sexta-feira, 23 de maio de 2014

A COPA E O NOVO AEROPORTO


No domingo passado resolvi percorrer o caminho do novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante, inexplicavelmente denominado "Aluizio Alves", quando deveria continuar reverenciando quem efetivamente foi um ícone da aviação: AUGUSTO SEVERO.
O dia era calmo, com pouco trânsito e, em velocidade normal, chegamos ao local onde deveria ser o acesso ao citado equipamento, apesar de uma sinalização deficiente, e gastamos mais de um hora.
A passarela de acesso ainda não foi concluída e a entrada para o aeroporto é perigosa por se tratar de uma BR.Calculem meus leitores o que não acontecerá em dia normal da semana, onde é conhecido o caos daquela travessia. Bote 2,5 horas nisso!
Por mais esforço que se faça, a desativação, agora, do velho e tradicional aeroporto de Parnamirim é uma temeridade, pois tal só deveria acontecer após a realização da Copa do Mundo, evitando-se transtornos que certamente virão com o novo.
É preciso que nossas autoridades tenham um mínimo de lucidez para evitar problemas dessa ordem, que repercutirão, certamente, em todo o mundo e será uma péssima referência para nosso Estado e para o Brasil.
A responsabilidade não é só do Poder Executivo, mas também dos Parlamentares, na condição de responsáveis pela fiscalização financeira e orçamentária.
Urge uma audiência pública de EMERGÊNCIA para tratar desse assunto.
Preguei, em artigos passados, que as despesas com a Arena das Dunas não representavam as prioridades ansiadas pelo povo. Contudo, diante do fato consumado, desejo que a Copa traga dividendos para a sociedade e uma delas é receber condignamente os visitantes, dando-lhes conformo material e afetivo.
Fica a sugestão. Vamos receber bem os nossos visitantes e elevar o nome do Rio Grande do Norte, inclusive reforçando o esquema de segurança e coibindo a exploração dos estabelecimentos de gastronomia. 
Onde estão os representantes da FIFA? Alerta, senão a coisa "pifa".

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