A CONFRARIA DA LIVRARIA CÂMARA CASCUDO PERDE O SEU DECANO
No final do ano que passou escrevi uma série de artigos sobre a morte das livrarias, narrando a sua importância, não apenas para difundir as obras dos escritores, mas por dar guarida a intelectuais que a elas se agregam ao longo dos anos.
No segundo artigo, denominado MORRE OUTRA LIVRARIA (Parte II), fiz a narrativa da nossa trajetória, nos termos seguintes:
"Não durou muito tempo e fomos convidados por Marconi Macedo, gerente da Livraria Câmara Cascudo e que trabalhara na Universitária e na Potylivros, para continuarmos em nossos encontros num terceiro grupo, com os mesmos Inácio, Bob, Gilvan, Carlos Gomes, Manoel Onofre Junior, Palocha, Manoel Moura, Soares, José Maria, acrescido agora de Manoel Sergio(Juiz), Dr. José Pinto, Pedro Vicente, Edson Gutemberg, Racine Santos, Francisco de Paula Medeiros(Alma de Vaqueiro), o oriental Satoro e, esporadicamente, Volonté, Homero, Ney Leandro de Castro, Antônio Capistrano, Wandyr Villar, Tarcísio Gurgel e outros."
Hoje, com pesar, registramos que o nosso confrade DR. JOSÉ PINTO partiu para outra dimensão da vida. Homem bom, ameno, apesar da sua idade vetusta, participava das brincadeiras da turma, que o apontava como possuidor de terras com petróleo e ele, com um sorriso largo, retrucava que dinheiro ganhava o Desembargador Manoel Onofre e tudo terminava em boas risadas.
Esteja certo, querido amigo, que a sua presença será sempre registrada em nossas tertúlias. Você não levará falta, pois está justificada a sua partida. Fique agora com Deus e participe da confraria dos que se foram antes, como o Clube dos Inocentes, tendo à frente Cascudinho e Professor Saturnino. Nós nos veremos em breve.
(na foto o Dr. José Pinto é o terceiro da esquerda para a direita)
(na foto o Dr. José Pinto é o terceiro da esquerda para a direita)
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