sábado, 23 de abril de 2016

HOJE É O DIA DE SÃO JORGE

São Jorge é um santo da Igreja Católica? | Cleofas
São Jorge (275 - 23 de abril de 303) foi, de acordo com a tradição, um soldado romano no exército do imperador Diocleciano, venerado como mártir cristão. Na hagiografia, São Jorge é um dos santos mais venerados no catolicismo (tanto na Igreja Católica Romana e na Igreja Ortodoxa como também na Comunhão Anglicana). É imortalizado na lenda em que mata o dragão. É também um dos Catorze santos auxiliares.
Considerado como um dos mais proeminentes santos militares, a memória de São Jorge é celebrada nos dias 23 de abril e 3 de novembro. Nestas datas, por toda a parte, comemora-se a reconstrução da igreja que lhe é dedicada, em Lida (Israel), na qual se encontram suas relíquias. A igreja foi erguida a mando do imperador romano Constantino I.
São Jorge é o santo padroeiro em diversas partes do mundo tais como: (países) Inglaterra, Portugal (orago menor), Geórgia, Catalunha, Lituânia, Sérvia, Montenegro, Etiópia, e (cidades) Londres, Barcelona, Génova, Régio da Calábria, Ferrara, Friburgo em Brisgóvia, Moscovo/Moscou e Beirute.
Há uma tradição que aponta o ano 303 como ano da sua morte. Apesar de sua história se basear em documentos lendários e apócrifos (decreto gelasiano do século VI), a devoção a São Jorge se espalhou por todo o mundo.

 Finalmente, Diocleciano mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia, na Ásia Menor.


Ícone de São Jorge, Museu Cristão-Bizantino, Atenas

Brasão de Armas de Moscou, cidade que tem São Jorge como Padroeiro.
Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lida (Antiga Dióspolis), cidade em que crescera com sua mãe. Lá ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente.
Pelo século V, já havia cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge. Só no Egito, nos primeiros séculos após sua morte, construíram-se quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir. Na Armênia, no Império Bizantino, no Estreito de Bósforo na Grécia, São Jorge era inscrito entre os maiores santos da Igreja Católica.

Disseminação da devoção a São Jorge


Na Itália, era padroeiro da cidade de Gênova. Frederico III da Alemanha dedicou a ele uma Ordem Militar. Desde Dom Nuno Álvares Pereira, o santo é reconhecido como padroeiro de Portugal e do Exército. Na França, Gregório de Tours era conhecido por sua devoção ao santo cavaleiro; o Rei Clóvis dedicou-lhe um mosteiro, e sua esposa, Santa Clotilde, mandou erguer várias igrejas e conventos em sua honra. A Inglaterra foi o país ocidental onde a devoção ao santo teve papel mais relevante.
O monarca Eduardo III colocou sob a proteção de São Jorge a Ordem da Jarreteira, fundada por ele em 1330. Por considerá-lo o protótipo dos cavaleiros medievais, o rei inglês Ricardo I, comandante de uma das primeiras Cruzadas, constituiu São Jorge padroeiro daquelas expedições que tentavam reconquistar a Terra Santa dos muçulmanos. No século XIII, a Inglaterra já celebrava o dia dedicado ao santo e, em 1348, criou a Ordem dos Cavaleiros de São Jorge. Os ingleses acabaram por adotar São Jorge como padroeiro do país, imitando os gregos, que também trazem a cruz de São Jorge na sua bandeira.
Ainda durante a Grande Guerra, muitas medalhas de São Jorge foram cunhadas e oferecidas aos enfermeiros militares e às irmãs de caridade que se sacrificaram ao tomar conta dos feridos de guerra.
As artes, também, divulgaram amplamente a imagem do santo. Em Paris, no Museu do Louvre, há dois quadros famosos de Rafael intitulados São Jorge e o dragão. Na Itália, existem diversos quadros célebres, como um de autoria de Donatello.
A mais conhecida imagem brasileira de São Jorge seria, possivelmente, de autoria de Martinelli.[4]

