Transmito para os meus leitores um vídeo do lançamento do Comitê em Defesa da Vida, quando fui Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seção do Rio Grande do Norte (1989/1991).
Esse vídeo foi um resgate feito pelo meu amigo, escritor Thiago Gonzaga, que agora apresento para o povo potiguar, pois nele estão depoimentos de pessoas que já partiram.
Um bom dia a todos.
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COMENTÁRIO:
Ago 22 em 10:05 AM
CARO CARLINHOS,
não conhecia este vídeo. Agradeço, comovido, por vc ter se lembrado de me enviar, neste início de sábado, 22.08, a dois dias de se completar 61 anos da morte de Getúlio Vargas. Vemos, então, que a luta pela Democracia, perlos Direitos Humanos pela Liberdade e pela Soberania Nacional é um trabalho de Sísifo. NUnca ternina. E passa de geração em geração.Portanto, um sentimento que perdura. Uma bandeira que, com muita coragem, e muita honra, carregamos. Com orgulho.
Tenho por vc um sentimento de muita admiração e respeito.Não é fácil, nos dias que correm, manter-se neste caminho. Admiiro a sua serena coragem e integridade. De juiz, mas antes de tudo, de defensor do Direito e da Justiça. ,Apelo para antigas - e corretas - expressões: "com os mais elevados protestos de estima e amizade ". Um bom fim de semana. geniberto
A
Diretoria do IHGRN convida V.Sa e Família para participar da TERCEIRA FEIRA DE
LIVROS DO IHGRN, a se realizar no dia 21 de agosto de
2015 em sua sede, na Rua da Conceição n° 622 – Cidade Alta – Natal RN,
com noite de autógrafos depois das 18:00h.
HORÁRIO:
Das 9:00h até 22 horas.
Música ao vivo a partir das 18 horas. Lanches e bebidas no local.
LADRÕES ROUBAM OS FIOS DO IHGRN E A DIRETORIA FAZ REUNIÃO NA CALÇADA
Pela
sexta vez em nossa gestão, mas a segunda em 2015, fomos visitados pelos
bandidos. Temos dado parte formal dos acontecimentos, mas nunca foi lá
nenhum agente policial. Só resta agora denunciar ao "Bispo". Mas o roubo
de hoje foi diferente - cortaram os fios elétricos dos dois prédios do
Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte e tivemos que
fazer a nossa reunião na calçada.
As fotos são da responsabilidade de Ormuz Simonetti
Na
reunião de hoje estão Odúlio Botelho, Eduardo Gosson, Ormuz, Augusto
Leal (Guga), Carlos Gomes, Jurandyr Navarro, Racine Santos e o
Presidente Valério Mesquita(estão faltando na foto Vicente Serejo e
George Veras). Discutimos assuntos vários e, em particular a insegurança
vivida nos dias presentes e tivemos o desabafo do Presidente Valério
Mesquita de que não vinha tendo a atenção de nenhuma autoridade
governamental e nesse caminhar a crise ficará insustentável, pois o
nosso desembolso em favor do IHGRN já faz falta na manutenção das nossas
famílias. Decidimos, então, aguardar até o final do mês para ver se
alguma coisa positiva acontece, após o que decidiremos sobre novos
rumos.
Aproveitamos para renovar o convite para amanhã:
FEIRA
DE LIVROS E NOITE DE AUTÓGRAFOS - (Das 9 horas até as 22 horas) no
Largo Vicente Lemos. Livros doados para a venda a preços módicos. Música
com Tita dos Canaviais e banquinhas para lanches.
Exposição da UFRN homenageia obra de Xico Santeiro
Mostra estará em cartaz no Museu Câmara Cascudo da UFRN de 20 de agosto a 28 de novembro de 2015
Por Redação
Em agosto, mês em que se comemora a Cultura Popular, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) promove o maior evento já realizado em homenagem a um dos mais importantes ícones da arte popular potiguar e brasileira: Xico Santeiro.
Joaquim Manoel de Oliveira (que assinava suas obras como Xico Santeiro, com “x” mesmo), nasceu em 1898, no município de Santo Antônio do Salto da Onça/RN. Começou esculpindo imagens religiosas em madeira para Igrejas, capelas e oratórios domésticos, tendo aprendido a profissão com o pai, que também era “imaginário”. Na década de 1940 fixou residência em Natal e começou a criar para colecionadores e turistas, expandindo o repertório para os temas regionais (Lampião e Maria Bonita, retirantes, carro de boi, etc.) e iniciando membros de sua família no ofício da escultura. Tornou-se, então, um dos primeiros artistas populares reconhecidos e valorizados em todo o Brasil e também no exterior, ao lado de nomes como Mestre Vitalino, ceramista de Pernambuco.
Após sua morte em 1966, a lembrança de Xico Santeiro foi, no entanto, diminuindo gradativamente, a ponto das novas gerações não saberem mais quem ele foi e que importância teve para a cultura potiguar. No intuito de mudar essa situação, a UFRN, através do Museu Câmara Cascudo e do Projeto Vernáculo, organizou uma grande homenagem ao escultor popular, incluindo diferentes atividades.
