sábado, 2 de fevereiro de 2013

Conselheiros Federais e nova diretoria da OAB Nacional tomam posse em Brasília

Marcus Vinicius Furtado Coêlho é eleito presidente nacional da OAB

por Conselho Federal da OAB
O advogado Marcus Vinicius Furtado Coêlho foi eleito presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e comandará a entidade, que reúne 750 mil advogados em todo o País, nos próximos três anos. A chapa “OAB Independente, Advogado Valorizado”, vencedora no pleito, recebeu 64 votos. Também concorreu a chapa “OAB Ética e Democrática”, liderada por Alberto de Paula Machado, que obteve 16 votos. Houve um voto em branco.

A eleição foi realizada na noite desta quinta-feira (31), em Brasília, no auditório do edifício-sede do Conselho, em sessão plenária sob a condução do decano no Pleno, o conselheiro federal por Minas Gerais Paulo Roberto de Gouvêa Medina. Conforme determina o Estatuto da Advocacia e o Regulamento Geral da OAB, participaram da votação os 81 conselheiros federais – representando os 26 estados e o Distrito Federal. Compuseram a comissão de apuração dos votos apresentados os conselheiros Lucio Teixeira dos Santos (RN), Setembrino Idwaldo Netto Pelissari (ES) e Gisela Gondin Ramos (SC).

Os integrantes da nova diretoria da OAB Nacional e os conselheiros federais serão empossados nesta sexta-feira (01º), às 9h, em cerimônia administrativa no plenário do Conselho. Compõem também a chapa eleita para o triênio 2013/2016 Cláudio Pacheco Prates Lamachia (vice-presidente), Cláudio Pereira de Souza Neto (secretário-geral), Cláudio Stábille Ribeiro (secretário-geral adjunto) e Antônio Oneildo Ferreira (diretor-tesoureiro).

Confira o currículo dos novos diretores do Conselho Federal da OAB:

- Marcus Vinicius Furtado Coêlho (presidente):

Advogado militante, formado pela Universidade Federal do Piauí (turma de 1993) com pós-graduação pela Universidade Federal de Santa Catarina e doutorando em Direito Processual pela Universidade de Salamanca, Espanha. Filho do escrivão judiciário Sérgio Coêlho e da professora primária Maria Doracy, Marcus Vinicius nasceu na cidade de Paraibano, no sertão maranhense, região que abrange a Chapada do Alto Itapecuru, distante cerca de 500 quilômetros de São Luís. Perdeu o pai aos quatro anos de idade e, aos 11, mudou-se com a mãe para Teresina, onde estudou no Instituto Dom Barreto, considerado pelo Enem, durante três edições, a melhor escola do país. Após formar-se em Direito, foi aprovado em primeiro lugar em concurso público para professor da UFPI. Anualmente, a Universidade de Salamanca concede como reconhecimento aos seus alunos destacados em cada curso o Prêmio de Grado de Salamanca. O título é dado a todos os licenciados e diplomados que tenham tido excelência no rendimento acadêmico, o que ocorreu com Marcus Vinícius. Eleito para seu quarto mandato consecutivo no Conselho Federal, onde foi Secretário-Geral na última gestão, desempenhou funções de presidente da Comissão Nacional de Legislação e de presidente da Coordenação do Exame de Ordem Unificado. É Membro da Comissão de Juristas para elaboração do novo Código de Processo Civil e da Comissão do Senado responsável pelo novo texto do Código Eleitoral. É, ainda, autor dos livros “Direito Eleitoral e Processo Eleitoral” (Editora Renovar (3ª edição), “Processo Civil Reformado” (Editora Forense), e “A Inviolabilidade do Direito de Defesa” (Editora Del Rey). Membro do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), já tendo composto a Comissão de Direito Constitucional da entidade.

- Claudio Pacheco Prates Lamachia (vice-presidente)

Advogado militante e sócio da Pacheco Prates & Lamachia Advogados Associados. Formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (turma de 1986), foi Conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil (1995-1997) e Presidente da Seccional Gaúcha da OAB, entre os anos de 2007/2009 e 2010/2012. Dentre os cargos exercidos ao longo de sua carreira destacam-se: presidente da Associação dos Advogados do Banco do Brasil, vice-presidente da Federação Nacional dos Advogados (gestão 2011-2014), vice-presidente da Associação Americana de Juristas – Rama Rio Grande do Sul, membro do Conselho Fiscal do Sindicato dos Advogados do Rio Grande do Sul (gestão 2008-2011), membro do Conselho Institucional da Academia Tributária das Américas, membro da diretoria – Irmão da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, presidente do Forum dos Conselhos de Profissões Regulamentadas no RS e presidente da Comissão de Direitos Humanos Sobral Pinto da OAB/RS.

