sábado, 23 de abril de 2011

DOMINGO, 24 DE ABRIL DE 2011


Domingo da Ressurreição do Senhor
A ALEGRIA DO CRISTO VIVO


A história:
Segundo (Lc 23,53), a tumba onde puseram o corpo do Senhor, uma cova escavada na rocha foi fechada com uma grande pedra em forma de roda (ver Mc 15,46), impossível de ser movida por um grupo de mulheres (ver Mc 16,3).
Bem guarnecida a tumba, a pedido dos membros do Sinédrio a Pilatos, seria pretexto para evitar que os discípulos do Senhor fizessem desaparecer o corpo durante a noite para poderem proclamar a ressurreição, como antes anunciado pelo Senhor (ver Mt 27,64). Mas, mesmo assim, os soldados (Mt 28,4) teriam negligenciado, tanto que, na madrugada do primeiro dia da semana estavam dormindo. Um forte tremor os despertou sobressaltados. Ficaram paralisados e “como mortos” (Mt 28,4) ao verem movida a pedra que fechava a tumba e um ser resplandecente sentado nela.
Naquele mesmo momento, chegaram algumas piedosas mulheres com unguentos e aromas para embalsamar o corpo de Jesus segundo o costume judeu (ver Mc 16,1). Não puderam fazer antes de colocá-lo no sepulcro, porque o sábado “já estava avançado” quando desceram da Cruz o corpo de Jesus. Segundo o costume judeu, o novo dia começava não de madrugada, tampouco no amanhecer, e sim no entardecer ou anoitecer, o que para nós é ainda o dia anterior, momento em que se fazia necessário acender luzes. Ao dizer que “o sábado estava avançado” quis dizer que já era a tarde de sexta-feira. Não havia tempo suficiente para embalsamar o corpo do Senhor, porque, uma vez acesas as lâmpadas, devia se guardar repouso absoluto (ver Lc 23,54-56).
Os quatro evangelistas situam a descoberta da tumba vazia nas primeiras horas do que para os judeus era “o primeiro dia da semana”, dia que, desde os tempos apostólicos, veio a chamar-se em latim “Dies Domini” e que, traduzido, significa “Dia do Senhor”. É a raiz da palavra “Domingo”, o primeiro e ao mesmo tempo o “oitavo” dia da semana, porque é considerado um “novo dia”. O Domingo é o Dia do Senhor porque é o Dia de seu triunfo, o Dia grandioso em que o Senhor Jesus ressuscitou rompendo as ataduras da morte, Dia em que Ele fez tudo novo, Dia, portanto, consagrado ao Senhor.
Grande foi a surpresa de Maria Madalena, uma das mulheres que formavam a pequena comitiva, ao chegar ao sepulcro do Senhor, e ver a pedra movida com o sepulcro vazio. Instintivamente lançou-se a correr para comunicar a Pedro e a João o ocorrido. Ao encontrá-los lhes diz: «Foi tirado o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram» (Jo 20,2). Pedro e João foram correndo ao sepulcro para ver por si mesmos o que acontecera. João, que corria mais rápido, chegou primeiro. Ao chegar, «se inclinou e viu os panos no chão, mas não entrou» (Jo 20,5). Esperou que chegasse Pedro para que entrasse ele primeiro, o que se considera um sinal de respeito e reconhecimento da primazia que Pedro tinha entre os Apóstolos. Ao entrar no sepulcro, diz-se de João que «viu e acreditou» (Jo 20,8). O que viu João? Que o corpo de seu Senhor não estava ali. Em que acreditou? O que até então não sabiam como compreender, aquilo que o Senhor havia anunciado repetidas vezes: que depois de morrer «iria ressuscitar dentre os mortos» (Jo 20,9).
Este ato de fé na Ressurreição do Senhor será confirmado imediatamente depois tanto pelo anúncio do anjo às mulheres como pelas próprias aparições do Senhor Ressuscitado aos seus discípulos.
No grupo de mulheres que vão ao sepulcro bem de madrugada, chama a atenção uma ausência: não se encontra dentre elas a Mãe de Jesus. Por que não estava presente? Não seria natural que quem, mais que qualquer outra pessoa, amava Jesus se fizesse presente para dedicar-lhe este último cuidado, o de embalsamar o corpo de seu amado Filho? A razão de sua ausência deve ser encontrada na repreensão que o anjo dirige às mulheres que vão ao sepulcro: «por que buscam entre os mortos o que está vivo?» (Lc 24,5). A Mãe não busca entre os mortos quem ela sabe que está vivo. À diferença dos Apóstolos e discípulos, Ela, sim, acreditou em seu Filho, acreditou que ressuscitaria. Depois da morte do Senhor, Santa Maria é a única que manteve viva a chama da fé e se mantém em espera, preparando-se para acolher o anúncio gozoso da Ressurreição de seu Filho. Analogamente ao sepulcro vazio que se constitui numa forte proclamação da Ressurreição de Cristo, a ausência da Mãe de Cristo no lugar de sua ressurreição é uma magnífica proclamação de sua fé e confiança total nas palavras e promessas de seu Filho. A SANTA MÃE, certamente, foi a primeira a receber a grande notícia. Ela foi a primeira a receber o anúncio do anjo da Encarnação, e ela, também, foi a primeira a receber o anúncio da Ressurreição.
Intenção da liturgia:
Aproximar o sentido do Domingo de Páscoa só com a causa da sexta-feira santa. Entende a Igreja Cristã que o principal aqui é destacar a Cruz que, para muitos, é símbolo de dor, sofrimento; mas para os que buscam a identificação com Jesus Cristo, esta mesma cruz é vitória, é vida. Nas palavras paulinas: "a linguagem da cruz é loucura para aqueles que se perdem, mas para aqueles que se salvam, para nós, é poder de Deus" (cf.: 1Cor 1,18).



