sábado, 11 de dezembro de 2010

CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DO POETA DA VILA: NOEL ROSA, 11-12-1910.


NOEL ROSA - O POETA DA VILA


Noel de Medeiros Rosa nasceu no Rio de Janeiro, em 11 de dezembro de 1910. Noel foi sambista, cantor, compositor, bandolinista, violonista brasileiro e um dos maiores e mais importantes artistas da música no Brasil. Teve contribuição fundamental na legitimação do samba de morro no "asfalto", ou seja, entre a classe média e o rádio, principal meio de comunicação em sua época - fato de grande importância, não só o samba, mas a história da música popular brasileira.

Adolescente, aprendeu a tocar bandolim de ouvido e tomou gosto pela música - e pela atenção que ela lhe proporcionava. Logo, passou ao violão e cedo tornou-se figura conhecida da boemia carioca. Entrou para a Faculdade de Medicina, mas logo o projeto de estudar mostrou-se pouco atraente diante da vida de artista, em meio ao samba e noitadas regadas à cerveja. Noel foi integrante de vários grupos musicais, entre eles o Bando de Tangarás, ao lado de João de Barro (o Braguinha), Almirante, Alvinho e Henrique Brito.

Em 1929, Noel arriscou as suas primeiras composições, "Minha Viola" e "Toada do Céu", ambas gravadas por ele mesmo. Mas foi em 1930 que o sucesso chegou, com o lançamento de "Com que roupa?", um samba bem-humorado que sobreviveu décadas e hoje é um clássico do cancioneiro brasileiro. Noel revelou-se um talentoso cronista do cotidiano, com uma seqüência de canções que primam pelo humor e pela veia crítica. Orestes Barbosa, exímio poeta da canção, seu parceiro em "Positivismo", o considerava o "rei das letras". Noel também foi protagonista de uma curiosa polêmica travada através de canções com seu rival Wilson Batista. Os dois compositores atacaram-se mutuamente em sambas agressivos e bem-humorados, que renderam bons frutos para a música brasileira, incluindo clássicos de Noel como "Feitiço da Vila" e "Palpite Infeliz". Entre os intérpretes que passaram a cantar seus sambas, destacam-se Mário Reis, Francisco Alves e Aracy de Almeida.

Noel Rosa deixou-nos mais de 200 pérolas musicais, entre elas: Último Desejo/ Taí / Feitiço da Vila/ Feitio de Oração/ Meu Barracão/ Até Amanhã/ O X do problema/ Com que roupa?/ Palpite Infeliz/ Conversa de Botequim/ Pierrô Apaixonado/ Último Desejo/ Três Apitos/ Fita Amarela/...e muitas outras composições que o consagraram um dos maiores compositores da música brasileira.
Noel Rosa faleceu em 04 de maio de 1937, aos 26 anos, em sua casa de Vila Isabel.
"Seu garçom faça o favor de me trazer depressa / Uma boa média que não seja requentada / Um pão bem quente com manteiga à beça / Um guardanapo e um copo d'água bem gelada / Feche a porta da direita com muito cuidado / Que eu não estou disposto a ficar exposto ao sol / Vá perguntar ao seu freguês do lado / Qual foi o resultado do futebol."
(Conversa de Botequim)
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FONTE: Blog de LÚCIA HELENA

NEWTON AVELINO, artísta plástico dos bons, convida para a mostra de sua arte "MINHA ALDEIA, NOSSAS TRADIÇÕES" a ter lugar, a partir do dia 15, no RESTAURANTE TÁBUA DE CARNE da av. Roberto Freire.

(Esse talentoso pintor potiguar é sobrinho do meu amigo DIDI AVELINO e do saudoso EDMILSON AVELINO. É uma boa pedida para um presente de Natal.

OS SONHADORES(*)

Na peregrinação permanente em meus arquivos, deparei-me com esta foto histórica onde aparecem os “Sonhadores” desportistas que pretendiam fazer o milagre de dotar Natal com um estádio à altura do seu progresso.
Não vou nominar as pessoas para aguçar a memória dos leitores. Também não sei a época nem o autor da foto, mas certamente alguém do tradicional Diário de Natal – sei que o repórter era Edilson Roberto Lima.
Era o ponto de partida nas dunas de Lagoa Nova, quando a cidade ainda podia ser considerada do tempo dos pardais no verde dos quintais, onde havia fadas e bondes, mas igualmente existiam sonhadores de primeira linha = Humberto Nesi, João Machado, Aluízio Menezes, José Alexandre, Luiz G.M. Bezerra, Ernani da Silveira, Erildo L´Erestre, Rossini Azevedo, Everaldo Lopes, Mário Dourado, aos quais se somaram rapazes da província, como Moacyr Gomes, Mário Sérgio de Viveiros, Chico Dantas, Aristides Benigno, Moisés Dieb, Hélio Varela, José Pereira, Gilberto Cavalcanti, Fernando Guerreiro, Bartolomeu Santos, Luiz Roberto e Luis Fernando Pereira de Melo, dentre outras, que espero que os leitores identifiquem na fotografia ou puxando pela lembrança e enriqueçam este artigo com seus comentários, não permitindo que eu cometa injustiças.
Entre os políticos destaco Dinarte Mariz, Silvio Pedroza, Djalma Maranhão, Agnelo Alves, Jorge Ivan, Cortez Pereira. Cada um, em seu tempo, colocou uma tijolo para materializar o sonho.
Com muito sacrifício, a obra foi erguida e essa história começa a se concretizar com o levantamento do topógrafo João Alves de Santana.
(continua)
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(*)CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES - Blog do MIRANDA GOMES