- Claudio Pereira de Souza Neto (secretário-geral):

Advogado militante inscrito na OAB-RJ desde 1998. É Conselheiro Federal pelo Rio de Janeiro desde 2007. Foi membro da Comissão Nacional de Defesa da República e da Democracia, da Comissão Nacional de Educação Jurídica e Presidente da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais. Como Conselheiro e Presidente da CNECO, colaborou intensamente com o Conselho Federal no ajuizamento de inúmeras ADIs. É especialmente digna de destaque a ADI em que o Conselho Federal impugnou o financiamento de campanhas por empresas privadas, originada de proposta de que foi co-autor. Claudio Souza Neto representou o Conselho Federal da OAB na Comissão de supervisão do MEC, que marcou importante guinada das autoridades federais no sentido da adoção de maior rigor na avaliação dos cursos jurídicos, atendendo aos reclamos da OAB. É professor de direito constitucional na Universidade Federal Fluminense. Mestre em Direito Constitucional e Teoria do Estado (PUC-Rio) e doutor em Direito Publico (UERJ), escreveu vários livros e artigos sobre temas de direito constitucional.

- Cláudio Stábile Ribeiro (secretário-geral adjunto):

Advogado militante, formado pela Universidade Estadual de Londrina (turma de 1985), com pós-graduação na Universidade Estadual Paulista – UNESP. Tem 49 anos e já foi Presidente da Seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) e conselheiro seccional por diversos mandatos. Atuou como membro da Comissão de Estudo do anteprojeto do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil em 1989. É professor de Direito Civil e supervisor do Estágio de Prática Forense e Assistência Judiciária da Universidade de Cuiabá desde março de 1993.

- Antonio Oneildo Ferreira (diretor-tesoureiro):

Advogado militante, formado pela Universidade Federal do Maranhão (turma de 1994) e pós-graduado em Direito Constitucional pela Faculdade Atual da Amazônia. Foi eleito presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil de Roraima por quatro mandatos consecutivos (2001/2003, 2004/2006, 2007/2009 e 2010/2012). Foi presidente da comissão que analisou e emitiu parecer sobre projeto de lei complementar que criou, organizou e estruturou a Defensoria Pública do Estado de Roraima, além de ter atuado como membro de importantes comissões da OAB/RR, como de Defesa dos Direitos e Prerrogativas Profissionais e dos Direitos da Criança e do Adolescente.

HÁ QUANTO TEMPO
                De repente, em um momento pode crer, no shopping, ouvi alguém dizer: arrodeie, Anquelau. Foi um sinal, que destravou as amarras, liberando-me para um retorno à terra onde nasci. Energias mobilizadas a serviço da retrofilia. No entanto, segurei firme.
Em casa, recordei aquela expressão – arrodeie – e relembrei  lugares, momentos, falas, todos com um CEP ancorado a uma senha do passado: Areia Branca - RN. E me dei conta de que outros elementos, ligados aos nossos sentidos, encontram-se adormecidos em nós, em uma hibernação espaço-temporal com pequenos soluços ressuscitatórios. Aqui, eflúvios remanescentes de nossa meninice pedem passagem, em uma Sapucaí privativa, sem rainhas, porta-bandeiras ou comissões de frente.
                Só então me dei conta de uma realidade. Há quanto tempo não ouço o Santo Anjo do Senhor cantado em grupo, como prenúncio de sonhos de menino, sob o empolgado comando de um maestro invisível, as redes em desalinho.
Há quanto tempo não ouço o barulho gostoso do revoar dos massaricos travessos, com suas canelinhas de massarico, sem notícias de seus primos urbanos – os quero-queros -, que se exibem nos estádios de futebol, com pose e tempo para os flashes.
                Há quanto tempo não escuto o palavreado das pessoas do povo, quando, com seus lustrosos baldes de alumínio, caminhavam pelo velho mercado público, ouvindo gritos de marchantes e peixeiros, cada qual com seus odores e suores. Lá fora, um bom cuscuz feito no pires, na boca da chaleira, ao custo de quinhentos réis, ladeado por tapiocas branquinhas e pamonhas invejosas, exibindo sua capa que sabemos roubada da espiga.
                Há quanto tempo não vejo meninos de chambre branquinho, tentando esconder seu penico de igual cor, segurança para os xixis que certamente viriam ao longo de uma madrugada quente que se anunciava, com seus barulhos de fantasma. É que o banheiro ficava fora da casa, e o medo impediria o controle do tempo-bexiga.
                Há quanto tempo não pego na mão uma taioba,  com sua cor branco-amarelada especial, nacarada, tipo madrepérola, e não sinto o prazer quase sideral de degustar esse belo marisco com um arroz branquinho, vendo a fumaça subir nos cantinhos do prato.
                Há quanto tempo não sinto o cheiro gostoso espalhado pelo oró que servia de forro nos porões dos barcos e recobria as frutas trazidas pelos beijus,  para em seguida alimentar cabras e cabritos da meninada.
                Há quanto tempo não sinto a emoção de passar – e acho que nunca mais sentirei – correndo descalço pela Rua do Meio, no sentido do Cine Coronel Fausto, ou no contrafluxo dessa empreitada, em busca de não sei o que, sabendo-o.
                Há quanto tempo não sinto o cheiro das primeiras chuvas, em um ano/meninice qualquer que, brincando de escorregar pelas telhas ressecadas, com jeito de velhas e sabor de salitre, escorriam por bicas disputadas pela molecada, com seu alarido no justo tom da esperança. Lá longe, bem depois de Tibau, relâmpagos prepotentes berravam desaforos que ribombavam no oitão da igreja.   
                Há quanto tempo não sinto na pele o vento solto que vagueia pela prainha de Zé Filgueira, quando de passagem para a praia do meio. Ao chegar, um banho na mais pura e cristalina água que o mar pode produzir, com os siris exibindo suas patinhas com jeito de cortador de palito.
                Há quanto tempo, finalmente, não assisto à apresentação de um pastoril de verdade, como os em que dançaram Marinete e Dodora. Em alguns momentos, para matar a saudade, vemos algumas quadrilhas de São João muito modernas, mais para a Marquês de Sapucaí que para o mês de junho. Aqui, a lembrança de Chico de Boquinha que, com seu entusiasmo e sua alegria, participava dos grupos que comandavam os pastoris de então, sempre antenado com os eventos socioculturais da cidade.
                E você, há quanto tempo não embarca em uma canoa, na Rampa, sob a égide de um vento irresponsável, ladeado pelo descompromisso,  e toma o rumo de Barra e Pernambuquinho?
                Se der preguiça de falar, senta e aponta com o dedo. É lá.
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Esta crônica está no Blog ERA UMA VEZ EM AREIA BRANCA
www.areiabranca.wordpress.com e eu resolvi enviar para você.
Que tenha bons momentos neste final de semana. Evaldo Oliveira.