Padroados

Inglaterra

Não há consenso, porém, a respeito da maneira como teria se tornado padroeiro da Inglaterra. Seu nome era conhecido pelos ingleses e irlandeses muito antes da conquista normanda, o que leva a crer que os soldados que retornavam das cruzadas influíram bastante na disseminação de sua popularidade. Acredita-se que o santo tenha sido escolhido o padroeiro do reino quando o rei Eduardo III fundou a Ordem da Jarreteira, também conhecida como Ordem dos Cavaleiros de São Jorge, em 1348. De acordo com a história da Ordem da Jarreteira, Rei Artur, no século VI,colocou a imagem de São Jorge em suas bandeiras.[5] Em 1415, a data de sua comemoração tornou-se um dos feriados mais importantes do país.
Hoje em dia na Inglaterra, todavia, a festa de São Jorge comemorada todo dia 23 de abril tem tido menos popularidade ao longo das últimas décadas. Algumas rádios locais, como a BBC já chegaram a promover enquetes perguntando qual seria, de acordo com a opinião pública, o orago dos ingleses, e eis que o eleito foi Santo Alba. Muitos fatores contribuíram a isso. Primeiramente por ter sido substituído, segundo bula do Papa Leão XIII de 2 de junho de 1893, por São Pedro como padroeiro da Inglaterra — recomendação que perdura até hoje.
Posteriormente, pelas reformas do Papa Paulo VI, São Jorge foi rebaixado a santo menor de terceira categoria (segundo hierarquia católica), cujo culto seria opcional nos calendários locais e não mais em caráter universal. No entanto, a reabilitação do santo como figura de primeira instância, e arcanjo, lembrando a figura do próprio Jesus Cristo, pelo Papa João Paulo II em 2000, conferiu nova relevância a São Jorge. Atualmente, haja vista a grande popularidade e apelo turístico de festas como a escocesa St. Andrew's Day, a irlandesa St. Patrick's Day e mesmo a galesa St. Dave's Day, têm-se formado grande iniciativa de setores nacionalistas para que o St. George's Day volte a gozar da mesma popularidade entre os ingleses como antigamente.

Portugal

Pensa-se que os Cruzados ingleses que ajudaram o Rei Dom Afonso Henriques a conquistar Lisboa, em 1147 terão sido os primeiros a trazer a devoção a São Jorge para Portugal. No entanto, só no reinado de Dom Afonso IV de Portugal que o uso de "São Jorge!" como grito de batalha se tornou regra, substituindo o anterior "Sant'Iago!".
O Santo Dom Nuno Álvares Pereira, Condestável do Reino, considerava São Jorge o responsável pela vitória portuguesa na batalha de Aljubarrota e aí está a Ermida de São Jorge a testemunhar esse facto. O Rei Dom João I de Portugal era também um devoto do Santo, e foi no seu reinado que São Jorge substituiu Santiago maior como padroeiro de Portugal. Em 1387, ordenou que a sua imagem a cavalo fosse transportada na procissão do Corpus Christi.

Catalunha

A presença documental da devoção a São Jorge em terras catalãs remonta ao século VIII: documentos da época falam de um sacerdote de Tarragona chamado Jorge que fugiu para a Itália. Já no século X, um bispo de Vic tinha o nome de Jorge, e no século XI o abade Oliba consagrou um altar dedicado ao santo no mosteiro de Ripoll. Encontram-se exemplos do culto a São Jorge dessa época, na consagração de capelas, altares e igrejas em diversos pontos da Catalunha. Os reis catalães mostraram a sua devoção a São Jorge: Tiago I de Catalunha explica em suas crónica que foi visto o santo ajudando os catalães na conquista da cidade de Mallorca; Pedro o Cerimonioso fundou uma ordem de cavalaria sob a sua proteção; Afonso, o Magnânimo dedicou-lhe capelas nos reinos da Sardenha e Nápoles.
Os reis e a Generalidade da Catalunha impulsionaram a celebração da festa de São Jorge por todas as regiões catalãs. Em Valência, em 1343, já era uma festa popular; em 1407, Mallorca celebrava-a publicamente. Em 1436, a Generalidade da Catalunha propôs, nas cortes reunidas em Montsó, a celebração oficial e obrigatória de São Jorge; em 1456, as cortes reunidas na Catedral de Barcelona ditaram uma constituição que ordenava a festa, inclusa no código das Constituições da Catalunha. As remodelações do Palácio da Generalidade (sede do governo catalão) feitas durante o século XV são a prova mais clara da devoção impulsionada por esse órgão público, ao colocar um medalhão do santo na fachada gótica e ao construir no interior a capela de São Jorge.

