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a 14/12/1915 - Francisco
Lopes de Freitas
15/12/1915
a 1928 - Getúlio
Soares, com circunstanciais convocações dos auxiliares Vital Barroca,
Aníbal Barata, Oscar Homem de Siqueira, Aníbal Ataliba, Clidenor Lago, Carlos
Fernandes Barros, Afonso Joffily, Zélio Perouse Pontes e Clóvis Fernandes
Barros;
1928 a 1930 José Gomes da Costa;
1931 a 1932 Edgar Homem Siqueira e
Álvaro Pires;
1933 a 1934 Osório Bezerra Dantas;
1934 a 1935 João Tinoco Filho, com
eventuais convocações de Humberto de Oliveira, João Bezerra de Melo, José
Otoch e Oscar Homem de Siqueira;
1935 a 1936 Afonso Ligório Pinheiro;
1937 a 1938 Clóvis Fernandes
Barros;
1938 a 1941 Rui Moreira Paiva;
1942 a 1943 Humberto de Oliveira
Fernandes;
1944 a 1945 Humberto Nesi;
1945 a 1947 Rui Barreto de Paiva;
1947 a 1950 José Rodrigues de Oliveira;
1951 a 1953 Miguel Carrilho de
Oliveira;
1953 a 1956 Jeremias Pinheiro da C.
Filho;
1956 – 1958 Murilo Tinoco
Carvalho;
1958 a 1961 Heriberto Ferreira Bezerra;
1962 a 1964 Humberto Nesi;
1964 Ulisses Cavalcanti. Menos de 24
horas depois, alegando ordem superior do Quarto Exército, renunciou e em seu
lugar foi escolhida uma Junta Governativa até o final do ano (Carlos José da
Silva, Desembargador Wilson Dantas Cavalcati e Omr Romero de Medeiros);
1965 a 1970 Humberto Pignataro;
1970 a 1972 Hugo Manso;
1972 a 1974 Dilermando Machado;
1974 a 1976 José Vasconcelos da Rocha;
1976 a 1978 Carlos Jussier
Trindade Santos
1979 a 1980 Dilermano Machado;
1980 a 1984 Henrique Arnaldo Gaspar;
1985 Amando Homem de
Siqueira, falecido no curso do mandato e sucedido por Adroaldo Fonseca até
o final do mandato;
1985 a 1992 Carlos Jussier
Trindade Santos
1993 a 1994 Fernando José de Resende
Nesi, que renunciou em 23/02/94 (dia do seu aniversário), sucedido
de fev. a dez. 1994 por uma Junta Governativa formada por
Cláudio Bezerra, Rogério Vilar, Walter Nunes da Silva, Zacheu Santos e Marcos
Antônio B. Cavalcanti;
1994 (01/12) a (01.04.1996) Marcos
Antônio B. Cavalcanti, sucedido, por sua renúncia por José Maria Barreto
de Figueiredo;
1997 a 1998 Eduardo Serrano da Rocha;
1998 a 1999 Roberto Bezerra (dez.
98 a maio de 99), sucedido por Cláudio Negreiros
Bezerra e Carlos Jussier Santos (60 dias);
1999 e 2000 Pio Marinheiro, renunciou
com 45 dias, assumindo Jerônimo Câmara
Ferreira de Melo;
2001 a 2003 José Vasconcelos da
Rocha;
2003 a 2005 Francisco Soares de Melo,
Roberto Bezerra Fernandes, a partir de janeiro de 2005 e por 45 dias, e
depois José Vasconcelos da Rocha;
2006 a 2007 Gustavo Henrique Lima de
Carvalho;
2008 a 2009 José Vasconcelos da Rocha;
2010 a 2011 José Maria Barreto
de Figueiredo (12/01/2010 a 20/10/2010), com sua renúncia assume Clóvis Antônio
Tavares Emídio (21/10/2010 a 10/5/2011) e a partir de maio de 2011
assume Hermano da Costa Moraes;
2012 a 08/01/2014 Alex Sandro Ferreira
de Melo (Padang);
2014 a 2015 Gustavo Henrique Lima de
Carvalho, licenciado em 19/5/2015 e Hermano da Costa Moraes, em
exercício.
