sábado, 6 de junho de 2015

sexta-feira, 5 de junho de 2015



morte de deus os profetas da morte de deus continuam se dando muito ...


JANSEN LEIROS*

Cada dia, meditando sobre as aventuras do Pe. Marrocos, no Ceará, sobre suas habilidades polivalentes, mais penso em DEUS! No recolhimento a que entregou-se na chácara que lhe fora colocada à disposição por Pe. Cícero Romão Batista, seu primo legítimo e companheiro de atividades religiosas, conclui que faz-se necessário mergulhar fundo na percepção dos planos divinos e, nessa tarefa, analisar com cuidado e carinho, os envolvimentos das personalidades que trafegam pelos caminhos dos projetos de DEUS, o Grande Arquiteto do Universo e das Vidas nos Sistemas  Planetários. Entreguemo-nos a essa meditação!
Cabe-nos, porém, na oportunidade dessas reflexões, utilizar a acuidade para encontrar ou identificar a base da causalidade de cada um procedimento; de seus respectivos impulsos! De identificar seus efeitos, justifica-los ou não, objetivando dar um rumo às tarefas  planejadas por cada um de nós, no sentido de obter os resultados ideais,  programados!
Marrocos era uma pessoa interessante sob vários aspectos!  Filho de padre, muito cedo inclinou-se à vida monástica e envolveu-se nos impulsos de estudar e o fez ecleticamente.   Sem descanso, permanentemente; dando ênfase às suas ocupações cognitivas.  Seus superiores conheciam essas tendências e tal percepção aliviava os cuidados que a ele deveriam ser direcionados!  Assim, transcorreu a vida de Marrocos, quer na infância, quer na adolescência! Marrocos fora um ser aplaudível!
Sua primeira frustração eclodiu, como pancada forte, quando, por motivos financeiros seus estudos não puderam ser custeados por seus responsáveis, e começaram a escassear os meios de sua manutenção.
Cícero, que era detentor de certo recurso, resolveu apoiá-lo no que competia às necessidades mais urgentes e imediatas e o fez sem restrições.  Marrochos era o irmão que Cícero desejava ter tido!
Além do lado afetivo, tal comportamento de Cícero, ligou-o mais fortemente ao primo.
O tempo passou! Marrocos foi sedimentando o “apelido” que ganhara no seminário, “dr. sabe tudo”. Tornara-se conhecedor de física, química, ciências naturais, um pouco de astronomia, rudimentos de astrologia, (com as devidas cautelas da vigilância do clero).
Na prática, tornou-se botânico, cultivando flores silvestres e passou a criar galinhas, fazendo experiências muito interessantes. Promovia acasalamentos com tipos de  diferentes espécies, tendo como objetivo obter novas raças! Fazer híbridos!
Naquele momento, por demais atarefado com crescimento da paróquia, Cícero repassou para o Marrocos a incumbência  de tratar da correspondência  com o Vaticano, onde desdobrou-se nos estudos de línguas estrangeiras, principalmente da língua  italiana, do  Latim e do Grego.
Marrocos foi um exemplo vivo de aluno atento, estudante dedicado e professor versátil.
Por todo esse contexto, CADA DIA, PENSO MAIS EM DEUS!  
Jansen Leiros*
Da Academia Macaibense de Letras;
]Da Academia Norte Rio-grandense de Trovas;
Da União Brasileira de Escritores;
Do Instituto Histórico e Geográfico do RN;



quinta-feira, 4 de junho de 2015

Casa do Estudante do Rio Grande do Norte - CERN OFICIAL/Natal
3 de junho às 20:42

Boa noite Pessoal que comparecerá a Audiência Pública!
A audiência foi reagendada para o dia 19 de Junho!
Fiquemos atentos!
 