Brasil

A influência de São Jorge na cultura portuguesa acompanhou a fundação do Brasil pelos portugueses.
Este santo é o padroeiro extraoficialmente, da cidade do Rio de Janeiro (título oficialmente atribuído a São Sebastião) e da cidade de São Jorge dos Ilhéus, além de ser padroeiro dos escoteiros, e da Cavalaria do Exército Brasileiro.
São Jorge também é venerado em diversos cultos das religiões afro-brasileiras, onde é sincretizado na forma de Ogum.
Todavia, a ligação de São Jorge com a lua é algo puramente brasileiro, com forte influência da cultura africana, e em nada relacionado com o santo europeu. Em Salvador, Bahia, o santo foi sincretizado a Oxossi.[6] Na religião da Umbanda, o santo é associado a Ogum. A tradição diz que as manchas apresentadas pela lua representam o milagroso santo, seu cavalo e sua espada pronto para defender aqueles que buscam sua ajuda.[7]

Lenda do dragão e da princesa


Imagem do santo localizada na Igreja de São Jorge no Centro do Rio de Janeiro
Baladas medievais contam[8] que Jorge era filho de Lorde Albert de Coventry. Sua mãe morreu ao dá-lo à luz e o recém nascido Jorge foi roubado pela Dama do Bosque para que pudesse, mais tarde, fazer proezas com suas armas. O corpo de Jorge possuía três marcas: um dragão em seu peito, uma jarreira em volta de uma das pernas e uma cruz vermelho-sangue em seu braço. Ao crescer e adquirir a idade adulta, ele primeiro lutou contra os sarracenos e, depois de viajar durante muitos meses por terra e mar, foi para Sylén, uma cidade da Líbia.
Nesta cidade, Jorge encontrou um pobre eremita que lhe disse que toda a cidade estava em sofrimento, pois lá existia um enorme dragão cujo hálito venenoso podia matar toda uma cidade, e cuja pele não poderia ser perfurada nem por lança e nem por espada. O eremita lhe disse que todos os dias o dragão exigia o sacrifício de uma bela donzela e que todas as meninas da cidade haviam sido mortas, só restando a filha do rei, Sabra, que seria sacrificada no dia seguinte ou dada em casamento ao campeão que matasse o dragão.

Casamento de São Jorge e Sabra
Ao ouvir a história, Jorge ficou determinado em salvar a princesa. Ele passou a noite na cabana do eremita e quando amanheceu partiu para o vale onde o dragão morava. Ao chegar lá, viu um pequeno cortejo de mulheres lideradas por uma bela moça vestindo trajes de pura seda árabe. Era a princesa, que estava sendo conduzida pelas mulheres para o local do sacrifício. São Jorge se colocou na frente das mulheres com seu cavalo e, com bravas palavras, convenceu a princesa a voltar para casa.
O dragão, ao ver Jorge, sai de sua caverna, rosnando tão alto quanto o som de trovões. Mas Jorge não sente medo e enterra sua lança na garganta do monstro, matando-o. Como o rei do Marrocos e do Egito não queria ver sua filha casada com um cristão, envia São Jorge para a Pérsia e ordena que seus homens o matem. Jorge se livra do perigo e leva Sabra para a Inglaterra, onde se casa e vive feliz com ela até o dia de sua morte, na cidade de Coventry.
De acordo com a outra versão[9] , Jorge acampou com sua armada romana próximo a Salone, na Líbia. Lá existia um gigantesco crocodilo alado que estava devorando os habitantes da cidade, que buscaram refúgio nas muralhas desta. Ninguém podia entrar ou sair da cidade, pois o enorme crocodilo alado se posicionava em frente a estas. O hálito da criatura era tão venenoso que pessoas próximas podiam morrer envenenadas. Com o intuito de manter a besta longe da cidade, a cada dia ovelhas eram oferecidas à fera até estas terminarem e logo crianças passaram a ser sacrificadas.
O sacrifício caiu então sobre a filha do rei, Sabra, uma menina de catorze anos. Vestida como se fosse para o seu próprio casamento, a menina deixou a muralha da cidade e ficou à espera da criatura. Jorge, o tribuno, ao ficar sabendo da história, decidiu pôr fim ao episódio, montou em seu cavalo branco e foi até o reino resgatá-la, mas antes fez o rei jurar que se a trouxesse de volta, ele e todos os seus súbditos se converteriam ao cristianismo. Após tal juramento, Jorge partiu atrás da princesa e do "dragão". Ao encontrar a fera, Jorge a atinge com sua lança, mas esta se despedaça ao ir de encontro à pele do monstro e, com o impacto, São Jorge cai de seu cavalo. Ao cair, ele rola o seu corpo, até uma árvore de laranjeira, onde fica protegido por ela do veneno do dragão até recuperar suas forças.
Ao ficar pronto para lutar novamente, Jorge acerta a cabeça do dragão com sua poderosa espada Ascalon. O dragão derrama então o veneno sobre ele, dividindo sua armadura em dois. Uma vez mais, Jorge busca a proteção da laranjeira e em seguida, crava sua espada sob a asa do dragão, onde não havia escamas, de modo que a besta cai muito ferida aos seus pés. Jorge amarra uma corda no pescoço da fera e a arrasta para a cidade, trazendo a princesa consigo. A princesa, conduzindo o dragão como um cordeiro, volta para a segurança das muralhas da cidade. Lá, Jorge corta a cabeça da fera na frente de todos e as pessoas de toda cidade se tornam cristãs.
O dragão (o demónio) simbolizaria a idolatria destruída com as armas da Fé. Já a donzela que o santo defendeu representaria a província da qual ele extirpou as heresias.