RECEBI DE MOARY GOMES DA COSTA O SEGUINTE COMENTÁRIO, QUE COMPLEMENTA O MEU ARTIGO:

Caro irmão:
A materia de seu blog sobre o Machadão está muito boa, por isso quero, oferecer algumas informações para enriquecer sua pesquisa. Por exemplo, a foto dos pioneiros deve ser de princípios de 1967, época em que efetivamente se iniciaram as obras propriamente ditas, já no governo de Agnelo, embora antes Djalma Maranhão tenha cercado o terreno de 17 hectáres, e tenha feito alguma terraplanagem de regularização do terreno. Pode-se identificar da direita para a esquerda: Pacheco, então administrador do Palacio dos Esportes, Rubens Ferreira Campos, excelente desenhista que superou todas as dificuldades da tecnologia da época e desenhou todo o projeto arquitetônico do estádio, a mão livre, em seguida os engenheiros José Pereira da Silva e Helio Varela de Albuquerque, Moacyr Gomes, João Machado, Aluizio Menezes, Humberto Nesi, Agnelo Alves, o verdadeiro pai do estádio, Ernani Silveira, Erildo L'Erestre Monteiro, Everaldo Lopes, José Alexandre Garcia, o topógrafo João Alves Santana e Rossine Azevedo, os quais, juntamente com os citados no seu comentário, embora ausentes da foto, engenheiros, mestres de obras, estagiários e outros colaboradores, movidos por amor ao esporte e à nossa gente deram seu sacrifício para a luta que se tornou uma apoteose. São velhas imagens de "sonhadores" numa cidade onde era possivel sonhar.
A reportagem de Edilson Roberto Lima no Diário de Natal, teria ocorrido no dia posterior ao primeiro jogo da Mini Copa (torneio mundial comemorativo dos 150 anos da Proclamação da República), portanto deveria ter a data de 12 de junho de 1972. Uma busca nos arquivos do DN talvez resgatasse o texto completo da reportagem.
Seguem em anexo o que disse João Saldanha no O Globo do Rio de Janeiro da época sobre nosso estádio(naquele momento ainda conhecido como Castelão) e sobre nossa cidade, mais,um folder do America/Emproturn convocando o público local e os visitantes a lotar nosso estádio no campeonato brasileiro de 1973, e usufruirem de nossas belezas naturais, e por ultimo, segue também uma crônica de Rubens Lemos Filho comemorando os 30 anos da nossa praça de esportes, já na ocasião com seu nome definitivo em homenagem ao grande esportista e jornalista João Claudio Machado "Machadão".
Tudo isso é história, pertence ao patrimônio da cidade. Alguns espertalhões e alguns politicos de ocasião, por motivos ainda não explicados querem eliminar nosso patrimônio. Há um velho brocardo que diz: " Povo sem memória, sem cultura e sem história, é povo que não existe".
O povo de Natal não merece o conceito de gentio primitivo.
Um abraço do irmão sempre grato,
Moacyr

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A AMIGA RIZOLETE CONVOCA OS AMIGOS AMANTES DA POESIA PARA O LANÇAMENTO DO SEU LIVRO "CANÇÕES DE ABRIL"
DATA: TERÇA-FEIRA, DIA 13
LOCAL: TEATRO ALBERTO MARANHÃO, na Ribeira velha de guerra.
IMPERDÍVEL

"RUA DA ESTRELA" - Crônicas de NEI LEANDRO DE CASTRO


foto: fonte TN (Viver)

O poeta está de volta à Cidade Presépio para nos brindar com suas Crônicas "Rua da Estrela". Relembra momentos passados em Natal, e no Rio de Janeiro, cidades em que divide o seu coração e os seus amores, com passagem por terras de além-mar.
Descortina lugares, momentos e pessoas inesquecíveis.
É uma grande oportunidade de abraçar o amigo e brindar o clima natalino. Quem sabe ele estará amanhã na confraria da Livraria Câmara Cascudo!
O lançamento é amanhã - dia 10 na Siciliano do Midway, às 18,30 horas.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

FESTA DUPLA - PEDRO SIMÕES E ALICE BRANDÃO
A sociedade intelectual viveu momentos de festa com o lançamento do livro de Pedro Simões - "A intriga do bem" e a exposição da pintora Alice. Muitos amigos prestigiaram o evento que foi um sucesso. A noite foi animada por excelente conjunto de música popular brasileira e as instituições SESC/SENAC foram grandes anfitriães.
Alguns flagrantes tirados pela poeta Lúcia Pereira:









terça-feira, 7 de dezembro de 2010




HOJE É DIA DE DECISÃO

Em reunião marcada com o todo poderoso Ricardo Teixeira, autoridades do Rio Grande do Norte vão mendigar data para perpetrar o desmanche do complexo do Machadão. A sensatez há muito tempo anda distante do nosso Estado. Espera-se algum milagre.
ESPERAMOS QUE ESSE MILAGRE NÃO VENHA PUNIR OS CIDADÃOS POTIGUARES.

domingo, 5 de dezembro de 2010



PARABÉNS PÓ-DE-ARROZ
FLUMINENSE É O NOVO CAMPEÃO BRASILEIRO

(TRICAMPEÃO = 1970 - 1984 - 2010)

O abraço de um vascaíno ao irmão Moacyr Gomes da Costa, tricolor histórico.