UM ESPECIALISTA EM FELICIDADE *

Expert e estudioso do impacto da emoções sobre o organismo,
o Dr. Mario Alonso Puig adverte que uma emoção negativa é capaz
de debilitar nosso sistema imunológico durante seis horas, e que,
em contrapartida, quando estamos otimistas e felizes,
nosso cérebro funciona melhor.


Mario Alonso Puig é cirurgião-geral e do aparelho digestivo, membro da Harvard University Medical School e da New York Academy of Sciences. Há nove anos trocou o bisturi pela palavra para se tornar um dos especialistas mais solicitados pelas empresas para fazer conferências e seminários sobre liderança, criatividade e gestão de mudança. Vinte e seis anos como cirurgião lhe ensinaram que o orgânico e o mental estão mais relacionados do que supomos. Assim ocorreu com a psiconeuroimunologia, ciência que revela o impacto dos nossos pensamentos sobre a saúde. Seus livros de títulos tão sugestivos como Agora eu, Viver é um assunto urgente, e Matéria de Liderança, se vendem aos milhares. Descubra por quê.


UMA QUESTÃO DE SAÚDE
- É certo que o negativismo cobra a fatura ao nosso organismo?
Há uma evidente relação entre os estados mentais e biológicos. Achamos que o pensamento, como não é possível pesar nem medir, não tem capacidade de cristalizar-se no físico. Contudo, está provado que o sistema nervoso vegetativo simpático reage diante dos estados de ânimo negativos.

- E o que podem provocar?
Sobrecarga do coração e dos vasos sanguíneos, aumento do colesterol negativo (LDL) no sangue, hipertensão arterial, distúrbios no sistema digestivo, pior funcionamento do sistema imunológico, e reflexos na própria sexualidade.

- Diz-se que um pensamento negativo deixa o sistema imunológico debilitado durante seis horas...
De fato. Uma emoção negativa muito forte, como a ira ou o medo, provoca a liberação de cortisol no sangue. Esse hormônio dificulta o funcionamento adequado de nossas células de defesa (leucócitos e linfócitos) durante um tempo prolongado.

- Que vem a ser o distress?
É a sensação de angústia permanente que provoca mudanças no funcionamento do cérebro e nos hormônios. O distress está associado a uma redução do fluxo sanguíneo da área pré-frontral do cérebro humano, o que acarreta uma redução da capacidade de concentração.



- E a confiança, o entusiasmo e o otimismo, podem ter um impacto positivo sobre nosso organismo?
É óbvio que quando estamos otimistas (esperançosos) face a um projeto nossa mente funciona de forma mais eficaz. Além disso, ficou comprovado através de uma tecnologia da neuroimagem, que quando uma pessoa encara otimística e confiantemente um desafio, seu cérebro funciona melhor do que quando receosa.

