sexta-feira, 5 de junho de 2015



morte de deus os profetas da morte de deus continuam se dando muito ...


JANSEN LEIROS*

Cada dia, meditando sobre as aventuras do Pe. Marrocos, no Ceará, sobre suas habilidades polivalentes, mais penso em DEUS! No recolhimento a que entregou-se na chácara que lhe fora colocada à disposição por Pe. Cícero Romão Batista, seu primo legítimo e companheiro de atividades religiosas, conclui que faz-se necessário mergulhar fundo na percepção dos planos divinos e, nessa tarefa, analisar com cuidado e carinho, os envolvimentos das personalidades que trafegam pelos caminhos dos projetos de DEUS, o Grande Arquiteto do Universo e das Vidas nos Sistemas  Planetários. Entreguemo-nos a essa meditação!
Cabe-nos, porém, na oportunidade dessas reflexões, utilizar a acuidade para encontrar ou identificar a base da causalidade de cada um procedimento; de seus respectivos impulsos! De identificar seus efeitos, justifica-los ou não, objetivando dar um rumo às tarefas  planejadas por cada um de nós, no sentido de obter os resultados ideais,  programados!
Marrocos era uma pessoa interessante sob vários aspectos!  Filho de padre, muito cedo inclinou-se à vida monástica e envolveu-se nos impulsos de estudar e o fez ecleticamente.   Sem descanso, permanentemente; dando ênfase às suas ocupações cognitivas.  Seus superiores conheciam essas tendências e tal percepção aliviava os cuidados que a ele deveriam ser direcionados!  Assim, transcorreu a vida de Marrocos, quer na infância, quer na adolescência! Marrocos fora um ser aplaudível!
Sua primeira frustração eclodiu, como pancada forte, quando, por motivos financeiros seus estudos não puderam ser custeados por seus responsáveis, e começaram a escassear os meios de sua manutenção.
Cícero, que era detentor de certo recurso, resolveu apoiá-lo no que competia às necessidades mais urgentes e imediatas e o fez sem restrições.  Marrochos era o irmão que Cícero desejava ter tido!
Além do lado afetivo, tal comportamento de Cícero, ligou-o mais fortemente ao primo.
O tempo passou! Marrocos foi sedimentando o “apelido” que ganhara no seminário, “dr. sabe tudo”. Tornara-se conhecedor de física, química, ciências naturais, um pouco de astronomia, rudimentos de astrologia, (com as devidas cautelas da vigilância do clero).
Na prática, tornou-se botânico, cultivando flores silvestres e passou a criar galinhas, fazendo experiências muito interessantes. Promovia acasalamentos com tipos de  diferentes espécies, tendo como objetivo obter novas raças! Fazer híbridos!
Naquele momento, por demais atarefado com crescimento da paróquia, Cícero repassou para o Marrocos a incumbência  de tratar da correspondência  com o Vaticano, onde desdobrou-se nos estudos de línguas estrangeiras, principalmente da língua  italiana, do  Latim e do Grego.
Marrocos foi um exemplo vivo de aluno atento, estudante dedicado e professor versátil.
Por todo esse contexto, CADA DIA, PENSO MAIS EM DEUS!  
Jansen Leiros*
Da Academia Macaibense de Letras;
]Da Academia Norte Rio-grandense de Trovas;
Da União Brasileira de Escritores;
Do Instituto Histórico e Geográfico do RN;



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