sábado, 12 de novembro de 2011

Ainda sobre o Juvenal Lamartine
Carlos Roberto de Miranda Gomes, advogado

Há dias passados publiquei artigo alertando para a pretensão do Governo do Estado em leiloar o velho Estádio do Tirol, palco de tantas alegrias e de momentos imorredouros na história esportiva potiguar.

Minha ofensiva, naquela ocasião, procurava mostrar o absurdo jurídico de leiloar o Juvenal Lamartine para utilizar o dinheiro, cerca de 30 milhões, na construção de um hospital.

O assunto foi comentado em várias rodas sociais e em órgãos oficiais, tanto que o Procurador Geral do Estado,em recente entrevista, deu conta de que estava preparando um projeto-de-lei para desafetar o referido bem e, em seguida, abrir processo licitatório na modalidade concorrência.

Vale ressaltar, no entanto, que outros valores se apresentam para elidir essa intenção do Governo, seja pelo fato de que 30 milhões não daria para construir um hospital de vergonha e, por outro lado, a já pobre cidade de Natal, perderia um equipamento urbano de inegável valor histórico e potencial atração turística, atividade que vem reclamando contra a falta de museus, bibliotecas, casas noturnas que promovam o folclore etc.

Na sua última sessão ordinária, a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional deste Estado, em atenção ao meu artigo, resolveu enviar o assunto à comissão de esporte para acompanhar o assunto, tendo como rumo a sua preservação.

Tenho conhecimento de que audiências públicas vêm sendo realizadas pela Assembleia Legislativa, pelo Ministério Público e já encontra eco em parte da imprensa – a que ainda é comprometida com a tradição, onde os resultados são indicativos da preservação do acervo patrimonial em comento.

Minha sugestão é que o assunto ganhe corpo na sociedade e que se abra concurso público para apresentação de projetos de utilidade daquele velho estádio para servir de equipamento urbano sustentável, o que poderá acontecer para ali se fazer uma pista de atletismo, com robusta arborização no entorno e preservação da estrutura das arquibancadas, com sua total e possível recuperação. Na parte térrea, onde eram os antigos vestiários, a colocação de praça de alimentação, pequenas lojas, livraria, uma capela ecumênica, uma concha acústica, sanitários, um parque de estacionamento e, dentro do possível, restaurando-se a fachada original, que se tem conhecimento por fotografias.

Amigos, já que perdemos o Machadão pela total insensatez dos nossos governantes e ganância de algumas pessoas, vamos tentar salvar o Juvenal Lamartine.

A história potiguar certamente agradecerá por tal gesto!
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COMENTÁRIOS RECEBIDOS:

1. Prezado Carlos Gomes,
Além de você escrever bem, defende, sem “patriotada”, a história da cidade.
Grande abraço, e bom domingo.
Walter Gomes, jornalista
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2. PATRÍCIOS e PLEBEUS

Ciro Tavares, escritor/poeta

As cores da saudade estão fixadas num instante crepuscular sobre o rio Potengi, o eclipse das estrias vermelhas que se espreguiçam horizontais engolindo a terra que mergulha no começo da noite. Se pareço triste é porque escrevo no ocaso da terça-feira gorda, depois de releituras dos textos, escritos por Ticiano Duarte e Woden Madruga, duas emocionantes ressurreições dos carnavais de outrora. Aqui afasto a melancolia e ainda doído prefiro lembrar as estivais tardes de domingos no esquecido estádio Juvenal Lamartine.


Nós, os abecedistas mais favorecidos e marcados pelas nossas raízes canguleiras, ficávamos na ala oeste da arquibancada de madeira. Modestíssima Tribuna de Honra e a parafernália radiofônica de Aluisio Menezes e João Neto nos separavam dos americanos, com seus pavilhões e indumentárias cor de sangue, à direita. Quando o vento vencia a duna coberta de verdes sentíamos o cheiro dos xarias misturado aos gritos.


Na parte contrária à nossa, as gerais concentravam o coração alvinegro, a legião dos humildes, vinda do Canto do Mangue, Areal, Rocas e outros bairros, a pé, pendurados nos estribos dos bondes, morcegando caminhonetes, carroças ou na carona de amigos como Antonio Farache, capaz de duplicar a lotação do seu fordeco 1929 para vê-los vibrando com Albano, Tidão, Tico, Nei Andrade, Badidiu, Gonzaga comandados pelo “professor” Jorge Tavares, o “Jorginho”, sem dúvida o maior jogador da história do clube.