Toda esta história da "última semana" de Jesus é atual. Por mais que liturgicamente se faça memória dela todos os anos, ela é uma história cotidiana, pois fala de cada um, na realidade em que cada qual vive e procura seguir Jesus Cristo ou mesmo experimentar os valores cristãos, transmitidos e ensinados por ele.

Diariamente a dicotomia da morte e vida se nos apresenta como um desafio e, ao mesmo tempo, como chance de, em cada situação, com espírito novo, viver como Jesus viveu. Buscar primeiro o Reino de Deus e sua Justiça é ter sempre diante dos olhos o grande mandamento que resume toda esta semana e para o qual a mesma converge: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo". E tudo o mais virá de acréscimo, mas com o esforço e trabalho pessoal, em vista de uma vida realmente justa, em qualquer aspecto ou situação da vida.
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FONTE: internet, com algumas adaptações
SÁBADO, 23 DE ABRIL DE 2011


Sábado de Aleluia
Dia do Silêncio


O Sábado Santo, também chamado Sábado de Aleluia, é o dia que antecede à Páscoa no calendário de feriados religiosos do Cristianismo. Também nominado como Sábado Negro. O Sábado de Aleluia é o último dia da Semana Santa.
São realizadas as exéquias, a virgília, as orações e o jejum. Nesse dia costuma-se execrar a figura de Judas, o traidor. Embora Cristo o tenha perdoado.
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RECEBO O QUE ME DAIS

Recebo o que me dais, Senhor.

Colhi de vossas mãos
o tenro fruto do amanhã:
a esperança.

Destes-me o esplendor
e também a solidão -
e fiquei só entre os irmãos.

E assim para sempre ouviria
unicamente a minha voz
não fora o amor
ou a morte -
ambos arautos da união.

Recebo o que me dais, Senhor.

Com resignação,
recebo o que me dais.

Mas afastai de mim o cálice escuro
que ensombra os espaços
e turva os horizontes.

E porque sois o Caminho
a Verdade e a Vida

Revelai-vos!

Para que eu veja pelos vossos olhos
e em vosso amor
a salvação que anunciais.

Recebo, em festa, o que me dais, Senhor.
(Horácio Paiva)

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SÁBADO, 23 DE ABRIL DE 2011
UM VISIONÁRIO DE FÉ



Com esta expressão o escritor ROSTAND MEDEIROS lança, hoje, na cidade de São Miguel, o livro que conta a vida exemplar de JOÃO RUFINO.
A obra nos mostra a história de um homem simples, onde desponta em seus ditos, gestos e ações “a expressão da alma despida de ansiedade e necessidade, preparada desde cedo para ouvir e compreender a linguagem de Deus e dos homens.” (Sueli Alves)
“Seu João é um homem singular, simpático, singelo e simples, mas de gestos largos e uma generosidade imensurável, sem medida mesmo.” (José Gaudêncio Torquato)
“A vida deste ser humano sublime só nos renova a crença em Deus e na sabedoria do trabalho do homem. No caso de Seu João Rufino, devemos ressaltar a enorme capacidade de vencer com seu próprio esforço e dedicação em fazer o bem.” (Raimundo Fagner)
Esses depoimentos dos seus amigos foram devidos à perspicácia e dedicação com que Rostand Medeiros os colheu, num trabalho elogiável, que registra de forma perene a saga de um homem do interior que vence toda a adversidade possível e se torna o patriarca de uma grande família e de um pequeno império empresarial representado pelo Grupo 3 Corações, originário da torrefação “Nossa Senhora de Fátima”, que se tornou “Grupo Santa Clara”, tudo construído com o maior exemplo de honestidade, dignidade, amor e solidariedade.