Uma coleção
Na década de 1960 e 1970, o Museu Câmara Cascudo da UFRN (MCC) constituiu um acervo de obras de Xico Santeiro, através de compras e doações. Tratava-se de um acervo modesto, se comparado a coleções como a da Escola Doméstica de Natal e do Museu de Arte da Universidade do Ceará (em Fortaleza), bem mais numerosas.
Em 2013, um fato extraordinário veio reverter esse cenário: a doação da coleção do extinto Diário de Natal ao Museu Câmara Cascudo, que passou, assim, a conservar o maior acervo público de obras do escultor popular e de seus discípulos.
Esse acervo excepcional poderá ser admirado, juntamente com as prestigiosas coleções particulares de Antônio Marques e de Wani Pereira, na exposição Xico Santeiro – Uma escola de arte popular, que fica em cartaz no Museu Câmara Cascudo da UFRN de 20 de agosto a 28 de novembro de 2015. Com curadoria do historiador da arte Everardo Ramos, professor e pesquisador do Departamento de Artes da UFRN (DEART), a exposição apresenta cerca de 170 peças de Xico Santeiro e de seus discípulos, retraçando suas vidas e suas obras. A cenografia está a cargo do designer Olavo Bessa, também professor e pesquisador do DEART.
Um Estudo Inovador
Desde que passou a interessar o mundo acadêmico, a arte popular quase sempre foi abordada do ponto de vista do Folclore e da Antropologia. Os estudos consideraram muito mais o homem que o artista, muito mais o documento que a obra de arte. Para alargar as perspectivas e abrir novas pistas de investigação, era preciso abordar o tema do ponto de vista da História da Arte, analisando os processos de criação e as características das obras (técnicas, temas e formas).
O livro Xico Santeiro – Uma escola de arte popular, que será lançado no Museu Câmara Cascudo no dia 20 de agosto de 2015, foi concebido sob essa nova perspectiva. Partindo dos importantes estudos de Veríssimo de Melo, principal biógrafo de Xico Santeiro, Everardo Ramos se detém no trabalho do escultor popular e de seus seguidores, aprofundando a análise sobre suas obras. O resultado é uma visão mais completa do tema, que permite conhecer mais e compreender melhor não só a escola criada por Xico Santeiro, mas a criação dos artistas não acadêmicos em geral.
O livro se destaca também por sua qualidade visual e material. O projeto gráfico é assinado pela designer Helena Rugai, professora e pesquisadora do DEART, que inspirou-se na arte de Xico Santeiro para conceber as características do impresso. As imagens são das lentes de Alexandre Santos, fotógrafo do Departamento de Comunicação Social da UFRN e colaborador do Projeto Vernáculo, além de artista com exposições no currículo. A apresentação fica a cargo de Antônio Marques, colecionador e grande conhecedor da arte popular potiguar e brasileira.
Xico Santeiro em Música
Em seus escritos, Veríssimo de Melo revela que Xico Santeiro também era músico, tendo participado de bandas e orquestras.
Na homenagem ao artista popular, a música será presente de maneira especial, com a estreia mundial da peça O Santeiro de Tinguijada, de Danilo Guanais, professor e pesquisador da Escola de Música da UFRN. Conhecido e respeitado por suas criações inspiradas de temas regionais, como a Missa de Alcaçus, o compositor se volta dessa vez para Xico Santeiro, trazendo sua arte e seu imaginário para os instrumentos de corda. A peça será interpretada pelo Café Quarteto da Escola de Música, formado por Anderson Hudson e Malu Sabar (violinos), Geraldo Júnior (viola) e Marcela Graziane (violoncelo).
SERVIÇO
Homenagem a Xico Santeiro no Mês da Cultura Popular
Realização: Museu Câmara Cascudo (MCC) e Projeto Vernáculo da UFRN Onde: MCC – Avenida Hermes da Fonseca, 1398 – Tirol – Natal/RN Quando: 20 de maio de 2015 (exposição até 28 de novembro de 2015) Horário: 19h (exposição de terça à sexta, das 9h às 17h; sábados, das 13h às 17h)
Jornalista Rubens Lemos Filho lança livro de crônicas com memória afetiva da história do ABC
O jornalista Rubens Lemos Filho lançará, no próximo dia 20, o livro “O Rosto Alegre da Cidade”, o qual reúne 67 crônicas e extenso material fotográfico sobre momentos importantes da história do ABC. O lançamento acontecerá na sede do Clube dos Radioamadores do RN, a partir das 19h.
O livro, lançado através da editora Flor do Sal, traz um passeio pela memória afetiva de Rubens Lemos Filho, cuja história se confunde com parte da história do Mais Querido. Abecedista por influência do pai, o saudoso jornalista e comentarista Rubens Lemos, Rubinho acompanha o Alvinegro desde os sete anos de idade. Foi testemunha dos grandes jogos e das grandes equipes de um futebol que, em grande parte, não existe mais. “O Rosto Alegre da Cidade” é a expressão desse sentimento.