São Jorge na cultura popular

  • Na música "Alma de guerreiro", de Seu Jorge, São Jorge é citado. A música é tema de abertura da telenovela Salve Jorge, de Glória Perez, que tem como tema São Jorge.
  • Existe um romance sobre São Jorge criado pelo escritor italiano Tito Casini chamado Perseguidores e Mártires (no Brasil, editado pelas Edições Paulinas, por volta de 1960). No livro, São Jorge é retratado como o verdadeiro paladino da Capadócia que, apesar de ser perseguido pelo tirano imperador Diocleciano, manteve-se fiel ao Império Romano, mas também a Cristo e se recusou a contrair alianças com o genro do imperador, Galério, que pretendia ter o apoio do conde da Capadócia para liderar um golpe contra Diocleciano, o que o santo militar recusou terminantemente.
  • No disco póstumo de Bob Marley, Confrontation - de 1983 - a capa é justamente uma ilustração de São Jorge sobre seu cavalo branco acertando o dragão com sua lança, contudo neste desenho o São Jorge é o próprio Marley.
  • A banda brasileira Angra utilizou a imagem do santo na capa do álbum Temple of Shadows.
  • Zeca Pagodinho gravou recentemente em seu álbum "Uma Prova de Amor" a música "Ogum" com uma letra com um forte apelo ao sincretismo, a oração de São Jorge é feita no trecho final da música pelo cantor e compositor Jorge Ben.
  • Moacyr Luz e Aldir Blanc fizeram em homenagem ao santo a música "Medalha de São Jorge", que foi gravada pela Cantora Maria Bethânia em 1992.
  • São Jorge é o Santo Padroeiro da Cavalaria do Exército Brasileiro e dos escoteiros.
  • Na série animada Ben 10: Supremacia Alienígena, São Jorge aparece como Sir George, o fundador da facção secreta dos Cavaleiros Eternos. O dragão derrotado por ele também aparece como o alienígena Diagon.

Referências: difundidas pela Wikipédia, onde pode ser encontrado o texto completo


      
            Na data de hoje a comunidade potiguar e o mundo cultural comemora os 92 anos de nascimento do eminente acadêmico e causídico EIDER FURTADO DE MENDONÇA E MENEZES, natalense nascido aos 23 de abril de 1924, filho de Gil Furtado de Mendonça e Menezes e D. Maria Emília Furtado, aos quais homenageou no livro “Audiência de um Tempo vivido” (2004), primeiro livro de uma série de trabalhos memorialistas.

         Iniciou seus estudos com a Professora Águeda de Oliveira Sucupira (Naná), numa escola municipal postada na Av. Rio Branco (local onde o BB construiu sua sede da cidade alta), nos idos de 1931 a 1934, sobre quem dedicou um capítulo especial no seu livro de memórias, alcançando as suas auxiliares  D. Helena, Preta e Auta, sobre as quais derrama suas emoções mais caras, aliada a um amor quase filial, incluídas também em suas permanentes orações, acrescentando “Por isso, eu também tenho saudades da minha primeira professorinha”.

