SEMENTES NEGRAS
Poema inspirado na obra de Adélio SARRO Sobrinho,
poeta plástico ítalo-brasileiro, denominada Sementes
Negras.
Sopram ventos de além-mar,
Carregando melanina,
Em seu bojo se aglutina,
Sua força de criar.
Em criando, multiplica,
Essa raça de pujanças,
que nos emprestam esperanças,
no futuro ao qual se aplica
São raízes que se adentram,
No solo destes “brasis”
Tornam os homens varonis,
Nos sonhos que interpretam.
São muitas as referências,
Que apontam seus caminhos,
Registrados, pergaminhos
Preparando as aparências.
Salve, assim, sementes
negras
No bojo das melancias,
No cerne das alquimias,
Tão formosas quanto as gregas.
Jansen Leiros*
Da Academia Macaibense de Letras;
Da Academia Norte Rio-grandense de Trovas;
Da União Brasileira de Escritores;
Do Instituto Norte Rio-grandense de Genealogia;
Do Instituto Histórico e Geográfico do RN.
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