sábado, 7 de outubro de 2017
AGENDE-SE PARA O PRÓXIMO DIA 11
José Lins do Rego, o
menino do Engenho Corredor (Pilar-Paraíba-1901-1957). É patrono da
Academia Paraibana de Letras. Foi eleito membro da Academia Brasileira de
Letras, para a cadeira 25, cujo Patrono é Junqueira Freire, sendo o quarto ocupante, eleito em 15 de
setembro de 1955, na sucessão de Ataulfo de Paiva e recebido pelo Acadêmico
Austregésilo de Athayde em 15 de dezembro de 1956. Morreu no Rio de Janeiro, no dia 12 de setembro de 1957.
Obras de José Lins do Rego:
Menino de Engenho, romance, 1932; Doidinho, romance, 1933; Banguê,
romance, 1934; O Moleque; Ricardo, romance, 1934; Usina, romance, 1936;
Histórias da Velha Totonia, literatura; infantil, 1936; Pureza, romance, 1937;
Pedra Bonita romance, 1938; Riacho Doce, romance, 1939; Água Mãe, romance,
1941; Gordos e Magros, 1942; Fogo Morto, romance, 1943; Pedro Américo, 1943;
Poesia e Vida, 1945; Conferências no Prata, 1946; Eurídice, romance, 1947;
Homens, Seres e Coisas, 1952; Cangaceiros, romance, 1953; A casa e o Homem,
1954; Roteiro de Israel, 1954; Meus Verdes Anos, memória, 1956; Presença do
Nordeste na Literatura Brasileira, 1957; O Vulcão e a Fonte, 1958.
“O ESCRITOR E A OBRA”
É
o título da palestra do Professor ANTENOR
LAURENTINO RAMOS
Data:
11 de outubro de 2017
Local:
Salão Nobre do IHGRN (Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte)
Rua
da Conceição, 622 – Cidade Alta (vizinho à Catedral velha)
Horário:
16h.
MAIS OUTRA DE HORÁCIO PAIVA
NA CASA DE HADES
“Canto apenas quando dança,
nos olhos dos que
me ouvem, a esperança.”
-
Geir Campos -
Ai de ti, Orfeu!
como pode o canto sobreviver
na ausência da vida?
Pobres tempos!
Não vês que a todos nessa casa
o desastre abateu?
Somem agora os jornais
e suas palavras de sangue
são escritas nos ares
No banquete em que foste convidado
nem sete navalhas de prata cortarão
o cervo imolado cuja carne
pereceu no martírio dos pastos
E nem penses subornar o encanto
dos mortos com novas canções
pois seria como iludir a ilusão
onde tudo é fraude
Os vivos permanecem no passado
aonde terás de retornar
por ordem do deus
já que nada provaste
exceto que eras bom no plano da vida
onde teus cantos celebravam mistérios
agora inúteis
E após vencer o desespero das fúrias
de volta ao lar de origem
onde a lembrança de Eurídice e a esperança dormem
à espera
de teu eterno retorno
(Horácio Paiva)
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
Vicente Vitoriano
SIGAARTE NA PRAÇA
O Programa SigaArte na UFRN realiza no próximo sábado, 7, a ação
SigaArte na Praça com música, teatro, poesia, dança, feira de artesanato
e atração internacional. O evento acontece das 15h às 19h30, na Praça
Cívica do Campus, e será aberto ao público.
Na ocasião, o
grupo musical Azeituna, vindo da Universidade do Minho, de Portugal, e
contando já com mais de duas décadas de estrada, fará o desfecho da
programação. Antes deles, apresentam-se o Grupo Imburana de Danças
Populares Brasileiras (UFPB), o coletivo teatral Du’Velhomoço (RJ), com o
espetáculo Querência quer ver o mar, o artista Savio de Luna &
Band, com repertório de Elvis Presley e a intervenção do Palhaço Fino,
da Tropa Trupe, para o público infantil.
Paralelo, a
programação contempla ainda o Sarau Raízes Poéticas, a Galeria do Povo,
como espaço expositivo e de criação artística para o público e, além
disso, feira de artesanato e espaço destinado à alimentação.
