sábado, 11 de abril de 2015

A MENSAGEM DA CRUZ
Públio José – jornalista
                                                                                                                                                                 
                            Todos sabem que Jesus Cristo morreu crucificado. Muitos conhecem particularidades e minúcias da vida que viveu entre nós. Alguns até defendem teses tecendo mil comentários a respeito do fenômeno que foi Cristo. Em todos os momentos, principalmente no período da Semana Santa, a humanidade, quase por inteiro, celebra a sua morte. Encenações teatrais, filmes, reuniões, retiros, conferências – enfim, os eventos mais diversos marcam a paixão, a vida, o ministério e a morte do homem que dividiu o tempo do mundo em dois tempos: antes e depois Dele. Mas, nesse momento de tanto emocionalismo, de tanta comoção, algumas perguntas necessitam ser feitas: o que o sacrifício de Jesus na cruz representa para nós? O conhecimento do gesto de Jesus na cruz traz alguma diferença no nosso dia-a-dia?  A morte de Jesus nos fez pessoas diferentes ou continuamos os mesmos?
                        A questão vital é se tomar conhecimento de que nada do que Jesus fez foi gratuito. O menor dos seus gestos teve uma significação especial. E o evento no Monte do Calvário, com sua crucificação, morte e ressurreição, foi o fato mais extraordinário já acontecido até hoje na história do homem. Aliás, Jesus só rivaliza com ele próprio. Pois outro acontecimento que pode se ombrear em magnitude à sua morte e ressurreição é o seu nascimento, único até hoje ocorrido nas condições especiais em que ocorreu. Mas hoje o assunto é a sua morte; do nascimento de Jesus cuidaremos outro dia. O relato sobre como tudo se passou recai na leitura do livro de Lucas, capítulo 23, a partir do versículo 33. Ali, após ser crucificado, Jesus profere uma das sentenças de maior significado prático para as nossas vidas, ao dizer “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.
                        Nunca, jamais – e em nenhum outro momento da história humana – alguém manteve tamanha lucidez diante de uma realidade de tanto desconforto físico e tanta dor espiritual. Rejeitado, traído, cuspido, execrado, Jesus exalou amor até os minutos finais de sua vida. A humanidade O matava, porém Ele intercedia junto ao Pai em favor dos homens. Este gesto de Cristo deve ser seguido, praticado em todos os momentos de nossa vida. Afinal, se não perdoarmos a quem nos magoa, terminamos por transformar em acontecimento inútil o sacrifício de Jesus na cruz. Esta é, portanto, a primeira mensagem que Jesus nos envia da cruz – daqueles dias até os dias de hoje: o perdoar em qualquer circunstância. Pelo seu gesto, o perdão é uma condicionante fundamental para um viver cristão, para todos aqueles que se dizem seguidores de suas ideias e detentores de seu legado espiritual.
                        Passemos agora ao versículo 46, do mesmo capítulo 33 de Lucas. Ainda na cruz, já exalando seus últimos minutos de vida, Jesus faz uma confissão surpreendente – naquelas circunstâncias – de fidelidade incondicional ao Pai, dizendo: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. O que é o espírito? A vida, a nossa essência, o nosso eu. Com a sua exclamação, Jesus queria dizer que o seu espírito, a sua essência Ele só entregaria ao Pai – e a mais ninguém. O que isso significa? Comunhão total, absoluta com Deus, apesar do extremo sofrimento que estava enfrentando. Com seu gesto, Jesus nos remete à segunda mensagem da cruz: mantermos a comunhão com Deus em qualquer situação, mesmo nos momentos mais dolorosos. Será que é fácil? Não, não é. Daí a necessidade de não apagarmos da mente o cenário da cruz, local onde Jesus praticou comunhão e fidelidade a Deus em condições extremamente adversas.
                        Ao lado de Jesus dois homens também foram crucificados, conforme o mesmo Lucas capítulo 33, versículo 43. Numa delas, um homem ruma para a morte. De repente, de forma surpreendente, se volta para Jesus: “Mestre, lembra-te de mim quando entrares no teu reino”. Momento terrível para ele descobrir que Jesus era mestre, um título nobilíssimo naquele tempo, e proprietário de um reino. Noutra cruz, o Filho de Deus, também nas piores condições físicas, se volta para ele: “Filho, ainda hoje estarás comigo no paraíso”. Estranho momento para chamar um marginal de filho e lhe garantir a salvação, não é verdade? Aí está, então, a terceira mensagem da cruz: ao nos voltarmos para Jesus – seja qual for a circunstância – Ele nos garante a salvação, a morada com Ele no paraíso! Portanto, sem a aceitação e vivência dessas três mensagens, de que serve, para nós, o sacrifício de Jesus? Perdão, comunhão e salvação – a verdadeira essência da cruz. Vamos vivê-la?   

sexta-feira, 10 de abril de 2015


COMUNICAÇÃO DA ACLA À POPULAÇÃO CEARÁ-MIRINENSE

Como é do conhecimento de todos, esta Academia Cearamirinense de Letras e Artes “Pedro Simões Neto”- ACLA encaminhou o Ofício 001/2015 (no dia 05 de março do corrente ano) às autoridades municipais competentes, quais sejam: Prefeito Municipal, Secretário Municipal de Cultura, Secretário Municipal de Educação, Presidente da Câmara de Vereadores, Pres...idente da Fundação Nilo Pereira e Representante do Ministério Público em Ceará-Mirim, e outras autoridades no âmbito estadual e federal. Tal procedimento foi adotado pela ACLA na condição de guardiã da cultura do Ceará-Mirim, conforme disposição estatutária e por decisão unânime dos seus membros.
O oficio solicitava providências do poder público, no tocante à recuperação e conservação da Biblioteca Pública Municipal Dr. José Pacheco Dantas, ao mesmo tempo em que propunha a realização, de uma audiência pública, no prazo máximo de 30 dias, a contar daquela data (05/03/2015), e uma audiência com o Prefeito Municipal, em caráter emergencial, para tratar do assunto em tela. Tudo isso poderá ser visto no texto integral do ofício, que se encontra na página https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=1439831656308566&id=100008452352746&substory_index=0.
Todo o prazo ofertado no Ofício, foi expirado no dia 05/04, sem que nenhum dos órgãos a quem foi dirigido tenha manifestado qualquer tipo de resposta. Mas, oficiosamente a ACLA tomou conhecimento que a representação local do Ministério Público, através do Ofício no 0229/2015/2ªPmJCM perquiriu a Fundação Nilo Pereira (responsável pelo funcionamento da Biblioteca Pública), e obteve a seguinte resposta: “[...] Atualmente a Biblioteca encontra-se fechada, POIS ESTAMOS REPARANDO ALGUNS PROBLEMAS CAUSADOS PELA AÇÃO DO TEMPO, TAIS COMO: RETELHAMENTO E PINTURA. Os servidores da mesma estão cumprindo expediente na Biblioteca do CEUS das Artes no Conjunto Novos Tempos [...]” (destaque acrescido).
Entretanto a correspondência, firmada pelo sr. Waldeck Araújo de Moura, endereçada à representação local do Ministério Público, não assume compromissos e nem atende os anseios da população, porque não fala sobre o acervo, nem sobre a continuidade das obras de reforma, tampouco sobre o retorno das atividades regulares da Biblioteca.
A ACLA procurou uma solução conciliatória para o problema, mesmo assim, não foi atendida e nem obteve, dos vários agentes do poder público municipal, NENHUMA RESPOSTA À SUA REIVINDICAÇÃO, até a presente data. Mas apesar de tudo, continuará a sua luta em defesa da cultura e do patrimônio de Ceará-Mirim e, se necessário for, até mesmo utilizando-se da via judicial.
A ACLA se pauta pela consciência dos seus membros, intelectuais, professores, artistas e escritores, respeitados pela sociedade e por seus pares, e pelos desígnios do seu Estatuto, e merece todo o respeito devotado às instituições culturais.
Isso posto, convoca a população de Ceará-Mirim e demais instituições culturais interessadas e comprometidas com o patrimônio histórico e cultural do município, para caminhar juntos nesta empreitada.
CEARÁ-MIRIM TEM JEITO
 

quinta-feira, 9 de abril de 2015


Aeroporto de Natal realiza descarte correto de lâmpadas fluorescentes

Destino do Augusto Severo: AEROPORTO

Armando Negreiros, médico (armandoanegreiros@hotmail.com)

                Não entendo como uma população de cerca de um milhão e meio de habitantes (a região metropolitana de Natal) se submete a esse crime que os governantes fizeram transferindo o aeroporto para São Gonçalo do Amarante. Aliás, é a população de todo o estado, pois só temos aeroporto para grandes aeronaves em Natal: TRÊS MILHÕES E QUINHENTOS MIL HABITANTES!

