Cara Lúcia Helena:
 Escrevi para você! 

 LÁGRIMAS DO VALE 
 Hoje estive em Ceará-Mirim pela manhã, a trabalho. Ao sair do Fórum me deparei com uma visão que me chamou bastante atenção. Era o “Vale” encoberto por um céu cinza chumbo e com uma cortina de chuva simétrica, tão milimetricamente detalhada, que me deixou boquiaberto. Parecia que o céu queria aguar por igual cada canto daquela terra. Em poucos instantes, minha alma de menino de engenho se transportou do corpo do advogado para acima do lindo vale e visitei, junto com a chuva, em fração de segundos, cada recanto daquele torrão que guarda tanta beleza em sua história. E no meu devaneio de saudade percebi, envolto naquela bruma espessa, os vários engenhos do Ceará-Mirim, como se clamassem por direito a um momento de vida. Ainda que só por um instante, enquanto durasse a chuva. 
Vi o “Carnaubal”, tão pregado à cidade que quase já se incorporou à mesma; o “Guaporé”, qual cisne adormecido em meio ao canavial, tão abandonado e ao mesmo tempo lindamente reverenciado por aquela cortina mágica de gotas d’água que traçavam ao seu redor uma sinfonia em sua homenagem; lá estavam o “São Francisco”, o “Diamante”, o “Timbó”, o “Verde-Nasce”, o “Mucuripe”, o “Capela”, o “Cruzeiro”, o “União” e o “Nascença”, entre tantos outros, cada qual com sua particularidade de beleza ímpar, como a guardar o lindo Vale. Senti, com o frescor da brisa molhada, a felicidade etérea dos espíritos que ali ainda permanecem, tal qual guardiões de seus domínios. Foi como se sentisse, eu mesmo, a alegria da terra a ser regada pela mão divina. 
E o passado longínquo se fez presente e consegui ouvir e ver acontecer novamente todas aquelas atividades ligadas ao mundo dos engenhos. A dinâmica do senhor ao determinar as tarefas a serem efetuadas no inverno; os empregados a moldarem a terra rica e fértil do paul para semear mais cana; os animais envoltos na fartura que a chuva traz; os gemidos dos carros-de-boi e os apitos dos engenhos a fazer funcionar toda aquela engrenagem mágica do mundo dos engenhos. Também vi, na varanda da casa-grande do “Oiteiro”, a sinhá-moça a sonhar versos e fatos que se eternizariam para sempre. Vi e ouvi os bailes e os saraus que animavam aquela gente e que se perderam da lembrança popular por falta de essência da maioria de seus descendentes. Percebi tudo isso envolto na chuva mágica e triste que banhava o Vale. Foram flashes que desapareceram tão rapidamente quanto surgiram. Em seguida voltei a mim, na Ceará-Mirim moderna, vestido novamente como advogado e parcialmente molhado pela chuva que me atingira. 
Eram lágrimas da alma ... lágrimas do Vale"! 
 Natal, 05-07-2012 
 Eduardo Carvalho (*) 
 (*) Advogado, escritor e Senhor de Engenho