Acostados à mureta que demarcava o limite do gramado, esperavam pacientemente “esfriando o sol”, mal protegidos por chapéus de palhas, bonés encardidos, folhas de jornais, guarda-chuvas derrotados pelo tempo. Multidão sem nome, sofrida, apaixonada e que, por ironia do destino, acabou sendo exaltada, ao receber glorioso epíteto pela voz espalhafatosa e arrogante do fanatismo americano.


A cena é inesquecível. Para alcançar seu lugar na ala leste da arquibancada, “Chico” Lamas fazia o trajeto da provocação e Geraldo, o bilheteiro, não conseguia impedi-lo. Era grande, forte, caminhar bamboleante resultante das cervejas ingeridas. Nas imediações da Tribuna de Honra, olhando o outro lado, acenava e gritava: “Fala frasqueira da geral”. As respostas imediatas eram dedos médios estirados e palavrões quase inaudíveis.E o certo é que a frase repetida muitas vezes acabou, orgulhosamente, guardada nos nossos espíritos.


Recentemente o ABC deu grandioso passo na direção do futuro e ninguém merece mais esse estádio de Ponta Negra do que os indomáveis e resistentes integrantes da amada frasqueira. No moderno complexo esportivo inaugurado estão gravados sonhos atravessando nossa história, desde Vicente Farache, Enéas Reis, Salviano Gurgel, Gentil e João Ferreira de Souza, Felizardo Moura, Pedro Batalha, José Prudêncio, Aluízio Bezerra, José Gobat, José Petronilo, José Ferreira de Souza Sobrinho, Francisco Souza Silva e todos aqueles que não puderam assistir a manhã dessa realidade.


As campanhas dos adversários, enxovalhando homens e nomes, de nada adiantaram. Anos a fio, com o apoio sórdido e histérico da mídia vassala, tentaram humilhar nossa gente, vilipendiar diretores, definitivamente lançar o clube num abismo sem volta. E para surpresa e decepção dos inimigos, quebrados e cobertos de vergonha, estamos bem vivos.Continuamos a exalar pelos poros o indescritível cheiro dos chama-marés, recolhidos pelos nossos antepassados meninos nas margens do rio que nos viu o nascimento e hoje é a primeira lembrança da terra distante e a grande saudade que não me abandona.
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3.  Meu querido mestre e amigo Carlos Gomes,


Mais uma vez quero louvar o seu espírto público e a vontade de lutar pela seriedade que se deve atribuir ao trato com o patrimônio público. A sociedade deve se unir cada vez mais para coibir os desacertos e muitas vezes ações de governos que visam mais beneficiar grupos privados do que aquilo que se entende como decisão que traga maior vantagem para o povo, o que representa um maior compromisso com o bem comum.


Abraços Manoel Marques, escritor.
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4. Mensagem de Franklin Jorge, jornalista

Publicamos. Só não consegui, até agora, postar a bela (e rara) foto que ilustra seu texto... A propósito, nunca tinha visto uma foto da fachada do Juvenal Lamartine...


Obrigado
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5. Do blog "outras e outras" de Lúcia Helena, escritora

TRANSCREVO, COM IMENSA EMOÇÃO, A PÁGINA DO DR. CARLOS GOMES, SOBRE O ESTÁDIO JUVENAL LAMARTINE, DA HERMES DA FONSECA, DIANTE DA ANTIGA CASA DE N° 704.
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6. Prezado Dr. Carlos Gomes.
Estou de pleno e total acordo com seu pensamento, como estava contra a demolição do Castelão. Porém pelo andar da carruagem, veremos mais uma  vez o mal vencer o bem. Assim estamos vendo todos os dias, os Corruptos vencerem sem punição e a justiça nada fazendo para impedir. J. hélio, comerciante aposentado.
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PUBLICAÇÕES NA IMPRENSA:
MP é contra a venda do JL
Promotora Rossana Sudário afirmou: "Defendemos que o estádio seja mantido do jeito que está".
(Audiência Pública no dia 14.11.2011)
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ARTIGO NA TRIBUNA DO NORTE de 15.11.2011
"Éra só o que faltava!"
Professora Eleika Bezerra
A propósito na negociação do Juvenal Lamartine, disse:
"Que se construa um outro estádio - tudo bem! Que não se 'queime uma área tão preciosa quanto aquele do estádio do Tirol!" ... "Espera-se que os que têm poder de decisão sobre o assunto - tenham juízo! Não sejam imediatistas. Que os governantes se comportem como estadistas: pensem nas próximas gerações! Por fim, cabe a expressão - era só o que faltava!"
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ARTE, TALENTO, PERFEIÇÃO
MAYA PLISETSKAYA

