A medicina passo a passo
sexta-feira, 15 de setembro de 2023
quarta-feira, 13 de setembro de 2023
RESENHA DA REUNIÃO DA ASSEMBLEIA GERAL DA ACADEMIA MACAIBENSE DE LETRAS REALIZADA NA RESIDÊNCIA DA VICE-PRESIDENTE ODILEIA GOMES DA COSTA, NO DIA 23 DE AGOSTO DE 2023.
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Aos 23 dias do mês de agosto de 2023, pelas 15,30 horas, na residência da Acadêmica Odileia Gomes da Coista, sita à Av. Nilo Peçanha, 301 – Edifício Desembargador Floriano Cavalcante, compareceram os Acadêmicos da Academia Macaibense de Letras Francisco Anderson Tavares de Lyra, Carlos Roberto de Miranda Gomes, Valério Alfredo Mesquita, Rui Santos, Racine Santos, Hailton Alves Ferreira Mangabeira, Maria Luzinete Dantas Lima, Sebastião Palhares. Osair Vasconcelos, Carlos Alberto Josuá Costa e Odileia Gomes da Costa, tudo conforme convocação feita no grupo oficial de WhatsApp a seguir transcrito: ACADEMIA MACAIBENSE DE LETRAS, Caros Confrades, boa noite. Convido a todos a se fazerem presentes na próxima quarta-feira, dia 23 de agosto, a Assembleia Geral Extraordinária, que será realizada no edifício residencial Floriano Cavalcante, avenida Nilo Peçanha, 301 (Residência da acadêmica Vice-Presidente Odileia Costa), em primeira chamada às 16h e em segunda chamada às 16:30. Atenciosamente, Anderson Tavares de Lyra, Presidente da AML. Assembleia Geral da AML, Data: 23 de agosto de 2023, Local: edifício residencial Floriano Cavalcante, Av. Nilo Peçanha, 301, Hora: 16h. Para tratar de assuntos relativos à posse dos novos acadêmicos eleitos, com solenidade aprazada para o dia 13 de setembro próximo vindouro. Os trabalhos foram iniciados pelo presidente da AML que expôs a necessidade de cumprimento das disposições estatutárias, respeitando-se os prazos e os regramentos nelas contidos e que esperava que assim fosse seguido por todos. Em seguida foi levantado o assunto pertinente a notas publicadas na imprensa local dando conta de atos de excesso de poder do Presidente ao promover a eleição para a cadeira nº 8, cujo Patrono é o intelectual Edilson Cid Varela, sendo que essa cadeira já está ocupada pelo escritor Marcelo Augusto Medeiros Bezerra, tanto que o intelectual Tiago Tadeu, eleito para a referida cadeira, tomou a iniciativa de renunciar a cadeira, em documento de 18 de agosto do ano corrente. Na ocasião foi travado um debate sobre os documentos relativos ao fato em discussão, tendo o Acadêmico Carlos Roberto de Miranda Gomes apresentado cópia da minuta da ata do dia 27 de agosto de 2011 e do ato de posse ocorrido no dia 11 de setembro de 2011, além do que existem fotografias dando conta da referida posse do Acadêmico Marcelo. Todos os presentes tiveram a oportunidade de manifestação sobre o assunto, destacando-se os pronunciamentos dos acadêmicos Carlos Gomes, Rui Santos, Racine Santos, Carlos Josuá, Osair Vasconcelos, Odoleia Gomes e Valério Mesquita todos acatando os documentos apresentados como verdadeiros e comprobatórios de que Marcelo Augusto é o titular da cadeira, enquanto Hailton Mangabeira insistia em que fosse dado um prazo ao interessado Marcelo Augusto para enviar a sua defesa. O Presidente Anderson declarou que fez tudo de acordo com o Estatuto e que houve a manifestação escrita da Comissão de Inscrição sem nominar o preenchimento da cadeira 8 e afirmou que pretendia renunciar ao seu mandato, no que foi apartado pelo Acadêmico Valério Mesquita dando conta que o momento não era oportuno. Os demais presentes não se pronunciaram. Após um período de reflexão foi posto o assunto em votação e foi votado pelo reconhecimento de que a cadeira 8 pertencia a Marcelo Augusto, no que o Presidente e o Acadêmico Hailton Mangabeira acataram. Nada mais havendo a tratar foi encerrada a reunião, do que, para constar, foi lavrada a presente ata, que vai assinada pelo Presidente Anderson Tavares de Lyra e por Odileia Gomes da Costa, esta na condição de secretária da reunião, por designação da presidência.