O
SigaArte na UFRN é uma agenda cultural permanente da UFRN e tem como
objetivo principal divulgar e disseminar a cultura artística
universitária, promovendo o acesso democrático e a formação de público
para as artes e proporcionando um ambiente favorável e saudável a todos
que integram a UFRN. A ideia é que, com o Programa SigaArte na UFRN,
ocorram ações também direcionadas ao público externo com o objetivo de
ocupar o espaço da Praça Cívica do Campus, espaço cultural privilegiado
em termos de acesso e capacidade de receber a comunidade externa.
quinta-feira, 5 de outubro de 2017
TERCEIRA
EDIÇÃO DO SARAU QUINTA DAS ARTES ACONTECERÁ NO DIA 05 DE OUTUBRO NO IFRN CIDADE
ALTA
Será realizado no próximo
dia 05 de outubro, quinta-feira, das 19:00 às 22:00h, no Auditório do IFRN
Cidade Alta (Av. Rio Branco, 743, Centro, em Natal-RN), o SARAU QUINTA DAS
ARTES.
O Projeto SARAU QUINTA DAS
ARTES é uma realização da ASSEFIT-RN, Associação dos Ex-alunos das Escolas
Federais, Industriais e Técnicas do RN, e tem o objetivo de valorizar a cultura
brasileira, em especial, a potiguar; promovendo a apresentação de artistas
associados e não-associados em um evento multicultural.
O Evento terá uma intensa
programação envolvendo várias linguagens artísticas, como Cinema, Poesia, Artes
Plásticas e Música. Nessa edição de Outubro teremos um Bate-papo poético com
Antônio Ronaldo, João Batista de Morais Neto (João da Rua) e João David Jr. A
exibição do curta-metragem “Noturnos”, de Carito Cavalcanti e Joca Soares e um
grande encontro musical com os cantores e compositores Donizete Lima; Franklin
Mário e Yrahn Barreto, bem como também a apresentação da cantora e compositora
Antoanete Madureira .
quarta-feira, 4 de outubro de 2017
TROFÉU CULTURA 2017
Deixo este convite a você e aos demais imortais da nossa
querida Academia Norte-rio-grandense de Letras para que compareçam,
neste sábado, aos jardins da Pinacoteca para nos confraternizarmos
enquanto são divulgados os cinco indicados em cada uma das 14 categorias
do Troféu Cultura 2017.
A festa tem início às 17h30, mas segue até às 22h, com shows de Jaina Elne, Dani Negro, Analuh Soares, Rodolfo Amaral e outras participações.
Espero vocês. Até!
--
A festa tem início às 17h30, mas segue até às 22h, com shows de Jaina Elne, Dani Negro, Analuh Soares, Rodolfo Amaral e outras participações.
Pedimos confirmação de quem irá para colocar o nome na lista de entrada.
--
Papo Cultura Assessoria de Imprensa
Sergio Vilar:
(84) 9 9929 6595 (zap)
Twitter: https://twitter.com/papocultur a
terça-feira, 3 de outubro de 2017
UMA OPINIÃO
TOGA, FARDA, SOTAINA E OUTRAS VESTES
A questão que todos os brasileiros, que tem verdadeiro interesse no País, no seu futuro como a Nação, onde viverão seus filhos e netos, se põe é: o que fazer neste pântano onde os golpistas de 2016 nos lançaram?
Ouvem-se à esquerda e à direita manifestações de desagrado e revolta.
Mas as soluções, quando apontadas, parecem não cativar a população; a maioria do povo brasileiro, mesmo sofrendo, ainda não se aglutinou em torno de uma proposta, de um projeto para o País.
E sem povo, a legitimidade do apoio popular, sempre será um golpe, sangrento, camuflado por eleições fraudadas ou por outros mais sofisticados meios.
Sem que seja a verdade indiscutível, um bom começo é entender a sociedade brasileira de hoje. Diria melhor, as sociedades que habitam estes oito milhões e meio de quilômetros quadrados. Quem são os brasileiros que receberão a assistência e proteção do Estado? Como chamar estes brasileiros para decidir seu próprio destino?
Candido Mendes, em sua pitoresca linguagem, diria que há no Brasil sociedades não coetâneas vivendo a mesma contemporaneidade.
Efetivamente, temos uma sociedade que está na mais antiga existência, em índios isolados na imensidão amazônica, que também são brasileiros e exigem nossa atenção. Temos também bolsões vivendo a escravidão, não só racial, mas da submissão absoluta ao poder tirânico de seus donos, e estes estão em várias regiões do País. E convivem com estas e outras sociedades os usuários das tecnologias PSD1, possivelmente PSD2 no próximo ano, para suas operações financeiras, como parte dos franceses, belgas, alemães e poucos outros.
