quinta-feira, 19 de dezembro de 2013


NÃO CONSIGO ENTENDER

Carlos Roberto de Miranda Gomes, apenas um cidadão potiguar

 

Estamos chegando ao final de 2013 e, fazendo uma retrospectiva desse período, chegamos à triste constatação de que o Estado do Rio Grande do Norte está falido do ponto de vista administrativo.

A violência galopante em que vivemos acena negativamente para o turismo e os grandes eventos, registrando índices alarmantes de assassinatos e sucateamento do aparato repressivo e ostensivo que chega à indignação.

Não bastasse o fechamento da principal Central do Cidadão (Cidade Alta), onde a população tinha a possibilidade de tirar sua documentação de cidadania, agora o caos do ITEP que não tem condições de atendimento, sendo diários os reclamos feitos através da imprensa.

Estamos apontando apenas um aspecto dessa gestão desastrosa do Estado, sem prioridades,  insistindo em investir na Copa do Mundo de 2014, mas não se preparando em tempo hábil para a garantia dos que aqui estarão para comparecer ao Estádio Arena das Dunas.

A sabedoria indica que primeiro se cuida da infraestrutura, preparando o terreno para as obras de qualquer natureza.

Os hospitais continuam sem funcionamento satisfatório, o trânsito cada vez fica dificultado com muitas obras realizadas ao mesmo tempo; arrastões anunciados em supermercado; o policiamento precário pela falta de um efetivo ideal, de veículos, armamentos. E fica assim mesmo, isto é, só nos falatórios e reclamações da imprensa.

Seria fundamental que o Ministério Público assumisse a tarefa de fiscalizar essa situação deplorável e firmar ajustamentos de conduta, a curtíssimo prazo, senão vamos começar o ano de 2014, o da Copa, com o pico da insegurança e uma perspectiva negativa para o sucesso do evento.

Enquanto isso o cidadão tem dificuldades de fazer a sua própria segurança com uma lei que se diz de desarmamento, que precisa ser reapreciada, pois até agora o grande beneficiado é o marginal, que não precisa de licença para portar armas, pois a clandestinidade é mais forte.

Realmente, em pleno Século XXI, NÃO CONSIGO ENTENDER!

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