sexta-feira, 11 de novembro de 2011


H O J E  (11-11-2011)
DAS 9 ÀS 17H HAVERÁ ELEIÇÃO PARA RENOVAÇÃO DA DIRETORIA E CONSELHOS DA UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES DO RIO GRANDE DO NORTE.
LOCAL: NA ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS, 443 . SUA PRESENÇA É MUITO IMPORTANTE PARA FORTALECER NOSSA ENTIDADE.
II Encontro de Escritores de Língua Portuguesa em Natal/RN-Brasil


Pelo segundo ano consecutivo, a Prefeitura de Natal e a União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), com o apoio da Associação Lisboa/Natal (LisNatal), organizam o Encontro de Escritores de Língua Portuguesa, em Natal, que terá lugar dias 23, 24 e 25 de Novembro.Espera-se mais de 1500 participantes, entre escritores, professores, estudantes e público em geral, a animar os encontros e mesas em português:

1. LITERATURA DE VIAGENS: reflectirá sobre crónicas e descrições de viagens de ontem e de hoje, das viagens através dos livros. A viagem entendida nas mais diversas formas, como itinerário turistico, literário e interior, que propicia o encontro com o Outro e contribui para um melhor conhecimento da nossa identidade, da relatividade dos quadros mentais e culturais, logo de um melhor conhecimento do mundo e da própria globalização.

2. O ESTADO E A EVOLUÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA: na qual terão lugar intervenções sobre as diferentes perspectivas de utilização da língua no Mundo Lusófono; bem como uma reflexão sobre as estratégias de afirmação da nossa língua comum, como forma de valorização do nosso património literário, cultural e da Lusofonia.

3. POESIA ESCRITA PARA A MÚSICA: que permitirá, nomeadamnete, a reflexão sobre temas como a poesia utilizada nas letras do Samba e do Fado, e as tendências da poesia dos diferentes universos musicais que compõem a lusofonia.
Serão os grandes temas do encontro com os seguintes nomes já garantidos:
- Angola: Manuel Rui Monteiro, António Antunes Fonseca (Membro da União dos Escritores Angolanos), e Armindo Jaime Gomes.
- Cabo Verde: Daniel Pereira (embaixador de Cabo Verde em Brasília), Domingos Landim de Barros, Daniel Euricles Rodrigues Spínola (escritor com o Pseudónimo literário Danny Spínola) e José Luis Hopffer Almada.
- Guiné-Bissau: o escritor e poeta Tony Tcheka (António Soares Lopes Júnior).
- Moçambique: Sangare Okapi (poeta e membro da Associação de Escritores Moçambicanos), Jorge de Oliveira e Aurélio Furdela (membro da Associação de Escritores Moçambicanos).
- Portugal: Carlos Reis, Pedro Rosa Mendes (escritor e jornalista, que recebeu, recentemente, o prémio Pen Club), José da Costa Neves (E. S. Tagino é o seu pseudónimo literário), António Cortez e Tiago Torres da Silva.
- S. Tomé e Príncipe: Angelson Coelho D ́Assunção.
- Timor: Domingos Francisco de Sousa (embaixador de Timor em Brasília).


MAIS INFORMAÇÕES ACESSE: UCCLA - www.uccla.net/
NO PRÓXIMO DIA 27-11 CEICINHA CÂMARA CHEGARÁ AO BRASIL. E O VALE VERDE SE ENGALANA PARA RECEBER SUA POETISA!



ESCRITORES EM GERAL: POETAS, TROVADORES, CORDELISTAS, CONTISTAS... ARTISTAS, JORNALISTAS E AMIGOS, ESTARÃO NO VALE VERDE, PARA A CONFRATERNIZAÇÃO DO BRASIL E PORTUGAL, ATRAVÉS DESSA MENINA TÃO QUERIDA, O PÁSSARO QUE SAIRÁ DE OUTRAS ÁRVORES, PARA O SEU NINHO NO VERDE DO CANAVIAL.
SEJA BEM VINDA CEICINHA CÂMARA!


