Cartas de Cotovelo – 05/01/2020
Segunda Carta de
Saudade
Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes
Hoje
retornei a Cotovelo com armas e bagagens para tentar manter os mesmos costumes
e roteiros do tempo de THEREZA.
A casa ficou cheia de familiares que logo foram se acomodando e na hora
do almoço comemos uma Cavala Branca feita por Rosa de Dona Helena do Bar e
Restaurante Cotovelo, de velha tradição.
Após o almoço a madorna tradicional, sem a presença física dela, mas
certamente a espiritual como aconteceu na noite emocional de ontem quando ela
esteve em meu quarto, deu-me um beijo e vários abraços fazendo-me sentir o seu
cheirinho inconfundível. Foi a primeira vez que tive essa sensação. Por isso
tenho a certeza que ela está entre nós, com seu sorriso e suas orientações para
a ordem da casa.
À tardinha minha neta Gabriel se ofereceu para um passei à beira-mar,
pois a maré estava em baixa e havia muito espaço para uma caminhada e saí claudicante,
fazendo uma foto na mesma pedra onde ela saudou o ano de 2019.
Continuamos a conviver o clima especial dos veraneios, numa rememoração
dos últimos 30 anos que passamos na aprazível, calma e acolhedora praia de Cotovelo,
revendo os tantos amigos que fizemos nesse espaço de tempo, mesmo com o som dos
bate-estacas das festas de Pirangi.
Sem dúvidas, THEREZA continua reinando em nossos domínios.
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