Tive a grande satisfação de receber o livro, delicadamente oferecido pelo autor e que tive a honra de fazer a sua leitura antes do lançamento. APROVO, mas preciso de uma complementação. No seu retorno da festa, meu Caro Rostand, me traga um pacotinho do “Abençoado Café de Seu João Rufino”, daquele que ainda se faz na heróica Serra de São Miguel.

Esta é a mensagem deste blogueiro Carlos de Miranda Gomes

sexta-feira, 22 de abril de 2011


Sexta-feira Santa
A dor, o sacrifício e a morte

A tarde de Sexta-feira Santa apresenta o drama imenso da morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança. Com a Paixão de Jesus segundo o Evangelho de João contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que lhe traspassou o lado.
São João, teólogo e cronista da paixão, nos leva a contemplar o mistério da cruz de Cristo como uma solene liturgia. Tudo é digno, solene, simbólico em sua narração: cada palavra, cada gesto. A densidade de seu Evangelho agora se faz mais eloqüente. E os títulos de Jesus compõem uma formosa Cristologia.
Jesus é Rei. O diz o título da cruz, e o patíbulo é o trono onde ele reina. É a uma só vez, sacerdote e templo, com a túnica sem costura com que os soldados tiram a sorte. É novo Adão junto à Mãe, nova Eva, Filho de Maria e Esposo da Igreja. É o sedento de Deus, o executor do testamento da Escritura. O Doador do Espírito. É o Cordeiro imaculado e imolado, o que não lhe romperam os ossos. É o Exaltado na cruz que tudo o atrai a si, quando os homens voltam a ele o olhar.
A Mãe estava ali, junto à Cruz. Não chegou de repente no Gólgota, desde que o discípulo amado a recordou em Caná, sem ter seguido passo a passo, com seu coração de Mãe no caminho de Jesus. E agora está ali como mãe e discípula que seguiu em tudo a sorte de seu Filho, sinal de contradição como Ele, totalmente ao seu lado. Mas solene e majestosa como uma Mãe, a mãe de todos, a nova Eva, a mãe dos filhos dispersos que ela reúne junto à cruz de seu Filho.
Maternidade do coração, que infla com a espada de dor que a fecunda.

A palavra de seu Filho que prolonga sua maternidade até os confins infinitos de todos os homens. Mãe dos discípulos, dos irmãos de seu Filho. A maternidade de Maria tem o mesmo alcance da redenção de Jesus. Maria contempla e vive o mistério com a majestade de uma Esposa, ainda que com a imensa dor de uma Mãe. São João a glorifica com a lembrança dessa maternidade. Último testamento de Jesus. Última dádiva. Segurança de uma presença materna em nossa vida, na de todos. Porque Maria é fiel à palavra: Eis aí o teu filho.

O soldado que traspassou o lado de Cristo no lado do coração, não se deu conta que cumpria uma profecia realizava um último, estupendo gesto litúrgico. Do coração de Cristo brota sangue e água. O sangue da redenção, a água da salvação. O sangue é sinal daquele maior amor, a vida entregue por nós, a água é sinal do Espírito, a própria vida de Jesus que agora, como em uma nova criação derrama sobre nós.

Descoberta do Brasil

O termo descoberta do Brasil se refere à chegada, em 22 de abril de 1500, da frota comandada por Pedro Alvares Cabral ao território onde hoje se encontra o Brasil. A palavra "descoberta" é usada nesse caso em uma perspectiva eurocêntrica, referindo-se estritamente à chegada de europeus às terras do atual Brasil, que já eram habitadas por vários povos indígenas.
Embora quase exclusivamente utilizado em relação à viagem de Cabral, o termo "descoberta do Brasil" também pode referir-se à suposta chegada de outros navegantes europeus antes de Cabral. Esse é o caso das possíveis expedições do espanhol Vicente Yáñez Pinzón em 26 de janeiro de 1500, e de Duarte Pacheco Pereira em 1498.