CEICINHA CÂMARA
CEICINHA CÂMARA CONVIDA A TODOS PARA MAIS UMA CONFRATERNIZAÇÃO, ATRAVÉS DO SARAU DO REENCONTRO LUSÓFONO, COM O MELHOR BANQUETE ARTÍSTICO-LITERÁRIO E CULTURAL.
DATA: 16-12-2011
HORA: 16 H
LOCAL: CENTRO ESPORTIVO CULTURAL DE CEARÁ-MIRIM
APOIO: ACLA, SPVA, CEC, DEL MUNDO
____________
FONTE: LÚCIA HELENA PERFEIRA

quinta-feira, 10 de novembro de 2011



Prezados Confrades e Confreiras:

A União Brasileira de Escritores - UBE/RN informa que,
além do site www.ubern.org.br (atualizado semanalmente), criou o blog:
http://blogdaubern.blogspot.com/ (atualizado diariamente ) editado pela
escritora Lucia Helena Pereira, diretora de divulgação.
Cordialmente,
Eduardo Gosson

LEMBRETE MUITO IMPORTANTE:

AMANHÃ 11.11.2011 DAS 9 ÀS 17H HAVERÁ ELEIÇÃO

PARA RENOVAÇÃO DA DIRETORIA, NA ACADEMIA NORTE-RIO-

GRANDENSE DE LETRAS, 443 . SUA PRESENÇA É MUITO IMPORTANTE.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011




III ENCONTRO NORTE-RIO-GRANDENSE DE GENEALOGIA-ENRG/CAICÓ-RN

PROGRAMAÇÃO:
DIA 25/SEXTA-FEIRA

18:30HS-APRESENTAÇÃO DA BANDA RECREIO CAICOENSE;
19HS-ABERTURA DOS TRABALHOS;
19:20HS-DIPLOMAÇÃO DOS SÓCIOS DO INRG;
19:40HS-FALA DO REPRESENTANTE DOS SÓCIOS DIPLOMADOS;
20HS-CÂMARA MUNICIPAL DE CAICÓ FAZ ENTREGA DA COMENDA VILA DO PRÍNCIPE AO HOMENAGEADO DR. SINVAL COSTA;
20:20HS-HOMENAGENS AO GENEALOGISTA SINVAL COSTA PELOS SEUS 80 ANOS, PELOS IRMÃOS: VIVALDO,RIVALDO(BIBI) E VIDALVO COSTA(DADÁ);
21:20HS-PALESTRA COM CLOTILDE SANTA CRUZ TAVARES("FUNDAMENTOS DA GENEALOGIA”);

26/11-SÁBADO

07:00HS- ABERTURA DOS TRABALHOS;
07:30 HS- PALESTRA COM JOÃO BOSCO FERNANDES("FAMÍLIA FERNANDES NO RN E NO NORDESTE DO BRASIL”);
09:00HS-COFFEE BREAK
09:30HS- PALESTRA COM MARCOS PINTO("A GENEALOGIA SOB A ÓTICA DOS INVENTÁRIOS APODIENSES”);
10:40HS- PALESTRA COM ANDERSON TAVARES ("FONTES GENEALÓGICAS MANUSCRISTAS”);
14:00HS- ABERTURA DOS TRABALHOS
14:30HS- PALESTRA COM FRANCISCO DE ASSIS MEDEIROS-“DR. CHIQUINHO” ("OS NOVOS RUMOS DA GENEALOGIA”);
15:30HS- COFFEE BREAK
16:00HS- PALESTRA E LANÇAMENTO DO LIVRO COM JOÃO FELIPE DA TRINDADE ("FONTES PARA A GENEALOGIA”);
*LIVRO:”NOTÍCIAS GENEALÓGICAS DO RN”
19:00HS- ABERTURA DOS TRABALHOS
19:30HS-OFICINA DE GENEALOGIA E INTERNET COM HELDER MACEDO("COMO BAIXAR OS LIVROS DE ASSENTOS PAROQUIAIS DO FAMILY SEARCH”)
_______________

Arysson Soares da Silva - Mensagem sinalizada no dia 3 de Novembro de 2011

COMO FICAR BEM HOSPEDADO EM CAICÓ NO III ENRG NOS DIAS: 25,26 E 27/NOV.

