sábado, 30 de julho de 2011
MINHA CIDADE – um projeto elogiável
CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES – escritor/blogueiro
A sociedade potiguar vem sendo premiada com a execução de um projeto cultural, de invulgar importância – “Minha Cidade”, levado à cabo pela equipe da IntertvCabugi.
Com eficiência e simpatia, adota um formato de rara beleza, divulgando as potencialidades e história de cada município do Rio Grande do Norte, despertando a atenção dos telespectadores para o melhor conhecimento dos que pretendem viajar para uma visita às diversas comunas apresentadas.
Cuida-se, assim, de uma maneira inteligente de descobrir grandezas escondidas, enfatizando as tradições, a economia, a cultura e a toponímia de cada lugar, trazendo orgulho para os conterrâneos e dando novo alento para a geografia humana das cidades visitadas.
Sou um fiel apreciador do programa e o tenho recomendado aos meus familiares e amigos, com um retorno inteiramente positivo, tornando-se o horário num momento de encontro familiar diante da telinha.
Parabéns aos produtores e apresentadores do programa, que já está a merecer o reconhecimento oficial das instituições públicas e privadas do nosso Estado.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
O QUE AVANÇA PODE DETERMINAR A CHEGANÇA FINAL
Por Flávio Rezende*
Todos nós sabemos o quanto é bom os benefícios que as coisas modernas proporcionam. Lentamente o homem está deixando de sentir dor, de precisar andar muito, de viver pouco e, começamos a receber informações que em breve não vamos precisar mais verbalizar as coisas, nem comer, nem ficaremos com órgãos doentes e nem membros quebrados ou paralisados.
Pesquisas recentes apontam no sentido de tornar o homem um híbrido com máquinas, chip já é realidade dentro e fora da gente e, a nanotecnologia começa a tomar nosso corpo como cobaia e, já deve ter por ai, pequeninas maquininhas fazendo um tour por nossas avenidas sempre avermelhadas.
O que pode ter de negativo nisso tudo? A reflexão que faço é que, chegará o dia em que a réplica perfeita de um cérebro humano vai ser feita, contendo a engenhoca todas as condições de dotar uma máquina com as mesmas funções que, até onde sabemos só nós possuímos.
Uma vez instalada uma tecnologia dessas numa máquina, a mesma passará a ter inteligência não mais artificial e sim natural, podendo tomar decisões que, caminhe em direção à eliminação do seu criador.
Com capacidade suficiente para se replicar e sem a barreira de questões éticas e nem religiosas, uma vez que as máquinas não possuirão a cultura e nem o DNA que estes itens têm na raça humana, as máquinas poderão se rebelar contra nosso presumível comando e, passar a nos destruir para que sozinhas, possam exercer suas atividades da maneira que desejem.
Apesar das facilidades relatadas no início deste texto, sabemos que a dor nos ensina, proporcionando a muitos o devido crescimento espiritual, pois pedagógica que é geralmente deixa algum caminho a ser refeito.
Apesar da comodidade dos veículos e meios de transporte inventados, a falta do caminhar tem ocasionado uma série de problemas de saúde, especialmente a obesidade e as taxas alteradas que tanto conhecemos.
Mesmo sabendo ser bom viver bastante, fica claro que a vida acontece de maneira correta dentro de uma cronologia sabiamente estabelecida, viver muito mais cria uma série de situações desagradáveis, pois as gerações mudam seus costumes, o espírito fica cansado a despeito do corpo recauchutado ou não e, ninguém em sã consciência fica feliz em passar tanto tempo encarnado.
Gosto dos avanços da tecnologia e sei que eles estão criando muitas facilidades e alegrias, mas, mesmo sendo um otimista juramentado, visualizo que no futuro, as máquinas com poderes humanos que estamos criando, serão as rebeldes que determinarão a mudança de nossa espécie deste planeta para outro.