                Estava tudo funcionando muito bem. Investiram cerca de VINTE MILHÕES DE REAIS para em seguida fechar o aeroporto. E ficam uns babacas dando sugestões, opiniões para saber o que fazer com o Aeroporto Augusto Severo. Ora, como o próprio nome indica, a melhor destinação para o Aeroporto é continuar sendo Aeroporto! Então, para que se gastou tanto dinheiro com reformas?

                Inicialmente dizia-se que o de São Gonçalo era apenas para cargas. E, realmente, parece um Aeroporto para transportar cargas. O de São Gonçalo não tem a metade do conforto do Augusto Severo. Do ponto de vista técnico o Augusto Severo tem três pistas e o de São Gonçalo tem apenas uma.

                E o trajeto de ida e volta? Uma verdadeira via crucis! Não entendo, mais uma vez, como uma população de três milhões e quinhentos mil habitantes se submete, cordeiramente (de cordeiro, mesmo) a um trânsito infernal tanto para ir como para voltar. Acabou a história de ir deixar, ou ir buscar, um parente, um amigo no aeroporto. A distância, o trânsito, o risco, inviabilizam completamente esse tipo de gentileza. Quem quiser que pegue um taxi, pelo triplo do preço de quando era no Augusto Severo!

                A entrada – e saída – de Natal pela BR 101, além de esteticamente bonitas, não têm a metade do engarrafamento que enfrentamos para o Aeroporto de São Gonçalo. E a distância? Acredito que seja em torno de um terço. E o tempo? Deve ser em torno de um sexto.

                Então, diante dos argumentos aqui elencados da superioridade do Aeroporto Augusto Severo sobre o de São Gonçalo, e que repito apenas alguns entre inúmeros outros:

1.       A apresentação de uma entrada na cidade de Natal esteticamente bonita pela BR 101;

2.       O engarrafamento de veículos bem menor;

3.       A distância significativamente menor;

4.       O preço dos taxis bem inferiores;

5.       As instalações bem mais confortáveis com restaurantes e lanchonetes;

6.       A presença de três pistas de aterrissagem e decolagem enquanto o de São Gonçalo só tem uma.

Pergunto:

Qual a justificativa para ficarmos calados, mudos como cordeiros obedientes e oligofrênicos?

Porque não nos movimentamos para voltarmos para o Aeroporto Augusto Severo?

Está mais do que na hora de nos unirmos todos, todos os segmentos da sociedade, para que o Aeroporto de São Gonçalo tenha lá a sua finalidade para a qual foi construído.

O argumento de que Natal não suporta dois aeroportos é fácil de resolver: vamos encontrar uma destinação para o Aeroporto de São Gonçalo! Até pela sua localização e pelo seu tamanho daria para ser adaptado para todas as sugestões que foram feitas para o Augusto Severo.

Dessa forma o Aeroporto de São Gonçalo poderia facilmente ser transformado numa das seguintes opções:

1.       Hospital de Trauma do Rio Grande do Norte;

2.       Centro Cultural da Grande Natal, com Teatro, Biblioteca, Cinema, etc.;

3.       Shopping Center – Grande Mall da Zona Norte;

4.       Um grande centro de diversões nos moldes da Disney em Orlando, o que seria um grande incentivo ao turismo;

5.       Qualquer outra utilidade, desde que o nosso Aeroporto voltasse a ser o confortável e eficiente AEROPORTO AUGUSTO SEVERO!

CONCLAMO, POIS, TODOS OS SEGMENTOS DA NOSSA SOCIEDADE, TODAS AS ASSOCIAÇÕES, TODOS OS EMPRESÁRIOS, TODAS AS FEDERAÇÕES, TODOS OS PODERES, EXECUTIVO, LEGISLATIVO, JUDICIÁRIO, MINISTÉRIO PÚBLICO, O POVO EM GERAL PARA UMA LUTA COM O OBJETIVO DE VOLTARMOS A TER COMO O NOSSO AEROPORTO PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE, O AEROPORTO INTERNACIONAL AUGUSTO SEVERO.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Ah! O brasileiro



                

Por: Augusto Coelho Leal, sócio do IHGRN

            O brasileiro (em tese) é uma pessoa displicente, indisciplinado, mal-educado, preguiçoso, descansado e outras mazelas que a gente possa adjetivar. Falo isso porque tenho analisado e visto alguns fatos ocorridos durante os últimos dias.
No transito: O brasileiro no trânsito é displicente e mal educado, dirigi devagar pela faixa da esquerda, se solicitado a dar passagem não faz, com o celular ligado, e não respeita a sinalização de trânsito. Vejam quantas colisões ocorreram nas rotatórias aqui em Natal. Ultimamente a Rua Múcio Galvão tornou-se mão única, mas motoristas que se dizem escolarizados trafegam displicentemente na contramão e às vezes em alta velocidade, pondo em risco a vida dos pedestres ou de outros veículos que por lá trafegam. Uma verdadeira “aula” de indisciplina no trânsito. Tem uma curva acentuada na Rua Romualdo Galvão em frete a Padaria Alvorada. Ora todos nós sabemos que o nosso código de trânsito proíbe ultrapassagem em curvas. Mas, vez por outra aparece um “feladaputista” “abaitolado” que inventa de fazer ultrapassagem naquele local, causando acidentes, até mesmo ficar pendurado no canteiro central.
Há poucos dias, faleceram três pessoas, entre elas dois jovens engenheiros da Secretaria de Infra-estruturar, em um acidente automobilístico. Ora acidentes acontecem, verdade, mas poderiam ser evitados. Por tudo que li, por tudo que analisei, ficou demonstrado à falta de preparo do motorista daquela secretaria e este acidente poderia não ter acontecido se aquele órgão preparasse melhor seus funcionários, mas isso ninguém faz, há muito tempo.
Lembrei-me de José Moacir de Albuquerque. Jovem engenheiro, funcionário do DER-RN – Departamento de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Norte, que faleceu em serviço, em um desastre rodoviário, em que o motorista que dirigia o veículo era conhecido pelo apelido de Quebra Tudo, exatamente por viver batendo nos carros que dirigia. Ainda existem muitos “Quebra Tudo” por aí, e ainda vão causar outros acidentes, matando pessoas inocentes. Isto unicamente por falta de treinamento e aulas de educação no trânsito, uma pequena medida, mas com grandes resultados.
Árvores caídas: vejam a irresponsabilidade das pessoas encarregadas do serviço de poda das arvores nas ruas de Natal. Quantas árvores caíram ultimamente em nossa cidade? Quantas pessoas ou veículos foram atingidos por causa dessas quedas? Se prestarmos bem a atenção, algumas caíram pelo peso dos galhos. Lá na Rua Mossoró, tem um tronco de uma dessas arvores imenso, o órgão da Prefeitura responsável ou irresponsável não tem coragem de mandar tirar de cima do canteiro central. Esses não nossos gestores.
Por falar nisso, em época de epidemia de dengue – e de incompetência também- existe um lixão na esquina da Rua Senador Georgino Avelino com a Avenida Prudente de Morais, ali em frente ao Corpo de Bombeiros, quase no centro da cidade, e a URBANA é incapaz de acabar, pois alega que não pode prender os carroceiros. Olha bem, existe a Polícia Civil, a Policia Militar e a Polícia Municipal, mas nenhuma pode deter ou prender os carroceiros – que são dois ou três- fica mandando um caminhão caçamba quase todos os dias para retirar o lixo. Faço minhas as palavras de Pijuriu – é muita falta de autoridade e de competência.
Mas já que estamos falando em lixo, as empresas distribuidoras de caçambas para recolher entulhos, colocam as mesmas em plena via pública, atrapalhando o trânsito, podendo causar acidentes sem que ninguém tome a menor providência, o povo que se lasque.
Por falar no povo que se lasque, algum leitor tem trafegado na Rua ou Avenida Moema Tinoco?  Que vergonha, ali está um demonstrativo da incompetência no serviço público. Repito, uma vergonha. Como é que queremos transformar o turismo no carro chefe da nossa economia se deixamos uma avenida principal para deslocamento de turistas naquelas condições. Vergonhoso. Isto que estou agora escrevendo é um pequeníssimo quadro do que somos todos nós, acomodados com tudo isto, sem poder de reação.
Lembro-me agora da música de nome Meu País, cantada por Zé Ramalho que em parte de sua letra diz: Tõ vendo tudo, Tô vendo tudo, mas fico calado faz de conta que sou mudo. Esqueci-me de dizer no começo: também somos surdos, mudos e cegos.