Ontem à noite fizemos uma Assembléia Geral Extraordinária unindo os membros das Casas do Estudante (Feminina e Masculina) de Natal que estavam aptos a participar para discutirmos os rumos que iremos tomar visando tentar salvar as nossas instituições. Foi uma reunião produtiva e esperamos que todos se engajem para ajudar neste processo.
Informamos que no dia 19 de Junho teremos uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa. Esta audiência definirá os rumos que serão tomados para solucionar o problema que as Casas do Estudante do Rio Grande do Norte enfrentam. Seria muito importante a participação dos sócios de todas as Casas do Estado assim como de ex-sócios e, até mesmo, de pessoas que tenham algum interesse em nos ajudar.
Agradecemos a atenção de todos!
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Texto redigido por Serafim Nascimento
Estudante, residente e atual Vice-Presidente da CERGN
Administrador 2 da página

quarta-feira, 3 de junho de 2015

MODA EM NATAL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL



MODA EM NATAL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL 
*Texto originalmente publicado na revista Glam #11. As duas primeiras imagens
que ilustram o artigo foram cedidas por Minervino Wanderley.

 
Seu Alcides mostra aos soldados americanos a mercadoria que valia ouro: Meia-calça!
Natal, rua Ulisses caldas, um dia qualquer do ano de 1943. Um grupo de soldados americanos visitam uma loja à procura de um item raro e valiosíssimo no período. Eles não são osprimeiros. A fama da loja atravessou o oceano e, antes mesmo de chegarem a Natal, eles já sabem que precisarão visitar o lugar.
A loja é a Casa Rio – que anos depois deu origem às lojas Rio Center, que existem até hoje na cidade. Os jovens americanos, como sempre, vestem seus uniformes cáqui e chamam atenção por onde passam. O que eles procuram de tão valioso? Meia-calça de seda!
Um par delas vale a felicidade de uma noiva, uma irmã, uma mãe, e a gratidão eterna dessas figuras femininas quando ele voltar para casa.
A cena repetiu-se durante todos os anos em que os americanos estiveram por aqui.

Quem conta é dona Guiomar Araújo, viúva de Alcides Araújo, que administrava a loja junto com o pai.
“Os americanos ficavam doidos quando viam que a gente vendia meia-calça. Eles diziam que não tinha mais meia-calça no mundo por causa da guerra. Compravam muito, pagavam em dólar.
Eu e Alcides tivemos que pedir muito mais peças para o fornecedor em São Paulo. Era um pedido tão grande que o fornecedor achou que a gente estava de brincadeira, e ligou muito pra mim muito chateado. Eu disse ‘mande as meias que eu pago adiantado’!
Enquanto os americanos estiveram por aqui, vendi mais meia-calça que na minha vida toda, eu acho” relembra ela, com uma memória irretocável para os seus 90 anos.
Dona Guiomar na porta da loja. Notem o “english spoken”
A história contada por dona Guiomar nos diz muito sobre a realidade de Natal no período da Segunda Guerra, principalmente sobre a moda e sua ligação com os hábitos e costumes da população – que é o que interessa a este artigo. Mas para entender o que acontecia, precisamos primeiramente entender como a Segunda Guerra Mundial modificou a moda no mundo.

A guerra e o mundo

Os tailleurs com ares de uniforme militar, caracterísitcos dos anos 40
No início dos anos 40, Paris ainda dominava a geografia da moda. Podia-se dizer que a capital francesa era o centro do mundo no mapa da alta costura. E foi a partir de Paris que vieram as mudanças drásticas, impostas pela Ocupação, que transformou o visual das mulheres da década de 40.
A estética do glamour dos anos 30 foi declarada decadente pela política nazista alemã. No livro ‘A moda do século’, François Baudot registrou:
“A parisiense emagrece, suas roupas ficam mais pesadas e as solas de sapatos também. (…) assim, a partir de 1940 está proibido mais de que quatro metros de tecido para um mantô e um metro para chemisier (exceção feita apenas para as grávidas). Nenhum cinto de couro deve ter mais de quatro centímetros de largura.”
Durante toda a década, a estética será dominada pelo racionamento de roupas, a economia de botões e outros aviamentos e a reciclagem de peças antigas - teria surgido aí a customização?

