sábado, 3 de junho de 2017



A Academia de Letras Jurídicas do Rio Grande do Norte – ALEJURN, presidida pelo Acadêmico Lúcio Teixeira dos Santos, realizou na noite de ontem a solenidade de posse da sua nova integrante, a Advogada Isabel Helena Meira e Silva Cavalcanti Marinho que ocupa agora a cadeira nº 03 – Patrono Jurista Alvamar Furtado de Mendonça – sendo seu último ocupante o Acadêmico Francisco Fausto Paula de Medeiros.
Na solenidade esteve abrilhantando a Banda de Música da gloriosa Polícia Militar do Rio Grande do Norte e a nova Acadêmica foi saudada pelo Acadêmico Jurandyr Navarro da Costa, nosso fundador e Presidente Honorário.
Igualmente, foi prestada homenagem ao Advogado Felipe Sarmento Cordeiro, Secretário-Geral do Conselho Federal da OAB, com a entrega do título de Sócio Benemérito da ALEJURN.
Foi uma festa agradável, concorrida e prestigiada com a presença dos Membros Honorários Vitalícios da Corporação dos Advogados, os doutores Adilson Gurgel de Castro, Carlos Roberto de Miranda Gomes, Valério Marinho, Joanilson de Paula Rego, Paulo Teixeira e Sérgio Freire, além do atual Presidente Paulo Coutinho, magistrados, advogados, membros do Ministério Público, familiares, amigos, dos Presidentes da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras e Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte e de um número elevado de Membros da ALEJURN, tendo como cerimonialista o também Acadêmico Josoniel Fonseca, que a competência já conhecida de todos.


O evento aconteceu na nova Sede da OAB - Rua Barão de Serra Branca, s/nº – Candelária, CEP: 59065-550 - Natal/RN.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

H O J E




quinta-feira, 1 de junho de 2017

Amigos,

Ciduca (Francisco Barros), seridoense, é escritor e colega aposentado do Banco do Brasil. Aliás, é autor de vários livros sobre "causos" engraçados ocorridos no BB. Recentemente lançou "No Banco do Brasil de antigamente".
A crônica que lhes mando é antológica.

Abração,

Horácio.
 
A FINADA MINHA MÃE E A CORRUPÇÃO BRASILEIRA
 
CIDUCA BARROS
 
        D. Chiquinha, a finada minha mãe, nasceu em 1912, como todas as pessoas da sua geração, principalmente aquelas nascidas (assim como ela) nos sertões do Seridó, falava sempre inserindo em suas locuções: provérbios, chavões, adágios e ditos populares. Ela faleceu em 1987, portanto há 30 anos, mas, repentinamente, passei a ouvir a sua voz, nitidamente, em meus ouvidos.
Mediunidade? Não, como consequência da corrupção dos políticos brasileiros, que vem estarrecendo até os mortos.
Vendo e ouvindo as calamitosas notícias sobre a podridão da corrupção dos políticos brasileiros, uma torrente de lama que a mídia brasileira vem mostrando, diariamente, para o Brasil e para o resto do mundo, parece-me ouvir D. Chiquinha sussurrando suas sentenças que tanto ouvi no passado.
Quando um desses implicados em corrupção está dando as suas esfarrapadas e intermináveis explicações, ela murmura baixinho: “quem não te conhece, que te compre”.
Os telejornais informavam que alguém suspeito de desonestidade não foi encontrado pela Polícia Federal, com o seu advogado dizendo que, no momento oportuno, seu constituinte se apresentaria. Senti que a finada minha mãe fez um muxoxo e ouvi dela: “esse passou sebo nas canelas”.
Vendo o respeitável Doutor Sérgio Moro na televisão, escutei quando ela disse: “esse tem sangue no olho”.
Ouvindo a notícia de que a Justiça soltou algum implicado que merecia ficar entre as grades, ela juntando a sua voz à revolta da população brasileira contra os ministros que abriram as grades disse: “são uns bois do cu branco”.
Mais um suspeito de passar a mão no Erário Público dando mais explicações esfarrapadas à imprensa, a finada minha mãe não perdoou e cochichou: “desculpa de amarelo é comer barro”.
Recentemente, vimos um ex-presidente do Brasil dando suas explicações, em juízo, sobre suspeição em algo duvidoso e eu pensei que ela fosse ficar calada. Ledo Engano. Ouvi ela dizer com todas as letras, demonstrando até uma certa decepção: “quem vê cara não vê coração”.
Esta semana os brasileiros, que pensavam que já tinham visto tudo, ficaram, mais uma vez, de boca aberta com a quantidade de nomes de políticos (de todas as cores e de quase todos os partidos) citados em mais um caso escabroso e imoral de desonestidade. A finada minha mãe não hesitou e me disse: “são todos farinha do mesmo saco”.
E ainda acrescentou: “todo político calça 40”.
Não vou negar. A finada minha mãe também dizia palavrões. Esta semana, enquanto eu assistia as notícias de mais propinas e roubalheiras, desta feita tendo como pivô aqueles dois com nomes de dupla de cantores de moda sertaneja, ela fechou definitivo e mediunicamente o seu conceito sobre a nossa nação e me disse em voz baixa: “meu filho! O Brasil virou o cu de mãe Joana! ”.
Se eu concordo com as opiniões da finada minha mãe?
Eu sempre fui um filho obediente.   