           
           

terça-feira, 7 de abril de 2015

Quando e como me dei conta de mim!
Jansen Leiros*


Desde muito jovem, senti inclinação para a literatura! Ler, escrever, discorrer sobre fatos, reais ou de ficção, era um impulso forte! Muito forte!
Já no Grupo Escolar Auta de Souza,  empolgava-me a História do Brasil, os estudos da Geografia e, tudo aquilo  me convidava a pensar na importância dos fatos  históricos. Das notícias como um todo! Empolgava-me a Geografia! Passava horas compulsando mapas, tentando memorizar cada acidente geográfico e, dessa forma, ia-me crescendo o desejo de conhecer lugares, de viajar pelo mundo.  Conhecer terras novas. Visitar outros continentes. Era um sonho acordado!
O tempo foi passando e esse desejo foi-se sedimentando!
Atravessei a adolescência e esses sonhos começaram a se realizar!
Conheci outros povos! Novos costumes! Enfim, vi realizado o sonho de conhecer quase toda a América do Sul, e a Europa, para onde viajei com certa frequência.  Ora a trabalho; ora curtindo férias!
Cresceu em mim o gosto pela leitura. Inicialmente e para embasar meus conhecimentos, li os clássicos! 
Dai em diante, fui degustando o que de bom era oferecido ao público leitor.  
De fato, meu entorno me conduzia às constantes elaborações no campo das ideias, sempre ampliando as áreas férteis com o adubo de minha vontade.
Paralelamente, fui trabalhando meu EU. Tornei-me uma pessoa simples, sem jactância e fui-me, também, burilando no trato com os semelhantes.
Dentro de mim, a partir dessa fase, estavam sendo plantadas novas imagens, incentivando a formação de elementos  arquitetônicos da maneira de me comunicar!
No bulício de mim, enquanto pensador, chegavam metáforas, formas sintéticas de expressões de bom conteúdo e, também, uma nova maneira de percepção do Cristo em mim!
Ai, teve início a fase de novas criações literárias nas quais robusteciam as ideias DO BEM NA UNIVERSSALIDADE DO UNIVERSO!  Passei a transmiti-las em meus escritos!
Memorizei episódios e passei a registrar fatos reais, depois, passei a produzir minhas próprias histórias. Elaborei minhas ficções.
Assim, nasceram “Contos do Entardecer”, “Apólogos do Nascer do Sol”, “Adágio de Esperanças”, “Garimpando a Luz”, “Prelúdios de um novo Dia”, “Sonata do Alvorecer de Aquários”, “Aquarela do Sol Nascente”, “Aleluia do Homem Novo” e outros que sequenciam aquela produção.
Após cada conto rascunhado, cada apólogo idealizado, cada conteúdo elaborado, passava a acompanhar de perto o crescimento de cada personagem e, então, passava a cuidar dos valores de cada título, de cada “ser” articulado, empolgando-me com as características de suas individualidades, distribuindo-os no contexto social de cada texto elaborado, adequando-o à condução do enredo criado para aquela estória.
A finalidade precípua da cuidadosa elaboração dos textos nos quais trabalhava, era repassar para o leitor, os valores morais ditados pelo Mestre Jesus, por ocasião de  seu messianato neste planeta!
Eis meu trabalho em razão do Cristo de DEUS!

segunda-feira, 6 de abril de 2015

OPINIÃO

O ABSURDO DA UNIFICAÇÃO DAS ELEIÇÕES


      Públio José – jornalista


                        Toma corpo Brasil a fora a ideia absurda da unificação das eleições. E, o que é pior, em um momento como esse, no qual – repleto de dificuldades de toda ordem – o Brasil enfrenta um tempo de escuridão política, marcado pela ausência de mentes lastreadas ética e moralmente para a discussão dos temas que envolvem a vida nacional. É exatamente numa pedreira dessas que se observa prosperar um projeto de consequências tão desastrosas. Do ponto de vista da argumentação, pelo menos até o presente momento, nenhuma das cabeças que defendem as tais eleições unificadas conseguiu ultrapassar o terreno da mediocridade retórica e da pobreza política. Ora, analise-se uma das colocação que fazem os tais: de que as eleições de dois em dois anos estão se tornando caras demais para o Brasil. Pelas barbas do profeta!!!!!!, como diria aquele narrador esportivo. E, por acaso, o processo eleitoral é o culpado disso?
                        O culpado, além dos homens de mente corrompida, e sem estatura moral para se fazer presente à qualquer tipo de disputa, é o sistema eleitoral corruptor e caro em si mesmo. Culpada é a Justiça Eleitoral que demora até dez anos para julgar as questões que emergem da disputa eleitoral – um atraso que só incentiva a transgressão e a impunidade. Além do mais, ao invés de se celebrar um processo democrático que se renova e se fortalece a cada dois anos, joga-se no colo do processo eleitoral o custo das eleições no Brasil. Que, além de caras, reconheçamos, carregam penduricalhos esdrúxulos, como as coligações partidárias e o famigerado coeficiente eleitoral. Por acaso, esses tais, que defendem a unificação, já pararam para analisar o verdadeiro caldeirão de safadezas e malfeitos que se apoderou do processo político brasileiro por conta das coligações partidárias? É quase certo, certíssimo, não chegaram a tanto.
                        Outro perigo que ronda as eleições é a mania de se promover a extinção pura e simples das instituições, ao invés de se condenar os malfeitores que nelas se instalaram. Lembram-se da Sudene? Envolvida na onda da corrupção, viu-se tragada pelo torvelinho da extinção porque, aos olhos dos dirigentes, era mais fácil passar-lhe a régua do que condenar quem lhe raspara o cofre. Vê-se, assim, que o negócio é matar o animal ao invés de curar-lhe a doença. E a história de que há eleições demais? No parlamentarismo, eleições podem ocorrer de seis em seis meses, de ano em ano. Basta que o Parlamento aprove um voto de desconfiança que o governo cai e novas eleições são convocadas. Na Alemanha, no Japão, paises de democracia sedimentada, de eleições parlamentares de quatro em quatro anos, já houve casos de eleições sucessivas em curtos períodos pela busca de soluções governamentais – à luz da democracia.
                        Enquanto isso, no Brasil, onde a democracia tem pouco mais de três décadas, debiloides de plantão diagnosticam que o país tem eleições em demasia. É de lascar! Na verdade, o que o Brasil precisa é de uma análise séria, profunda, em seu sistema eleitoral que desague numa reforma política com início, meio e fim. E com uma Justiça Eleitoral ágil, um Ministério Público ainda mais atuante – e uma legislação que puna com rigor quem incorrer em malfeitos. Porém, caso venha a unificação (Deus nos livre!), como ficará o debate numa disputa na qual o eleitor terá de optar de vereador a presidente da república? E que espaço sobrará para a discussão de temas municipais diante da complexidade das questões estaduais e federais? Jogar-se o debate de problemas municipais para as calendas é democrático? Em busca de economia, extirpa-se o ente municipal do debate? Pobreza mental, cara pálida. Mental.                 

   

domingo, 5 de abril de 2015

Ressurreição de Jesus

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
"Ressurreição".
1499-1500. Por Perugino.
A Ressurreição de Jesus é o nome dado à fé cristã de que Jesus Cristo retornou à vida no domingo seguinte à sexta-feira na qual ele foi crucificado. É uma doutrina central da fé e da teologia cristã e parte do Credo Niceno: "Ressuscitou dos mortos ao terceiro dia, conforme as Escrituras"1 2 .
No Novo Testamento, depois dos romanos terem crucificado Jesus, ele é ungido e sepultado num túmulo novo por José de Arimateia, ressuscitou dos mortos3 e apareceu para muitas pessoas durante um período de quarenta dias, quando entãoascendeu ao céu para se sentar à direita do Pai. Os cristãos celebram a ressurreição no Domingo de Páscoa, o terceiro dia depois da Sexta-Feira Santa, o dia da crucificação. A data da Páscoa correspondeu, a grosso modo, com a Páscoa judaica, o dia de observância dos judeus associado com o Êxodo, que é calculado como sendo a noite da primeira lua cheia depois do equinócio4 .
A história da ressurreição aparece em mais de cinco diferentes locais na Bíblia. Em diversos episódios nos evangelhos canônicos, Jesus profetiza sua morte e posterior ressurreição, que ele afirma ser o plano de Deus Pai5 . Os cristãos veem a ressurreição de Jesus como parte do plano de salvação e redenção através da expiação pelos pecados do homem6 .
Estudiosos céticos questionaram a historicidade da ressurreição por séculos; por exemplo, "...o consenso acadêmico do século XIX e início do século XX descarta as narrativas sobre a ressurreição como sendo relatos tardios e lendários"7 . Diversos estudiosos modernos expressaram suas dúvidas sobre a historicidade dos relatos sobre a ressurreição e continuam debatendo suas origens8 , enquanto que outros consideram os relatos bíblicos sobre o episódio como sendo derivados das experiências dos seguidores de Jesus e, particularmente, do apóstolo Paulo9 10 .