Além disso, as mulheres sofrem com o sumiço da meia-calça. Todo o naylon e a seda produzidos na Europa eram aproveitados na fabricação de pára-quedas, e as – antes elegantíssimas – parisienses agora tem que se contentar com o uso de meias soquetes.

Com o tempo, as meias curtas passam a ser utilizadas até mesmo com vestidos de festas. Outra alternativa é maquiar as pernas e desenhar um traço fino na parte de trás, lembrando a costura da meia-calça. Essa é uma imagem icônica do período.


É famosa – e curiosa – também a história contada no livro ‘Moda & Guerra: Um retrato da França ocupada’ , de um soldado que, ao fim da guerra, levou o pára-quedas na mala para fazer o vestido de noiva da namorada.
E assim as pessoas sobreviviam nos duros anos 40.
O tailleur com ares de uniforme militar, de ombros largos e saia reta, é o modelo mais usado no período.
O unico elemento do visual feminino que não sofreu racionamento foram os chapéus. Isso fez com que a moda subisse – literalmente – à cabeça das mulheres, e se a roupa e os sapatos eram bem modestos, os chapéus e turbantes eram verdadeiras esculturas. Serviam para dar um ar mais arrumado ao visual, mas também para esconder cabelos mal cuidados e mal cortados, carentes de um salão de beleza.
O lenço na cabeça, usado pelas moças que foram trabalhar nas fábricas, logo foi incorporado ao visual feminino em todas as camadas da sociedade. Da operária à mulher do oficial – a única que ainda tinha algum dinheiro para comprar roupas novas.
Foi com o dinheiro das mulheres dos oficiais nazistas que a alta costura conseguiu sobreviver, mesmo que em coma, nesse período.
Os historiadores são categóricos em afirmar que, caso a alta costura tivesse parado de produzir por completo durante os anos de guerra, a França haveria perdido para sempre o lugar que ocupa no mapa da moda, o que mudaria completamente o panorama da moda atual.
 
A moda que subiu à cabeça

A guerra e Natal

Se à época da guerra Paris era um grande parque de diversões que foi fechado por falta de energia, Natal não passava de uma pequena vila que começava na Ribeira e terminava no Tirol. É difícil para as novas gerações imaginar essa antiga ordem da cidade, onde Ponta Negra era uma distante praia de veraneio.
Com os americanos veio também uma revolução significativa nos costumes da cidade. A professora e pesquisadora Josimey Costa registrou no documentário ‘Imagem sobre imagem – a Segunda Guerra em Natal’ depoimentos que remontam a influência que a guerra e a chegada dos americanos tiveram sobre Natal.
E o que mais chamou atenção da pesquisadora foi que a guerra era excitante para os moradores da então pacata capital potiguar. “Quando comecei a pesquisa eu tinha a ideia de que foi um período de tensão, que as pessoas viviam oprimidas, com medo da guerra chegar aqui. Mas o que percebi é que as pessoas vivem apesar disso e encontram – mesmo nos períodos mais trágicos – momentos de alegria”.
Os momentos de alegria trazidos pela guerra eram os bailes, a bebida, os chicletes, a música e os belos e
jovens soldados de cabelos loiros e olhos azuis – biotipo totalmente diferente dos potiguares. Um dos
entrevistados de Josimey no documentário, Alvamar Furtado, fez uma comparação interessante:
“Natal foi invadida por uma multidão de príncipes encantados”.
E quem tem tempo para ficar oprimido com tanta novidade na cidade?