 Em 1935 foi para o Colégio Pedro Segundo, do Prof. Severino Bezerra de Melo, daí para a escola particular do Prof. Antônio Fagundes, posteriormente o tradicional Atheneu Norteriograndense, em 1937, aos 13 anos de idade, tendo concluído o Colegial em 1944 e, somente em 1955, com 30 anos de idade, submete-se ao vestibular da Faculdade de Direito de Natal.

Bacharel em Direito pela UFRN, 1ª Turma, em 9 de outubro de 1959, denominada “Turma Clóvis Bevilácqua”, paraninfo Edgar Barbosa e confererencista da Aula da saudade Paulo Viveiros.

Em 1968 iniciou o seu magistério universitário, nas lides do Direito Financeiro e Tributário, depois Direito Comercial, Direito do Trabalho e Mercado de Capitais, tendo ainda demonstrado os seus conhecimentos em outras searas do Direito, quando transferido para o Curso de Direito, lotado no Departamento de Direito Privado, até a sua aposentadoria em março de 1991. Recebeu a láurea de “Professor Emérito da URFRN” em 17 de dezembro de 1997.     

       Sua vida é pontilhada de atividades diversificadas, pois teve papel de relevo na radiofonia potiguar (Diretor da Rádio Poti, ao tempo em que, ainda, Rádio Educadora de Natal), não sem antes, nos idos dos anos 40, integrar, como músico, a Orquestra de Salão daquela rádio e o Quinteto “Alberto Maranhão” e teve passagem pelo teatro amador.

Foi jornalista consagrado e dirigente nas Rádios Poti e Nordeste.

Cidadão exemplar, que reparte o comando de uma bela família com o auxílio indispensável da sua eterna musa D. Helenita, cuja presença é uma constante em todos os momentos de sua existência e a ela dedica incontáveis registros da história de sua vida e sobre quem proclama ter sido a primeira e única namorada.
Membro da Academia de Letras Jurídicas do Rio Grande do Norte, do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte e da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, além de honorário e benemérico de várias outras Instituições.
       Na advocacia se orgulha de registrar seu estágio com o jurista Hélio Mamede de Freitas Galvão e chegou a chefiar a Ordem dos Advogados, Seção do Rio Grande do Norte, num pleito memorável, que marcou a transição da velha Instituição para os novos tempos, substituindo o Dr. Claudionor Telógio de Andrade após 20 anos de presidência, ali permanecendo por 8 anos consecutivos (01/02/69 a 01/02/77), sendo hoje o mais antigo dos Membros Honorários Vitalícios. 
          É fiel à sua profissão até os dias presentes, compartilhando o escritório com filhos e netos. O mundo intelectual está de parabéns.
______________
Carlos Roberto de Miranda Gomes, escritor

sexta-feira, 22 de abril de 2016

 Descobrimento do Brasil - História do Brasil

História do Brasil Colônia, a história do descobrimento do Brasil, os primeiros contatos entre portugueses e índios, o escambo, a exploração do pau-brasil

Primeiros contatos entre portugueses e índios
Primeiros contatos entre portugueses e índios
História do Descobrimento do Brasil

Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.

Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil. 

A descoberta do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras. Poucos anos antes da descoberta do Brasil, em 1492, Cristóvão Colombo, navegando pela  Espanha, chegou a América, fato que ampliou as expectativas dos exploradores. Diante do fato de ambos terem as mesmas ambições e com objetivo de evitar guerras pela posse das terras, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, em 1494. De acordo com este acordo, Portugal ficou com as terras recém descobertas que estavam a leste da linha imaginária (370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde), enquanto a Espanha ficou com as terras a oeste desta linha. 

Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses algumas bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e carregamento das toras de madeira até as caravelas. 