Narrativa bíblica[editar | editar código-fonte]

Epístolas paulinas[editar | editar código-fonte]

Os mais antigos registros escritos da morte e ressurreição de Jesus são as cartas de Paulo, que foram escritas por volta de duas décadas após a morte de Jesus11 12 e mostram que, neste período, os cristãos acreditavam firmemente no evento. Alguns estudiosos acreditam que elas tenham incorporado credos e hinos primitivos, escritos apenas uns poucos anos após a morte de Jesus e originados na comunidade cristã de Jerusalém13 . Estes credos, mesmo inseridos nos textos do Novo Testamento, são uma fonte importante sobre este período do cristianismo primitivo (vide abaixo):
  • «acerca de seu Filho (que veio da descendência de Davi quanto à carne, e que foi com poder declarado Filho de Deus quanto ao espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos), Jesus Cristo nosso Senhor» (Romanos 1:3-4)14 .
  • «Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos, descendente de Davi, segundo o meu Evangelho» (II Timóteo 2:8)15 .
  • «Pois eu vos entreguei primeiramente o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que foi ressuscitado ao terceiro dia segundo as Escrituras e que apareceu a Cefas e então aos doze. Depois apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez, dos quais a maior parte permanece até agora, mas alguns já dormiram; depois apareceu a Tiago, então a todos os apóstolos;» (I Coríntios 15:3-7).
"Ressurreição".
Entre 1569 e 1600. Por El Greco, atualmente no Museu do Prado, emMadrid.
Estas aparições neste último credo incluem aquelas aos membros mais proeminentes entre os seguidores de Jesus e, posteriormente, daigreja de Jerusalém, incluindo Tiago, irmão de Jesus, e os apóstolos, nomeando apenas Pedro (Cefas). O credo também faz referências a aparições para pessoas cujo nome não é citado. Hans Von Campenhausen e A. M. Hunter afirmaram, separadamente, que o texto deste credo cumpre os rigorosos critérios de historicidade e confiabilidade de origem16 17 .

Evangelhos[editar | editar código-fonte]

Marcos[editar | editar código-fonte]

Logo após o nascer do sol no dia seguinte ao sabbath, três mulheres, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e Salomé, foram ungir o corpo de Jesus imaginando como é que conseguiriam rolar a pesada pedra que fechava o túmulo. Porém, elas a encontraram já rolada e viram um jovem sentado no túmulo que lhes contou que Jesus havia ressuscitado e que elas deveriam contar para Pedro e os apóstolos que Ele iria se encontrar com eles na Galileia, "como havia prometido". As mulheres correram e não contaram para ninguém (Marcos 16).

Mateus[editar | editar código-fonte]

Logo após o nascer do sol no dia seguinte ao sabbath, Maria Madalena e "a outra Maria" foram espiar o túmulo. Acompanhado de um terremoto, um anjo desceu dos céus e rolou a pedra na entrada. Ele diz pra elas não terem medo e pede que elas contem aos discípulos que Jesus ressuscitou e que irá encontrá-los na Galileia. As mulheres se regojizaram e correram para contar as novidades aos discípulos, mas Jesus apareceu e repetiu o que foi dito pelo anjo. Os discípulos então foram para a Galileia e lá viram Jesus. Os soldados que guardavam o túmulo ficaram aterrorizados com o anjo e informaram aos sumo-sacerdotes. Furiosos, eles pagaram para que eles espalhassem a informação mentirosa de que os discípulos de Jesus haviam roubado o corpo "e esta notícia se há divulgado entre os judeus até o dia de hoje" (Mateus 28).

Lucas[editar | editar código-fonte]

Logo após o nascer do sol no dia seguinte ao sabbath algumas mulheres (Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago) foram ungir o corpo de Jesus. Eles encontraram a pedra já rolada e o túmulo vazio. Repentinamente, dois homens apareceram atrás delas e disseram que Jesus havia ressuscitado. As mulheres contaram aos discípulos, que não acreditaram nelas, com exceção de Pedro, que correu até a tumba. Ele descobriu a mortalha no túmulo e foi embora imaginando o que poderia ter acontecido.
No mesmo dia, Jesus apareceu para dois seguidores na estrada para Emaús. Eles só o reconheceram quando ele partiu o pão e deu graças, desaparecendo em seguida. Os dois imediatamente seguiram para Jerusalém, onde encontraram os discípulos excitados com a aparição de Jesus a Pedro. Quando eles começaram a contar a história, Jesus apareceu para todos eles, que ficam assustados, mas ele os convidou a tocarem no seu corpo, comerem com ele e explicou que nele as profecias se realizaram (Lucas 24).

Atos dos Apóstolos[editar | editar código-fonte]

Na continuação do relato de Lucas, Jesus apareceu para diversas pessoas por quarenta dias, dando muitas provas de sua ressurreição e instruindo os apóstolos a não deixarem Jerusalém antes de serem batizados pelo Espírito Santo (Atos 1).

João[editar | editar código-fonte]

Bem cedo no dia após o sabbath, antes do nascer do sol, Maria Madalena visitou o túmulo de Jesus e encontrou a pedra já rolada. Ela contou a Pedro e ao "discípulo amado", que correram para lá, encontraram apenas a mortalha e foram pra casa. Maria viu dois anjos e Jesus, que ela não reconheceu de imediato. Ele pediu a ela que contasse aos discípulos que Jesus irá ascender ao Pai, o que ela se apressou para fazer.
Naquela tarde, Jesus apareceu entre eles, mesmo as portas estando trancadas, e lhes conferiu o poder sobre o pecado e o de perdoar. Uma semana depois, ele apareceu para Tomé, que não tinha acreditado até então. Quando ele tocou as chagas de Jesus, disse "Meu senhor, meu Deus", ao que Jesus respondeu "Creste, porque me viste? Bem-aventurados os que não viram e creram" (João 20).

Principais temas[editar | editar código-fonte]

Temas principais
Jesus na Sepultura
Jesus na Sepultura
Topo: James Tissot (séc. XIX)
Meio:Andrea de Bonaiuto (séc. XIV)
Embaixo: James Tissot (séc. XIX)
No Novo Testamento há três grupos de eventos relacionados à morte e ressurreição de Jesus: crucificação e sepultamento, no qual Jesus é colocado num novo túmulo após a sua morte, descoberta do túmulo vazio e as aparições após a ressurreição.

Sepultamento[editar | editar código-fonte]

Todos os quatro evangelhos afirmam que, no final da tarde do dia da crucificação, José de Arimateia pediu a Pilatos permissão para levar o corpo de Jesus e que, após ter sido atendido, José retirou o corpo da cruz, envolveu-o numa mortalha de linho e o colocou notúmulo18 . Este ritual estava de acordo com a Lei Mosaica (Deuteronômio 21:22-23), que afirmava que uma pessoa enforcada numa árvore não deve ficar lá à noite e deve ser enterrada antes do pôr-do-sol19 .
Em Mateus, José de Arimateia foi identificado como sendo «...também discípulo de Jesus» (Mateus 27:57); Marcos acrescenta que ele era um «...ilustre membro do sinédrio, que também esperava o reino de Deus» (Marcos 15:43). Lucas diz que ele era «...membro do sinédrio, homem bom e justo (que não anuíra ao propósito e ato dos outros), de Arimateia, cidade dos judeus, o qual esperava o reino de Deus.» (Lucas 23:50-51). Finalmente, João apenas identifica-o como «discípulo de Jesus» (João 19:38).
O Evangelho de Marcos afirma que, quando José pediu o corpo de Jesus, Pilatos ficou espantado por Jesus já estar morto e enviou umcenturião para confirmar a morte antes de entregar a José o corpo. João relata que José teve o auxílio de Nicodemos, que trouxe uma mistura de mirra e aloés, misturando os perfumes na mortalha, como era o costume dos judeus.