Talvez só mesmo os rapazes natalenses, que perdiam feio para os americanos na hora da paquera. Os nativos eram formais, usavam terno e chapéu de palhinha. Já os estrangeiros, quando não estavam de uniforme, usavam camisas coloridas por fora da calça – sem “ensacar” como dizemos por aqui – e as mulheres achavam isso um charme.
Dona Guiomar lembra que os soldados também iam à Casa Rio comprar Chanel Nº 5, outro item escasso que fazia sucesso durante a guerra. E que isso deu margem para um golpe que ficou famoso na época: “tinha gente em Natal querendo dar uma de esperto.
Eles pegavam vidros de Chanel Nº 5 e dividiam em vários frascos. Completavam com outro perfume barato e vendiam para os americanos. Eles eram loucos por esse perfume, e compravam muito. Muitos caiam no golpe”, conta.
Anúncio anterior à II Guerra, década de 30
Também foram os americanos que trouxeram os calções curtos de helanca para os banhos de mar em Ponta Negra e Areia Preta. Antes disso, os rapazes natalenses usavam calções compridos na praia.
As moças passaram a querer usar maiô aberto nas costas, como as atrizes de Hollywood e as pin-ups dos calendários.
Mas por aqui a vigilância dos pais ainda era severa, e as mães geralmente cobriam as costas do maiô com uma peça de croché.
Foi a época também em que as mulheres começaram a usar calças compridas à la Marlene Dietrich. Só as solteiras usavam, não ficava bem para uma mãe de família andar de calças por aí.
E as moças que usavam eram “mal faladas”.
Marlene Dietrich, a musa de calças compridas
Os cabelos eram cacheados com bobs, as moças perdiam horas ondulandos os fios. Apesar do racionamento de tecidos no resto do mundo ter feito as saias minguarem, por aqui elas ainda eram rodadas. Ideais para balançar e rodopiar nos bailes do América.

Há estudos que defendem que nem tudo foram flores nesse período. Os preços por exemplo subiram vertiginosamente. Havia muito dólar circulando, e o comércio cobrava como se todos tivessem o mesmo rendimento dos americanos, quando na realidade a cidade era, de uma forma geral, muito pobre.
Mesmo assim, a maioria das pessoas que viveu aquela época a lembra com saudosismo, como uma época de ouro da cidade.
Talvez porque, em termos de moda e estética, Natal era uma bolha de glamour num mundo castigado pelo racionamento. Não faltava meia-calça nem Chanel Nº 5, mesmo que a maioria da população não tivesse o hábito de usar nem um nem outro.
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Colaboração do leitor CLAUDIONOR BARBALHO

