sábado, 14 de julho de 2018

COPA DO MUNDO - RÚSSIA 2018





 




DIA 15 DE JULHO - FINAL



 



FRANÇA  4  X  2  CROÁCIA

CAMPEÃO DO MUNDO: FRANÇA (BI)
VICE-CAMPEÃO: CROÁCIA

Partida monumental. Deu dignidade a um campeonato de futebol. Venceu a seriedade, o amor, o patriotismo, o melhor futebol do mundo. Sirva de lição às demais nações do mundo.
Parabéns à Rússia pela organização, segurança e ordem.




SOMOS TODOS CROATAS. SOMOS TODOS FRANCESES. SOMOS TODOS CAMPEÕES.
Geniberto Paiva Campos – do Coletivo Lampião – Brasília 12 de julho, 2018

O Futebol assume o seu lugar de esporte universal.
E propicia lições aparentemente singelas, mas de profundo alcance, de integração de todos os povos, de todas as etnias, de todas as crenças, de todos os quadrantes.
O Campeonato Mundial de Futebol de 2018, organizado pela Rússia, que chega ao seu final no próximo domingo, 15 de julho, talvez venha a representar um marco significativo, não apenas na evolução da prática do esporte, suas táticas e suas regras, da introdução provavelmente definitiva da Tecnologia na decisão dos juízes. Vai mais além.
Mesmo para o observador não muito atento ao entorno do esporte, vão se tornando cada vez mais claras as consequências da Globalização. Para muitos, algo restrito à área da Economia. Ou, vá lá, da Geopolítica. Chegou a hora e a vez do Futebol.
Ao que mostra o desenrolar e o desfecho da Copa do Mundo de 2018, o futebol não é mais uma competição restrita à Europa Ocidental e à América do Sul. Onde os outros países eram meros figurantes. Quase obrigatórios.
Alguma coisa mudou. E o processo de Globalização ocupa o seu lugar nessa mudança.
O surgimento dos centros importadores de craques da pelota provocou um intenso intercâmbio entre os mais diversos países. No caso do Futebol o mundo globalizado tornou-se ainda menor. Mais restrito.
E o Mercado, ávido de talentos, passou a adquiri-los em seu nascedouro, com a aquisição precoce de jogadores adolescentes, ainda em formação. Futuros craques, com certeza.
Como resultado, o Futebol firma-se, cada vez mais, como paixão incontida. Estádios cheios, torcidas vibrantes.  Retorno financeiro. Um espetáculo para todas as idades, todas a gerações. Todos as gentes, todos os povos. Perfeita integração entre jogadores e torcida.
A cada quatro anos organiza-se a competição mundial. Na bolsa de apostas, os favoritos eram, sempre, os campeões de outrora: europeus e latino-americanos. Isso, agora, mudou. O Futebol paixão nacional ganhou o mundo. E continuou paixão. E guardou a sua pureza. Quase ingênua, em sua aparência.
A Copa da Rússia está comprovando algo que, há tempos, se suspeitava: o futebol agrega, o futebol une. O futebol quebra barreiras e preconceitos.
Tentativas de “politizar” o nobre esporte bretão não conseguiram, ainda, atingir os seus objetivos. Claro, o esporte, como toda atividade humana, tem o seu viés político.
Mas não exatamente da forma como alguns imaginam.
Voltando à Copa da Rússia: a maioria dos países participantes se apresentou com “times mistos”, em sua composição étnica. Negros, brancos, amarelos, árabes, judeus.
Todas as etnias estão ali representadas, irmanadas, cobertas pelas cores da camisa, pelo hino, pela bandeira. Pela incontida euforia na comemoração de belas jogadas e vitórias.
E, finalmente, tiraram dos juízes a última e decisiva palavra sobe lances duvidosos. Eles aprendem a voltar atrás das suas decisões equivocadas. (Ah, que belo exemplo nos trouxe a tecnologia...).
Não importa quem seja, com justiça, o campeão da Copa de 2018. O grande vencedor foi o Futebol e, por tabela, o processo civilizatório.
O Futebol vai aos poucos deixando de ser “a pátria de chuteiras”. É um jogo. Uma competição saudável e leal, ganha quem souber jogar melhor. Cujos técnicos saibam dispor de forma mais eficiente os seus craques em campo.
Por alguma razão, lembrei-me da crônica, quase cinquentenária, do poeta Drummond, sobre Leila Diniz, a moça brasileira que “sem discurso nem requerimento soltou as mulheres (...) presas ao tronco de uma especial escravidão”.
Que o Futebol, sem discurso nem requerimento, cumpra o seu papel de integração, na construção permanente de um mundo cada vez mais solidário, humano, sem preconceitos e livre.

sexta-feira, 13 de julho de 2018

COPA DO MUNDO - RÚSSIA - 2018




 


DIA 14 DE JULHO - 3º E 4º LUGARES


 



BÉLGICA  2   X0   INGLATERRA

3º LUGAR: BÉLGICA
4º LUGAR: INGLATERRA







ALGUÉM SONHA


a vida é sonho
e os sonhos sonhos são
mas se a vida é sonho
e sonhar viver é preciso
como navegar sonhos
neste mar de sonhos
onde alguém nos sonha?

