COMBATE ÀS TREVAS - XVI - AUTORIA DE EDUARDO GOSSON.
EDUARDO GOSSON
Liberalização da maconha? não Obrigo-me
como cidadão e pai a opinar quando vejo
o vice-presidente da OAB-RN,
Dr. Marcos Guerra, descendente
de uma linhagem de homens
de bem (família Brito Guerra), defendendo a
legalização da maconha, argumentando
que a política preconizada pela ONU e posta
em prática pelos EUA não surtiram efeito.
O senhor sabe muito sobre drogas em livros,
no conforto da biblioteca; eu, não. Aprendi
na prática porque tive um filho - Fausto - que
partiu aos vinte oito anos, vítima de uma
sociedade que está perdendo a guerra para
as drogas (recentemente aqui bem perto, no
Uruguai, o governo liberou o uso da
maconha).
Abrem-se as portas para o império do Mal.
Em nome de uma pretensa liberdade total,
proclama-se a legalização como forma de
controle das atividades criminosas.
Esquecem esses intelectuais que nunca
leram um Graciliano Ramos: “liberdade total
não existe: começa-se preso pela sintaxe e
muitas vezes termina-se numa Delegacia
de Ordem Política Social” – DOPS O Bras
não fez ainda o dever de casa: saúde,
educação e segurança pública. Nada funciona
neste país. Por que então legalizar a maconha?
Durante 12 longos anos lutei para recuperá-l
(ele até tentou!), entretanto a dependência
era maior. Começou fumando cigarro,
ncentivado pelo vizinho, depois a maconha,
a cocaína e, por último, o crack. Terminou
morrendo em 26 de maio, por overdose de
cocaína. A droga triturou todos os seus ossos,
aumentando o peso em 50 quilos, conforme
laudo em sua certidão de óbito. Tive que
encomendar um caixão especial. Dr Marcos
Guerra, teve uma época que ele quase
devastou a minha biblioteca, vendendo nos
sebos obras raras, que valiam em torno de
500 reais por 5,00. Este ano que passou
(2013) tive o Natal mais melancólico
da minha vida: no meu presépio faltava um
menino bom - FAUSTO GOSSON. Por esse
e outros motivos, repense a sua posição.
Afinal, o senhor é um intelectual, portanto
formador de opinião.
como cidadão e pai a opinar quando vejo
o vice-presidente da OAB-RN,
Dr. Marcos Guerra, descendente
de uma linhagem de homens
de bem (família Brito Guerra), defendendo a
legalização da maconha, argumentando
que a política preconizada pela ONU e posta
em prática pelos EUA não surtiram efeito.
O senhor sabe muito sobre drogas em livros,
no conforto da biblioteca; eu, não. Aprendi
na prática porque tive um filho - Fausto - que
partiu aos vinte oito anos, vítima de uma
sociedade que está perdendo a guerra para
as drogas (recentemente aqui bem perto, no
Uruguai, o governo liberou o uso da
maconha).
Abrem-se as portas para o império do Mal.
Em nome de uma pretensa liberdade total,
proclama-se a legalização como forma de
controle das atividades criminosas.
Esquecem esses intelectuais que nunca
leram um Graciliano Ramos: “liberdade total
não existe: começa-se preso pela sintaxe e
muitas vezes termina-se numa Delegacia
de Ordem Política Social” – DOPS O Bras
não fez ainda o dever de casa: saúde,
educação e segurança pública. Nada funciona
neste país. Por que então legalizar a maconha?
Durante 12 longos anos lutei para recuperá-l
(ele até tentou!), entretanto a dependência
era maior. Começou fumando cigarro,
ncentivado pelo vizinho, depois a maconha,
a cocaína e, por último, o crack. Terminou
morrendo em 26 de maio, por overdose de
cocaína. A droga triturou todos os seus ossos,
aumentando o peso em 50 quilos, conforme
laudo em sua certidão de óbito. Tive que
encomendar um caixão especial. Dr Marcos
Guerra, teve uma época que ele quase
devastou a minha biblioteca, vendendo nos
sebos obras raras, que valiam em torno de
500 reais por 5,00. Este ano que passou
(2013) tive o Natal mais melancólico
da minha vida: no meu presépio faltava um
menino bom - FAUSTO GOSSON. Por esse
e outros motivos, repense a sua posição.
Afinal, o senhor é um intelectual, portanto
formador de opinião.
Eduardo Gosson Ex-presidente
da UBE-RN
da UBE-RN
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