terça-feira, 2 de junho de 2015


Roberto Guedes da Fonseca

segunda-feira, 1 de junho de 2015


Cosern corta luz da Casa do Estudante

Estudantes reivindicam ajuda em frente à
sua casa, que dizem estar aos pedaços, e...
Foi no escuro total que a tradicional Casa do Estudante do Rio Grande do Norte chegou à noite desta segunda-feira, 1°, hoje, porque a Companhia Energética (Cosern) cortou-lhe o fornecimento de energia em função do grande atraso que se impôs nos últimos meses ao pagamento da conta pela instituição.
Ao transmitirem a informação ao Blog de Roberto Guedes, moradores da casa, situada na encosta entre a praça André de Albuquerque e o rio Potengí, culparam o governo do Estado, que é o responsável pelo custeio da instituição. Por que ele não vem pagando as contas, a Cosern, situada ali perto, decidiu pelo corte.
Procurando acender
...estar sendo prejudicada pela secretaria de Julianne (Centro).
No início da noite, alguns ex-moradores da casa, notadamente situados entre políticos na ativa em Natal, entraram em campo com o propósito de reacender as lâmpadas e religar equipamentos da Casa do Estudante.
Um dos mais empenhados parecia ser o deputado estadual Getúlio Rego (Dem), que procurou acionar no governo e fora dele esquemas capazes de restaurar o fornecimento da força à Casa do Estudante.
Segundo alguns estudantes, o empenho do parlamentar transcende a esta questão: há alguns meses, dizem, só conseguem preparar comida na casa porque Getúlio, pessoalmente, vem pagando o gás liquefeito de petróleo que queimam em seus fogões.
Instado pelo blog, Pelo celular, Getúlio confirmou a escuridão, pois havia ido à Casa do Estudante por volta das 18 horas, ao ser informado pelos moradores, mas não mais falou, argumentando, que naquela ocasião estava com outro interlocutor em outra linha procurando justamente, um jeito de devolver a energia ao estabelecimento, pelo qual, como disse, nutre grande carinho.    
Culpa do Estado
Há poucas semanas, líderes da Casa do Estudante denunciaram o governador Robinson Faria porque desde o início de 2015 o Estado não fornece alimentos à instituição. A fome estava forçando alguns dos noventa moradores da casa a voltar para seus lares familiares, no interior do Rio Grande do Norte.
Na visão deles, o problema está na secretaria estadual de Trabalho, Habitação e Assistência Social, comandada pela esposa de Robinson, a advogada Julianne Faria. Eles garantem que tentaram resolver a situação com a Secretária, mas esta nunca lhes deu respostas, nem sobre a mitigação da fome nem sobre a recuperação que pedem para o prédio, que a seu ver está caindo aos pedaços. 
Getúlio é quem fornece gás aos fogões da Casa do Estudante.
Cansando-se de levar chá de cadeira, recorreram ao Ministério Público. Após a interveniência do “parquet”, dizem, o governo chegou a fixar um prazo para retomar da entrega dos alimentos. A recomendação, porém, garantem, foi descumprida.
A citação da secretaria, a propósito, mostrou uma situação que sugere que o Ministério Público não está se levando a sério quando se trata de enfrentar o poder executivo.
Em nota motivada pela denúncia quanto à falta do que matar a fome dos estudantes, a Secretaria de Assistência Social explicou que o fornecimento dos alimentos obedecia a um “Termo de Ajustamento de Conduta”, ou TAC, que ela e o “parquet” assinaram em 2009. Como a direção da Casa do Estudante não atendeu a determinadas recomendações, o TAC foi encerrado, segundo o governo. E tudo ficou por isso mesmo, em detrimento do estômago dos educandos. 

Deputado cobra solução para casas dos estudantes

alvaro_hospitais
Álvaro destacou a tradição das casas dos estudantes.

O deputado estadual Álvaro Dias (PMDB) cobrou nesta terça-feira,  2, hoje, na sessão plenária da Assembleia Legislativa, soluções para a crise financeira enfrentada pelas Casas do Estudante do Rio Grande do Norte. O parlamentar informou que irá protocolar requerimento na Casa legislativa solicitando ao Governo providências para solucionar os problemas.
Como o Blog de Roberto Guedes informou na noite passada, nesta segunda-feira a Companhia Energética (Cosern) cortou o fornecimento de luz à Casa do Estudante do Rio Grande do Norte, o principal desses estabelecimentos, situada nas encostas entre a praça André de Albuquerque, na Cidade Alta, e o rio Potengí, deixando seus mais de noventa moradores no escuro. Além disso, os estudantes só vinham providenciando o cozimento de seus alimentos porque o deputado estadual Getúlio Rego (Dem), diante da omissão do governo do Estado, passou a patrocinar o fornecimento de gás liquefeito de petróleo (GLP) aos fogões da Casa.
Foi em aparte a um pronunciamento em que Getúlio Rego mostrou a decrepitude a que o executivo potiguar tem condenado o estabelecimento que Álvaro Dias se pronunciou.
“As Casas do Estudante do RN apresentam sérias dificuldades estruturais e financeiras. Os alunos estão sendo penalizados com essa situação. A instituição carece de recursos e reparos imediatos para que possam voltar a prestar os excelentes serviços que sempre prestaram ao Estado”, disse Álvaro.