"Morte" de Jesus durante os três dias[editar | editar código-fonte]

Os trechos em itálico abaixo, do Novo Testamento, comentam sobre a morte e ressurreição de Jesus e o período no qual ele esteve no túmulo:
O apóstolo Pedro dá um sermão cinquenta dias após a ressurreição no qual ele afirma: «Irmãos, é-me permitido dizer-vos ousadamente acerca do patriarca David, que ele morreu e foi sepultado, e o seu túmulo está entre nós até hoje. Sendo, pois, profeta, e sabendo que Deus lhe havia jurado que um dos seus descendentes seria colocado sobre o seu trono; prevendo isto, Davi falou da ressurreição deCristo, que nem foi deixado no Hades, nem o seu corpo viu a corrupção.» (Atos 2:29-31)
Pedro, agora em sua primeira epístola, diz: «Assim também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para nos levar a Deus, sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no Espírito, no qual também foi pregar aos espíritos em prisão (I Pedro 3:18-20)
Estas passagens formam a base teológica que sustenta a frase "Ele desceu ao inferno" que consta no Credo dos Apóstolos e deu origem a tradição da Descida de Cristo ao Inferno.

Descoberta do túmulo vazio[editar | editar código-fonte]

Embora nenhum evangelho apresente um relato que inclua todos os episódios sobre a ressurreição e as aparições, eles concordam em quatro pontos20 :
  1. A atenção dada à pedra que fechava a entrada do túmulo.
  2. A ligação da tradição do túmulo vazio com a visita das mulheres "no primeiro dia da semana".
  3. Que Jesus ressuscitado escolheu aparecer pela primeira vez para mulheres (ou mulher) e pedir-lhes (ou lhe) que proclamassem este importante fato para os discípulos, incluindo Pedro e os demais apóstolos;
  4. A proeminência de Maria Madalena21 22 23 ;
Já as diferenças aparecem em torno da hora precisa da visita ao túmulo, o número e identidade das mulheres; o propósito da visita; a aparição de outros mensageiros - angélicos ou humanos, a mensagem deles para as mulheres e a resposta delas21 .
Os quatro evangelhos relatam que as mulheres foram as primeiras a encontrar o túmulo vazio, embora o número varie de uma (Maria Madalena) até um número não especificado. De acordo com Marcos e Lucas, o "anúncio" da ressurreição de Jesus foi feito primeiro às mulheres, enquanto que em Mateus e João, Jesus de fato "apareceu" primeiro para elas21 . Especialmente nos evangelhos sinóticos, as mulheres tiveram um papel central como testemunhas da morte, sepultamento e na descoberta do túmulo vazio24 .

Aparições após a ressurreição[editar | editar código-fonte]

Após a descoberta do túmulo vazio, os evangelhos relatam que Jesus apareceu diversas vezes para os discípulos. Entre elas estão a aparição para os discípulos no cenáculo, onde Tomé não acreditou até ser convidado a por seus dedos nas chagas de Jesus, a aparição na estrada para Emaús e no Mar da Galileia para encorajar Pedro a servir seus seguidores. Sua aparição final ocorreu quarenta dias após a ressurreição, quando Jesus ascendeu ao céu, onde ele está com o Pai e o Espírito Santo até o dia do seu retorno.
Logo depois, na estrada para Damasco, Saulo de Tarso se converteu ao cristianismo (e trocou seu nome para Paulo) com base numa visão que teve de Jesus e se tornou um dos mais importantes missionários e teólogos da religião nascente.

Historicidade e origem da narrativa[editar | editar código-fonte]

Chi Ro representando Jesus ressuscitado.
350 d.C. Nos Museus Vaticanos (Museu Pio-Cristão).
Géza Vermes, que considera a ressurreição como um dos conceitos fundamentais da fé cristã, apresentou oito possíveis teorias para explicá-la. Estas teorias abrangem todo um espectro que vai da negação completa do evento até a fé absoluta nele. As seis outras variantes incluem o roubo do corpo, a recuperação de um estado de coma e uma ressurreição espiritual, não corporal25 26 Vermes descarta as duas extremas, afirmando que elas "não são suscetíveis ao julgamento racional"26 .
Diversos argumentos contra a historicidade da ressurreição também foram apresentados, como, por exemplo, o número de outras figuras históricas ou deuses sobre os quais existem relatos de morte e ressurreição semelhantes27 [b]. De acordo com Peter Kirby,"muitos estudiosos duvidam da historicidade do túmulo vazio"28 [a]. Porém, de acordo com uma pesquisa realizada por Gary Habermas, 75% de todos os estudiosos do Novo Testamento, conservadores ou não, aceitam argumentos a favor do evento29 . Robert M. Pricealega que se a ressurreição pudesse, de fato, ser comprovada por evidências científicas ou históricas, o evento perderia suas qualidades milagrosas27 . Helmut Koester escreveu que as teorias sobre a ressurreição foram originalmente epifanias e que os relatos mais detalhados do evento são de fontes secundárias e não se baseiam em registros históricos30 .
De acordo com Richard. A. Burridge, o consenso majoritário entre os acadêmicos bíblicos é que o gênero literário dos evangelhos é uma forma de biografia antiga e não uma narrativa mitológica31 . E.P. Sanders argumenta que uma conspiração para fomentar a crença na ressurreição provavelmente resultaria numa história mais consistente e que algumas das pessoas envolvidas nos eventos deram suas vidas para defender essa crença32 . James D.G. Dunn afirmou que, ainda que a experiência de Paulo com a ressurreição foi "de caráter visionário" e "não física e não material", os relatos nos evangelhos são de outra natureza.33 .

Importância teológica[editar | editar código-fonte]

Na teologia cristã, a ressurreição de Jesus é o fundamento da fé cristã. Os cristãos, «pela fé no poder de Deus» (Colossenses 2:12), são espiritualmente ressuscitados com Jesus e são redimidos para que «vivam uma nova vida» (Romanos 6:4). Como Paulo afirmou: «Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.» (I Coríntios 15:4)34 .
"Ressurreição".
Vitral na Igreja de São Pedro e São Paulo emJouarre, na França.
Diversos estudiosos já apontaram que, na discussão sobre a ressurreição, Paulo ecoa um estilo de transmissão de conhecimento rabínica parte de uma tradição autoritativa antiga que ele recebeu e passou adiante para a igreja de Corinto. Por esta e por outras razões, é amplamente aceito que esta crença na ressurreição é de origem pré-paulina35 36 . Geza Vermes afirma que esta crença é"uma tradição que Paulo herdou dos que eram maiores que ele na fé na morte, sepultamento e ressurreição de Jesus" (vide acima)37 e sua origem foi a comunidade apostólica de Jerusalém, onde ela foi formalizada e passada adiante apenas alguns poucos anos depois da ressurreição38 . Paul Barret escreve que este tipo de credo é uma variante de "uma tradição primitiva básica que Paulo 'recebeu' emDamasco de Anananias por volta de 34 d.C." após a sua conversão39 .
A visão de Paulo era contrária aos ensinamentos dos filósofos gregos, para quem a ressurreição dos mortos significava uma nova prisão num corpo, que era o que eles queriam evitar, uma vez que para eles o corpóreo e o material aprisionavam o espírito40 . Ao mesmo tempo, Paulo acreditava que o corpo recém-ressuscitado seria também um corpo celestial, imortal, glorificado, poderoso epneumático, bem diferente do corpo terreno, que é mortal, desonrado, fraco e psíquico (em grego: psyche)41 . De acordo com o teólogoPeter Carnley, a ressurreição de Jesus é bem diferente da ressurreição de Lázaro pois "no caso de Lázaro, a pedra foi rolada para que ele pudesse sair... o Cristo ressuscitado não precisou que lhe rolassem a pedra, pois ele foi transformado e pode parecer onde quiser, quando quiser"42 .
Terry Miethe, um filósofo cristão da Universidade de Oxford, afirmou: "'Jesus ressuscitou dos mortos?' é a pergunta mais importante sobre os que alegam professar a fé cristã"43 .
Alguns acadêmicos modernos se utilizam da crença dos seguidores de Jesus na ressurreição como um ponto de partida para estabelecer a continuidade entre o Jesus históricoe a proclamação (kerigma) da Igreja antiga44 .

Tradição cristã[editar | editar código-fonte]

A ressurreição de Jesus é de importância central para a fé cristã e aparece em diversos elementos da tradição, como festas, representações artísticas e relíquias religiosas. Na doutrina cristã, os sacramentos derivam seu poder salvador da Paixão e ressurreição de Cristo, da qual a salvação do mundo inteiro depende45 .
Um exemplo da interconexão entre ensinamentos sobre a ressurreição e as relíquias é a aplicação do conceito da "formação milagrosa da imagem" no momento da ressurreição no Sudário de Turim. Autores cristãos afirmam sua crença de que o corpo que estava embrulhado pelo sudário não era simplesmente humano, mas divino, e que a imagem no sudário foi produzida milagrosamente no momento da ressurreição46 47 . Citando o papa Paulo VI, de que o sudário é "um documento maravilhoso sobre Sua Paixão, Morte e Ressurreição, escrito para nós em letras de sangue", o autor Antonio Cassanelli argumenta que o sudário é um registro divino deliberado dos cinco estágios da Paixão, criado no momento da ressurreição48 .

