sábado, 13 de novembro de 2010


PRAIA DE PIPA SEDIARÁ O II FESTIVAL LITERÁRIO, DE 18 A 20-11-2010.
PIPA - MAR AZUL,


FALÉSIAS, BOA GASTRONOMIA E LITERATURA. PIPA SEDIARÁ A SEGUNDA EDIÇÃO DO FESTIVAL LITERÁRIO, DE 18 A 20-11-2010, REUNINDO NOMES DE GRANDE EXPRESSÃO NACIONAL. O EVENTO TERÁ TENDAS MONTADAS NA PRAIA, PARA ESCRITORES E INTELECTUAIS EM GERAL, COM LEQUE ABERTO À LITERATURA E À LEITURA. TAMBÉM FARÃO PARTE DO FESTIVAL, A PIPINHA LITERÁRIA, COM OFICINAS DE LITERATURA, VIVÊNCIAS TEATRAIS, MOSTRAS AUDIOVISUAIS E A MOSTRA DE CINEMA.
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FONTE: blog de LÚCIA HELENA

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

FLAGRANTES DO LANÇAMENTO DO LIVRO DE EIDER FURTADO

Dr. Eider e Carlos

Carlos e Therezinha

Rosa Ligia e colegas

D.Helenita, Paulo de Tarso e Ana Maria

Eider e Therezinha

Meu neto Rapahel e Senador Garibaldi Filho

D. Helenita e Therezinha

terça-feira, 9 de novembro de 2010



Local: Versailles Recepções
Av. Rodrigues alves, Tirol
Data: 10 de novembro de 2010
Hora: 19h30


À Leste de Greenwich Village
Ciro José Tavares, in As elipses de Phoenix

Que neblina é essa, afinal?
Que neblina é essa
Que não deixa entrar pelas vidraças
Lanças de ouro do universo?
Que insiste inundar átrios
De noturnas claridades?

Que neblina é essa
Que me esgarça os fios pelo tempo
E rompe as linhas que bordaram vidas?

Que neblina é essa
Que me silencia as ruas,
Anoitece as casas,
Extermina os sonhos?

Que neblina é essa
Que conduz à lágrima,
Cria o estéril, reprime o riso?

Que neblina é essa
Que me morre
Triste nas lembranças,
Que me turva a vista
Diante dos retratos desbotados?
Que neblina é essa
Que me esconde os calendários,
Destrói meus santos
E rasga os véus dos templos?
Que neblina é essa
Que não me responde,
Não me questiona, ontem, hoje, sempre?
Não me festeja a vinda, não me diz adeus?
Que neblina é essa, afinal,
Que não me apaga sequer
As luzes da memória?

segunda-feira, 8 de novembro de 2010


O ALECRIM E O CINEMA
Por João da Mata Costa,
E-mail: damata@ufrnet.br

Em 2011 o Alecrim comemora 100 de sua criação.

Foi nesse bairro querido onde vivi os anos risonhos da infância e onde tive os primeiros deslumbramentos com a sétima arte. Comecei vendo filmes caseiros projetados nas paredes. Depois foram os seriados e os filmes sazonais como a Paixão de Cristo, Marcelino Pão e Vinho entre outros.

No cinema São Pedro assistia todos os anos a Paixão de Cristo. Fazia parte do calendário da Semana Santa quando ouvíamos música sacra na rádio, não comíamos carne e terminava com danação do Judas.

No cinema “Olde” (depois transformado em Teatro Infantil de Jesiel Figueredo) assisti o filme “A Moreninha”. Uma projeção ruim e truncada. No São Luis vi muitos filmes de Tarzan, Zorro e outros capa e espada. Era ali, na calçada do São Luís onde trocávamos revistas e cromos dos belos álbuns de figurinhas.

Televisão só na casa do Dr. Grácio Barbalho, onde a meninada traquina reunia na frente da casa para brechar.

No Alecrim havia a maior concentração de cinemas de Natal, pouco lembrado pelos historiadores do écran natalense. Em comemoração ao centenário do Alecrim passo a listá-los em ordem aleatória.

Cinemas do Bairro do Alecrim
- Alecrim Cinema. O primeiro cinema do bairro foi inaugurado em 1918, na rua Mário Negócio, com os filmes O Triunfo, com Gaby Deslys em 7 partes e “As Modalidades de Marcos”, com Mary Doro em 5 partes

- Cine São Luís, situado na Avenida 2 (rua Presidente Bandeira). Inaugurado no pós-guerra , em 1946, com o filme “ Amar, foi minha ruína”

- Cine Alecrim, situado na célebre Praça Gentil Ferreira, inaugurado em 1947.