De acordo com deputado, a instituição acumula uma grande dívida em contas atrasadas de água e luz. O parlamentar lamentou a crise e enalteceu o papel da instituição ao longo dos últimos anos. “É importante ressaltar a importância e a tradição que a Casa do Estudante sempre teve nos movimentos populares e sociais do país e em nosso Estado. Por ela passaram inúmeras personalidades ilustres do Rio Grande do Norte”, declarou.
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segunda-feira, 1 de junho de 2015


E EU VOLTEI DA NOITE
(DESEMPENHO NA 4° DIMENSÃO)
Jansen Leiros*
  
“E eu voltei da noite, alongada! Dela, trazendo um sonho tão concreto, que me pareceu distante, bem distante, como se fossem as fraldas de um deserto. E sopesei cada lição ouvida, que ministradas pelo coração, me faziam refletir profundamente, sobre o Universo, e DEUS no Coração!”

Acordei! Sentei na cama! Abri os olhos e olhei ao meu redor. Tudo estava nos seus devidos lugares. Reinava o silêncio! Suspirei e voltei a encostar o corpo no travesseiro.  Novamente fechei os olhos e tentei vasculhar meus pensamentos. Havia sonhado! Necessitava concatenar as ideias para tomar aquele caminho percorrido durante a madrugada, no astral da 4ª dimensão e rever as cenas das quais, presumivelmente,  havia participado.
Pedi socorro à memória e não conseguia obter o sinal de retorno. Levantei-me! Fui à copa e tomei um copo d’água!  Em seguida, abri a janela e olhei o horizonte. O dia estava lindo! Voltei ao quarto.  Anair continuava dormindo.  De repente, ela levantou o busto e me falou, (Era meu amigo Ovídio, interligado): - “Bom dia, amigo! Estávamos juntos numa tarefa da 4º dimensão e acabamos de retornar.  Não fique preocupado. Você vai lembrar-se das ocorrências. Primeiro, faz-se necessário livrar-se das cargas magnéticas absorvidas ou sugadas durante o retorno e, após um banho reparador, restaurador, sentar-se confortavelmente e passar o acervo psíquico para o papel.  Isto é,  Ligue-se com o Mestre e,  o de que se for lembrando, vá passando para o caderno de anotações, foi o que eu quis dizer.

De fato, nossas atividades no plano da dimensão astralina têm sido ampliadas, na medida em que nos aproximamos da plenitude da reciclagem planetária. O Mestre tem-nos solicitado mais empenho no que pertine às transferências dos companheiros destinados a outros orbes, com objetivo do refazimento espiritual, resultante do êxodo que se está promovendo, para a limpeza da Terra.   Trata-se das duas recomposições simultâneas: a geomorfológica deste planeta, quase exaurido para a recomposição do ambiente físico e a magnética para o recebimento dos espíritos imigrantes que já se encontram nas colônias astralinas que circundam este Orbe do Sistema, sob a égide de Jesus!
Na verdade, em face dessa urgência no cumprimento dos programas é que Ele nos tem encarecido a celeridade nessas transferências, pois que aproxima-se o momento do renascimento das almas nessa nova fase do Planeta Azul, as quais se destinam ao repovoamento das áreas exauridas ao longo desses milênios.
Quero reafirmar o sucesso dessas tarefas noturnas e parabenizar o desempenho dos companheiros C3, C6 e C9,   apesar das dificuldades do momento.

DEUS nos abençoe a todos! Prometo retornar oportunamente.