Foi somente a partir de 1530, com a expedição organizada por Martin Afonso de Souza, que a coroa portuguesa começou a interessar-se pela colonização da nova terra. Isso ocorreu, pois havia um grande receio dos portugueses em perderem as novas terras para invasores que haviam ficado de fora do tratado de Tordesilhas, como, por exemplo, franceses, holandeses e ingleses. Navegadores e piratas destes povos, estavam praticando a retirada ilegal de madeira de nossas matas. A colonização seria uma das formas de ocupar e proteger o território. Para tanto, os portugueses começaram a fazer experiências com o plantio da cana-de-açúcar, visando um promissor comércio desta mercadoria na Europa.

fonte


quinta-feira, 21 de abril de 2016


Tiradentes

Vida deste importante personagem da História do Brasil, sua luta pela independência do Brasil, o movimento da Inconfidência Mineira, morte de Tiradentes


Tiradentes: líder da Inconfidência Mineira 
Tiradentes: líder da Inconfidência Mineira

Introdução 

O nome do líder da Inconfidência Mineira era Joaquim José da Silva Xavier. Nasceu na Vila de São Jose Del Rei (atual cidade de Tiradentes, Minas Gerais) em 1746, porém foi criado na cidade de Vila Rica (atual Ouro Preto).

Biografia resumida

Exerceu diversos trabalhos entre eles minerador e tropeiro. Tiradentes também foi alferes, fazendo parte do regimento militar dos Dragões de Minas Gerais.

Junto com vários integrantes da aristocracia mineira, entre eles poetas e advogados, começa a fazer parte do movimento dos inconfidentes mineiros, cujo objetivo principal era conquistar a Independência do Brasil. Tiradentes era um excelente comunicador e orador. Sua capacidade de organização e liderança fez com que fosse o escolhido para liderar a Inconfidência Mineira. Em 1789, após ser delatado por Joaquim Silvério dos Reis, o movimento foi descoberto e interrompido pelas tropas oficiais. Os inconfidentes foram julgados em 1792. Alguns filhos da aristocracia ganharam penas mais brandas como, por exemplo, o açoite em praça pública ou o degredo.

Tiradentes, com poucas influências econômicas e políticas, foi condenado a forca. Foi executado em 21 de abril de 1792. Partes do seu corpo foram expostas em postes na estrada que ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais. Sua casa foi queimada e seus bens confiscados.

Conclusão

Tiradentes pode ser considerado um herói nacional. Lutou pela independência do Brasil, num período em que nosso país sofria o domínio e a exploração de Portugal. O Brasil não tinha uma constituição, direitos de desenvolver indústrias em seu território e o povo sofria com os altos impostos cobrados pela metrópole. Nas regiões mineradoras, o quinto (imposto pago sobre o ouro) e a derrama causavam revolta na população. O movimento da Inconfidência Mineira, liderado por Tiradentes, pretendia transformar o Brasil numa república independente de Portugal.

Para saber mais: livros e filmes

Filme :

Os Inconfidentes . Joaquim Pedro de Andrade. Brasil, 1972

Livros :

BENTES, Ivana. “ Independência ou Morte ”. Joaquim Pedro de Andrade: a revolução intimista. Rio de Janeiro : Relume-Dumará, 1996.

BERNADET, Jean-Claude. “O caso Tiradentes: notas ”. Piranha no mar de rosas . São Paulo: Nobel, 1982. RAMOS , Alcides Freire. “ A conjuntura política (1964-1972) e Os inconfidentes ”.  Canibalismo dos fracos: cinema e história do Brasil. São Paulo: Edusp, 2002.

FONTE: Sua Pesquisa

ESTE BLOG E O SEU TITULAR PRESTAM HOMENAGEM AO GRANDE LUIZ DAMASCENO, VELHO AMIGO DESDE OS TEMPOS DA LIVRARIA UNIVERSITÁRIA


Caros amigos,

Soube, através de nota da Cooperativa Cultural, do falecimento de nosso amigo Luiz Damasceno. Nesta vida terrena, uma grande perda para todos nós e para a nossa cidade. Sim, porque na vida maior não houve perda e ele permanece, vivo, em nossos corações e em nossos espíritos. Tenho um poema que a ele dediquei e, como renovada homenagem, aqui reproduzo:
A ALMA DAS CIDADES

                        A Luiz Damasceno

A cidade passou
antes de mim.
E não houve adeus.
Perdeu-se
no caos incontrolável
da impermanência.

E quando vi que passara
com o seu séquito mudo
retirei-me.
Sem olhar para trás...

Anjos
-  que não sabem que são anjos  -
vieram ao meu encontro
e serviram-me.

Ainda não morri,
concordo.
Mas a alma de minha cidade
não existe mais.