- Também se diz que a palavra é uma forma de energia vital capaz de afetar-nos em nível biológico. Devemos, então, mudar a forma como nos expressamos?
O uso constante de palavras como “crise”, “dificuldade” ou “impossibilidade” faz com que nos foquemos mais nos problemas do que na solução. Aliás, foi possível fotografar, através da tomografia, como as pessoas que falam de forma mais positiva, algumas até portadoras de transtornos psiquiáticos, conseguiram remodelar fisicamente sua estrutura cerebral, ou seja, os circuitos que lhes provocavam os distúrbios. Por outro lado, a forma como nos referimos (falamos) sobre nós mesmos, molda também nossas emoções.

- Um dos maiores males de nosso tempo parece ser justamente a falta de tempo.
Sim, é curioso, porque temos uma expectativa de vida mais alta dos últimos tempos. Não podemos considerar que tudo é importante, temos, sim, que aceitar que não somos perfeitos e, portanto, é absurdo que levemos tudo a sério.

ESPERANÇA DIANTE DA CRISE
- Porém não é fácil dizer “não” a determinadas coisas...
Eu aplico o princípio de Pareto: investigo quais são os 20 por cento das coisas que me conduzem aos 80 por cento dos resultados que desejo.

- A crise financeira precipitou cerca de 15 por cento dos casos de depressão e transtornos de ansiedade. O que você diria a um desempregado?
Que seu valor como ser humano não está diminuído pelo fato de ele não ter emprego. Ele deve recuperar sua estima pelo que é, e não no que tem. Tem motivo para sentir-se chateado com o mundo, porque a maioria das pessoas que perdem o emprego não merecem isso. Dar cabeçadas é razoável, porém não é inteligente. Um passo adiante seria começar a usar a imaginação, uma qualidade pouco utilizada. Einstein se aborrecia quando lhe diziam que suas descobertas se deviam ao pensamento lógico. Ele retrucava: “Minha imaginação é a chave”.

-Certo! Porém quando ninguém te chama para entrevistas de trabalho, como se manter esperançoso?
Se você se instalar na desesperança, atrairá a pena dos demais. Ao passo que alguém que, não obstante as dificuldades, mantém o ânimo, atrairá as pessoas pois as inspira e se transforma num exemplo. O restante encontrará nessa pessoa um excelente companheiro em suas empresas, projetos etc... É mais importante tomar as rédeas de nossos estados de ânimo e não jogar todo o peso em cima das circunstâncias que nos rodeiam.

UMA DOSE DE ESFORÇO
- Você disse que, diante dum fracasso, 80 por cento das pessoas não voltam a tentar novamente e, diante de um segundo tropeço, 98 por cento desiste. Será que nos falta perseverança?
A inércia e o comodismo são os responsáveis. Nisso o fator cultural é muito importante porque estamos emitindo mensagens de que o que aqui importa é dar um grande lance (golpe) e ser o bastante esperto como para, com pouco esforço, ter um grande ganho (lucro). O esforço e a dedicação são valores que nos levam a ir de encontro à essa inércia.

- Cada vez mais se consomem ansiolíticos, há mais casos de depressão... No que estamos nos equivocando?
Vejamos um exemplo, hoje em dia vemos mais pessoas conversando pelo celular e não entre si. Estamos nos acostumando a viver com uma angústia que nós mesmos criamos.

- Contudo, a pressão no trabalho muitas vezes ocorre devido...
Uma executiva me falou numa sessão de terapia que não tinha vida familiar porque chegava em casa às 11 da noite. “Todo mundo faz o mesmo”, comentou. Isto não faz o menor sentido. Vivemos uma neurose coletiva e, por isso, muitas pessoas vivem à base de ansiolíticos.

- Segundo a Universidade de Minnesota, a felicidade pode ter sua origem genética em cerca de 50 a 80 por cento.
Temos que diferenciar o temperamento, que é genético, do caráter, que aparece por treino (aprendizagem) e influência do entorno. Existem pessoas que por temperamento tendem a ver o lado negativo das coisas, porém isto é uma inclinação e não uma determinação. Se treinarmos, podemos produzir uma transformação.

- Por que, mesmo tendo predisposição para a tristeza, é possível mudar...
O estado de ânimo tem uma capacidade direta e real de afetar o material genético. A epigenética é a ciência que explica como nosso estado de ânimo produz alterações químicas que provocam certos gens de se manifestar ou não.

- O chavão “eu sou assim” (e pronto), então não vale.
Sempre estamos nos refazendo, a possibilidade é o que nos define. Inclusive se podem experimentar mudanças físicas com as variações na forma de ser: se se distende (relaxa) o rosto, se harmoniza o semblante... Faz anos, estudou-se em psiquiatria o caso de uma pessoa com personalidade múltipla: uma delas precisava de óculos de grau, e a outra enxergava perfeitamente sem óculos. Incompreensível de um ponto de vista médico, porém é um exemplo do poder da mente sobre o organismo.