domingo, 31 de maio de 2015


SOBRE GATOS E LAMBÕES

Tomislav R. Femenick (www.tomislav.com.br)
 vinheta161
            Há palavras que nos dizem tudo, embora os dicionários nos atrapalhem o entendimento sobre elas. Lambão é uma dessas palavras. Os dicionários dizem que é aquele que é lambareiro, lambuzão, lambarão, tolo, palerma, parvo, ávido por lambarices, que executa grosseiramente as suas tarefas, que é bruto, grosseiro, estúpido. Na vida real lambão é aquele que lambuza, que lambe, que passa a língua em alguma coisa e assim vive a fazer. O maior exemplo de lambão são os gatos. São lambões por natureza. A imagem exemplar dos gatos que se tem é um animal deitado a se espreguiçar e se lamber. Aliás, os gatos têm outra qualidade bem própria deles: são uns tremendos oportunistas. Só querem levar vantagens em tudo. Beneficiam-se de tudo, de tudo tiram proveito e para nada contribuem. Não defendem as casas dos seus donos, não latem quando os ladrões entram em suas casas e não balançam o rabo para os seus donos. Somente miam quando estão com fome.
            Espelhados nos gatos, também há muitos humanos que se comportam como eles. Têm ótimas apareças, ficam quietos, somente esperando a oportunidade para obter proveito, tirar ganho e lucro de qualquer oportunidade. São manhosos como os gatos de verdade, oportunistas como eles e como eles uns tremendos lambões. São os homens e as mulheres gatos.
            Essa alomorfia (passagem de uma forma para outra, metamorfose), essa transformação do estado de ser humano para gato e vice-versa parece ser mais acentuada naqueles homens e gatos que têm o nome de Bill. Apesar de ser viciado em trabalho, o ex-presidente norte-americano Bill Clinton era um desses homens gato. Foi um dos melhores dirigentes da história recente dos Estados Unidos, mas era um tremendo lambão. Gostava de lamber charutos umedecidos com fluidos vagínico de uma estagiaria, uma tal de Monica Lewinsky – uma tremenda baranga, diga-se de passagem. Por causa disso, se tornou o segundo presidente estadunidense a sofrer um processo de impeachment, mas acabou sendo absolvido e teve as mais altas taxas de aprovação pelo povo do seu país; 58% de imagem positiva. A lição que se tira desse episódio é que se é lambão, mas não tira vantagem, o povo aprova.
            Agora, imagine você se a historia for outra. Se o personagem fosse um gato de verdade, lambão como todos os gatos e, ainda por cima, quiser se dar bem com o dinheiro do governo, do povo. Parece impossível, parece até conto do Trancoso [1]. Mas não é. De vez em quando, em nosso país as historia da carochinha viram verdade. O gato Byll tinha nome e sobrenome (da Silva Rosa) e recebia os benefícios da Bolsa Família juntamente com dois irmãos fantasmas, desde o inicio de 2008. Tudo isso foi lambança e obra do seu dono, o funcionário público Eurico Siqueira da Rosa, coordenador da Bolsa Família no Município de Antonio João, em Mato Grosso do Sul. O desvio ético foi descoberto somente porque o gato Byll não compareceu ao posto de saúde local, como manda o programa.
            Quantos outros Byll existem no Bolsa Família? Certamente ele não era o único caso de esperteza, de maracutaia existente nesse programa que envolve milhões de brasileiros e que não tem quase nenhuma fiscalização. Nem em todo lugar há a atuação de agentes de saúde, como aquele que foi atrás do gato fujão do posto de saúde. O que existe são postos de saúde que não têm médicos, enfermeiros ou simples atendentes.
            O Rio Grande do Norte é um exemplo da calamidade na saúde pública e de outras mais: de escolas desaparelhadas e sem professores, de falta de segurança pública e falta de água e esgotamento sanitário. Por outro lado eu, você e todos nós temos certeza que por aqui há muitos desses gatos. Como os que há roubando nas redes de água e luz e nos gabinetes de vereadores e deputados e em repartições e empresas governamentais dos três poderes. Tudo isso pago com o dinheiro dos impostos que eu, você e todos nós pagamos.
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 [1] Em 1575, Gonçalo Fernandes Trancoso publicou em Portugal o livro “Contos e histórias de exemplo”, que passou a ser uma referência de contos populares. Daí a expressão “conto do Trancoso”, que para cá veio com os nossos colonizadores.