                                   (Horácio Paiva)


De: comunicacao@cooperativacultural.com.br

Assunto: Nota de Pesar
.

UM SÉCULO DE VIDA





Maria da Conceição Rocha da Costa
100 anos de existência

Esta valorosa criatura, viúva de Pedro Gomes da Costa, é uma das mais destacadas figuras da Terra dos Canaviais está completando hoje o seu centenário de nascimento.
Mulher lúcida, trabalhadora, dona de Farmácia, foi durante muito tempo um dos esteios da comunidade produtiva de Ceará Mirim.
Receba a nossa homenagem e o mais profundo respeito da família Gomes da Costa.


quarta-feira, 20 de abril de 2016


Meia-transa
 
Geraldo Duarte*

Dona Néia, longeva parteira, depois de apalpar a grávida, emitiu pensar: “Barrigão de caber gêmeos. Chame doutor Lourival. Não vou desembuchar, só ajudar”.
1951. Tempo longe de saber-se, o contido na barriga de mulher prenhe. Distante da tecnologia avançada da ultrassonografia.
Prognóstico equivocado. Único nascituro. Menino pesando cinco quilos e meio e medindo cinquenta e três centímetros. Um “pequeno gigante” jactava-se o feliz pai ao riso da orgulhosa mãe.
A Gazeta de Notícias, na coluna de efemérides, publicou: “Dia 18, sábado, o lar do senhor Fulano e de sua digna consorte, senhora Sicrana, recebeu a chegada da cegonha. Trouxe para o casal o robusto e gracioso garoto que, na pia batismal, ganhará o nome de Atlas.”.
Com poucos meses, os genitores, inscreveram a criança no concurso nacional Bebê Johnson’s, que escolhia, anualmente, a criancinha de maior beleza do País.
Aos quinze anos, Atlas chegou à altura de um metro e meio e peso de cinquenta e quatro quilos. Não mais cresceu, nem engordou. E, assim, continuou após a maioridade.
Seu biótipo contrastava totalmente com o do deus mitológico grego, filho do titã Jápeto e da oceânide Ásia, condenado por Zeus a sustentar os céus eternamente. Quando o chamavam, o martírio dominava-o.
Decidiu solucionar o problema. Buscou na Justiça a retificação nominal. João, o novo nome. Mudou-se de cidade. Teria outra vida, completamente liberto do infeliz Atlas.
A mudança demonstrou-se pior. No emprego conseguido, encontrou um “Castorina do Aracati” que o apelidou de Meia-f... ou, para melhor compreensão sua, caro ledor, o relativo à meia-transa.


 

                                  *Geraldo Duarte é advogado, administrador e dicionarista.

NOITE FEMININA



EM DIA COM A ACADEMIA  Nº 09 – 19-04-2016
Cuidando da Memória Acadêmica.


Como parte das comemorações do seu aniversário de 80 anos de fundação, a Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, promoveu no dia 18-4-2016 (segunda-feira)

MESA 1

Mesa-Redonda com as escritoras,
Constância Lima Duarte
“Nísia Floresta e a Imprensa Feminina no século XIX”
Diva Cunha
“A presença Feminina na Academia Norte-Rio-Grandense de Letras”.
Coordenação de mesa
Paulo Macedo –Vice- Presidente da ANRL
Lançamento do Livro:
Imprensa Feminina e Feminista no Brasil no século XIX (Dicionário Ilustrado) - de Constância Lima Duarte.

Noite especial em Homenagem As Mulheres na Academia de Letras.

 
Acadêmica Diva Cunha, Acadêmico Paulo Macedo, e Convidada Especial à escritora Constância Duarte.
Acadêmica Diva Cunha fala sobre As Mulheres na ANRL
  
Plateia 

Escritora Constância Duarte fala sobre- Nísia Floresta Patrona da Cadeira 2
Autógrafos  livro: Imprensa Feminina e Feminista no Brasil no século XIX (Dicionário Ilustrado) - de Constância Lima Duarte.

Aproveitei   para Constância autografar

  
Acadêmica Leide Câmara

Secretária Geral


CNPJ: 08.343.279/0001-18
Rua: Mipibu, 443 – Petrópolis – Natal/RN  CEP 59020-250  -  Telefone: 84- 3221.1143
http://www.anrl.com.br / E-mail: academianrl@gmail.com