Quem sabe em nova moradia, com as lições do passado e as cicatrizes das nossas inconsequências, possamos finalmente evoluir para termos as maravilhas do avanço tecnológico aliado às necessidades da correta postura espiritual, posto que, cheios de benefícios materiais, ainda sentimos ódio, inveja, matamos uns aos outros, somos indiferentes, bélicos e só conhecemos o amor que os mestres tanto falam, em poesias, textos, cartões de datas festivas e na oralidade.
O amor que é real para os iluminados não é um amor carnal, possessivo, teórico, é universal e só será conhecido de fato para quem o vivenciar, na percepção da unidade na diversidade e no entendimento que o fundir dos valores humanos, forjado no big-bang da vida plena, é o UM tão necessário a nossa sobrevivência cósmica.
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*É escritor, jornalista e ativista social em Natal/RN (escritorflaviorezende@gmail.com)
Por Flávio Rezende*
Todos nós sabemos o quanto é bom os benefícios que as coisas modernas proporcionam. Lentamente o homem está deixando de sentir dor, de precisar andar muito, de viver pouco e, começamos a receber informações que em breve não vamos precisar mais verbalizar as coisas, nem comer, nem ficaremos com órgãos doentes e nem membros quebrados ou paralisados.
Pesquisas recentes apontam no sentido de tornar o homem um híbrido com máquinas, chip já é realidade dentro e fora da gente e, a nanotecnologia começa a tomar nosso corpo como cobaia e, já deve ter por ai, pequeninas maquininhas fazendo um tour por nossas avenidas sempre avermelhadas.
O que pode ter de negativo nisso tudo? A reflexão que faço é que, chegará o dia em que a réplica perfeita de um cérebro humano vai ser feita, contendo a engenhoca todas as condições de dotar uma máquina com as mesmas funções que, até onde sabemos só nós possuímos.
Uma vez instalada uma tecnologia dessas numa máquina, a mesma passará a ter inteligência não mais artificial e sim natural, podendo tomar decisões que, caminhe em direção à eliminação do seu criador.
Com capacidade suficiente para se replicar e sem a barreira de questões éticas e nem religiosas, uma vez que as máquinas não possuirão a cultura e nem o DNA que estes itens têm na raça humana, as máquinas poderão se rebelar contra nosso presumível comando e, passar a nos destruir para que sozinhas, possam exercer suas atividades da maneira que desejem.
Apesar das facilidades relatadas no início deste texto, sabemos que a dor nos ensina, proporcionando a muitos o devido crescimento espiritual, pois pedagógica que é geralmente deixa algum caminho a ser refeito.
Apesar da comodidade dos veículos e meios de transporte inventados, a falta do caminhar tem ocasionado uma série de problemas de saúde, especialmente a obesidade e as taxas alteradas que tanto conhecemos.
Mesmo sabendo ser bom viver bastante, fica claro que a vida acontece de maneira correta dentro de uma cronologia sabiamente estabelecida, viver muito mais cria uma série de situações desagradáveis, pois as gerações mudam seus costumes, o espírito fica cansado a despeito do corpo recauchutado ou não e, ninguém em sã consciência fica feliz em passar tanto tempo encarnado.
Gosto dos avanços da tecnologia e sei que eles estão criando muitas facilidades e alegrias, mas, mesmo sendo um otimista juramentado, visualizo que no futuro, as máquinas com poderes humanos que estamos criando, serão as rebeldes que determinarão a mudança de nossa espécie deste planeta para outro.
Quem sabe em nova moradia, com as lições do passado e as cicatrizes das nossas inconsequências, possamos finalmente evoluir para termos as maravilhas do avanço tecnológico aliado às necessidades da correta postura espiritual, posto que, cheios de benefícios materiais, ainda sentimos ódio, inveja, matamos uns aos outros, somos indiferentes, bélicos e só conhecemos o amor que os mestres tanto falam, em poesias, textos, cartões de datas festivas e na oralidade.