A FÓRMULA DO BEM- ESTAR
Dicas do Dr. Mario Alonso Puig

1.  Seja o timoneiro (capitão) de seu destino.
“Não espere que os outros façam as mudanças por você, e use sua imaginação para fazer algo que, em princípio, não parece razoável. Queixar-se não leva a nada. Esta é a base da liderança: não se trata de um posto nem de um cargo, e sim uma forma de ser”.

2.  Aprenda a priorizar.
“Tem que saber dizer não ao que é urgente mas não importante. Não somos perfeitos e é impossível conseguir tudo. Procure fazer exercícios, dormir bem, comer cinco vezes ao dia e ingerir alimentos ricos em Ômega 3. Te ajudam a manter o equilíbrio emocional.

3.  Aprenda a relaxar.
“A respiração abdominal favorece a secreção de hormônios como a serotonina e a endorfina, além de melhorar a sintonia de ritmos cerebrais entre os dois hemisférios. Quando você estiver passando por algum momento de tensão, imagine que inspira ar de cor verde e o expele cinza. Esta técnica é aplicada com alguns executivos e tem funcionado bem”. 
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* Tradução da entrevista de P. Sancho, publicada na revista espanhola TELVA nº 879 – jul./2012. Traduzido por Gilberto S. Pereira.
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Colaboração do leitor DIDI AVELINO, Rj-RN

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013


PEDRO SIMÕES NETO, o homem da "Intriga do Bem", o estrategista político, o grande planejador cultural, o escritor, o mestre do Direito, o grande advogado, o editor, o amigo incondicional, após grave enfermidade, que o prendeu ao leito por mais de um ano, em hospital, teve hoje o descanso final.


Outra perda incomensurável para a cultura do Rio Grande do Norte. Sua obra será avaliada e as homenagens certamente não serão poucas.

A Quinta dos Pirilampos ficará sem o seu criador.
Choram os seus familiares, os seus amigos e colegas. Choram bordões, choram primas e choram todas as rimas, numa saudade imortal.
A Terra dos Canaviais guardará o seu corpo físico, mas o seu espírito continuará junto aos que o amaram.
Não despertei ainda para essa realidade, mas aguardarei os pronunciamentos dos seus mais próximos - Jailda, Joventina e Armando Holanda, samaritanos nos momentos difíceis.
Fico com a imagem do nosso último sarau . . . 
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LÚCIA HELENA, sua especial amiga, avisa:
HOJE: CENTRO DE VELÓRIO MORADA DA PAZ, DA RUA SÃO JOSÉ, A PARTIR DAS 17 HORAS.
SEPULTAMENTO AMANHÃ, EM CEARÁ-MIRIM, SAINDO O CORPO ÀS 8 HORA.
AVISAMOS AOS IMORTAIS DA ACLA PARA VESTIREM OS PELERINES NUMA HOMENAGEM MAIS TARDE E AMANHÃ EM CEARÁ MIRIM.

AVISEM UNS AOS OUTROS


L.HELENA
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 NOTA DE FALECIMENTO

A União Brasileira de Escritores do RN – UBE/RN comunica  o falecimento do Sócio Efetivo  Escritor PEDRO SIMÕES NETO ocorrido hoje  dia 01 de fevereiro, nesta cidade, lamentando a sua partida para a Casa do Pai, após uma longa enfermidade. Outrossim, informa que o corpo está sendo velado no centro de velório Morada da Paz da Rua São José, próximo ao Corpo de Bombeiros, e o sepultamento ocorrerá amanhã às 8h, no Cemitério de Ceará-Mirim.
Pedro Simões Neto era aquele modelo de intelectual  completo: grande leitor, escritor, editor e articulador  da Cultura. No seu dinamismo, fundou a Academia Cearamirinense de Letras e Artes – ACLA, apresentando ao Poder Público  municipal um Plano de Cultura e Turismo. A  UBE e o Rio Grande do Norte estão de luto, ao tempo em que se solidariza com a  viúva e os seus filhos.
Natal/RN, 1 de Fevereiro de 2013.
Diretoria
Presidente: Eduardo Antonio Gosson
1º Vice-Presidente: Jurandyr Navarro da Costa
2ª Vice-Presidente:
 Anna Maria Cascudo Barreto
Secretário-Geral: Manoel Marques da Silva Filho,
1º Secretário: Paulo Jorge Dumaresq Madureira
2º Secretário: Francisco Alves da Costa Sobrinho
1º Tesoureiro: Jania Maria Souza da Silva
2º Tesoureiro:
 Aluizio Matias dos Santos
Diretor de Divulgação: Lúcia Helena Pereira
Diretor de Representações Regionais: Joaquim Crispiniano Neto
Diretor Jurídico: Carlos Roberto de Miranda Gomes
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A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte comunica com pesar o falecimento dos advogados Pedro Simões Neto e Luciano Alves da Nóbrega, ocorrido hoje (1), na cidade de Natal/RN. Ambos estão sendo velados no Centro de Velório, Rua São José, 1248 Lagoa Seca.
O sepultamento de Luciano Alves é hoje, 16h, no Cemitério Morada da Paz e o de Pedro Simões será amanhã (02), às 10h, em Ceará-Mirim.
A diretoria da OAB/RN se solidariza com as famílias dos advogados falecidos.
Inscrito na Seccional Potiguar em 05/04/1961, Luciano Alves, natural de Caicó/RN, nasceu em 07 de maio de 1931, sendo filho de Pedro Gorgonio da Nobrega e Maria Edith da Nobrega.