É SÓ LIGAR LOGO PARA:
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WLLANA: 8855-8671
Tel: (84) 3421-2520
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Distância do Centro: 0 m
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(84) 3417-1333
Rua Dr Pires Ferreira, 319 - Centro
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Local: Cidade Caicó
Tipo: Pousada
Localização:
Centro / Cidade
Endereço: Av. Cel. Martiniano, 1051
Bairro: Centro
Telefone: (84) 3417-1320
Serviços:
Café da manhã, Estacionamento, Internet, Lavanderia, Serviço de quarto, Tv no quarto

Pousada Acantoar
Tel: (84)34173900
Rua Felipe Guerra, 457 (Centro) - Caicó
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Colaboração de José Ivam Pinheiro

terça-feira, 8 de novembro de 2011

C O N S O C I A L

NESTA QUARTA-FEIRA, DIA 09 DE NOVEMBRO, no período das 10 às 16 horas na Escola Estadual Professor Edgar Barbosa, nesta Capital, TEREMOS O TREINAMENTO DA METODOLOGIA A SER APLICADA NAS REUNIÕES DA CONSOCIAL NAS CIDADES-POLO DE PAU DOS FERROS, MOSSORÓ, CAICÓ, JOÃO CÂMARA, NOVA CRUZ E NATAL.

     Como divulguei anteriormente neste blog, o CONSOCIAL, corresponde à Primeira Conferência Nacional sobre Transparência e Controle Social, movimento criado pelo Decreto Presidencial do dia 8 de dezembro do ano passado, tendo por objetivo dotar a sociedade de um instrumento permanente no acompanhamento da gestão pública.
      Este movimento pretende oferecer à população brasileira, o conhecimento necessário ao exercício da cidadania, no tocante ao controles social da administração pública no âmbito federal e dos Estados e Municípios, tendo como objetivos primordiais:  I – debater e propor ações de promoção da participação da sociedade civil na gestão pública e de fortalecimento da interação entre sociedade e governo; II promover, incentivar e divulgar o debate e o desenvolvimento de novas idéias e conceitos sobre a participação social no acompanhamento da gestão pública; III – estimular os órgãos públicos a implementar mecanismos de transparência e acesso da sociedade à informação pública; IV – debater e propor mecanismos de sensibilização e mobilização da sociedade em prol da participação e acompanhamento da gestão pública; V – discutir e propor ações de capacitação e qualificação da sociedade para o acompanhamento da gestão pública, que utilizem inclusive ferramentas e tecnologias de informação; e VI – desenvolver e fortalecer redes de interação dos diversos atores da sociedade para o acompanhamento da gestão pública.
      A seriedade do Conclave está garantida em decorrência da respeitabilidade dos seus participantes, o Tribunal de Contas, a OAB/RN, o Ministério Público, a UFRN e as Controladorias Gerais da União e do Estado do Rio Grande do Norte.
      As ações a serem desenvolvidas têm fundamento na Constituição Federal, arts. 5º, 37 e 74, § 2º; na Lei nº 8.666/93, arts. 25, 26 e 61, parágrafo único e na Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000), arts. 48 e seu parágrafo único, combinado com o art. 48-A.
      A sociedade aguarda bons resultados, principalmente agora em que explodem denúncias de corrupção nas três esferas de governo e de poderes.
      Na condição de um dos representantes da OAB/RN, dareo conhecimento a todos sobre os resultados obtidos das ações programadas.

VEJA A BELEZA DESTA PROMOÇÃO.
SERÁ QUE O RN NÃO PODERIA FAZER O MESMO!
OU SOMENTE SABE DEMOLIR!!!!!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011


ALIANÇA ENTRE GOVERNO ESTADUAL E EMPRESÁRIOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL AMEAÇA PRESERVAÇÃO DO ESTÁDIO JUVENAL LAMARTINE E PÕE EM RISCO O MEIO AMBIENTE DA CIDADE DO NATAL.

Carlos Alberto Nascimento de Andrade
Professor do Departamento de Educação da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN

