1964 - A DEMOCRACIA ESPEROU 21 ANOS - final
Geniberto Paiva Campos -
Brasília - Fevereiro / 2014
5. Com a deflagração da II Guerra Mundial , em
1939, não havia clima propício para o desencadeamento de novos movimentos
“revolucionários” no Brasil. Estes somente viriam a ocorrer no período pós
guerra, em meados da década de 1940. Iniciados, ou retomados, basicamente, com
a deposição de Getúlio Vargas do poder central, em 1945,no exercício do poderes
ditatoriais garantidos pela Constituição “Polaca”, desde 1937. Como
consequência, ocorreu a redemocratização do país, com a instituição de eleições
para cargos executivos e legislativos. Os ventos de liberdade que sopravam do
pós guerra chegavam até o Brasil.
5. “Não se
pode compreender que o Brasil, que nesse momento combate as nações totalitárias, permaneça sendo ele próprio um
estado totalitário” (Góes Monteiro,
ministro da Guerra, em diálogo com o presidente Getúlio Vargas – novembro,
1944) (4) .
A deposição do governo Getúlio
Vargas, algum tempo após este diálogo, encerra um ciclo autoritário de mais de
uma década. Ocorre em função da derrota do Nazifascismo nos campos de batalha
da II Guerra. E encerra o longo período de golpes de estado e instabilidade
institucional da 1ª metade do século XX no Brasil.
Após este período, ocorrem 4
eleições presidenciais pelo voto direto. Em sequência: Dutra, Getúlio, JK e
Jânio Quadros Nenhum deles elegeu o seu sucessor. O mundo do pós guerra
apresenta imensos desafios aos governos dos países em desenvolvimento. O
governo Dutra representa a transição para a Democracia. Nos primeiros anos de
década de 1950, as forças politicas do país são surpreendidas pelo retorno de
Getúlio ao poder central pela eleição direta. Surge então um outro Getúlio. Com
novo programa político, no qual sobressaem a defesa dos interesses nacionais, a
defesa do trabalhador e uma postura democrática e, como esperado, a busca
incessante pelo desenvolvimento e o progresso. Contra essa pauta se articulam
forças conservadoras e, novamente, ressurge o discurso claramente anti
democrático e que terminam por levar Getúlio ao suicídio, abrindo uma sequência
de crises político-institucionais. A jaula do tigre totalitário foi novamente
escancarada e começam as articulações para impedir, em nome da democracia, o
avanço natural do processo democrático. Completada a transição política, sob a
presidência do ministro José Linhares do STF, é eleito o general Eurico Gaspar
Dutra, ex-ministro da Guerra do governo Getúlio Vargas. O brigadeiro Eduardo
Gomes, franco favorito, perdeu a eleição para o gal. Dutra, contando com o
apoio discreto de forças políticas getulistas.
6.reenfatizamos: o governo Dutra
foi uma transição para a Democracia. À época, o Brasil se encontrava em
acelerado processo de urbanização, substituição de importações e ensaiando os
primeiros passos para a industrialização. Estavam criadas as condições para o
surgimento de um proletariado urbano e consequentemente de uma política de
massas. Cujo voto, representativo de uma classe social, iria decidir pleitos
eleitorais futuros. As figuras subsequentes mostram as profundas mudanças
verificadas no país, podendo-se observar a queda significativa da taxa de
analfabetismo (fig. 2); a migração da população da área rural para zonas
urbanas (fig. 3) e a alteração na composição da mão de obra (fig.4) na qual o
setor terciário assume clara predominância em decorrência do processo de
industrialização. Tais mudanças, que se
prolongaram no tempo, transformaram de maneira profunda as características do
Brasil, com acentuado avanço da industrialização, evoluindo para uma sociedade
de consumo de massas, predominantemente urbana. Criando, para o inconformismo
das elites dirigentes, um proletariado ativo politicamente, o qual passou a exercer,
pelo voto, influência decisiva no processo de escolha dos dirigentes dos
poderes executivo e legislativo. Este o
pano de fundo que propiciou as condições para a eclosão do Movimento de 64.
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A FESTA DOS 112 ANOS DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RN
Na mesa dos trabalhos a bandeira história do IHGRN, que há muito tempo não era apresentada nas solenidades. Esteve presente o Presidente Honorário Vitalício Jurandyr Navarro da Costa.