E, quase sempre, a ótica imediatista nos conduz, tão somente, para as classes médias urbanas, aqui e alí alguma área rural e pronto. Faz-se para estes, se tanto, um plano de ação. Quando não, como os golpistas de 2016, que apenas operam para a banca e seus agentes.
Por outro lado, países continentais, como o Brasil – a Federação Russa, a República Popular da China, os Estados Unidos da América (EUA), a República da Índia – também populosos, multiétnicos, de Produtos Internos Brutos (PIB) superiores a um trilhão de dólares estadunidenses (USD), desenvolveram modelos institucionais distintos, quer pelas imposições coloniais quer pela evolução de suas sociedades.
Ao exemplificar com estes cinco países, já coloco algumas das restrições que nos impedem de buscar no estrangeiro um modelo: a extensão territorial, a população e a riqueza, medida por um indicador homogêneo. O acaso também mostra que estes países tem distintas concepções ideológicas, ou seja, não há uniformidade no pensamento político e institucional.
Portanto as referências tão comuns a países europeus ou americanos ou caribenhos não tem qualquer efetividade para usarmos como modelo a ser adotado no Brasil. Cabe a máxima de Ortega y Gasset: busque-se no estrangeiro exemplos, nunca modelos.
Tentemos dissecar as sociedades brasileiras buscando denominadores comuns, objetivos que sejam amplamente aplicáveis, que não violentem uma parcela dos nossos irmãos nacionais em favor de outros, sejam eles majoritários ou, pior ainda, minorias privilegiadas, como ocorre, infelizmente, no Brasil – o país das desigualdades sociais, da imoral concentração de renda, da exclusão da maioria da população da participação decisória sobre seus próprios destinos.
Como preliminar, coloco que a importação ideológica – seja liberal, seja religiosa, seja marxista – será sempre redutora de um projeto abrangente, da efetiva construção nacional. Mas, sem dúvida, iremos nos valer do instrumental metodológico que estas e outras filosofias proporcionam.
Primeiramente precisamos reconhecer que o brasileiro é mestiço. Isto não é novidade, mas dá, para certas comunidades, o sentimento de inferioridade, buscando macaquear europeus e estadunidenses, por simples ignorância, por desconhecer a história, nossa e deles. Além deste preconceito racista, há a profunda ignorância que a pedagogia colonial, aplicada em nosso País desde a chegada dos primeiros europeus, vem construindo e a comunicação de massa reforçando.
O grande projeto nacional, em minha modesta opinião, é a construção da cidadania.
Para este projeto, que não se esgota numa única ação e exige continuidade, é necessário que todos seus programas sejam discutidos e explicitados amplamente, para atingir integralmente a população brasileira, e constituam também um plano de ação política, referendado pelo voto popular.
O que significa? Como se desdobra? Como se obtém recursos para ele?
Começo conceituando o cidadão. Não uma ideia vaga, referencial, mas de efetiva realidade, objeto de dispositivo legal, normativo. Cidadão é um par, isto é, um igual. Cidadania é a paridade, que permite a participação de todos em igualdade de condições como pessoa humana e brasileira.
Temos neste conceito a única restrição, ser cidadão é, para nosso projeto, ser cidadão brasileiro. O que não exclui que em outros países haja seus cidadãos, britânicos, cubanos ou seja lá quem for.
Para que o cidadão seja um par, um igual, é preciso que se lhe garanta esta condição. E apenas o Estado, com seu poder representativo de todos, pode e deve garantir esta condição. Deste modo, os programas para a construção da cidadania são cláusulas pétreas e para suas execuções haverá, também irredutíveis, recursos orçamentários, humanos e materiais.
Isto já diferencia este projeto das execuções orçamentárias hodieranas, impostas pela banca, que são as dívidas financeiras que tem precedência nos gastos públicos. Do orçamento público, o projeto “construção da cidadania” será destacado e permanente. Daí deve decorrer, como uma consequência, a reforma tributária, garantidora destes recursos.
A construção da cidadania, mesmo sendo um projeto global, com execução simultânea de todos seus programas, deve ser decomposto, não apenas para a organização e gerenciamento técnico, mas para melhor entendimento e vinculação sistêmica.
Em outras palavras, este projeto é um sistema com diversos subsistemas que se entrelaçam e envolvem quase toda ação do Estado. É verdadeiramente um projeto nacional, que decorre de um Estado Soberano, democrático, justo, pacífico e que se expande em todas as dimensões: econômicas, tecnológicas, científicas, sociais, políticas, culturais, ecológicas e, sobretudo, humanas.