_____________________________________ Francisco Anderson Tavares de Lyra, Presidente da AML
______________________________________Odileia Gomes da Costa, Secretária designada para a sessão.
PARA CONFERÊNCIA DOS QUE ESTAVAM PRESENTES
terça-feira, 12 de setembro de 2023
Esperando o novo arcebispo
Padre João Medeiros Filho
O profeta Isaias põe nos lábios de Deus Todo-Poderoso asseguintes palavras: “Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, os vossos caminhos não são os meus caminhos” (Is 55, 8). Deus não se prende à vontade dos homens. Realiza o que lhes pode trazer alegria e paz. Está escrito no Evangelho de João: “O espírito de Deus sopra onde quer” (Jo 3, 8). A designação do novo arcebispo de Natal, anunciada em julho próximo passado, corrobora a afirmação bíblica. Convém registrar que as quatro sedes arquiepiscopais, integrantes do Regional Nordeste II da CNBB, são ocupadas por arcebispos oriundos de outros estados. Os metropolitas da Paraíba e do Rio Grande do Norte são naturais da Bahia. Os de Pernambuco e Alagoas são paraibanos. Atualmente, nas capitais brasileiras, apenas cinco prelados nasceram no próprio estado. “Importa que o pastor não siga uma vida, nem possua uma mentalidade de príncipe”, recomenda o Papa. As entrevistas concedidas pelo nosso novo antístite denotam simplicidade. Seu ministério episcopal foi exercido em duas dioceses, em meio à gente humilde, sedenta de Deus e do Evangelho. Na opinião de estudiosos, a indicação de Dom João dos Santos Cardoso faz parte do processo de renovação pastoral dasigrejas diocesanas. A Santa Sé, por meio de seus organismos, tenta aliar à mensagem evangélica as necessidades espirituais e socioculturais dos bispados. Assim, escolhem-se pastores que possam fomentar colegialidade e entendimento interno nas igrejas. O Concílio Vaticano II despertou uma abertura maior para o mundo. Durante quase sete décadas, a arquidiocese de Natal esteve sob a liderança de prelados provenientes do seu próprio presbitério, calcado em sua visão eclesiológica. Foi importante e providencial. Mas, a Sé Apostólica julgou relevantes novos rumos. O período de pastoreio dos potiguares – de 1954 a 2023 – foi propício à assimilação de muitos valores religiosos. Entretanto, segundo teólogos, era preciso manifestar outras faces da Igreja de Cristo. A história eclesiástica do Brasil vem mostrando isso. Por exemplo, em João Pessoa, após mais de sessenta anos (1894-1959) da mesma orientação pastoral, a Santa Sé resolveu mudar. Igualmente, pode-se verificar em outras dioceses brasileiras. Foi o caso de Caicó, onde de 1952 a 2006, os pastores provieram do clero natalense. Seja bem-vindo, Dom Cardoso. Enquanto pesquisador, ex-professor de uma instituição universitária pública, olhe com carinho para o nosso mundo acadêmico. Constitui uma das maiores paróquias de seu novo rebanho, contando com mais de setenta mil pessoas. Outrora, havia dezesseis padres dentre os docentes do ensino superior para cerca de dez mil alunos. A presença sacerdotal era marcante na academia, contribuindo para a formação de líderes e cristãos. Muitos ajudaram a construir o Movimento de Natal. Hoje, a Igreja arquidiocesana detém apenas um sacerdote e um diácono permanente inseridos no ensino universitário. Em 1929, Dom Marcolino Dantas (quarto bispo e primeiro metropolita do RN), natural da Bahia, ao assumir a diocese – compreendendo todo o território de nosso estado – encontrou uma população de aproximadamente seiscentos mil habitantes. Hoje, o arcebispado (sem as dioceses sufragâneas) conta com mais de um milhão e meio, sendo um dos maiores do Brasil em extensão geográfica e densidade populacional. Dom Marcolino empenhou-se na criação de dois bispados no solo potiguar. Hoje, pela sua população e superfície territorial comporta mais dioceses. Espera-se que o novo antístite, a exemplo de seu conterrâneo, aceite o desafio de propor a criação de novas circunscrições eclesiásticas. Nosso quarto bispo repensou também a formação do clero, simbolizada na construção do atual prédio do seminário. Há que olhar para a unidade da família norte-rio-grandense, clamando por harmonia, hoje ressentida por razões ideológicas. A pastoral das peregrinações pede atenção. Nossa Senhora é a Mãe da Igreja. A devoção a Maria merece ser aprofundada, mormente nos santuários.Cabe lembrar que foram devotos da Virgem Santíssima (como Otto Guerra, João Wilson e uma plêiade de marianos) os pilares da renovação da Igreja em Natal e do Movimento que leva esse nome. Dom João, a grei do Senhor carece cada vez de solicitude amorosa e paciente. Ela tem fome do Divino. Deseja-se que futuramente a história possa registrar: “Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João” (Jo 1, 6).
segunda-feira, 11 de setembro de 2023
O TEMPO DE DEUS
Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes
“O tempo de Deus não é o nosso tempo! O tempo de Deus é perfeito, não há atrasos (Gálatas 4:4). O tempo de Deus está relacionado ao tempo oportuno para cumprimento do Seu propósito ou vontade. Não pode ser medido ou cronometrado, mas atua na nossa história consoante à Sua vontade. “
A razão dessa premissa é ter chegado aos 84 anos de idade, isto é, 14 anos além da idade bíblica.
Família reunida, amigos atentos enviando mensagens e a minha saudade e solidão interior – faltava a peça principal dessa caminhada, a minha inesquecível THEREZINHA.
Tal qual um ator, sorri e fingi alegria. Contudo, a realidade chegou após às 21 horas quando voltei ao meu exílio voluntário para meditar e dormir. Consegui os dois até que nasceu o sol do dia seguinte, quando senti a realidade – continuava só.
Aqui não dou conselho para ninguém seguir o meu caminho, porquê ele parece patológico para muitos. Para mim foi uma escolha de amor eterno, onde a felicidade que foi vivida não se apaga.
Às vezes penso em fazer uma troca – todos os anos de vitórias, títulos e honrarias, por uma casinha modesta de praia com o espírito da composição de Chico Elion, sentido a brisa do mar, o regaço da lua, o calor do sol e pés molhados pela natureza do mar, como fora no passado na velha Redinha da minha adolescência, mas com a presença da mulher amada.
Sendo isso possível somente no sonho delirante, ponho-me a pintar, qualquer coisa que seja, para ocupar o grande espaço que resta da minha vida.
Constatei que se afastou de mim o espírito de Don Quixote e ficou o de Sancho Pança, até no aspecto físico.
Nada tenho a reclamar, pois o tempo é de Deus: “Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena”. Tem razão o poeta lusitano Fernando Pessoa!