domingo, 14 de julho de 2013

OUTROS POEMAS DE

* * * Seguindo o caminho certo Irás ser...
Oliveira Do Cordel
* * *

Seguindo o caminho certo
Irás ser merecedor.
Não caias em esparrela,
Pois tem muito enganador.
Sopra o vento, hoje, em contrário,
Amanhã, sopra a favor.

Oliveira Do Cordel
* * *

Vem chegada a primavera,
Estação exuberante.
É nela que um amante
Procura sua quimera.
Ela está a sua espera
E junta sua energia,
Pra dizer que o elegia
Ao porvir que já reluz,
E a natureza os conduz
Nos caminhos da alegria.

Oliveira Do Cordel
* * *

Eu sou da Terra da Feira,
Do Beco do cafundó,
Do artesão, da Rendeira,
A Capital do Forró.
Conhecida no mundo Inteiro,
Terra do maior celeiro
Da Cultura Nordestina.
Eleita, modéstia à parte,
O Maior Centro de Arte
De toda América Latina.

Oliveira Do Cordel



* * *

Eu nasci e sou matuto
Criado lá no agreste.
Digo: Sou cabra da peste
E que tem salvo-conduto.
Pois não sou matuto bruto,
Com versos fui educado.
Pra rimar eu fui moldado
Não devo nada a ninguém,
Mas, se a alguém convêm,
Eu digo: Muito obrigado!

Oliveira Do Cordel
Minha dor

Quanto me dói não estar ao teu lado,
E só por outros ter noticia tua.
Meu coração que fica atormentado,
E de tristeza quase se extenua...

Mesmo que sendo apenas um coitado,
Que a tua vida em nada acentua,
Talvez eu tenha é mais atrapalhado,
Mas um perdão em nada atenua.

Se meu pecado é de gostar-te tanto,
Não me envergonho em derramar meu pranto,
Nem me declarar como sempre o fiz...

E por querer-te, assim, tão do meu jeito,
Que o que disseres ou fizeres, aceito,
Pois só desejo é que sejas feliz.


Oliveira Do Cordel

Bom dia, para todos! Abraços cordelescos e um bom final de agosto, pois setembro promete!

Agosto foi arretado,
Mas agora já passou
E dele só me restou
O belo que me foi dado.
Tá cada instante marcado,
Pra que eu possa relembrar
E agora continuar
No caminho e na verdade,
Com fé, amor e amizade,
E setembro desfrutar!



Oliveira Do Cordel
* * *

Recados

E quis o mar, Amor, que me envolveu,
De corpo e alma fui, em harmonia,
Ao teu encontro, Amor, que alegria,
E a revê-la, lá estava eu...

A minha voz, Amor, emudeceu...
O meu olhar lançou-se em melodia.
Eu não chorei, pois, certo, eu já sabia
Que não teria, Amor, um gesto teu.

Ali fiquei por tempos a te olhar
E pré-senti que algo dizia assim:
"Por esse amor, esperes; vale aguardar!"

E desta vez, Amor, pura emoção;
Pude sentir, em gestos, que era por mim
A quem pedias tanto, em oração...


_________________________

Valdir Oliveira
r
Natural deVitoria de Sto Antão-PE, no final dos anos 50 modou-se para Caruaru-PE, onde, na feira, tomou gosto pela literatura de cordel assim como por toda cultura nordestina.
Incentivador de projetos cuturais, trabalhou com o poeta, radialista e escritor Lídio Cavalcante afim de criar o Museu do Cordel, que funciona até hoje na Feira de Artesanado em Caruaru-PE. Atualmente mora em Caieiras-SP e proprietario da Editora Canoa.
Cordeis publicados pela Editora Canoa.

O Vaqueiro Manezim e o Amor de Maria

O Bodegueiro Sovina e a Força da Oração

A Promessa de Carolina e a Cacimba

Encantada

O Perdãoo a Lampião!
Serapião o Andarilho e seu Amigo Fiel

Isabela A viuva Negra do Sertão

O Cachorro que Virou Homem e Casou com
uma Cachorra

A Entrevista de Luiz Gonzaga a Valdir de Oliveira

A Cabra Chamda Glória

A Galinha Dangola

Tupanatinga A Deuza Branca do Sertão

A Primeira Vez de Um Vaqueiro

O Leopardo e o Macaco contra a Astucia do
Cachorro

O Matuto e o Vem-Vem
A História de Pé de Pano e Sua Noiva Abduzida por Um E.T.
Contatos de Valdir Oliveira:
email:
 va_ro_li@hotmail.com
Tel: (11) 9772.8045
Orkut: Oliveira do Cordel




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