O amor que é real para os iluminados não é um amor carnal, possessivo, teórico, é universal e só será conhecido de fato para quem o vivenciar, na percepção da unidade na diversidade e no entendimento que o fundir dos valores humanos, forjado no big-bang da vida plena, é o UM tão necessário a nossa sobrevivência cósmica.
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*É escritor, jornalista e ativista social em Natal/RN (escritorflaviorezende@gmail.com)
quinta-feira, 28 de julho de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
DIA DO ESCRITOR
Como devidamente programado, no dia 25 passado, no auditório da Aliança Francesa, gentilmente cedido pela sua Direção, foi realizada a sessão especial comemorativa do DIA DO ESCRITOR.
Os trabalhos foram abertos com um pronunciamento do Presidente Eduardo Gosson e em seguida composta a Primeira Mesa com a Deputada Federal Fátima Bezerra e o Professor Fabiano dos Santos abordando as políticas públicas para o desenvolvimento da cultura no Brasil, com participação da platéia.
A Segunda Mesa foi composta pelos escritores Jarbas Martins, Francisco Alves, Nelson Patriota, sob a coordenaçao de Eduardo Gosson e com a participação de Eulício Farias Júnior, abordando a vida e a obra do grande escritor Eulício Farias de Lacerda e o lançamento oficial do "Prêmio Escritor Eulício Farias de Lacerda". Os depoimentos pungentes dos participantes deram um brilho especial e emocional ao evento, que atingiu a sua finalidade e muito bem comemorou a data. Os detalhes do Concurso literário devem ser buscados no site da UBE/RN.
Como devidamente programado, no dia 25 passado, no auditório da Aliança Francesa, gentilmente cedido pela sua Direção, foi realizada a sessão especial comemorativa do DIA DO ESCRITOR.
Os trabalhos foram abertos com um pronunciamento do Presidente Eduardo Gosson e em seguida composta a Primeira Mesa com a Deputada Federal Fátima Bezerra e o Professor Fabiano dos Santos abordando as políticas públicas para o desenvolvimento da cultura no Brasil, com participação da platéia.
A Segunda Mesa foi composta pelos escritores Jarbas Martins, Francisco Alves, Nelson Patriota, sob a coordenaçao de Eduardo Gosson e com a participação de Eulício Farias Júnior, abordando a vida e a obra do grande escritor Eulício Farias de Lacerda e o lançamento oficial do "Prêmio Escritor Eulício Farias de Lacerda". Os depoimentos pungentes dos participantes deram um brilho especial e emocional ao evento, que atingiu a sua finalidade e muito bem comemorou a data. Os detalhes do Concurso literário devem ser buscados no site da UBE/RN.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
25 DE JULHO
DIA DO ESCRITOR
Hoje é dia do escritor
Numa entrevista, Ignácio de Loyola Brandão, à pergunta sobre qual seria o papel do escritor no Brasil, respondeu que "o papel do escritor no Brasil, ou no mundo, ou na lua é escrever. Nada mais do que isso. Escrever. O escritor não tem missões, não tem mensagens, não tem funções".
Talvez ele queira dizer que o escritor não precisa ser o redentor do mundo, o salvador da pátria ou o libertador da lua; não tem a missão de solucionar problemas e não carrega em seu coração a mensagem essencial dos santos e revolucionários.
Um escritor não precisa cumprir uma função específica que escape à sua intrínseca função de escrever o que bem entenda, embora aconteça com muitos de nós precisarmos escrever "em função" da estrita sobrevivência. Cumprindo uma responsabilidade, escrevemos coisas meio burocráticas, meio publicitárias, um livro contando a história de uma empresa, a resenha de um livro que não seria o nosso preferido... Enfim, mas estamos escrevendo. E com muita honra.
