São João Batista nasceu milagrosamente em Aim
Karim, cidade de Israel que fica a 6 quilômetros do centro de Jerusalém.
Seu pai era um sacerdote do templo de Jerusalém chamado Zacarias. Sua
mãe foi Santa Isabel, que era prima de Maria Mãe de
Jesus. São oão Batista foi consagrado a Deus desde o ventre materno. Em
sua missão de adulto, ele pregou a conversão e o arrependimento dos
pecados manifestos através do batismo. João batizava o povo. Daí o nome
João Batista, ou seja, João, aquele que batiza.
A importância de São João Batista
São João Batista é muito importante no Novo Testamento, pois ele foi o
precursor de Jesus, anunciou sua vinda e a salvação que o Messias traria
para todos. João Batista era a voz que gritava no deserto e anunciava a
chegada do Salvador. Ele é também o último dos profetas. Depois dele,
não houve mais nenhum profeta em Israel.
Nascimento milagroso de São João Batista
A mãe de João Batista, Santa Isabel, era idosa e nunca tinha engravidado. Todos a tinham como estéril. Mas, então, o anjo Gabriel
apareceu a Zacarias quando este prestava seu serviço de sacerdote no
templo e anunciou que Isabel teria um filho e que este deveria se chamar
João. Zacarias não acreditou e ficou mudo. Pouco tempo depois, Isabel
engravidou como o Anjo havia dito.
Isabel e a Ave Maria
Nesse mesmo tempo, o anjo apareceu também a Maria e anunciou que ela
seria a mãe do Salvador. Então, Maria foi visitar Isabel, pois o anjo
lhe havia dito que Isabel estava grávida. Quando Maria chegou e saudou
Isabel, João mexeu no ventre da mãe e Isabel fez aquela maravilhosa
saudação a Maria santíssima: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! De onde me vem que a mãe do meu Senhor me visite? (Lc 1-41-43) Esta saudação de Isabel, inclusive, se tornou parte da oração da Ave Maria.
Vida no deserto
Quando São João Batista ficou adulto, percebeu que chegara sua hora.
Então, foi morar no deserto para rezar, fazer sacrifícios e pregar para
que as pessoas se arrependessem. Vivendo uma vida extremamente difícil e
com muita oração, passou a ser conhecido como profeta, homem enviado
por Deus. Ele sempre anunciava a vinda do Messias. Batizava a todos que
se arrependiam e multidões sempre iam ver suas pregações no rio Jordão.
O batismo de Jesus
Por causa de seu carisma, algumas vezes o povo pensava que São João Batista era o Messias. Mas ele sempre dizia: Eu não sou o Cristo, eu não sou digno de desatar nem a correia de suas sandálias. (Jo. 1-27). Em outra passagem, ele disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. (Jo.1-29) Quando o próprio Jesus, o verdadeiro Salvador, foi ao encontro de João Batista para ser batizado, São João disse: Eu é que devo ser batizado por ti, e tu vens a mim? (Mt3-14). Mas Jesus confirmou e São João Batista batizou Jesus. Assim Jesus começou sua vida pública.
Prisão e morte de João Batista
Nas pregações de São João ele não poupava o rei local, Herodes Antipas,
Rei fantoche de Roma na Peréia e na Galileia. João denunciava a vida
adultera do rei. Herodes tinha se unido a Herodíades, sua cunhada. São
João Batista denunciava também a vida desregrada de Herodes em seu
governo.
São Marcos em seu evangelho narra que
Salomé, filha de Herodíades, dançou para Herodes. O rei ficou
deslumbrado com ela e disse que daria tudo o que lhe pedisse. Então
Salomé fala com sua mãe e pede a cabeça de São João Batista numa
bandeja. Herodes, triste, fez como havia prometido diante dos convivas.
(Mar 6.14-29)
Devoção a São João Batista
São João Batista é o primeiro mártir da Igreja, e o último dos
profetas. Sua festa é celebrada desde o começo da igreja, no dia 24 de
junho. Ele é venerado como profeta, santo, mártir, precursor do Messias e arauto da verdade, custe o que custar. Sua representação é mostrada batizando Jesus e segurando um bastão em forma de cruz.