Páscoa[editar | editar código-fonte]

A Páscoa é a mais importante e também a mais antiga festa cristã e celebra a ressurreição de Jesus49 . Desde a era apostólica, seu objetivo tem sido o foco no ato de redençãode Deus na morte e ressurreição de Cristo50 .
"Ressurreição de Jesus".
1619–20. Por Francesco Buoneri, atualmente no Art Institute of Chicago.
Sua origem está ligada à Páscoa judaica (Pessach) e ao Êxodo narrado no Antigo Testamento, principalmente através da Última Ceia e à crucificação, eventos que precederam a ressurreição. De acordo com o Novo Testamento, Jesus deu novo significado à ceia de Páscoa (judaica) quando ele preparou seus discípulos para sua morte no cenáculo durante a Última Ceia. Ao instituir a Eucaristia, Jesus ligou o significado do pedaço de pão e da taça de vinho com seu corpo, que seria sacrificado, e com seu sangue, que seria derramado. Paulo pede em I Coríntios: «Purificai [Livra-te do] o velho fermento, para que sejais uma nova massa, assim como sois sem fermento. Pois, na verdade, Cristo, que é nossa páscoa, foi imolado» (I Coríntios 5:7). Assim, ele relaciona alegoricamente o cordeiro de Páscoa judaico (Korban Pesach), que é sacrificado neste dia, com Jesus, que se tornou o Cordeiro de Deus. Além disso, Paulo faz referência ao requisito judaico de se comer o pão ázimo (sem fermento) neste dia51 .

Ressurreição e redenção[editar | editar código-fonte]

Durante a era apostólica, a ressurreição era vista como a inauguração uma nova era. A tarefa de formar uma teologia da ressurreição coube a Paulo de Tarso, para quem não era suficiente repetir de forma simplória doutrinas elementares, mas sim continuar, como ele mesmo afirma em Hebreus, «deixando a doutrina dos princípios elementares de Cristo, passemos à perfeição.» (Hebreus 6:1) Assim, a conexão entre a ressurreição de Cristo e a redenção é fundamental na teologia de Paulo.52 , pois ele entendia a primeira como a causa e a base da esperança de todos os cristãos de experimentar algo similar:
«Mas agora Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem [o primeiro a ser ressuscitado]. Pois desde que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Pois assim como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos serão vivificados.» (I Coríntios 15:20-22)
Os ensinamentos de Paulo se tornaram um elemento chave da tradição e da teologia cristãs. Ele ensinava que assim como os cristãos compartilham da morte de Jesus no batismo, eles também compartilharão de sua ressurreição53 .
Os Padres Apostólicos discutiram a morte e a ressurreição de Jesus, incluindo Inácio de Antioquia (50-115)54 , Policarpo de Esmirna (69-155) e Justino Mártir (100-165). Depois da conversão de Constantino e do Édito de Milão (313), os primeiros concílios ecumênicos até o século VI, que se focaram na cristologia, ajudaram a formatar o entendimento cristão sobre a natureza redentora da ressurreição, influenciando tanto a liturgia quanto a iconografia55 .
A crença na ressurreição dos corpos foi uma constante na Igreja antiga e em nenhum outro lugar ela foi defendida mais fortemente do que no norte da África. Agostinho de Hipona acreditava nisso quando se converteu em 38656 . Ele defendia a ressurreição e argumentava que como Cristo havia ressuscitado, haveria uma ressurreição dos mortos57 58 . Além disso, ele defendia que a morte e a ressurreição de Jesus era para a salvação do homem ao afirmar que "para conseguir a ressurreição de cada um de nós, o Salvador pagou com sua única vida, e ele decretou previamente e apresentou sua única e singular vida na forma de sacramento e modelo"59 .
A teologia do século V de Teodoro de Mopsuéstia nos dá uma pista sobre o desenvolvimento do entendimento dos cristãos sobre a natureza redentora da ressurreição. O papel crucial dos sacramentos na mediação da salvação era bem aceito na época. Na representação da Eucaristia da época - e no entendimento de Teodoro - os elementos sacrificiais e salvíficos eram combinados "N'Aquele que nos salvou e nos libertou através de Seu sacrifício". Porém, ele se concentra muito mais em seu triunfo sobre o poder da morte (salvação) na ressurreição do que na redenção (sacrifício)60 .
Esta ênfase na natureza salvadora da ressurreição continuou na teologia cristã dos séculos seguintes. No século VIII, João Damasceno escreveu que: "... quando ele libertou aqueles que estavam presos desde o princípio dos tempos, Cristo retornou novamente dos mortos, abrindo para nós o caminho para a ressurreição" (vide Descida de Cristo ao inferno) e iconografia cristã nos anos seguintes é um retrato desta ênfase61 .

Representações artísticas da ressurreição[editar | editar código-fonte]

Nas catacumbas de Roma, os primeiros artistas cristãos apenas insinuavam a ressurreição utilizando imagens do Antigo Testamento, como a caldeira fumegante ou Daniel na cova dos leões. Representações anteriores ao século VII geralmente se valem de eventos secundários, como as Três Marias no túmulo para transmitir o conceito da ressurreição. Um dos primeiros símbolos da ressurreição foi o Chi Ro cingido, cuja origem remonta à vitória de Constantino I na Batalha da Ponte Mílvia (312), que ele atribuiu ao uso da cruz no escudo dos seus soldados. Constantino utilizava o Chi Ro como seu estandarte e suas moedas mostravam um lábaro com o Chi Ro matando uma serpente62.
O uso da grinalda à volta do Chi Ro simboliza a vitória da ressurreição sobre a morte e é uma representação primitiva da conexão entre a crucificação de Jesus e a sua triunfal ressurreição, como pode ser vista no sarcófago de Domitila (séc. IV) em Roma. Nele, num Chi Ro envolto em uma grinalda (cingido), a morte e a ressurreição de Cristo são representados como inseparáveis e esta não é vista apenas como meramente um "final feliz" ao final da vida de Jesus na terra. Dado o uso de símbolos similares no estandarte romano, esta representação também transmitia outra vitória, a da fé cristã: os soldados romanos, que um dia prenderam Jesus e o levaram até Calvário, agora marchavam sob o estandarte do Cristo ressuscitado63 .
O significado cósmico da ressurreição na teologia ocidental remonta a Ambrósio de Milão, que, no século IV, afirmou que "Em Cristo, o mundo ascendeu, o céu ascendeu, a terra ascendeu". Porém, este tema só se desenvolveu posteriormente na teologia e na arte ocidentais. Entretanto, algo completamente se deu no oriente, onde a ressurreição estava ligada à redenção, à renovação e ao renascimento do mundo todo desde muito antes. Na arte, este fato foi demonstrado pela combinação das representações da ressurreição com as da Descida de Cristo ao inferno nos ícones e nas pinturas. Um bom exemplo aparece na Igreja de Chora em Istambul, na qual João Batista, Salomão e outras figuras estão presentes, mostrando que Cristo não ressuscitou sozinho64 .
"Cristo ressuscitado e soldados".
ca. 1572. Por Germain Pilon, atualmente no Louvre.

Visões não cristãs[editar | editar código-fonte]

Gnósticos[editar | editar código-fonte]

Gnósticos não acreditam na ressurreição no sentido literal, físico: "Para o gnóstico, qualquer ressurreição dos mortos foi descartada desde o início; a carne ou a substância está destinada a perecer. 'Não há ressurreição da carne, somente da alma', afirmam os Arcônticos, um grupo gnóstico tardio da Palestina"65 .
Ressurreição dos mortos.
1499-1502. Por Luca Signorelli, no Domo de Orvieto, na Itália.

Judaísmo[editar | editar código-fonte]

Jesus era judeu, mas o cristianismo se separou do judaísmo no século I e as duas fés se diferenciaram em suas teologias desde então. De acordo com o Toledot Yeshu, o corpo de Jesus removido na mesma noite por um jardineiro chamado Juda quando ele ouviu que os discípulos planejavam roubá-lo66 67 . Contudo, o Toledot Yeshu não é considerada uma obra canônica ou normativa na literatura rabínica68 . Van Voorst afirma que a obra é um documento medieval organizado sem uma forma fixa e que é "muito improvável" que contenha qualquer informação confiável sobre Jesus69 .A obra "The Blackwell Companion to Jesus" afirma queToledot Yeshu não apresenta seus fatos como históricos e que o texto foi criado como uma ferramenta para tentar impedir a conversão de judeus ao cristianismo70 .
No século I a.C., controvérsias dividiam os diversos grupos judaicos. Os fariseus acreditavam na ressurreição dos mortosenquanto que os saduceus, não. Estes não acreditavam na vida após a morte, enquanto que os fariseus defendiam uma ressurreição literal dos corpos71 . Os saduceus, líderes religiosos poderosos, rejeitavam também anjos, demônios e a lei oral dos fariseus. Contudo estes, cujas crenças evoluíram para o judaísmo rabínico, eventualmente venceram a disputa (ou, ao menos, foram os sobreviventes). A promessa de uma ressurreição futura aparece na Torá e também em certas obras judaicas, como a Vida de Adão e Eva (ca. 100 a.C.) e no livro farisaico II Macabeus (ca. 124 a.C.)72 .

