SANTO ANTÔNIO
CASAMENTEIRO
Carlos Roberto de Miranda Gomes
É
um santo muito popular pela sua interlocução com os fiéis, de maneira eficiente e simples, que resultou
em uma eleição como o Santo casamenteiro, com inúmeras simpatias folclórica.
Santo
muito cultuado pela minha THEREZA, que colecionou um número razoável de suas
imóveis para demonstrar o seu agradecimento da união comigo.
Sem
dúvida o lucro foi todo meu, pois é difícil se ter em casa uma criatura tão
santificada pelos seus gestos em favor da família e dos amigos.
Eu
não poderia faltar, em homenagem a Ela, de fazer esta homenagem, que também vai
acompanhada de uma pequena biografia do Santo protetor das solteiras, que é
lembrado com alegria, em especial neste mês de folias tradicionais do período
Joanino. Seguem alguns dados da fonte do Jornal do Brasil:
Padroeiro dos humildes
Apesar de ser conhecido
como o “Santo Casamenteiro”, Santo Antônio também recebe o título de “padroeiro
dos humildes”, pois ele distribuía alimentos aos menos favorecidos. Daí surgiu
o “pão dos pobres”, também conhecido como “pãozinho de Santo Antônio”.
E também protetor das coisas perdidas. É o Santo dos milagres e fez
muitos ainda em vida. Durante suas pregações nas praças e igrejas, muitos
cegos, surdos, coxos e muitos doentes ficavam curados. Redigiu os Sermões,
tratados sobre a quaresma e os evangelhos, que estão impressos em dois grandes
volumes de sua obra.
Quem foi?
Santo Antonio ou Fernando Antônio de Bulhões, seu nome de nascença,
nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto do ano de 1195. De família nobre e
rica, era filho único de Martinho de Bulhões, oficial do exercito de Dom Afonso
e de Tereza Taveira. Sua formação inicial foi feita pelos cônegos da Catedral
de Lisboa. Antônio gostava de estudar e de ficar mais recolhido.
Foi cônego regular em Portugal até os 25 anos de idade, quando soube que
cinco franciscanos tinham sido martirizados em Marrocos, consequência de
tentarem evangelizar infiéis. A partir daí, Santo Antônio decidiu tornar-se um
missionário e entrou para a ordem dos frades franciscanos. Conta-se que a sua
vida religiosa começou com a sua atuação como frade no Convento de São Vicente
de Fora, e depois, no Convento de Santa Cruz, lugar em que estudou a Bíblia e
as literaturas patrística, científica e clássica.
Em 1220, Santo Antônio tornou-se franciscano. Faleceu no dia 13 de junho
de 1231, na cidade de Pádua, devido a uma doença inesperada, aos 36 anos de
idade.
Santo Antônio morreu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231, com 36
anos. Por isso ele é conhecido também como Santo Antônio de Pádua. Antes de
falecer nas portas de Pádua, Santo Antônio diz: ó Virgem gloriosa que estais
acima das estrelas. E completou, estou vendo o meu Senhor. Em seguida, faleceu.
Os meninos da cidade logo saíram a dar a notícia: o Santo morreu. E em
Lisboa os sinos das igrejas começaram a repicar sozinhos e só depois o povo
soube da morte do Santo. Ele também é chamado de Santo Antônio de Lisboa, por
ser sua cidade de origem. Em 30 de maio de 1232 foi canonizado por
Gregório IX.
Santo Antônio, conhecido como o “santo casamenteiro” e “o padroeiro dos
humildes”, também foi o primeiro doutor da Igreja Franciscana e lecionou em
universidades italianas e francesas.
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