Pedro Simões nasceu em 14/04/1944 na cidade do Rio de Janeiro. Filho de Percilio Alves de Oliveira e Esmeralda Simões de Oliveira, formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte- UFRN em 1967.


SAIA DE CASA OU DO TRABALHO FANTASIADO (A) E CAIA NO FREVO!!!.
A Banda ‘ANTIGOS CARNAVAIS’, convoca os foliões a reviver em seus 12
anos de criação os grandes carnavais dos Clubes de Natal do passado.
Máscaras e fantasias vão brilhar no salão do Clube de Engenharia, (Bairro
Tirol, vizinho a Cidade da Criança), no Dia 01 de fevereiro, a partir
das 18h. O melhor das músicas carnavalescas e do
frevo vão contagiar a sua alegria, de seus amigos e familiares.
Resgate as fantasias dos seus Antigos Carnavais e não falte a este
tradicional baile natalense.
Premiações ‘surpresas’ para as 12 melhores e criativas fantasias.
Senhas individuais a venda no bar do referido Clube das 17 ás 22hs ao
preço de R$ 20,00 Reservas: (99754763/32221496).
Chegue cedo ao Clube com sua turma para assegurar sua mesa.
Mais informações nos contatos com os diretores: 9427 3363, 9128 4591,
9902 7033, 87026064.
 Gutenberg Costa é o criador dessa folia.

Banda Antigos Carnavais, alegria nas ruas de Natal.

Http://antigoscarnavais.tripod.com

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O Rio Grande do Norte ficou mais pobre com a morte, hoje, do eminente Procurador do Estado, aposentado, Doutor LUCIANO ALVES DA NÓBREGA, de raizes seridoenses, homem reconhecidamente íntegro, culto e iluminado, sócio de inúmeras instituições culturais como a ACADEMIA DE LETRAS JURÍDICAS DO RIO GRANDE DO NORTE - ALEJURN, o INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RN - IHGRN, o INSTITUTO NORTE-RIOGRANDENSE DE GENEALOGIA - INRG, a UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES - UBE,RN e o ROTARY CLUB NATAL-SUL.
Conforme comunicado da Associação dos Procuradores do Estado do Rio Grande Norte - ASPERN, o  velório será realizado hoje, a partir das 18h00, no Centro de Velório Morada da Paz, sito na Avenida São José, 1248, Lagoa Seca e o sepultamento amanhã.
Aguardamos maiores detalhes.

___________________________________

Amigos,

Só o silêncio respeitoso consegue ser mais eloquente que as belas
palavras dos colegas Nunes, Odúlio e Zenilde, escritas com a tinta
molhada da emoção.

Nietszche sentenciou que poucos vivem, a maioria apenas existe. Nesse
momento de tristeza, consola-nos poder dizer que Dr. Luciano VIVEU
como poucos. Não podemos decidir como ou quando vamos morrer, mas
podemos escolher como vamos viver. Dr Luciano fez sempre as escolhas
certas, seguiu sempre o caminho da retidão, da lealdade, da humildade.

A PGE e a ASPERN sofreram hoje uma enorme baixa. Fortaleçamo-nos no
exemplo que o Dr. Luciano nos deixa, e honremos sempre a sua memória.