Islã[editar | editar código-fonte]

Os muçulmanos acreditam que ʿĪsā (Jesus), filho de Mariam (Maria), era um profeta sagrado que proclamava uma mensagem divina. A perspectiva islâmica é a de que Jesus não foi crucificado e irá retornar no fim dos tempos: "Outrossim, Deus fê-lo ascender até Ele, porque é Poderoso, Prudentíssimo."73 . O Corão afirma, em Sura 4:157: "E por dizerem: Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus, embora não sendo, na realidade, certo que o mataram, nem o crucificaram, senão que isso lhes foi simulado. E aqueles que discordam, quanto a isso, estão na dúvida, porque não possuem conhecimento algum, abstraindo-se tão-somente em conjecturas; porém, o fato é que não o mataram."74 .

Notas[editar | editar código-fonte]

[a] ^ Numa nota, Kirby escreve: "Uma lista muito abreviada de escritores sobre o Novo Testamento do século XX que não acreditam que o túmulo vazio é historicamente confiável:Marcus Borg, Günther Bornkamm, Gerald Boldock Bostock, Rudolf Bultmann, Peter Carnley,John Dominic Crossan, Stevan Davies, Maurice Goguel, Michael Goulder, Hans Grass, Charles Guignebert, Uta Ranke-Heinemann, Randel Helms, Herman Hendrikx, Roy Hoover,Helmut Koester, Hans Küng, Alfred Loisy, Burton L. Mack, Willi Marxsen, Gerd Lüdemann,Norman Perrin, Robert M. Price, Marianne Sawicki, John Shelby Spong, Howard M. Teeple e T. Theodore."75 .
[b] ^ Robert M. Price indica os relatos de Adônis, Apolônio de Tiana, Asclépio, Átis,Empédocles, Hércules, Osíris, Édipo, Rômulo, Tamuz e outros76 .

