O ex-prefeito de Natal na década de 60 Djalma Maranhão costumava chamar Tonheca Dantas de Strauss Papa-Jerimum.
Antonio Pedro Dantas (1871-1940), era filho de João José Dantas e da escrava alforriada Vicência Maria do Espírito Santo, natural de Carnaúba dos Dantas, Rio Grande do Norte, Brasil. Tonheca Dantas, como era conhecido, foi músico, compositor e maestro, sendo autor de uma obra de mais de mil peças musicais.
Despertou seu gosto pela música desde garoto, aprendendo com seus irmãos, em uma banda de música de sua cidade. Jamais teve formação superior como músico, sendo autodidata. Em 1898 foi contratado como maestro da Banda de Música da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, função que exerceu por três anos. Em 1903 mudou para Belém do Pará, sendo contratado como regente da Banda de Música do Corpo de Bombeiros em 1910 foi para a Paraíba onde regeu as bandas de música das cidades de Alagoa Grande e Alagoa Nova. Retornou definitivamente em 1911 para Natal onde passou a integrar a Banda de Música da Polícia Militar.
Sendo compositor de uma vasta obra até hoje executada pelas bandas filarmônicas Brasil a fora e até mesmo no exterior, é de sua autoria a Valsa Royal Cinema, que compôs para um cinema da cidade do Natal, pertencente a um amigo. Esta valsa foi tocada exaustivamente pela Rádio BBC de Londres, durante a Segunda Guerra Mundial, infelizmente executada como sendo de “autor desconhecido”.
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Colaboração de Odúlio Botelho
Amigos,
Repasso o que recebi de um amigo, onde constam duas valsas de Tonheca Dantas. Royal Cinema que é por demais conhecida e Delírio, que eu particularmente acho mais
bonita do que a primeira.
A informação abaixo não está completa, pois o que sei é que a valsa Royal Cinema foi composta quando ele estava em Belém, a pedido de um homem muito rico, que queria homenagear a sua namorada ou noiva. Tonheca compôs essa valsa com outro nome, mas como o namoro ou noivado acabou, a valsa voltou para Tonheca que trouxe para Natal, e aí sim, homenageou o Royal Cinema.
Repasso o que recebi de um amigo, onde constam duas valsas de Tonheca Dantas. Royal Cinema que é por demais conhecida e Delírio, que eu particularmente acho mais
bonita do que a primeira.
A informação abaixo não está completa, pois o que sei é que a valsa Royal Cinema foi composta quando ele estava em Belém, a pedido de um homem muito rico, que queria homenagear a sua namorada ou noiva. Tonheca compôs essa valsa com outro nome, mas como o namoro ou noivado acabou, a valsa voltou para Tonheca que trouxe para Natal, e aí sim, homenageou o Royal Cinema.
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