A chegada em Vera Cruz



Chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil


Pedro Álvares Cabral, capitão-mor da expedição que descobriu o Brasil.
No dia 24 de Abril, Cabral recebeu os nativos no seu navio. Então, acompanhado de Sancho de Tovar, Simão de Miranda, Nicolau Coelho, Aires Correia e Pero Vaz de Caminha, recebeu o grupo de índios que reconheceram de imediato o ouro e a prata que se fazia surgir no navio — nomeadamente um fio de ouro de D. Pedro e um castiçal de prata — o que fez com que os portugueses inicialmente acreditassem que havia muito ouro naquela terra. Entretanto, Caminha, em sua carta,[5] confessa que não sabia dizer se os índios diziam mesmo que ali havia ouro ou se o desejo dos navegantes pelo metal era tão grande que eles não conseguiram entender diferentemente. Posteriormente, provou-se que a segunda alternativa era a verdadeira.
O encontro entre portugueses e índios também está documentado na carta escrita por Caminha. O choque cultural foi evidente. Os indígenas não reconheceram os animais que traziam os navegadores, à exceção de um papagaio que o capitão trazia consigo; ofereceram-lhes comida e vinho, os quais os índios rejeitaram. A curiosidade tocou-lhes pelos objectos não reconhecidos - como umas contas de rosário, e a surpresa dos portugueses pelos objetos reconhecidos - os metais preciosos. Fez-se curioso e absurdo aos portugueses o fato de Cabral ter vestido-se com todas as vestimentas e adornos os quais tinha direito um capitão-mor frente aos índios e estes, por sua vez, terem passado por sua frente sem diferenciá-lo dos demais tripulantes.
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Fonte: Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
História do Brasil

quinta-feira, 21 de abril de 2011



Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes)
Martírio de Tiradentes, óleo sobre tela de Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo (1854 — 1916).

Nome completo Joaquim José da Silva Xavier
Nascimento 12 de Novembro de 1746
Fazenda do Pombal, Minas Gerais, Brasil
Morte 21 de abril de 1792 (45 anos)
Rio de Janeiro, Brasil
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Dentista, Alferes e Ativista político
Ideias notáveis mártir da Inconfidência Mineira
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (Fazenda do Pombal[1], batizado em 12 de novembro de 1746 — Rio de Janeiro, 21 de abril de 1792) foi um dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político que atuou no Brasil colonial, mais especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Brasil, é reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil, patrono também das Polícias Militares dos Estados e herói nacional.

O dia de sua execução, 21 de abril, é feriado nacional. A cidade mineira de Tiradentes, antiga Vila de São José do Rio das Mortes, foi renomeada em sua homenagem.
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Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Quinta-feira Santa

Eucaristia: Sacramento do amor


A liturgia da Quinta-feira Santa nos fala do amor, com a cerimônia do Lava-pés, a proclamação do novo mandamento, a instituição do sacerdócio ministerial e a instituição da Eucaristia, em que Jesus se faz nosso alimento, dando-nos seu corpo e sangue. É a manifestação profunda do seu amor por nós, amor que foi até onde podia ir: "Como Ele amasse os seus amou-os até o fim".

A Eucaristia é o amor maior, que se exprime mediante tríplice exigência: do sacrifício, da presença e da comunhão. O amor exige sacrifício e a Eucaristia significa e realiza o sacrifício da cruz na forma de ceia pascal. Nos sinais do pão e do vinho, Jesus se oferece como Cordeiro imolado que tira o pecado do mundo: "Ele tomou o pão, deu graças, partiu-o e distribuiu a eles dizendo: isto é o meu Corpo que é dado por vós.

Fazei isto em memória de ' mim. E depois de comer, fez o mesmo com o cálice dizendo: Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é derramado por vós" (Lc 22,19-20). Pão dado, sangue derramado pela redenção do mundo. Eis aí o sacrifício como exigência do amor.

O amor, além do sacrifício, exige presença. A Eucaristia é a presença real do Senhor que faz dos sacrários de nossas Igrejas centro da vida e da oração dos fiéis.
"A hora santa diante da Eucaristia deve nos conduzir até a hora santa diante dos pobres. Nossa Eucaristia é incompleta se não levar-nos ao serviço dos pobres por amor”.