Nada de errado escrever para sobreviver. Contanto que, depois, à noite, alta madrugada, seja a hora em que o escritor escreva a indignação, o silêncio, o grito, o muxoxo, o sussurro. Nesta hora o escritor sofrerá ou gozará com o gosto de cada palavra.
Depois de escrever cartas comerciais durante o dia, por exemplo (como Fernando Pessoa), é a hora de viver no mundo outro do texto. Apesar de não haver tantos moinhos como antigamente por aí, D. Quixote precisa sair em busca de novas aventuras.
Eu, porém, diria que todo o ser humano tem missões, mensagens e funções, mesmo que sejam as mais quixotescas e ingênuas do mundo. E que o escritor, como qualquer ser humano, tem as suas.
E a missão do escritor é, sim, ser escritor.
E a mensagem do escritor se confunde com sua função: escrever é viver.
Agora, dia 25 de julho, é dia do escritor. Descobri folheando a minha agenda. E decidi comemorar a data imaginando que tipo de presente um escritor gostaria de receber.
Um computador novo? Um crédito para comprar cem livros em qualquer livraria do mundo? Um mês de férias para, em paz, escrever um romance? Ou uma tradicional caneta tinteiro?
Pensando bem, o grande presente para o escritor continuará sendo o mesmo de todos os tempos: os seus leitores.
Por Gabriel Perissé
(autor dos livros LER, PENSAR E ESCREVER e O LEITOR CRIATIVO)
CONVITE
O presidente da União Brasileira de Escritores – UBE/RN convida Vossa Senhoria para participar do Dia do Escritor (25 Julho), ocasião em que será debatido com a deputada Fátima Bezerra as propostas do Governo Federal para a Cultura com ênfase na nova lei dos direitos autorais e o lançamento do Prêmio Escritor Eulício Farias de Lacerda, seguido de um debate com os escritores Francisco Alves, Jarbas Martins e Nelson Patriota acerca de sua importância literária.
Eduardo Gosson
Presidente
PROGRAMAÇÃO
25.07.2011, segunda-feira
19h - Propostas do Governo Federal para a Cultura e a nova lei dos direitos autorais
(Deputada Federal Fátima Bezerra)
20h30 – Prêmio Escritor Eulício Farias de Lacerda
(Jarbas Martins, Francisco Alves e Nelson Patriota)
Moderador: Eduardo Gosson
Local: auditório da Aliança Francesa, rua Potengi,459, Petrópolis
Informações: 9983-6081
domingo, 24 de julho de 2011
O QUE SIGNIFICA SOLIDÃO
Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos
que não podem mais voltar... Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar
os pensamentos... Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente
para que revejamos a nossa vida. .. Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa
alma....
Chico Buarque de Holanda
"Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende.”
O QUE É VIVER BEM?
Um repórter perguntou à CORA CORALINA (poetiza que viveu até 95 anos) o que é viver bem?
Ela disse-lhe: “Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice. E digo prá você, não pense. Nunca diga estou envelhecendo ou estou ficando velha. Eu não digo. Eu não digo que estou ouvindo pouco. É claro que quando preciso de ajuda, eu digo que preciso.
Procuro sempre ler e estar atualizada com os fatos e isso me ajuda a vencer as dificuldades da vida. O melhor roteiro é ler e praticar o que lê. O bom é produzir sempre e não dormir de dia.
Também não diga prá você que está ficando esquecida, porque assim você fica mais. Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima. Eu não digo nunca que estou cansada. Nada de palavra negativa. Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica. Você vai se convencendo daquilo e convence os outros.
Então silêncio! Sei que tenho muitos anos. Sei que venho do século passado, e que trago comigo todas as idades, mas não sei se sou velha não. Você acha que eu sou?
Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes.
O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade. Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende.”
Cora Coralina morreu em 1985 aos 95 de idade, cuidou do seu interior mais do que seu exterior, tinha todas as linhas da vida no rosto, e que vida !
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