AGORA É A VEZ DAS CORREÇÕES
Urgente e indispensável - agora é a vez
das correções.
Comecemos com um estudo sério da Reforma Tributária,
assunto badalado há mais de 50 anos, mas sistematicamente postergado
para dar lugar a simples remendo, geralmente para melhorar o volume
arrecadatório do Estado, sem qualquer consideração ao contribuinte.
Temos, indiscutivelmente, uma das maiores cargas tributárias do mundo e,
certamente, a pior distribuição da receita arrecadada, para não falar
na burocracia retrógrada adotada, dificultando a arrecadação e
confundindo o contribuinte, numa salada amarga.
O assunto deve merecer
uma convocação geral de todas as forças envolvidas no binômio
contribuinte x fisco, cuja convivência sucumbe na hipertrofia do poder
tributante e fragilidade do segmento contribuidor.
Fui professor dessa
matéria por quase meio século. Combati o bom combate, sugeri,
aconselhei, julguei, mas confesso que pouco sucesso foi possível obter.
Agora, já no ocaso da vida nada mais posso fazer, pois não sou mais
convocado para os embates, haja vista que sempre demonstrei a minha
autonomia na discussão de tais problemas e reprimi o exagero fiscal que
sufoca o povo brasileiro.
Temos excelentes tributaristas e uma juventude
ávida para encontrar rumos novos saneadores desse panorama aterrador,
quando temos o trabalho de comparar o preço de uma mercadoria ou objeto
de integral essencialidade e nos deparamos com a exacerbação da carga
por eles sofrida.
Recentemente, com a Revolução dos Caminhoneiros, houve
o despertar para a busca de caminhos mais seguros. Resta-nos reconhecer
nossos defeitos e iniciarmos uma frente ampla para a busca de soluções.
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