Se fizeram presentes o Governo do Estado (Isaura Rosado), a Prefeitura de Natal (Henrique Holanda), o Poder Legislativo Estadual (Deputado Hermano Morais), a Igreja Católica (Padre Francisco Flávio), a Prefeitura de Guamaré, As Academias Norte-Rio-Grandense de Letras (Paulo Macedo), Cearamirinense de Letras (Emmanoel Cavalcanti), Macaibense de Letras, (Sheila Ramalho),de Letras Jurídicas (Adilson Gurgel), o Instituto Ludovicus (Daliana Cascudo), a Academia Nacional de Folclore (Severino Vicente), o Exército brasileiro (Major Nilo e Capitão Bastiani), a Polícia Militar (Coronel Angelo Dantas), a UFRN (Professora Maria da Conceição Fraga), o IPHAN (Onésimo Jerônimo Santos), o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (George Felix Cabral de Souza), a OAB/RN (Thiago Simonetti), as Secretarias de Educação do Estado e do Município de Natal (João Oliveira) e o Instituto Norte-Riograndense de Genealogia (Antônio Luiz).
A solenidade aconteceu no prédio do Centro Pastoral Dom Heitor de Araújo Sales, gentilmente cedido pelo Padre Francisco Flávio Herculano de Oliveira, pároco da Matriz e Nossa Senhora da Apresentação, com o comando do Presidente VALÉRIO ALFREDO MESQUITA, a participação de sua Diretoria e Conselho Fiscal e o cerimonial foi conduzido por Ana Grova.
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A FESTA DOS 112 ANOS DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RN
Na mesa dos trabalhos a bandeira história do IHGRN, que há muito tempo não era apresentada nas solenidades. Esteve presente o Presidente Honorário Vitalício Jurandyr Navarro da Costa.
Se fizeram presentes o Governo do Estado (Isaura Rosado), a Prefeitura de Natal (Henrique Holanda), o Poder Legislativo Estadual (Deputado Hermano Morais), a Igreja Católica (Padre Francisco Flávio), a Prefeitura de Guamaré, As Academias Norte-Rio-Grandense de Letras (Paulo Macedo), Cearamirinense de Letras (Emmanoel Cavalcanti), Macaibense de Letras, (Sheila Ramalho),de Letras Jurídicas (Adilson Gurgel), o Instituto Ludovicus (Daliana Cascudo), a Academia Nacional de Folclore (Severino Vicente), o Exército brasileiro (Major Nilo e Capitão Bastiani), a Polícia Militar (Coronel Angelo Dantas), a UFRN (Professora Maria da Conceição Fraga), o IPHAN (Onésimo Jerônimo Santos), o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (George Felix Cabral de Souza), a OAB/RN (Thiago Simonetti), as Secretarias de Educação do Estado e do Município de Natal (João Oliveira) e o Instituto Norte-Riograndense de Genealogia (Antônio Luiz).
A solenidade aconteceu no prédio do Centro Pastoral Dom Heitor de Araújo Sales, gentilmente cedido pelo Padre Francisco Flávio Herculano de Oliveira, pároco da Matriz e Nossa Senhora da Apresentação, com o comando do Presidente VALÉRIO ALFREDO MESQUITA, a participação de sua Diretoria e Conselho Fiscal e o cerimonial foi conduzido por Ana Grova.
Casa
cheia de autoridades, muitos amigos e companheiros e até a Banda de Música da
Gloriosa Polícia Militar.
A rua estava iluminada pela Prefeitura e em perfeita segurança.
A rua estava iluminada pela Prefeitura e em perfeita segurança.
Foram apresentados os meus novos sócios, que tiveram seus nomes proclamados: Sócio
Benemérito Antonio Luiz de Medeiros; Sócios Honorários Coronel José Hippólyto
da Costa, Luiz Gonzaga Meira Bezerra e Cleóbulo Cortez Gomes; Sócios Correspondentes Maria de Lourdes Lauande Lacroix e Alberto
Rostand Fernandes Lanverly de Melo e Sócios Efetivos Aldo Torquato da Silva, Diulinda
Garcia de Medeiros Silva, Francisco Obery Rodrigues, Helder Alexandre Medeiros
de Macedo, José Eduardo Vilar Cunha, José Humberto da Silva, Newton Mousinho de
Albuquerque, Onésimo Jerônimo Santos, Paulo Heider Forte Feijó e Públio Otávio
José de Sousa.
O Professor Cláudio Galvão trouxe o toque de saudade com a história da Instituição.
As arquitetas Dulce Albuquerque e Alenuska Lucena apresentaram as projeções para o que se pretende realizar no futuro.
O Presidente Valério Mesquita, em noite de grande inspiração, enalteceu a efeméride e prometeu retomar os serviços de restauração física do prédio e do acervo do Instituto, graças à suspensão do embargo pelo IPHAN, que considerou o grande presente ao aniversariante.
O Professor Cláudio Galvão trouxe o toque de saudade com a história da Instituição.
As arquitetas Dulce Albuquerque e Alenuska Lucena apresentaram as projeções para o que se pretende realizar no futuro.
O Presidente Valério Mesquita, em noite de grande inspiração, enalteceu a efeméride e prometeu retomar os serviços de restauração física do prédio e do acervo do Instituto, graças à suspensão do embargo pelo IPHAN, que considerou o grande presente ao aniversariante.
Confraternização
marcante, com concorrido coquetel.
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