sábado, 29 de março de 2014

RN

O FRACASSO DO GOVERNO DO RIO GRANDE DO NORTE

Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes
Sem atentar para a ordem das prioridades ansiadas pelo povo, o atual governo do Estado do Rio Grande do Norte, sequer, tem seus olhos voltados para a manutenção dos programas básicos de qualquer gestão: educação, saúde e segurança.

Não é justo cobrar as deficiências aos auxiliares do primeiro escalão, mas diretamente à cúpula política que lhes nega os recursos necessários para garantir um ensino de qualidade, o funcionamento regular dos hospitais e evitar o sucateamento do aparato policial.

O resultado de tudo isso vem sendo sentido com o descontentamento dos professores, seguidamente em estado de greve, dos pacientes sem atendimento adequado e a bandidagem ganhando espaço sob as vistas complacentes de uma legislação obsoleta, um Judiciário sem entusiasmo e uma polícia desequipada materialmente e em recursos humanos.

Nunca se viveu tanta insegurança nesta cidade e em outras também, fugas de presos, assassinatos em profusão, explosões de caixas eletrônicos, furtos, roubos e assaltos diários, em qualquer lugar, nem mesmo são poupadas as igrejas, clínicas, o Instituto Histórico e Geográfico do RN e hospitais, deixando atônita a população.

Aqui onde moro existe uma unidade de Polícia de Bairro, mas nunca houve tantos assaltos, roubos e furtos no Barro Vermelho, obrigando os seus moradores a tomar medidas protetivas com vigilantes, cercas elétricas, sensores, câmeras e tudo o mais que for possível. E acontece em qualquer hora do dia, da noite e nas madrugadas principalmente.

Enquanto isso o Poder Executivo alardeia na mídia providências que não existem na realidade e prefere fazer “sala” para os visitantes da “Arena das Dunas” como se fosse a coisa mais importante do mundo.

O legado da copa representado por um sistema de mobilidade urbana é coisa ainda muito distante e, se não houver uma providência mais enérgica chegaremos ao período dos jogos com menos vias de acesso à nova praça esportiva e ao novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante, que estranhamente recebeu o nome do Governador Aluizio Alves, em afronta aos pioneiros da aviação no Estado e sem ouvir o povo.

Por outro lado as perspectivas de mudanças políticas são remotas, pois os acordos estão surgindo, com indicação de alianças entre inimigos anteriores ou pessoas não comprometidas no jogo da verdade.

A quem apelar? O povo ainda não aprendeu a honrar o seu direito de sufrágio. Só DEUS, e que Ele se apiede deste Rio Grande Sem Sorte.

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