- Cine São Pedro, inaugurado no final do ano 1930, na Rua Amaro Barreto Nesse cinema eram exibidos os seriados O Cobra, O Homem Aranha, O Falcão do Deserto, os Tambores de Fumanchu entre outros.

- Cine São Sebastião, situado na Avenida 9 ( avenida Coronel Estevam),
Inaugurado em 1947, em frente à Igreja de São Sebastião.

- Cine Paroquial (Cine Olde) , na Rua Fonseca e Silva, ao lado da Igreja de São Pedro, inaugurado no final dos anos 60. Depois demolido para construir o Salão Paroquial da Igreja.

Fontes bibliográficas:Alecrim ontem, hoje e sempre, de Evaldo Rodrigues de Carvalho

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FONTE: O Santo Ofício

blog de FRANKLIN JORGE


Sobre a pesquisa genealógica
O vocábulo genealogia é composto pelas raízes gregas gen (geração) e logos (estudo), que, por si só, já indicam o significado da palavra: o estudo das gerações, ou melhor, o estudo das famílias. É a sua recomposição no tempo e no espaço. Logo, genealogia e história são inseparáveis. Desnecessária é a genealogia sem uma história que a complemente, que lhe dirija sob todos os ângulos a direção da pesquisa familiar.

A pesquisa genealógica permite-nos, também, conhecer o que se passou no mundo antes de nós e melhor entender o que ocorre nos dias de hoje, uma vez que a História costuma repetir-se.

Há muitas obras já publicadas no campo da Genealogia, propiciando-nos a sua leitura não só o encontro de parentes e informações preciosas, como também o aumento de nossos conhecimentos sobre os costumes da época de nossos antepassados e sobre os lugares em que viveram. Passamos a entender os motivos por que mudavam de um local para outro, por que razão muitas mulheres morriam com pouca idade, o que levou alguns à perda de grandes fortunas e outros à conquista de expressivo patrimônio, e assim por diante.

A Genealogia é uma das mais belas e úteis ciências, quando cultivada em função da terra e do sangue. A preocupação absorvente da gleba e da Família, do apego ao chão e às tradições domésticas, fecunda as raízes das árvores genealógicas que são áridas e frias, inexpressivas e mudas quando redundam em simples enumeração de ascendentes e descendentes.

Florescem os seus ramos, enfeitam-se de cor e de som, animam-se, enchem-se de vida, esmaltam-se de glória sentida e compreendida, quando investigamos nos alfarrábios e tiramos do pó o espírito dos antepassados, para viver suas existências, comungar suas obras, beber suas lições, impregnar-nos de suas virtudes e do heroísmo de seus martírios.

A consangüinidade, ligando um número relativamente grande de indivíduos, permite ao genealogista a tomada de dados que, reunidos em forma conveniente, podem servir para o estudo analítico de caracteres hereditários importantes, revelando, ao mesmo tempo, o valor de cada um dos antepassados, pela transmissão de aptidões intelectuais, particularidades de temperamento, traços físicos, etc.

Os quadros genealógicos não devem, portanto, ser constituídos unicamente de nomes e de datas. A simples descrição de ascendentes e descendentes torna as árvores genealógicas inexpressivas, áridas e vãs.

A Genealogia moderna, aperfeiçoando seus métodos de pesquisa histórica, ilustra-os com informações detalhadas sobre os fatos principais de cada pessoa, sua carreira, hábitos, traços físicos, atributos intelectuais e outros.

Reunir a vida dessas famílias cuja sombra cobre regiões infinitas é possuir verdadeiramente a explicação social e religiosa do nosso passado
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FONTE: blog de ANDERSON TAVARES


VIVAS AO BICENTENÁRIO DE NISIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA, EM 12-10-2010, AINDA A FESTEJAR BEM MAIS.
Estamos quase às vésperas do encerramento de 2010, o ano do bicentenário da pioneirista em defesa da mulher e de outras causas - Nísia Floresta Brasilerira Augusta. Muitos festejos para nossa potiguar, pela Prefeitura de Natal, com a Funcarte na dianteira, além das instituições de Ensino e Cultura de Natal, com evento sobre a obra dessa notável norte-riograndense.

No dia 11 de novembro a Aliança Francesa de Natal sediará mesa redonda às 19h30. Dia 18 de novembro haverá a abertura da exposição fotográfica da homenageada, cartazes e impressos sobre a vida e obras da honrosa potiguar, na FARN.

