terça-feira, 29 de maio de 2018

AS SEQUELAS DA CRISE




            Sem uma explicação lógica convincente, os caminhoneiros, que obtiveram o atendimento de suas reivindicações pelo Governo e assinaram a ata da reunião de acordo, ainda não cessaram o movimento paredista e, em uma boa parcela, continuam a bloquear a circulação de bens, gerando uma crise econômica sem precedentes na economia nacional.
            Sinceramente, não sei a quem interessa essa situação, logo agora que o Estado brasileiro vinha dando sinais de recuperação. Isso, politicamente, não interessa à oposição nem aos governistas, por questões óbvias.
            É possível que alguma coisa possa ser considerada - a falta de credibilidade do Governo, a incompetência dos seus Ministros e a velha ideologia oportunista - do quanto pior melhor.
            Tenho dó do povo brasileiro, tão ordeiro e trabalhador, mas esquecido, sempre, pelos que têm a responsabilidade de conduzir este País, que não oferecem uma política administrativa séria gerenciadora de tudo aquilo que diga respeito aos interesses do povo, exacerbam intoleravelmente a carga tributária sobre as coisas mais comezinhas para a subsistência, sem estradas, escolas e segurança à altura do clamor do povo trabalhador.
            Por sua vez, a classe mais abastada não olha para os mais sacrificados e, cada vez mais, procuram se aproveitar das crises para aumentar seus patrimônios.
                A violência não leva a nada e arranha a Democracia. Vamos pensar neste final de semana para uma ação concreta e duradoura.
            Ah! não assimilamos com seriedade a advertência de Rui Barbosa:



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