“Faço uma espécie de testemunho da convivência de um torcedor com o ABC. É o resgate de um tempo. Aí estão presentes os ídolos que foram meus ídolos, as grandes vitórias, as derrotas que chorei na arquibancada, os episódios que considero importante na história do clube, que eu vivi, e também os episódios que foram narrados pelo meu pai”, explica.
A
Diretoria do IHGRN convida V.Sa e Família para participar da TERCEIRA FEIRA DE
LIVROS DO IHGRN, a se realizar no dia 21 de agosto de
2015 em sua sede, na Rua da Conceição n° 622 – Cidade Alta – Natal RN,
com noite de autógrafos depois das 18:00h.
HORÁRIO:
Das 9:00h até 22 horas.
Música ao vivo a partir das 18 horas. Lanches e bebidas no local.
Em que pese as agruras atravessadas por esta terra de Poty, não podemos deixar passar sem um palavra especial o sucessos de personalidades deste Estado, em variados espaços do cotidiano.
Refiro-me, inicialmente, a MARCELO NAVARRO RIBEIRO DANTAS, o menino do Dr. Múcio e Dona Cleide, com o qual convivi algum tempo da minha existência.
Marcelo era aquele menino que frequentava a Procuradoria de Contas e lá ficava entre os birôs desenhando figuras, costume que mantém até os dias presentes. Vi o garoto crescer e lá às tantas com ele me encontro no Curso de Direito da UFRN, como estudante e pouco tempo depois como professor. Presidi a Comissão de Inscrição para docente e me encantei com o currículo de Marcelo que, somente em concursos realizados até aquele momento, preenchia uma folha e meia de papel A-4, todos galgando o 1º lugar.
Acompanhei a sua carreira brilhante, em cargos estaduais e federais. Novamente nos encontramos na composição do Tribunal Regional Eleitoral. Mais adiante na Academia de Letras Jurídicas do Rio Grande do Norte e agora na Academia Norte-Rio-Grandense de Letras.
Estou feliz, como se fora a vitória de um filho. PARABÉNS MARCELO, ARIADNA, ZÉ ROCHA E MÚCIO/CLEIDE (in memoriam).
JACHIELYSON ANDRÉ FERREIRA ALVES, que ainda não tive a honra de conhecer, mas galgou um patamar profissional de melhor do mundo na especialidade de soldagem, o que confere maior orgulho aos potiguares e ao Brasil, mostrando a qualidade do nosso povo obreiro. Não é menor o seu valor em se comparando com a vitória de Marcelo. PARABÉNS MEU JOVEM CIDADÃO.
Esse terceiro é "Sêo Inácio", na verdade INÁCIO MAGALHÃES DE SENA, servidor aposentado e que na sua humildade ganha a simpatia dos que compareceram ao Festival de Gramado, na condição de personagem do filme "Sêo Inácio ou o Cinema do Imaginário". O nosso "Bispo de Taipu" agora virou "Papa", mas a simplicidade e a irreverência inteligente não se afastou dele.
Em primeira mão quero revelar o nem ele mesmo está sabendo, o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte lhe concedeu no último dia de julho, o título de "Sócio Honorário do IHGRN", cuja entrega do diploma ocorrerá no dia 11 de setembro vindouro.
PARABÉNS MEU AMIGO INÁCIO.
A casa onde às vezes regresso é tão distante
da que deixei pela manhã
no mundo
a água tomou o lugar de tudo
reúno baldes, estes vasos guardados
mas chove sem parar há muitos anos
Durmo no mar, durmo ao lado de meu pai
uma viagem se deu
entre as mãos e o furor
uma viagem se deu: a noite abate-se fechada
sobre o corpo
Tivesse ainda tempo e entregava-te
o coração.
8
Ó estrela ocidental navegando pelo céu,
Agora sei o que deves ter procurado me dizer há cerca de um mês,
[quando passei,
Quando andei em silêncio na noite sombria e transparente,
Quando te vi tinhas algo para contar-me, quando te curvaste em
[minha direção, noite após noite,
Quando caíste do céu bem abaixo, como se viesses para o meu lado
[(enquanto todas as demais estrelas observavam),
Quando perambulamos juntos pela noite solene (pois algo que não
[conheço impediu-me de dormir),
Quando a noite avançava e vi na borda do ocidente quão repleta de
[pesar tu estavas,
Quando fiquei de pé no chão saliente, na brisa, na noite fria e transparente,
Quando vi que tinhas algo a me dizer, quando te inclinaste em
[minha direção, noite após noite,
Quando minha alma atormentada afundou na insatisfação, e tal
[como tu, triste orbe,
Findou, caiu na noite, e se foi.
9
Permanece a cantar aí no brejo,
Ó cantor acanhado e gentil, ouço tuas notas, ouço teu chamado,
Ouço, venho agora, compreendo-te,
Mas por um momento deixo-me ficar, pois que a estrela lustrosa
[me deteve,
A estrela, meu companheiro que parte, me abraça e me detém.
[In Folhas da Relva, trad. Luciano Alves Meira, São Paulo, Martin Claret, 2006, pp. 328-329].