Nísia Floresta escreveu sobre vários temas, mas, com rara exatidão e destaque, deu enfoque à MULHER que hoje vê sua classe prestigiada, bem ao contrário do passado, com tantas restrições, preconceitos e absurdas limitações.

Não poderia deixar de lembrar essa ilustre nordestina - Nísia Floresta - que tanto sonhou com um mundo melhor e mais justo para as mulheres.

Citações de Nísia Floresta:

“Eu digo mais, não há ciência, nem cargo público no Estado, que as mulheres não sejam naturalmente próprias a preenchê-los tanto como os homens”. (Direitos das mulheres e injustiça dos homens, 1832)

“Por que o nosso sexo não será ao menos capaz de preencher os postos subordinados de Ministros de Estado, Vice-Rei, Governadores, Secretários, Conselheiros privados e Tesoureiros? Ou por que não poderão elas, sem ser admirável, serem Generais de Exército ou Almirantes de Esquadra?” (Direitos das mulheres e injustiça dos homens, 1332)

“A esperança de que, nas gerações futuras do Brasil, elas assumirão a posição que lhes compete, nos pode somente consolar de sua sorte presente”. (Opúsculo humanitário, 1853)

NISIA FLORESTA
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FONTE: BLOG DE LÚCIA HELENA

domingo, 7 de novembro de 2010


"Escritores Potiguares - Um presente de Natal"

Caros amigos,

Públio José, publicitário e articulista deste espaço, expôs uma excelente ideia, que se transformou em Campanha, visando prestigiar os escritores potiguares, neste Natal, com a indicação de seus livros para presentes.
Como a característica das boas ideias é reunir, rapidamente, várias adesões, o que tem ocorrido neste caso, acredito que esta será uma oportuna campanha para que possamos repensar e descobrir nossos valores.
Segue abaixo a transcrição de seu e-mail.
Desejo sucesso e manifesto minha adesão ao projeto.
Um abraço.
Kennedy Diógenes

"Caro Kennedy, bom dia

Estamos divulgando uma campanha de nossa iniciativa com o objetivo de prestigiar o escritor natalense/potiguar. Tendo em vista a proximidade do período natalino, época em que, de forma tradicional, as pessoas se presenteiam, estamos fazendo uma exortação geral para que os livros de autores locais passem a ser incluídos, também, na opção de presentes de todos.

A exortação que fazemos está direcionada às autoridades, empresários, profissionais liberais e pessoas comuns. Em suma, já que nessa época todo mundo se presenteia, que o livro local passe também a ser encarado como opção, como alternativa.

A respeito do assunto já fizemos uma série de contatos com amigos formadores de opinião e a reação tem sido muito boa. Nosso objetivo é massificar a campanha até onde for possível.

Mantivemos contato também com a CDL, e vamos procurar a COSERN, CLUBE DE ENGENHARIA, OAB, FIERN, a FECOMÉRCIO e outras instituições, solicitando que seja feito um trabalho interno de engajamento de seus filiados na campanha.

É tão somente que no final do ano as pessoas passem a considerar, para efeito de presente, o livro do autor local como mais uma opção. No caso dos empresários, normalmente eles distribuem brindes para familiares, funcionários, fornecedores, autoridades, etc, etc, em forma de vinho, uísque, cestas natalinas, agendas e outros. Que passem também a prestigiar o escritor local no período.

Nossa solicitação é que você apóie a campanha, fazendo divulgação pelo seu site/blog e divulgando a campanha também junto à sua área de influência. De maneira que eu fico muito honrado em contar com seu apoio. Por mais essa gentileza, receba, desde já, nossos sinceros agradecimentos.

Forte abraço – Públio José".
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Sobre o assunto Kennedy Diógenes pediu a minha opinião, o que ofereço abaixo:

"Estimado Amigo,
Concordo inteiramente com a campanha do Públio José. Lamento apenas que ele não participou do III Encontro Potiguar de Escritores, que durou três dias, oportunidade em que esse assunto foi ventilado. Parece que Públio não sabe que aqui existe a UBE. Em uma das sessões debatemos e repudiamos a discriminação que é feita na Livraria do nosso Aeroporto, que não vende obras de autores potiguares. Estamos apurando e pedindo providências. Acho que o Públio deveria procurar Eduardo Gosson para incluir a UBE nessa campanha, até porque criamos um selo "NAVE DA PALAVRA" e vamos editar a Revista "O GALO", que foi cedida para nós pela Jundação José Augusto. A nossa sede provisória funciona no Memorial Vicente Lemos (fundos do Tribunal de Justiça).
Um abraço de Carlos Gomes"