DIA 02-JUNHO


ACADEMIA DE LETRAS JURÍDICAS DO RN





C O N V I T E
 
O Presidente da Academia de Letras Jurídicas do Rio Grande do Norte – ALEJURN, Acadêmico Lúcio Teixeira dos Santos, tem a honra de convidar Vossa Excelência e Excelentíssima Família para a Sessão Solene de Posse da nova Acadêmica, a Advogada Isabel Helena Meira e Silva Cavalcanti Marinho que ocupará a cadeira nº 03 – Patrono Jurista Alvamar Furtado de Mendonça – sendo seu último ocupante o Acadêmico Francisco Fausto Paula de Medeiros.
A nova Acadêmica será saudada pelo Acadêmico Jurandyr Navarro da Costa.
Na referida Sessão será prestada homenagem ao Advogado Felipe Sarmento Cordeiro, Secretário-Geral do CFOAB, o qual receberá o título de Sócio Benemérito da ALEJURN e será saudado pelo Presidente.
Data: 02 de junho de 2017
Hora: 19h30m
Local: Nova Sede da OAB e ALEJURN
Rua Barão de Serra Branca, s/nº – Candelária, CEP: 59065-550 - Natal/RN.
 
Roga-se confirmar a presença através:
(84) 9.9411-0090 ou e-mail: alejurn2007@gmail.com


Academia de Letras Jurídicas do Rio Grande do Norte - ALEJURN
Fone: (84) 3232-2890  - Natal/RN

TRIBUTO A NOEL


Tributo a Noel

Noel de Medeiros Rosa, compositor nascido no bairro carioca de Vila Isabel em 11 de dezembro de 1910, saiu da vida em 4 de maio de 1937 para entrar na história da música popular brasileira. A vida, porém, na irredutível complexidade das suas formas, não se retirou, com o tempo, do samba de Noel, que guarda intactos a força original da sua novidade e seu poder de encantamento. Não se pode dizer – e ser – brasileiro quem desconhece a música de Noel Rosa, referência matricial da nossa cultura.

A Cooperativa Cultural vai, portanto, com justa razão, comemorar a vida e a criação poético-musical de Noel Rosa, que há pouco mais de oitenta anos se ausentou da barafunda brasileira. Para isso, convidou Bruna Hetzel (voz) e Everson Ferreira (violão), noelinos de grande talento e sensibilidade. Carlos Braga fará breve apresentação de Noel e dos sambas dele que essa dupla afinadíssima vai interpretar. Tudo no teatro de algibeira da Livraria da Cooperativa, no Centro de Convivência da UFRN.