Oração a São João Batista
São
João Batista, voz que clama no deserto, endireitai os caminhos do
Senhor, fazei penitência, porque no meio de vós esta quem não conheceis,
e do qual eu não sou digno de desatar os cordões das sandálias.
Ajudai-me a fazer penitência das minhas faltas, para que eu me torne
digno do perdão daquele que vós anunciaste com estas palavras: Eis o
Cordeiro de Deus, eis aquele que tira o pecado do mundo. São João
Batista rogai por nós. Amém.
Fonte: Blog Terra Santa.
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História da fogueira
A fogueira,
característica das festas de São João, tem seu fundamento na história do
nascimento de João Batista. A fogueira era um sinal de Santa Isabel,
mãe de São João, para Maria, mãe de Jesus. Abaixo segue uma sinopse da
história, adaptada pela pesquisadora Lúcia Rangel:
Dizem que Santa
Isabel era muito amiga de Nossa Senhora e, por isso, costumavam
visitar-se. Uma tarde, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora e
aproveitou para contar-lhe que dentro de algum tempo nasceria seu filho,
que se chamaria João Batista.
Nossa Senhora então perguntou:
— Como poderei saber do nascimento dessa criança?
— Vou acender uma
fogueira bem grande; assim você poderá vê-la de longe e saberá que João
nasceu. Mandarei também erguer um mastro com uma boneca sobre ele.
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No caso específico do
Brasil, a prática do acendimento da fogueira na noite de 23 para 24 de
junho foi trazida pelos jesuítas. Tal prática foi com o tempo associada a
outras tradições populares, como o forrobodó africano (espécie de dança de arrasta-pé), que daria no forró nordestino, e a quadrilha caipira, que herdou elementos de bailes populares da Europa – palavras como “anarriê”, “alavantú” e “balancê”, por exemplo, são adaptações de termos de bailes populares da França.
A fogueira é um dos elementos básicos da tradicional festa de São João.
Simpatias em torno da fogueira
Em torno da fogueira de São João também se desenvolveu uma série de superstições e simpatias.
Há, por exemplo, a prática do “batismo na fogueira”, que cria laços de
apadrinhamento na ação de saltar as brasas de uma fogueira que se tenha
acendido.
Há também a tradição de inúmeras simpatias
de adivinhação, principalmente aquelas relacionadas com o casamento. Um
exemplo é a simpatia de se passear descalço nas brasas da fogueira com
uma faca virgem em mãos. Depois, tal faca deve ser cravada em uma
bananeira. No dia seguinte, a pessoa deve tirar a faca da bananeira e
observar os desenhos que a nódoa do caule terá produzido. Desses
desenhos aparecerão as iniciais do nome da pessoa com quem vai se casar.
O grande folclorista potiguar Câmara Cascudo narra, em sua Antologia do Folclore Brasileiro, 302, n. 67, uma simpatia relacionada com a fogueira muito comum no Nordeste: “Em
noite de São João passa-se sobre a fogueira um copo contendo água,
mete-se no copo sem que atinja a água um anel de aliança preso por um
fio, e fica-se a segurar o fio; tantas são as pancadas dadas pelo anel
nas paredes do copo quantos os anos que o experimentador terá de esperar
pelo casamento”.
Esse tipo de simpatia, lembra Cascudo, remete a ritos religiosos pagãos, como a prática dos oráculos entre gregos e romanos.
Por Me. Cláudio Fernandes
Por Me. Cláudio Fernandes
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Ao falar de São Jõao não podia esquecer de duas adeptas dos festejos de São João: ELZA CARLINA GOMES LEANDRO (que já foi Gondim) e THEREZINHA ROSSO GOMES.
A primeira comemora seus 33 anos de idade, nascida no dia de São João e a segunda comemorará no dia 21 de julho próximo, com a mesma idade. Ambas foram chamadas pelo Criador no ano passado, deixando uma imensa saudade e uma lembrança imorredoura. Parabéns minha irmã querida e um beijo à minha eterna e inesquecível namorada. DEUS LHES ABENÇOE.
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