Pela pouca arrecadação de contribuições, muitos dos fundadores arcavam com os
gastos extras para manter o clube, ressaltando-se, em particular, Aguinaldo
Tinôco, que também era zagueiro e capitão do time, fato repetido em cada
geração de torcedores e associados do clube. Ainda hoje o fato se repete,
embora com adoção de novos critérios que agregam a galera americana, mas
certamente com aqueles que contribuem com recursos mais vultosos e até com
sacrifícios pessoais movidos pelo amor ao alvi-rubro natalense.
Uma coisa, porém, é indiscutível: sob o prisma legal, o
América é o clube mais antigo do Rio Grande do Norte, haja vista que a
publicação do seu primeiro estatuto ocorreu no dia 02 de julho de 1918 no
jornal A República de nº 144, 2ª página e o seu registro em Cartório aconteceu
no dia 03 de julho de 1918, enquanto nosso maior e respeitável rival só
providenciou o seu registro em 13 de dezembro de 1927.
O fato de ordem legal que gerou a oficialização do clube,
narrada pelo velho americano Lauro Lustosa, diz que foi em razão de um
acontecimento inusitado, quando num treino no campo da praça onde hoje é a
Catedral: “o então Coronel Júlio Canavarro de Negreiros Melo, Comandante do 40º
Batalhão de Caçadores, que ali passava no dia 3 de junho de 1918, foi atingido
por um chute, o que motivou a determinação dada ao seu ordenança, armado com um
sabre, para furar a única bola que o clube tinha para treinar e jogar, tendo
sido o América obrigado a buscar sua personalidade jurídica para poder entrar
com uma ação indenizatória, através do advogado Bruno Pereira em nome do então
Presidente Oswaldo da Costa Pereira. Para tanto, os estatutos foram registrados
pela primeira vez no dia 3 de julho de 1919, no Primeiro Ofício de Notas, em
documento assinado pelo então presidente Oswaldo da Costa Pereira.” Nessa
narrativa há o equívoco do ano do registro, que deve ser considerado como 1918,
isto é, no dia que se seguiu ao da publicação do estatuto. Essa ação intentada
não chegou a ser julgada porque o Governador Ferreira Chaves resolveu indenizar
o clube, evitando maiores consequências do incidente em razão do que foi
adquirida nova bola, marca “olimpic”, e uma sobra ficou para as comemorações.
Mas, de qualquer forma, o América ganhou existência legal.
Seu uniforme, inicialmente ao tempo da fundação
era azul (camisa) e branco (calção), porquanto existia um antigo clube
denominado Sport Club Natalense (Natal Sport Club), onde alguns dos fundadores
nele atuavam e já usava as cores branca e vermelha. Com a extinção deste, o
América trocou as suas cores, que eram as preferidas desde a fundação,
coincidindo com o que adotavam outros times com o mesmo nome em outros estados,
isto é, “encarnado e branco”, como já constou no registro do estatuto.
Obviamente que as bandeiras guardaram as cores de cada época. De qualquer forma
essas cores findaram coincidindo com as cores da bandeira da França.
A propósito, em nossa pesquisa no jornal A República,
anotamos um ponto bem interessante. A Diretoria era composta dos seguintes
cargos: Presidente, Vice-Presidente, Secretário-Geral, Orador, Tesoureiro e
“capitain”. As atribuições deste último cargo estão contidas no art. 10 e
cuidava de: a) organizar os “teams”; b) dirigir os “treinings” e alterá-los,
visando sempre a organização dos conjuntos; c) manter a ordem no campo; d) não
consentir discussões no campo; e) suspender o jogo em caso de insubordinação da
maioria dos jogadores; f) marcar os dias de “trainings”; g) comunicar à
diretoria as providências tomadas em campo; h) nomeal um “capitain” para cada
“team”; i) nomear um diretor de campo que será responsável pelo zelo de todo o
material de campo, obedecendo diretamente à sua autoridade, de quem recebe
ordens.
Um aspecto relevante na lembrança dos grandes desportistas o é do
reconhecimento ao trabalho do setor jurídico, em todos os tempos, mas que aqui
deixo marcado na pessoa do grande americano, que prestou sua inteligência
jurídica ao América por muitos anos, até sua passagem para outra dimensão:
Walter Nunes da Silva, igualmente o setor médico a cargo do Dr. Maeterlink,
dentre muitos outros desportistas de maior valor, em tempos diferentes até os
dias atuais, sejam do primeiro escalão ou aqueles quase anônimos como Macarrão,
Moura e Souza, por exemplo.