 
 

                        Horácio Paiva 

quarta-feira, 11 de julho de 2018

COPA DO MUNDO - RÚSSIA 2018

SEMIFINAIS



DIA 11 DE JULHO





 



CROÁCIA   2  X  1   INGLATERRA





19 de julho, 2018 Carlos Roberto de Miranda Gomes lança livro sobre confrarias de Natal


No Brasil, no início do século XX, as livrarias do entorno da Avenida Central com a Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro, eram um dos pontos mais procurados pelos intelectuais da época e se tornaram reduto de confrarias. Em Natal não foi diferente, tendo surgido suas primeiras confrarias a partir dos anos 40, com destaque para o “Clube dos Inocentes”, liderado por intelectuais como o Professor José Saturnino e o ilustre Câmara Cascudo.
E são as histórias marcantes de famosas confrarias de Natal que serão contadas no livro “As Confrarias e o Tempo” do jurista, escritor e poeta Carlos Roberto de Miranda Gomes, membro honorário vitalício do Conselho Seccional da OAB/RN. A edição será lançada no dia 19 de julho, às 19h, na sede do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, na Cidade Alta. “As Confrarias e o Tempo” é um lançamento do Sebo Vermelho com o apoio do IHGRN.
“No livro conto a história de algumas confrarias famosas. A Filopança, por exemplo, tem um nome curioso. Filo vem de Filosofia e pança é de encher a cara. Era uma confraria só de homens. Foram muitos momentos marcantes”, relembra em tom saudoso.
Mas uma das confrarias mais especiais para o ilustre norte-riograndense é a Confraria da Livraria Universitária, por ser a primeira a ser frequentada pelo então estudante universitário. A Confraria era dividida em dois segmentos: Alto Clero, no anexo entrecortado pelo Beco da Lama, onde compareciam personalidades da sociedade potiguar mais experientes, como Diógenes da Cunha Lima, João Medeiros Filho e outros egressos da Confraria do Clube dos Inocentes. E o Baixo Clero, segmento formado por profissionais mais novos, como médicos, advogados, dentistas e poetas. A Confraria funcionava nas manhãs dos sábados, no primeiro andar da Livraria da Rio Branco.
Após a Confraria da Livraria Universitária, surgiu a Confraria da Livraria Poti e há cinco anos, Carlos Roberto de Miranda Gomes frequenta a Confraria do Café Avenida, no Tirol. Entre as discussões promovidas pelos amigos figuram assuntos como a terceira guerra mundial, sugestões de nomes para o próximo papa e temáticas controversas.
E são todas estas histórias que serão contadas em detalhes nesta edição especial, que também possui um vasto conteúdo de fotos e ilustração da capa feita pelo neto do imortal potiguar, o designer Carlos Victor. “Este livro é uma semente que quero plantar, mas sem muitas pretensões. Gosto de espontaneidade e quero que este lançamento seja assim. Será uma noite como uma autêntica confraria. Cafezinho, bons papos e a presença dos amigos, acadêmicos e da família”, ressaltou Carlos Gomes.
NOVO LANÇAMENTO
Carlos Roberto de Miranda Gomes é “imortal” na Academia Norte-Riograndense de Letras, Academia Macaibense de Letras e Academia Cearamirinense de Letras e Artes e já lançou mais de 15 livros da área jurídica, além de obras como romances e ficção. O próximo lançamento será o romance “Amor de Outono”.



terça-feira, 10 de julho de 2018

COPA DO MUNDO - RÚSSIA 2018

SEMIFINAIS



DIA 10 DE JULHO




 


FRANÇA   1   X  0   BÉLGICA



segunda-feira, 9 de julho de 2018

TEMPO DE INSEGURANÇA





          Sem adentrar no âmago do assunto, por desconhecimento de detalhes, externo a minha preocupação com a "insegurança jurídica" que grassa no Brasil nos dias presentes.
       Julgamentos estranhos, decisões estapafúrdias e irracionalidade das facções em conflito, levam a perplexidade ao povo brasileiro, às vésperas de um pleito eleitoral, dando a impressão de que a arma democrática do voto não será mais vez utilizada.
     Continua o equívoco de que tanto nos falava o saudoso Professor Mário Moacyr Porto: "O brasileiro não luta em torno de ideias, mas de pessoas".
      Tive a oportunidade de, no mês passado, deixar uma indagação: "Precipitação das denúncias ou falência do Poder Judiciário"!
Permaneço insistindo nesse aspecto digno de profunda meditação. Ao dizer isso quero me referir ao cipoal de decisões deste domingo passado, quando do habeas corpus para a soltura do ex-Presidente Lula - assunto ainda sem solução definitiva. Está inaugurada a "Era da Incerteza", como resultado da dúvida cruel:   ou está ocorrendo precipitação no oferecimento de denúncias contra os "medalhões" da República ou o Poder Judiciário está em fase falimentar.
Para agravar o psicológico do brasileiro, fomos desclassificados da Copa da Rússia e essa derrota, em meu sentir, foi o resultado da ausência de motivação oferecida pelo País aos seus atletas em razão da incerteza, da ingovernabilidade e falta de perspectiva de solução a curto ou médio prazo.
É preciso uma reflexão das Instituições e das pessoas e, em seguida, o início das reformas de base, tanto para a recuperação econômico-financeira do Estado quanto, principalmente, um retorno da ética para que possamos restaurar a esperança em dias melhores. 
Vale repetir a advertência: "a falha da Justiça pode induzir o homem a buscá-la pelas próprias mãos".