A NOITE DE BOB MOTTA
Antonte fui ao lançamento do Dicionário de Nomes e Expressões Idiomáticas Matutas escrito por esse cabeça chata.
Na entrada, de longe já se ouvia o zuadão dos amigos e os desafios das cantorias e violas, homenagem da turma local ao escritor.
Numa mesa se via de tudo, uma ruma de coisa boa, ponche, , sucos, refrigerantes, bolo, tapioca e outras coisas mais. Arrisquei, longe do olhar da minha Muié, uma cocadinha preta.
Entonce fui prá fila. Era mermo uma fila pai dégua de grande, que empacou feito burro jumento pruquê todo abonado queria aceicá o home prá tirar retrato.
A demora foi tanta que prá eu lê um tiquinho da obra, no bom sentido, e desabrutaiá muita coisa que não carecia de conhecer.
Foi um magote de gente amiga que pôs falatoro a noite toda, contando loas e farofada. Não faltou nem mesmo um godelêro abandaiádo, que vive pros lado da Universidade, prá vender sementes e mel alardando ser um santo remédio prá deixar a tudo afiado.
Tô dando uma de falante, mas também arrisquei uma casquinha com Bob, tirando um retrato, pois também sou filho do Home.
Vou deixá de lera comprida pruquê sou um bosta nessa métrica de falá.
Parabéns meu bom amigo e muito sucesso prá você.
Um abraço do amigo Carlos Gomes
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