Passemos aos três grupos de ações que sustentam a construção da cidadania: a existência, a consciência e a vocalização.
O primeiro grupo – a existência – é constituída de diversos programas que garantem a vida digna para todos os cidadãos.
O programa de renda mínima não é novidade e vem sendo adotado, como inibidor de explosões sociais, até por governos liberais. Ele garante a todo cidadão brasileiro um valor mensal, referenciado ao salário mínimo, que lhe permita viver. Mas este grupo da existência também prevê o atendimento à saúde, nos moldes definidos em 1988 pela Constituição Federal. Igualmente a moradia, que pode ser desenvolvida como no Programa Minha Casa Minha Vida, ou como adotado em Singapura, de aluguel por contrato centenário com o Estado. Há outros modelos que também já foram testados e se mostraram eficazes, sem que algum invalide outro. Todo os programas de saneamento público também seriam incorporados neste grupo da construção da cidadania.
O segundo grupo – a consciência – trata da formação do cidadão. Não se esgota, nem deve ser avaliado pelo adestramento para o exercício de funções econômicas. A principal meta dos programas deste grupo é o desenvolvimento da auto estima, da consciência da nacionalidade, da valorização das culturas nacionais. Embora o processo educacional seja um fio condutor, o programa da consciência abrange todas vertentes da vida – cognitiva, mental, moral – e o reconhecimento. Ensina-se a aceitar as diferenças, a entender o outro, a optar pela paz e pela dignidade. As multiplicidades de trabalhos deste grupo o colocam como de grande importância para construção da cidadania.
O terceiro grupo – a vocalização – vai exigir a retomada pelo Estado da pesquisa científica e tecnológica no campo da informática, do desenvolvimento de hardwares e softwares brasileiros e da não renovação das concessão e da alteração das leis que as regem para canais de rádio e televisão. O Estado não será o único meio de comunicação de massa, a imprensa escrita continuará livre, mas não será mais permitido que interesses estrangeiros usem a comunicação de massa no Brasil para defesa de seus objetivos. E deverá ser amplamente facilitada e valorizada a comunicação pelos canais virtuais, de sorte que todos os cidadãos possam manifestar suas ideias, reivindicações, propostas e ter a atenção dos poderes públicos. Esta será a área de maior mudança do conjunto de programas para formação da cidadania.
Este projeto pode ser qualificado como humanista contemporâneo e se opõe ao liberalismo do século XVIII, na roupagem do século XX, que tem vigido no Brasil desde 1990. Ele coloca a solidariedade no lugar da competitividade, para a formação da sociedade, ou seja, da união e não da oposição entre as pessoas. Ele não é uma proposta de implementação de ideologias dos séculos anteriores, nem mesmo poderia ser chamado de esquerdistas, uma vez que mantém o sistema capitalista de produção. Apenas o regula em favor do povo e não de uma casta de privilegiados, como tem ocorrido em toda nossa história: o mercado ditando as leis para o Estado.
Será, então, o cidadão livre, consciente, sem dono, que conduzirá o processo civilizatório brasileiro. Assim, podemos entender que a construção da cidadania é um projeto inaugural, um projeto que libertará o Brasil das amarras coloniais, e, sem discriminar pessoas, sociedades, nem ideais, construirá a civilização brasileira.
Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
HOMENAGEM A HORÁCIO PAIVA, meu amigo poeta
DESEJOS
se procuras pelo sol
terás o sol
se procuras pelo sonho
terás o sonho
se procuras pela brisa
poderás estar ao sol
entregue ao sonho
e às carícias
das leves asas
da esperança
(Horácio Paiva)
Seminário Música Brasileira
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INSCRIÇÕES ABERTAS PARA A ANLIC
A Academia Norte-rio-grandense de Literatura de Cordel - ANLIC declarou abertas as inscrições para ocupação das seguintes cadeiras:
N* 16- patrono - Luiz Gonzaga Brasil.
N* 23- patrono- Manoel Macedo Xavier.
N* 27- patrono- João Albino da Costa.
e,
N* 32-patrono- José Celestino Alves.
Para efetuar a inscrição basta entregar na Estação do Cordel, situada na Rua João Pessoa, 58, Centro, Natal/RN. Ou:
Rua Antônio Delmiro, 1394, Lagoa do Mato, Mossoró/RN, os seguintes documentos:
1-requerimento preenchido. (O modelo segue junto com o edital de convocação)
2- Três exemplares de trabalhos autorais publicados, e
3- Currículo do candidato.
José Acaci
Presidente da ANLIC.
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