Inaugurado em 1928, o Estádio Juvenal Lamartine (JL), localizado em Natal-RN, palco de grandes eventos relacionados ao esporte bretão está ameaçado de desaparecer. Submetido a um intenso fogo cruzado por parte de redes organizadas, nos últimos meses o vetusto estádio encravado no Bairro do Tirol tem pautado as matérias futebolísticas veiculadas pela imprensa potiguar, todavia tais matérias carecem de um viés crítico e distanciado das reais motivações dos argumentos que reivindicam sobre a necessidade de se permutar este logradouro público por uma área distante de sua atual localização. Mesmo de forma solitária e mesmo sendo uma tarefa inglória, pois estamos mexendo num vespeiro de interesses escusos, este é o objetivo central deste texto: argüir de forma ilibada sobre a necessidade histórica, ambiental e identitária para a preservação do JL.
Dossiê das acusações contra o Estádio Juvenal Lamartine e as razões para sua preservação
Os argumentos mobilizados pelos que defendem sobre a necessidade de se permutar a atual área do JL por outra em local longínquo (na Zona Norte) são indefensáveis e insustentáveis. Vejamos alguns deles: argumentam que o JL não possui estacionamento. É preciso lembrar que temos dois grandes estádios em Natal, o Frasqueirão e o atual Machadão (futuro Arena das Dunas), e provavelmente vamos ter um terceiro que será o Estádio do América (Arena do Dragão). Neste sentido, o JL será uma praça de esportes voltada fundamentalmente para o esporte amador, onde ABC, América e Alecrim mandarão seus jogos pelas categorias amadoras. Apenas pequenos jogos de profissionais serão realizado neste local, como por exemplo: Alecrim X Potiguar, América X Baraúnas etc. Com efeito, não vamos ter grandes contingentes de torcedores com automóveis estacionados naquelas imediações. Contudo, para os afeitos ao argumento que o JL não tem condições de possuir um estacionamento próprio, informo que o Estádio Presidente Vargas em Fortaleza, reformado recentemente, não possui estacionamento, e as ruas que o circundam têm dimensões bem menores do que áquelas adjacentes ao JL. Idem para o Estádio da Graça em João Pessoa, reformado também recentemente. E o que dizer do Frasqueirão, como fica o estacionamento em dias de grandes jogos? E os Aflitos? E o Pacaembu?...
Argumentam que o campo de jogo não atende as determinações e exigências da FIFA. Realmente, se considerado o que existe no momento não atende, todavia sua reforma deve contemplar tais exigências, esta é uma das atribuições das técnicas de engenharia, foi isto que fizeram com o Estádio Leonardo Vinagre da Silveira, conhecido como Estádio da Graça, localizado em João Pessoa-PB, que atualmente sedia jogos do campeonato paraibano.
Argumentam que o JL não tem utilidade. Este conceito de utilidade é reducionista, pois está restrito única e exclusivamente ao futebol profissional. O que seria do futebol profissional se não fosse o futebol amador? Simplesmente não existiria. 100% do jogador profissional tem sua origem no futebol amador, seja nas categorias de base dos clubes ou nos “times de várzea”. Além de pequenos jogos do futebol profissional o JL estará apto para sediar os seguintes campeonatos: infantil, juniores, sub-15, sub-17, sub-20, 2ª divisão, campeonato de futebol feminino. Para além dessas modalidades, também poderá servir aos alunos das escolas estaduais, como palco para treinamento e como espaço para a realização dos Jogos Escolares do Rio Grande do Norte – JERNS, patrocinado pela Secretaria de Estado da Educação e da Cultura. É preciso reter, que em função da especulação imobiliária os “campinhos de Várzeas” estão praticamente em extinção.
Como conseqüência do anterior, argumentam que a prioridade para o Governo do Estado é a construção de um Hospital na Zona Oeste de Natal, por isso defendem a permuta do JL pela construção deste hospital. Uma coisa não elimina a outra. Estamos todos de acordo que Natal carece de mais um hospital público, entretanto se realmente esta é uma prioridade da atual gestão do Executivo Estadual, e o governo alega não ter recursos para tal investimento, isto não poderá ser à custa de uma permuta com o JL. O Governo do Estado possui vários imóveis que não se encontram com uso público adequado e que podem perfeitamente servir de “moeda de troca” para a referida construção, com por exemplo, o terreno onde se encontra o Aeroclube de Natal encravado numa das áreas mais nobres da cidade, o bairro do Tirol. Esclareço que não estamos sugerindo esta permuta, apenas estamos apresentando um exemplo. Com certeza o governo possui outros imóveis que estão ociosos e que poderão perfeitamente servir para esta finalidade.