Caridade solidária é o gesto de descer até o necessitado para tirá-lo da sua miséria e trazê-lo de volta a sua dignidade. A Eucaristia é o gesto da caridade solidária de Deus pela humanidade. "Eu sou o Pão da vida que desceu do céu. Quem come deste Pão vencerá a morte e terá vida para sempre".



A ÚLTIMA CEIA

à mesa tomam assento os convidados
e pães verdes são servidos -

pães e vinho verdes
na última homenagem à esperança

(Horácio Paiva)

quarta-feira, 20 de abril de 2011


JESUS ESTÁ TRISTE

A Quarta-feira Santa dá início ao sofrimento de Jesus, daí ser chamada de Quarta-Feira de Trevas. Sabendo o destinoo que lhe fora reservado, recolhe-se às orações e se prepara para os dias de tormenta. Por tal razão a tradição é antiqüíssima no resguardo desse dia, determinado à meditação e o início da chamada Semana Santa, cujos desdobramento passam pela Última Ceia, julgamento, sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, como redenção final do seu povo. Desde o séc. VII, celebra-se com orações litúrgicas as exéquias do Senhor. No séc.VIII, a liturgia franco-romana já conhece o apagar das luzes durante o ofício, na Sexta-feira e no Sábado. No século IX, também na Quinta-feira Santa. Desde o séc.XII, o nome ‘ofício das trevas’ indica a oração noturna (matinas e laudes) do ofício divino nos dias Quinta-feira Santa, Sexta-feira Santa e Sábado de Aleluia. As matinas e laudes rezadas seguidas contam 14 salmos e nove leituras, das quais algumas lamentações do profeta Jeremias. É “de trevas” pois, no decorrer dele, apagam-se sucessivamente 14 velas em memória das trevas que cobriram a terra na morte do Senhor. Para este fim, é usado um candelabro triangular com 15 velas. A vela da ponta, a décima quinta, representa o Cristo. As outras representam os onze apóstolos e as três Marias. Segundo vários autores medievais, apagar uma vela após cada salmo significa o abandono de Jesus por seus seguidores, pricipalmente no horto. A liturgia antiga colocava a última vela acesa atrás do altar para trazê-la de volta mais tarde, talvez no amanhecer, simbolizando assim a morte e a ressurreição do Senhor.[1] v. Círio pascal. w A décima quinta vela no alto do candelabro triangular é chamado galo ou galo das trevas, também em Portugal. w No final do ofício cantado em latim, era costume fechar os livros com força exagerada. Segundo o Goffiné, "remata o officio um rumor confuso, que lembra o tropel e queda tumultuosa da cohorte, que, guiada por Judas, veio alta noite aprisionar a divino Salvador no Horto das Oliveiras”.[2] Já para outros, o barulho no final do ofício significa o terremoto que acompanhou a morte de Jesus, ou então a destruição de Jerusalém. w Antigamente, na igreja matriz de Iguape (SP), "sobre o assoalho de largas tábuas de madeira de lei os pés dos fiéis, batendo fortemente, produziam um ruído de trovão, no ofício das trevas na Semana Santa".[3] w O “ofício de trevas”, que indicava as orações noturnas de três dias seguidos, hoje se resume em uma única celebração. E, devido ao excessivo verbalismo e a pouca fantasia litúrgica, somente em poucos lugares encontramos esta cerimônia cantada. “O ofício das trevas é, na realidade, o início de todo um ritual, quase em extinção, das solenidades da Semana Santa.

terça-feira, 19 de abril de 2011


AINDA MOTIVADO PELO PERÍODO PASCAL, REPRODUZO ESTA LIÇÃO QUE NOS IMPÕE UMA PROFUNDA REFLEXÃO. Com o abraço de paz e amizade de Carlos Gomes

"O VALIOSO TEMPO DOS MADUROS"

(Mário de Andrade)

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro. Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral. As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, que não se encanta com triunfos, que não se considera eleita antes da hora, que não foge de sua mortalidade. Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade!
O essencial faz a vida valer à pena. E para mim, basta o essencial!
O corolário é este aqui, da genial Clarice Linspector:
Não tenho tempo pra mais nada. Ser feliz me consome muito."

segunda-feira, 18 de abril de 2011



Estimados LEITORES,

Diz o Livro da Sabedoria, que para tudo há um tempo certo e agora É TEMPO DE CELEBRAR A VIDA, DE COMEMORAR A VITÓRIA DE CRISTO, ATRAVÉS DO SEU EXEMPLO, DO SEU AMOR, DOS ENSINAMENTOS, DE SUA DOR E DE SUA GLÓRIA. Mesmo para aqueles que teimam em não acreditar na sua ressurreição, lhes propomos a paz e a confraternização, desejando a todos uma SEMANA DE LUZ, REFLEXÃO E COMPAIXÃO, REPARTINDO O AMOR COM TODA A HUMANIDADE.

