CARTAS
DE COTOVELO (VERÃO DE 2018/2019)
Por:
Carlos Roberto de Miranda Gomes (nº 08)
Ao conferir as mensagens do dia
através do “zap”, uma que me foi enviada pelo Dr. Carlos Dutra despertou a
minha especial atenção. É uma reprodução de recentes informes da coluna de
Vicente Serejo, no jornal Agora onde em notas sucessivas comenta atitudes
desagradáveis contra o Monsenhor Lucas Batista, com a sua retirada da Igreja de
Santo Agostinho de Hipona, onde realizava atividades pastorais de qualidade
reconhecida, tal qual já ocorrera antes com a sua saída da Igreja de Santa
Terezinha.
Esse tema não é inusitado, pois já acontecido
com outros vigários obreiros desta cidade presépio, haja vista o exemplo de Dom
Costa, construtor da nossa Catedral, que terminou os seus dias na Congregação
de Caruaru, nove anos depois de deixar a sua amada Natal, os seus incontáveis
amigos e familiares.
A propósito, li neste veraneio o livro
Dom Costa, de autoria do Cônego José Mário de Medeiros e Otto Euphásio de
Santana, onde registram o constrangimento silencioso daquela criatura amada
pelos natalenses.
Sem adentrar nas razões motivadoras
das atitudes da administração Religiosa, prefiro apenas testemunhar a grandeza
de espírito dos dois mensageiros de Deus, com os quais tive a feliz
oportunidade de conviver num passado próximo com Dom Costa e contemporaneamente
com Monsenhor Lucas.
Certamente que o valor de ambos
permanecerá na lembrança dos seus discípulos e amigos e também da cidade como
um todo, a orientar os caminhos dos novos sacerdotes, sobretudo nos momentos
mais difíceis pelos quais atravessa o povo de Deus neste rincão sofrido do
Nordeste.
Anseio a oportunidade de poder abraçar
o estimado amigo Monsenhor Lucas e dizer da minha admiração pela sua obra e
alegria da sua amizade.
Acredito que os desígnios do Criador
chegarão para a compensação devida, a quem renunciou ao cotidiano da vida
social para viver em dedicação aos necessitados de amor e fé.
(Cotovelo/Natal, 18 de janeiro).
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