Referências

  1. Ir para cima Versão atualizada do Credo Niceno-Constantinopolitano apresentada no Primeiro Concílio de Constantinopla (381), em Norman Tanner, New Short History of the Catholic Church, page 33 (Burns & Oates, 2011). ISBN 978-0-86012-455-9
  2. Ir para cima Tradução para o português em Credo Niceno-Constantinopolitano Ekklesia.com. Visitado em 13/01/2012.
  3. Ir para cima São inúmeras as referências: Atos 2:24, Romanos 10:9, I Coríntios 15:15, Atos 2:31-32,Atos 3:15, Atos 3:26, Atos 4:10, Atos 5:30, Atos 10:40-41, Atos 13:30, Atos 13:34, Atos 13:37, Atos 17:30-31, I Coríntios 6:14, II Coríntios 4:14, Gálatas 1:1, Efésios 1:20,Colossenses 2:12, I Tessalonicenses 1:10, Hebreus 13:20, I Pedro 1:3, I Pedro 1:21
  4. Ir para cima Tamara Prosic, The Development And Symbolism Of Passover Until 70 CE, page 65 (T & T Clark International, 2004). ISBN 0-8264-7087-4
  5. Ir para cima Dictionary of Premillennial Theology by Mal Couch 1997 ISBN 0-8254-2410-0 page 127
  6. Ir para cima Great Preaching on the Resurrection by Curtis Hutson 2000 ISBN 0-87398-319-X pages 55-56
  7. Ir para cima The Empty Tomb: Jesus Beyond the Grave. Amherst: Prometheus Books, 2005. front flap p. ISBN 1-59102-286-X
  8. Ir para cima Michael Martin "Skeptical Perspectives on Jesus' Resurrection" chapter 18 in The Blackwell Companion to Jesus edited by Delbert Burkett 2011 ISBN 978-1-4443-2794-6
  9. Ir para cima Funk, Robert W. and the Jesus Seminar. The acts of Jesus: the search for the authentic deeds of Jesus. HarperSanFrancisco. 1998. "What do we really know about Jesus" p. 527–534.
  10. Ir para cima Sanders, E. P. The historical figure of Jesus. Penguin, 1993. Epilogue: the resurrection. p. 276–281.
  11. Ir para cima L. Michael White, Importance of the Oral Tradition
  12. Ir para cima Barnett, Paul, The Birth Of Christianity: The First Twenty Years (After Jesus)
  13. Ir para cima Oscar Cullmann, trad. J. K. S. Reid, The Earliest Christian Confessions (London: Lutterworth, 1949)
  14. Ir para cima Wolfhart Pannenberg, Jesus—God and Man translated Lewis Wilkins and Duane Pribe (Philadelphia: Westminster, 1968) pp. 118, 283, 367; Neufeld, The Earliest Christian Confessions (Grand Rapids: Eerdmans, 1964) pp. 7, 50; C. H. Dodd, The Apostolic Preaching and its Developments (Grand Rapids: Baker, 1980), p. 14
  15. Ir para cima Bultmann, Theology of the New Testament vol 1, pp. 49, 81; Joachim Jeremias, The Eucharistic Words of Jesus translated Norman Perrin (London: SCM Press, 1966) p. 102
  16. Ir para cima Hans Von Campenhausen, "The Events of Easter and the Empty Tomb", in Tradition and Life in the Church (Philadelphia: Fortress, 1968) p. 44
  17. Ir para cima Archibald Hunter, Works and Words of Jesus (1973) p. 100
  18. Ir para cima Mateus 27:57-61, Marcos 15:42-47, Lucas 23:50-56, João 19:38-42
  19. Ir para cima R. E. Brown, The Virginal Conception and Bodily Resurrection of Jesus (New York: Paulist Press, 1973) pp. 147
  20. Ir para cima Marcos 16:1-8, Mateus 28:1-8, Lucas 24:1-12 e João 20:1-13
  21.  Ir para:a b c Stagg, Evalyn and Frank. Woman in the World of Jesus. Philadelphia: Westminster Press, 1978, p. 144–150.
  22. Ir para cima Vladimir Lossky, 1982 The Meaning of Icons ISBN 978-0-913836-99-6 page 185
  23. Ir para cima Setzer, Claudia. "Excellent Women: Female Witness to the Resurrection." Journal of Biblical Literature, Vol. 116, No. 2 (Summer, 1997), pp. 259–272
  24. Ir para cima B. Gerhardsson, 'Mark and the Female Witnesses', in H. Behrens, D. Loding, and M. T. Roth, eds., Dumu-E2-Dub-Ba-A (A. W. Sjöberg FS; Occasional Papers of the Samuel Noah Kramer Fund 11; Philadelphia: The University Museum, 1989), pp. 219–220, 222–223; S. Byrskog, Story as History—History as Story (Wissenschaftliche Untersuchungen zum Neuen Testament Jerusalem Talmud 123; Tübingen: Mohr, 2000; remprinted Leiden: Brill, 2002), pp. 75–78; Richard Bauckham, Jesus and the Eyewitnesses (Eerdmans Publishing Company: Cambridge, 2006), p. 48.
  25. Ir para cima Vermes, Geza. The Resurrection: History and Myth. New York: Doubleday, 2008. p. xv.ISBN 978-0-7394-9969-6 Original in italics.
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  27.  Ir para:a b Robert M. Price, "The Empty Tomb: Introduction; The Second Life of Jesus." In The Empty Tomb: Jesus Beyond the Grave. Amherst: Prometheus Books, 2005. p. 14. ISBN 1-59102-286-X
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  29. Ir para cima Gary Habermas Experiences of the Risen Jesus Link
  30. Ir para cima Helmut Koester, Introduction to the New Testament, Vol. 2: History and Literature of Early Christianity. Walter de Gruyter, 2000. p. 64-65.
  31. Ir para cima Burridge, R. A. (2006). Gospels. In J. W. Rogerson & Judith M. Lieu (Eds) The Oxford Handbook of Biblical Studies. Oxford: Oxford University Press. p. 437
  32. Ir para cima "Jesus Christ." Encyclopædia Britannica, 2007. Encyclopædia Britannica Online. 10 Jan. 2007
  33. Ir para cima James D.G. Dunn, Jesus and the Spirit: A Study of the Religious and Charismatic Experience of Jesus and the First Christians as Reflected in the New Testament.Eerdmans, 1997. p. 115, 117.
  34. Ir para cima Vermes, Geza. The Resurrection: History and Myth. New York: Doubleday, 2008. p. xv.ISBN 978-0-7394-9969-6.
  35. Ir para cima Neufeld, The Earliest Christian Confessions (Grand Rapids: Eerdmans, 1964) p. 47; Reginald Fuller, The Formation of the Resurrection Narratives (New York: Macmillan, 1971) p. 10; Wolfhart Pannenberg, Jesus—God and Man translated Lewis Wilkins and Duane Pribe (Philadelphia: Westminster, 1968) p. 90; Oscar Cullmann, The Earlychurch: Studies in Early Christian History and Theology, ed. A. J. B. Higgins (Philadelphia: Westminster, 1966) p. 64; Hans Conzelmann, 1 Corinthians, translated James W. Leitch (Philadelphia: Fortress 1969) p. 251; Bultmann, Theology of the New Testament vol. 1 pp. 45, 80–82, 293; R. E. Brown, The Virginal Conception and Bodily Resurrection of Jesus(New York: Paulist Press, 1973) pp. 81, 92
  36. Ir para cima A maior parte dos membros do Jesus Seminar concluiu que esta tradição é anterior àconversão de Paulo (ca. 43. Funk, Robert W. e o Jesus Seminar. The acts of Jesus: the search for the authentic deeds of Jesus. HarperSanFrancisco. 1998. "Empty Tomb, Appearances & Ascension" p. 449-495.
  37. Ir para cima Geza Vermes (2008) The Resurrection. London, Penguin: 121-2
  38. Ir para cima see Wolfhart Pannenberg, Jesus—God and Man translated Lewis Wilkins and Duane Pribe (Philadelphia: Westminster, 1968) p. 90; Oscar Cullmann, The Early church: Studies in Early Christian History and Theology, ed. A. J. B. Higgins (Philadelphia: Westminster, 1966) p. 66–66; R. E. Brown, The Virginal Conception and Bodily Resurrection of Jesus(New York: Paulist Press, 1973) pp. 81; Thomas Sheehan, First Coming: How the Kingdom of God Became Christianity (New York: Random House, 1986) pp. 110, 118; Ulrich Wilckens, Resurrection translated A. M. Stewart (Edinburgh: Saint Andrew, 1977) p. 2; Hans Grass, Ostergeschen und Osterberichte, Second Edition (Gottingen: Vandenhoeck und Ruprecht, 1962) p. 96; Grass favors the origin in Damascus.
  39. Ir para cima Paul Barnett, Finding the Historical Christ (After Jesus Volume 3), Eerdmans, 2009. 182.
  40. Ir para cima Meditation and Piety in the Far East by Karl Ludvig Reichelt, Sverre Holth 2004 ISBN 0-227-17235-3 page 30
  41. Ir para cima I Coríntios 15:42-49, comentado por Dale B. Martin, The Corinthian Body, Yale University Press, 1999. ISBN 0-300-08172-3 p. 126 in particular.
  42. Ir para cima National Interest - Archbishop Peter Carnley
  43. Ir para cima Terry Miethe in Did Jesus Rise from the Dead? The Resurrection Debate, ed. Terry Miethe (San Francisco: Harper and Rw,1987), xi. Quoted by Michael Martin, "The Resurrection as Initially Improbable." In The Empty Tomb: Jesus Beyond the Grave. Amherst: Prometheus Books, 2005. p. 44. ISBN 1-59102-286-X
  44. Ir para cima Reginald H. Fuller, The Foundations of New Testament Christology (New York: Scribners, 1965), p. 11.
  45. Ir para cima The encyclopedia of Christianity, Volume 5 by Erwin Fahlbusch, Jan Milic Lochman, Geoffrey William Bromiley, John Mbiti 2008 ISBN 0-8028-2417-X page 490
  46. Ir para cima Charles S. Brown, 2007 Bible "Mysteries" Explained ISBN 0-9582813-0-0 page 193
  47. Ir para cima Peter Rinaldi 1972, The man in the Shroud ISBN 0-86007-010-7 page 45
  48. Ir para cima Antonio Cassanelli, 2001 The Holy Shroud: a comparison between the Gospel narrative of the five stages of the Passion ISBN 0-85244-351-X page 13
  49. Ir para cima Foundations of Christian Worship by Susan J. White 2006 ISBN 0-664-22924-7 page 55
  50. Ir para cima Mercer dictionary of the Bible by Watson E. Mills, Roger Aubrey Bullard 1998 ISBN 0-86554-373-9 page 224
  51. Ir para cima In: Barker, Kenneth. Zondervan NIV Study Bible. Grand RapidsZondervan, 2002. p. 1520. ISBN 0-310-92955-5
  52. Ir para cima The creed: the apostolic faith in contemporary theology by Berard L. Marthaler 2007ISBN 0-89622-537-2 page 361
  53. Ir para cima Ehrman, Bart. Peter, Paul, and Mary Magdalene: The Followers of Jesus in History and Legend. Oxford University Press, USA. 2006. ISBN 0-19-530013-0
  54. Ir para cima Inácio faz várias referências en passant, mas duas discussões mais extensas podem ser encontradas em Epístola aos Trálios e na Epístola aos Esmirniotas.
  55. Ir para cima The Resurrection and the icon by Michel Quenot 1998 ISBN 0-88141-149-3 page 72
  56. Ir para cima Augustine: ancient thought baptized by John M. Rist 1996 ISBN 0-521-58952-5 page 110
  57. Ir para cima Augustine and the Catechumenate by William Harmless 1995 ISBN 0-8146-6132-7 page 131
  58. Ir para cima Augustine De doctrina Christiana by Saint Augustine, R. P. H. Green 1996 ISBN 0-19-826334-1 page 115
  59. Ir para cima The Trinity by Saint Augustine (Bishop of Hippo.), Edmund Hill, John E. Rotelle 1991ISBN 0-911782-96-6 page 157
  60. Ir para cima Adventus Domini: eschatological thought in 4th-century apses and catecheses by Geir Hellemo 1997 ISBN 90-04-08836-9 page 231
  61. Ir para cima Vladimir Lossky, 1982 The Meaning of Icons ISBN 978-0-913836-99-6 page 189
  62. Ir para cima Understanding early Christian art by Robin Margaret Jensen 2000 ISBN 0-415-20454-2page 149
  63. Ir para cima The passion in art by Richard Harries 2004 ISBN 0-7546-5011-1 page 8
  64. Ir para cima Images of redemption: art, literature and salvation by Patrick Sherry 2005 ISBN 0-567-08891-X page 73
  65. Ir para cima Kurt Rudolph, Gnosis: The Nature & History of Gnosticism, page 190 (T & T Clark Ltd, 1970, second and expanded edition, 1980; 1998). ISBN 0-567-08640-2
  66. Ir para cima Michael J. Cook, "Jewish Perspectives on Jesus", in Delbert Burkett (editor), The Blackwell Companion to Jesus, pages 221-223 (Blackwell Publishing Ltd., 2011). ISBN 978-1-4051-9362-7
  67. Ir para cima Gary R. Habermas, The Historical Jesus: Ancient Evidence for the Life of Christ, page 205 (Thomas Nelson, Inc., 2008). ISBN 0-89900-732-5
  68. Ir para cima Dan, Joseph (2006). "Toledot Yeshu". In Michael Berenbaum and Fred Skolnik. Encyclopaedia Judaica. 20 (2nd ed.) pp. 28–29
  69. Ir para cima Van Voorst, Robert E (2000). Jesus Outside the New Testament: An Introduction to the Ancient Evidence WmB Eerdmans Publishing. ISBN 0-8028-4368-9 page 128
  70. Ir para cima Michael J. Cook Jewish Perspectives on Jesus Chapter 14 in the "The Blackwell Companion to Jesus" edited by Delbert Burkett 2011 ISBN 978-1-4443-2794-6
  71. Ir para cima Section 3. The Resurrection of the Body Philosophy of Religion (2001). Visitado em 2007–09–13.
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  75. Ir para cima The Empty Tomb: Jesus Beyond the Grave. Amherst: Prometheus Books, 2005. 256–257 p. ISBN 1-59102-286-X
  76. Ir para cima Robert M. Price, "The Empty Tomb: Introduction; The Second Life of Jesus." In The Empty Tomb: Jesus Beyond the Grave. Amherst: Prometheus Books, 2005. 14–15 p. ISBN 1-59102-286-X

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

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