CARLOS GOMES E FAMÍLIA

domingo, 17 de abril de 2011


A IRA SAGRADA DE UM ARQUITETO-DESPORTISTA

O SHOW TEM QUE CONTINUAR

Nestes últimos dias deu-se o auge do FEBEAPA, nunca se falou tanta bobagem de uma só vez em Natal. O secretário dos esportes da Prefeitura, que se diz candidato a “gerir” a Arena das Dunas, para fazer até 60 shows internacionais por ano, botando Los Angeles prá trás, acreditando em mobilidade urbana de Natal como exemplo para o Brasil, e que, pra tanto, está sendo concluído um estudo de desapropriação de 490 a 550 casas. Imagine-se que, só ali em Potilandia, Lagoa Nova e Candelária, deverão ser “confiscadas” pelo menos umas 100 casas,e/ou prédios comerciais, para fazer o tal túnel entre a Av. Cap-mór Gouveia e o anel viário do Campus, mas, por certo as 500 pessoas desalojadas poderão morar
ali bem em frente sob o viaduto.
Natal virou o mundo de Disney, mágicos, saltimbancos e duendes.
Dizendo o contrário, vem o outro, da Secopa e diz, jogando a peteca para a Prefeitura, se esta não sanar suas pendências, mesmo sem as obras de mobilidade, o governo do Estado garante que tá dentro da Copa. Há dois anos que se ouve essa enrolada, tá dentro, tá fora, tá dentro...aliás esse mesmo secretário já disse que a Arena das Dunas vai ser para shows, e só eventualmente servirá para futebol (Naturalmente se Messi e Cristiano Ronaldo descobrirem Natal). Se é assim, por que não construir a arena da Copa em Ponta Negra, que é o bairro dos turistas, deixando o Machadão a cumprir sua missão? Qual o argumento técnico, urbanístico, econômico e ambiental que justifica a obrigatoriedade de derrubar um bem público existente, para construir outro muitas vezes mais caro no mesmo lugar? Outro secretário confessa falta de recursos para o prolongamento da Av. Prudente de Morais, mas, resumindo, mobilidade urbana e aeroportos, que eram as palavras-chave para justificar o “LEGADO”, agora são coadjuvantes, apenas a Arena das Dunas é condição sine qua non. Aposto que os apaniguados do governo entendem mobilidade urbana como um substantivo abstrato.
Outro cortesão afirma: “Herança de Carlos Eduardo na Urbana pode inviabilizar Copa”.É muita desfarçatez, pois, sem pretender defender ou julgar a administração do ex- prefeito, a bem da verdade, afirmo que foi ele quem garantiu o convite a Natal, quando enviou à CBF um documento imprescindível em 31/05/2007. Todavia, foi aquela autoridade posteriormente traída quando, juntamente com a então governadora do Estado, em novembro de 2008 assinou enganado por esta, o compromisso final junto à CBF/FIFA. Em conseqüência foi banido da Copa. E aí começou a bandalheira. TODOS, TODOS mesmo, sabem disso, mas ninguém tem coragem de dizer. Diante do rolo compressor da estupidez junto à corrupção, prevalece a lei do silêncio.
Finalmente, a Governadora dá o “”Grito do Ipiranga” - o RN vai começar sua grande obra redentora concorrendo à medalha de ouro do EXTERMÍNIO, iniciado com a creche. E agora José, vocês “desportistas” do RN, que não usaram a força de suas torcidas para evitar o “desmanche”, vão jogar aonde, que tal o estadinho João Camara lá das Rocas, basta que lhe seja dado o pomposo nome de “Arena do Vanvão”, com todo respeito ao grande homem que foi João Severiano da Camara.
Humor negro à parte, não existe problema, a solução para o futebol está na cara, basta fazer a Arena Das Dunas no bairro dos ricos, e, uma modesta reforma no Machadão. Infelizmente ninguém quer enxergar o ÓBVIO ULULANTE. Segundo o dito popular, “o pior cego é o que não quer ver.” Ou quando não lhe convém.
Moacyr Gomes da Costa Arquiteto – 16/04/2011