Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes - cadeira 33 da ANRL
Vim da minha Pasárgada de Cotovelo para participar das comemorações dos 85 anos da Academia Norte-riograndense de Letras.
Foi uma noite memorável, comandada pela felicidade e emoção do anfitrião, Presidente Diogenes da Cunha Lima e eficiência da Secretária Leide Câmara, com discursos, na medida, de Iaperi Araújo e Armando Negreiros (ambos nota 10).
Na mesa autoridades representativas dos Poderes Legislativo do Estado (Dep. Hermano Morais) e do Município de Natal, da Fundação José Augusto (Crispiniano Neto), do IHGRN (Acadêmico Armando Holanda), da Academia Potiguar de História e Cultura Militar (Cel. Ângelo Mário) e de representantes das famílias dos homenageados Tonheca Dantas, Veríssimo de Melo e Aluízio Alves.
Presença representativa dos Acadêmicos
Mas o ponto alto da solenidade foi a presença da Filarmônica Onze de Dezembro, de Carnaúba dos Dantas - terra de Tonheca Dantas, sob a batuta competente do Maestro Márcio Dantas, que comandou uma plêiade de jovens músicos na execução de dobrados em homenagem a Diogenes, Manoel Neto, Hermano e Dr. Pedro Cavalcanti, uma polca e canções de Tonheca, todos compostas pelos valores da terra potiguar, gerando um momento de encantamento que ainda ressoam em meus ouvidos.
Ao final, sob o delírio dos presentes, a execução da famosa ROYAL CINEMA. do extraordinário Tonheca Dantas, com distribuição de CDs.
Registraram o evento inúmeros fotógrafos profissionais e amadores, o blog de Cassimiro Júnior, a Rádio Mar e Campo de Cotuvelo, minha convidada, com a presença do seu proprietário Octávio Lamartine e corpo técnico - Eugênio Rangel e Matheus Augusto, que fez a transmissão ao vivo pelo canal do You Tube, imortalizando a sessão solene para todo o Brasil e para o mundo.
Recepção no salão de festas aos presentes e aos animadores da festa - os meninos e meninas da Filarmônica e seu Maestro, que retornaram no fim da noite à sua terra natal.
Dormi o sono de criança (como dizia Dolores Duran) e acordei disposto, degustando o lauto café preparado pela minha secretária Margarete, à moda sertaneja, com tapioca, inhame, canjica, pão assado, deixando-me preparado para a jornada do dia.
O único lampejo de saudade - ao não ver entre as meninas irmãs de Leide e da minha filha Rosa Ligia, a minha THEREZINHA, que certamente teria vibrado de emoção. Coisas do destino.
Obrigado DEUS por esses momentos de alegria, que há muito não vivenciava.