Em 31/01/13, nunes@digizap.com.brnunes@digizap.com.br> escreveu:
>
>
> Colegas.
>
>
> A PGE perde, hoje, um dos seus mais ilustres integrantes:
> LUCIANO NÓBREGA. Culto, inteligente, educado, ponderado, discrito,
> solidário, firme de posição LUCIANO NÓBREGA foi sempre um entusiasta e
> um colaborador incondicional das lutas travadas em defesa dos interesses
> da categoria. à época em que fui Presidente da ASPERN (12 anos) e
> Procurador-Geral (08 anos). Advogado, jurista, historiador, professor
> universitário. LUCIANO NÓBREGA conviveu sempre com as letras e com a
> lealdade aos amigos e à sua instituição. Secretário de Estado da
> Educação, emprestou ao RN a integralidade da sua inteligência e
> capacidade de aglutinar talentos, dissiminando o saber como instrumento
> de plenificação da dignidade humana e da cidadania. Aposentado dos
> quadros da Procuradoria Geral do Estado, mesmo assim esteve presente em
> todos os momentos vitais da carreira e da instituição, convocado ou
> voluntariamente. Sem chiliques, frescuras ou crises de genialidade
> duvidosa. Foi sempre conciliador e convergente, sem abrir mão de suas
> ponderadas e racionais ideias. Amante da filosofia, deve estar, agora,
> avaliando velhas questões do "ser" e do "existir"; ou mesmo a visão
> pascalina da "finitude" e da "infinitude" das coisas e dos seres. Por
> concordar com Guimarães Rosas, para quem "o ser humano não morre; fica
> encantado", imagino, neste instante, o velho LUCIANO NÓBREGA refletindo,
> com Terêncio, sobre a vida e a PGE: "nada do que é humano me é
> estranho". Por isto, fica, aqui, não a saudade, mas a lembrança do
> companheiro (inclusive de Rotary)dileto, na certeza de que o velho sonho
> de uma PGE forte, coesa e plena um dia haverá de concretizar. Aqui,ou
> noutra dimensão: "A CASA DO MEU PAI TEM MUITAS MORADAS!"
> Obrigado, LUCIANO. Como "não morrem os mortos que nos vivos
> vivem", fica, pelo menos, o exemplo a ser seguidos pelos que fazem da
> vaidade e do imediatismo um objetivo; uma determinação.
>
> Francisco Nunes

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AOS ACADEMICOS DA ALEJURN
COM TRISTEZA, COMUNICAMOS O LAMENTÁVEL FALECIMENTO DO ACADEMICO E PROCURADOR LUCIANO NÓBREGA. O CORPO SERÁ VELADO NO CENTRO DE VELÓRIO MORADA DA PAZ, LOCALIZADO À RUA SÃO JOSÉ, NO BAIRRO DE LAGOA SECA, PRÓXIMO AO CORPO DE BOMBEIROS. A MISSA SERÁ CELEBRADA ÀS 15H E O SEPULTAMENTO AS 16 HORAS NO CEMITÉRIO PARQUE MORADA DA PAZ.
A DIRETORIA/ ALEJURN.
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A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte comunica com pesar o falecimento dos advogados Pedro Simões Neto e Luciano Alves da Nóbrega, ocorrido hoje (1), na cidade de Natal/RN. Ambos estão sendo velados no Centro de Velório, Rua São José, 1248 Lagoa Seca.
O sepultamento de Luciano Alves é hoje, 16h, no Cemitério Morada da Paz e o de Pedro Simões será amanhã (02), às 10h, em Ceará-Mirim.
A diretoria da OAB/RN se solidariza com as famílias dos advogados falecidos.
Inscrito na Seccional Potiguar em 05/04/1961, Luciano Alves, natural de Caicó/RN, nasceu em 07 de maio de 1931, sendo filho de Pedro Gorgonio da Nobrega e Maria Edith da Nobrega.

Pedro Simões nasceu em 14/04/1944 na cidade do Rio de Janeiro. Filho de Percilio Alves de Oliveira e Esmeralda Simões de Oliveira, formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte- UFRN em 1967.

CARTAS DE COTOVELO - 2013.13
Carlos Roberto de Miranda Gomes, escritor-veranista

                   O ÚLTIMO LUAR

                                  
Esta é a última Carta de Cotovelo, da temporada 2013. 
Se na chegada para o veraneio era só alegria e expectativa, agora me inunda a saudade de deixar o meu paraíso nesta praia acolhedora.
E somente tenho boas recordações, até pela coincidência de ter concluído com um luar sem igual, registrado pela máquina do meu filho Carlos Rosso, para deixar a lembrança de tanta beleza e a servir de paradigma para as temporadas futuras.