Para além das razões esportivas, podemos dissertar sobre a necessidade da preservação do Estádio Juvenal Lamartine pela perspectiva ambiental e climática. Na verdade, os pseudos argumentos mobilizados para desqualificar o JL escondem seu real sentido: negociar, ou entregar aquela praça de esportes aos grupos empresariais ligados a construção civil, eis o “pano de fundo”. Com um terreno super valorizado, se a negociata for viabilizada, naquela área deverão ser construídas várias torres de edifícios com aproximadamente 20 andares cada. Como conseqüência, nós vamos ter um aprofundamento ainda maior das ilhas de calor na região metropolitana de Natal, tendo em vista que edificações aumentam significativamente a irradiação de calor para a atmosfera, que em decorrência da especulação imobiliária têm afetado as áreas urbanas das grandes cidades brasileiras elevando ainda mais as temperaturas das cidades. Faz-se necessário lembrar que o JL fica no sopé do Parque Estadual das Dunas, área de mata nativa integrante da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e que exerce importância fundamental para a qualidade de vida da população da cidade, uma vez que esta formação constituída de vegetação natural serve de atração para as brisas marinhas que sopram do Oceano Atlântico, suavizando o calor e estabilizando a temperatura média da região metropolitana, contribuindo decisivamente para o equilíbrio do meio ambiente urbano. Além disso, as águas das chuvas quando infiltradas naquela área ajudam a alimentar o aqüífero subterrâneo ali existente. A construção de espigões naquele terreno vai impermeabilizar a área, fazendo com que em períodos de chuvas as ruas do Tirol fiquem alagadas, como já ocorre na Zona Sul, com é o caso de toda extensão da Av. Airton Sena, além da Abel Cabral em Parnamirim, onde as lagoas de capitação de águas fluviais estão ficando cada vez mais saturadas em virtude da construção sem limites e sem planejamento de edifícios naquela área.
Em outra perspectiva, a preservação do JL contribui para a afirmação de valores locais como meio de resistência a valores globais alienígenos, como a cultura “neocolonizadora” da identificação do torcedor local com clubes, principalmente, de São Paulo e Rio de Janeiro. Pesquisa recente, publicada pela imprensa escrita local, mostrou que apenas 11% do torcedor potiguar freqüenta nossos estádios de futebol. O motivo é a falta de identidade com nossos clubes. Vários fatores contribuem para que isso ocorra: transmissão abusiva pela televisão de jogos de futebol, sobretudo do eixo Rio de Janeiro e São Paulo nos mesmos horários dos jogos de nosso Campeonato Estadual; imprensa falada, escrita e televisada que dedica maior parte de seu noticiário para fatos esportivos relacionados com estes dois estados da federação. A propósito, citamos um caso emblemático e absurdo: recentemente o Alecrim foi jogar em Recife contra o Santa Cruz pernambucano, numa partida que era de “vida ou morte” para as pretensões esmeraldina, pois caso o Alecrim vencesse a partida prosseguiria na Série D rumo a C. Pois que, a Rádio Globo de Natal, ex-Rádio Cabugi (parece sintomática a mudança de nome), ignorou este jogo e simplesmente retransmitiu pelo seu prefixo a partida entre Botafogo X Flamengo.
Diante deste quadro, a luta pela reconstrução da identidade cultural local contribui decisivamente para a elevação da auto-estima, consequentemente ao agir de forma independente e com autonomia o indivíduo poderá operar maiores resistências à valores que não estão relacionados com seu cotidiano. Neste sentido, a preservação do JL contribui com a identidade do torcedor com os clubes potiguares e com a história de sua cidade.
A luta pela preservação do Estádio Juvenal Lamartine não interessa apenas ao setor esportivo, mas a toda comunidade norteriograndense. Por isso, conclamamos todos os cidadãos e cidadãs de todos os segmentos sociais que se preocupam com o futuro de nossa cidade, principalmente os relacionados com o meio ambiente, como a Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN – IDEMA, para formarmos uma Frente Ampla contra redes organizadas e poderosas que têm como única preocupação a busca pelo dinheiro fácil, em detrimento do bem-estar da população.
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Colaboração: Marcos Dionísio Medeiros Caldas