Local
Cooperativa Cultural
Centro de Convivência Djalma Marinho/Campus central UFRN.

Data e hora
02 de Junho de 2017 às 11h30min (Sexta – Feira).

 

Sejam todos bem-vindos!

 

EM DIA COM A ACADEMIA





QUE PAÍS É ESSE? – Berilo de Castro





Estamos todos destruídos e   esmagados moralmente. Não sabemos mais para onde vamos e nem o que fazer. Na verdade só enxergamos o fundo do poço. Todos  os dias somos atingidos  com  bombas e mais bombas, cada vez  mais agudas e destruidoras.
O desmando e a indignidade política têm nos tirado do sério. Perdemos a vergonha, perdemos o rumo da honestidade e dos valores mínimos da pessoa  humana.
Somos roubados e enganados  diuturnamente dentro de um regime político chamado de democracia, cuja principal função é a proteção dos direitos humanos fundamentais, como as liberdades de expressão, de religião, a proteção legal, e as  oportunidades de participação na vida política, econômica  e cultural da sociedade.
Estamos sendo saqueados por gangues, que utilizam nosso dinheiro ( dinheiro arrecadado dos altos impostos pagos por todos nós) em negociatas espúrias com os nossos representantes políticos. As cifras são alarmantes e milionárias; são  declaradas pelos corruptores delatores na justiça de forma jocosa como se fossem centavos.
Dinheirama que muito bem e utilmente poderia ser utilizada neste triste momento em que a saúde, a educação e a segurança pública estão aos pandarecos e às ruínas.
Quantas vidas sucumbiram por falta de um mínimo e digno atendimento médico nas unidades de saúde pública ? Quantos  doentes graves deixaram de ser medicados por falta de remédios nas unidades de saúde? Quantos doentes dependem de um simples exame complementar para poder se tratar e não conseguem realizá-lo? Quantos doentes dormiram e dormem ainda no chão frio dos corredores dos hospitais públicos, em cima de papelões aguardando uma cirurgia que nunca chega? Quantas  crianças morreram por falta de leitos em  UTIs na rede pública de saúde? Quantos  órgãos deixaram de ser transplantados por falta de um exame de histocompatibilidade na rede pública, por falta de dinheiro? Quantas mães pariram e continuam parindo nos chãos frios dos corredores das maternidades ou das UPAs por falta de leitos?
Quantas crianças estão hoje sem direito à escola por falta de vagas e de professores nos colégios públicos ? Quantas escolas e creches neste país continental estão sem a mínima condição estrutural de funcionamento por falta de verbas?
A população vive assustada com o número cada vez maior de homicídios. A insegurança é alarmante. Não há mais a proteção policial do Estado. Assaltos, roubos de carros, explosões de carros fortes e de caixas eletrônicos são feitos a toda hora do dia e da noite; quantos policiais são mortos e famílias inteiras tristemente penalizadas? Faltam armamentos, falta contingente, enfim, falta dinheiro, que, de maneira vergonhosa e criminosa, é desviado para os corruptos e corruptores que se enchem de mordomias,   de milionários patrimônios e de polpudos saldos bancários fora do país.
É triste, é vergonhoso saber que todos esses bilhões roubados descaradamente por uma combinação maléfica e desumana de corruptos e corruptores poderiam suprir ou amenizar todos esses sofrimentos, todas essas perdas.
Fica a indignação, a tristeza, a maior e a mais terrível vergonha de ser um eleitor neste país tão cruel e  severamente saqueado em toda sua história.
Que país é esse?
Berilo de Castro – Médico e escritor
A

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Oficina do Desenvolvimento Regional em Goianinha
Sexta, 2 de junho às 9:00
OAB RN em Natal (Rio Grande do Norte)