À noite, a razão dorme e as coisas são o que são. (Exupéry)

O período de férias de 2013 foi muito feliz, com toda a família presente e solidária. Tivemos 30 dias de sol, pouco barulho, a não ser o Circo da Folia de Pirangi, que espalha os seus abusivos decibéis por Cotovelo e embaralha o trânsito. Esperamos que com o triste caso de Santa Maria, haja mais rigor e as coisas melhorem em todos os sentidos.
A PROMOVEC, mesmo no final, deu o ar de sua graça e convoca reunião dos associados para estudar propostas para a sua reativação. Alvíssaras para 2013/2014, ano da decantada Copa do Mundo em que nossa praia poderá abrigar boa quantidade de visitantes.
Coloquei em  dia as minhas leituras e escrevi as minhas Cartas, sempre relatando momentos vividos, fatos ocorridos ou fazendo a crítica das obras consultadas, num liame entre o passado e o futuro, através do presente vivenciado, com o seu indispensável lirismo saudosista.
Tive, ainda, a alegria de ver ressurgir as chananas (xananas, com preferem os poetas), que haviam sido tiradas pelo setor de limpeza pública, evidentemente por equivoco. No carnaval elas deverão estar florindo novamente.
O meu emocional quebrou a minha inspiração, pois é a hora da volta para o aconchego de Natal, retomando as muitas e graves obrigações assumidas para este ano, como sejam, dar colaboração para a renovação do nosso Instituto Histórico e Geográfico do RN, lutar pela recuperação física do casarão de Tavares de Lyra, do prédio da Rampa, da velha Faculdade de Direito da Ribeira, os encargos com a Comissão da Verdade da UFRN, com o INRG, a ALEJURN e a UBE/RN, a conclusão de dois livros, as reuniões profissionais na OAB/RN e os saraus telúricos na Confraria da Livraria Câmara Cascudo, agora um tanto desfalcada com o encantamento do nosso decano Dr. José Pinto.
Guardo desse descanso praiano muitos 'dizeres e pensares', que a convivência familiar, as visitas dos parentes e amigos e os livros trouxeram. 
Que bom constatar que na minha idade ainda tenha o que aprender e o direito de sonhar!
Desarmei a minha rede. Dei um olhar final em meu quarto. Tive vontade de chorar. 
NÃO, lágrima atrevida, volta, pois a hora não é de adeus, mas só de um até breve. 
Afinal, em todo findar existe um amanhecer!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013


ESCRITOR MANOEL ONOFRE JÚNIOR É HOMENAGEADO NOS SEUS 70 ANOS COM LANÇAMENTO DO LIVRO  LITERATURA ETC., DO JOVEM ESCRITOR 

THIAGO GONZAGA


MANOEL ONOFRE JÚNIOR

LITERATURA ETC.


A obra "LITERATURA ETC. CONVERSAS COM 
MANOEL ONOFRE JR"., é composta por 
algumas entrevistas concedidas a jornais e 
sites (Incluindo uma feita por Eduardo 
Gosson e Paulo Jorge Dumaresq, para a 
UBE-RN) pelo escritor Manoel Onofre Júnior, 
ao longo dos seus quase 50 anos 
dedicados às letras potiguares. Autor de 
cerca de 30 livros, entre contos, crônicas 
e ensaios, Manoel Onofre Júnior entrou 
ainda muito jovem para a História da 
Literatura Potiguar, ao participar 
da primeira antologia de contos do estado, 
organizada por Nei Leandro de Castro (1966), 
dois anos após sua estreia com o livro 
“Serra Nova”. Algum tempo após o feito, nos 
presenteou com o livro “Estudos Norte-rio-
grandenses”, recebendo o prêmio Câmara 
Cascudo do ano de 1975. Nas décadas 
seguintes Manoel Onofre Júnior continua 
produzindo intensamente e dá uma das 
suas maiores contribuições à ficção 
potiguar com o livro “Chão dos Simples”, 
uma importante obra regionalista, que viria, 
pioneiramente, tornar-se peça de teatro, 
através do diretor e ator Lenicio Queiroga 
(1997). Em 2004 é homenageado pelo 
escritor Francisco Fernandes Marinho, 
com a obra “Manoel Onofre Júnior 
40 Anos de Vida Literária”, 
reunindo todo o seu material literário 
até aquele ano. Depois, Manoel Onofre 
Júnior continuaria contribuindo 
significativamente para a nossa cultura 
literária, com obras tais como: 
“Simplesmente Humanos”, 
“Portão de Embarque – Brasil - Brasis”,
 “Portão de Embarque 2 – Portugal”, 
“Conversa na Calçada”, e “Alguma Prata 
da Casa”. Ex-juiz de Direito, Desembargador 
aposentado, Manoel Onofre Júnior
é membro da Academia Norte-rio-
grandense de Letras, ocupando a 
cadeira nº 05, cujo patrono é Moreira 
Brandão e teve, como primeiro ocupante, 
Edgar Barbosa. As entrevistas reunidas 
neste trabalho, expressam o itinerário 
intelectual do escritor potiguar, no 
ensejo do seu setuagésimo aniversário 
natalício, mas, também, revelam, em 
boa parte, um painel da literatura e da 
vida literária no Rio Grande do Norte.

 O lançamento será dia 31/01/2013
Hora: 18 às 23.
Local: Livraria Nobel da Av. Salgado Filho 

 THIAGO GONZAGA