domingo, 6 de novembro de 2011

O mar - poemas e poetas
 Privilégios do mar
(Carlos Drummond de Andrade)

Neste terraço mediocremente confortável,
bebemos cerveja e olhamos o mar.
Sabemos que nada nos acontecerá.


O edifício é sólido e o mundo também.


Sabemos que cada edifício abriga mil corpos
labutando em mil compartimentos iguais.
Às vezes, alguns se inserem fatigados no elevador
e vem cá em cima respirar a brisa do oceano,
o que é privilégio dos edifícios.


O mundo é mesmo de cimento armado.


Certamente, se houvesse um cruzador louco,
fundeado na baía em frente da cidade,
a vida seria incerta... improvável...
Mas nas águas tranqüilas só há marinheiros fiéis.
Como a esquadra é cordial!


Podemos beber honradamente nossa cerveja.


Mar
(Vinicius de Moraes)

Na melancolia de teus olhos
Eu sinto a noite se inclinar
E ouço as cantigas antigas
Do mar.


Nos frios espaços de teus braços
Eu me perco em carícias de água
E durmo escutando em vão
O silêncio.


E anseio em teu misterioso seio
Na atonia das ondas redondas
Náufrago entregue ao fluxo forte
Da morte.

 
Mar e Lua
(Chico Buarque de Holanda)

Amaram o amor urgente
As bocas salgadas pela maresia
As costas lanhadas pela tempestade
Naquela cidade
Distante do mar
Amarraram o amor serenado
Das noturnas praias
Levantavam as saias
E se enluaravam de felicidade
Naquela cidade
Que não tem luar
Amavam o amor proibido
Pois hoje é sabido
Todo mundo conta
Que uma andava tonta
Grávida de lua
E outra andava nua
Ávida de mar


E foram ficando marcadas
Ouvindo risadas, sentindo arrepios
Olhando pro rio tão cheio de lua.
E que continua correndo pro mar
E foram correnteza abaixo
Rolando no leito
Engolindo água
Boiando com as algas
Arrastando folhas
Carregando flores
E a se desmanchar
E foram virando peixes
Virando conchas
Virando seixos
Virando areia
Prateada areia
Com lua cheia
E à beira-mar

 
Canção
(Cecília Meireles)

Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar


Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos
colore as areias desertas.


O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...


Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.


Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas.
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Publicado por Leonardo Schabbach em 29/06/2009.
Categoria(s): Poemas de Cecília Meireles

O Navio Negreiro, Tragédia no Mar (VI)
(Castro Alves)

Existe um povo que a bandeira empresta
Pr'a cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?!...
Silêncio!... Musa! chora, chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto...


Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra,
E as promessas divinas da esperança...
Tu, que da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança,
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...


Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu na vaga,
Como um íris no pélago profundo!...
...Mas é infâmia de mais... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo...
Andrada! arranca este pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta de teus mares!

 
Mar morto
(Zila Mamede)

Parado morto mar da minha infância
Sem sombras nem lembranças de sargaços
Por onde rocem asas de gaivotas
Perdendo-se num rumo duvidoso.


Pesado mar, sem gesto, mas sem ânsia,
Sem praias, sem limites, sem espaços
Sem brisas, sem cantigas, mas sem rotas,
Apenas, mar incerto, mar brumoso.


Criança penetrando no mar morto
Em busca de um brinquedo colorido
Que julga ver no morto mar vogando.


Infância nesse mar que não tem porto,
Num mar sem brilho, vago, indefinido,
Onde não há nem sonhos navegando.
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Rosa de Pedra, DI,1853/1986


O mar
(Dorival Caymmi)

O mar quando quebra na praia
É bonito, é bonito
O mar... pescador quando sai
Nunca sabe se volta, nem sabe se fica
Quanta gente perdeu seus maridos seus filhos
Nas ondas do mar
O mar quando quebra na praia
É bonito, é bonito


Pedro vivia da pesca
Saia no barco
Seis horas da tarde
Só vinha na hora do sol raiá
Todos gostavam de Pedro
E mais do que todas
Rosinha de Chica
A mais bonitinha
E mais bem feitinha
De todas as mocinha lá do arraiá


Pedro saiu no seu barco
Seis horas da tarde
Passou toda a noite
Não veio na hora do sol raiá
Deram com o corpo de Pedro
Jogado na praia
Roído de peixe
Sem barco sem nada
Num canto bem longe lá do arraiá


Pobre Rosinha de Chica
Que era bonita
Agora parece
Que endoideceu
Vive na beira da praia
Olhando pras ondas
Andando rondando
Dizendo baixinho
Morreu, morreu, morreu, oh...


O mar quando quebra na praia
É bonito, é bonito...


É doce morrer no mar
(Dorival Caymmi)

É doce morrer no mar,
Nas ondas verdes do mar (bis)


A noite que ele não veio foi
Foi de tristeza prá mim
Saveiro voltou sozinho
Triste noite foi prá mim
É doce morrer no mar,
Nas ondas verdes do mar (bis)


Saveiro partiu de noite foi
Madrugada não voltou
O marinheiro bonito
Sereia do mar levou


É doce morrer no mar
Nas ondas verdes do mar (bis)


Nas ondas verdes do mar meu bem
Ele se foi afogar
Fez sua cama de noivo
No colo de Iemanjá


É doce morrer no mar
Nas ondas verdes do mar (bis)
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Fontes: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=144807#ixzz1cV7rprEW
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