domingo, 16 de março de 2014


D I A  D A  P O E S I A

No dia 14 passado a cidade comemorou o “Dia da Poesia”. Infelizmente coincidiu com a partida de um poeta, Dosinho, para a Morada Eterna. Não custa nada marcar aquela data tão importante com alguns versos dos meus amigos:




TRANSCENDENTAL...  VOCÊ, A LUA E EU.

... E FOI ASSIM...  AMANHECEU O DIA.

                (décima em decassílabos)

Um “cabernet”, chileno, especial,

Para uma noite morna, terna e nua,

Você tão linda quanto linda a lua,

E eu sem saber quem mais original.

Houve um sorriso, um beijo... o trivial...

Você sorria e eu também sorria.

E a nossa lua, que nos assistia,

Nos viu amando aos braços de  “Morfeu”.

TRANSCENDENTAL...  VOCÊ, A LUA E EU.

... E FOI ASSIM...  AMANHECEU O DIA.

Wellington Leiros

OFERENDA LÍRICA
enquanto ouves cantar o rouxinol
vai ao encontro do amanhecer
e o oferece
a alguém que partiu
segue a lembrança que aflora
antes que também parta o rouxinol

                               (Horácio Paiva)
Quando poetas resolvem conversar:

DE CORES, FLORES E AMOR. *
Ivam Pinheiro.

Valeu, Poeta Pedro!
As flores de Pereira
são cores e natureza,
a felicidade de amar.
O bom dia vem cedo
na luz, a parte inteira
da magia e da beleza
do amor de paz no ar.

Cor, brilho e coração,
riso e café nos copos.
O olhar que pinta tela
no jardim do girassol
é a pureza da emoção.
Imã - calor de corpos,
é matiz, cor aquarela.
Terra, céu, mar e sol.

Capte todo dia a fada
e capture a cor da luz.
Pinceladas do respirar
no sincero bem querer.
Sentir paz bem amada
é vida feliz que seduz
o flutuar passos no ar.
Cores e flores – amar.

* Poema criado com inspiração à partir de conversa intertextual com poema “sem título” de Pedro Pereira postado em 18.02.2014, na sua página pessoal da rede social Facebook.

“A Natureza das Cores
é Feliz no Belo das Flores.
O Bailado Alegre do Vento
é Acalento e Paz no Pensamento.
A Felicidade de Amar
se completa diante o Mar,
Pureza e Harmonia do Amor.
Céu, Ar, Terra, Sol.
Calor dos Corpos.”.

Pedro Pereira.

Natal, RN, Brasil, 18.02.2014.





AS ROSAS DO AMOR

Lúcia Helena Pereira




Tento escrever um soneto
Da fonte opaca de minha solidão,
Onde as esperas banham-se no tormento
De uma infinita e dorida ilusão!



Minhas manhãs alvas e lânguidas
Penduram enfeites de ânsias e adormecidos sonhos,
Na paisagem sombria de alegrias magoadas
Desbotando-se em dias tristonhos!



Trago colheitas de esperanças frustradas
Na dourada luz de um castiçal de ardor
Acendendo estrelas torturadas!



Dá-me, amado, o húmus de tua alma,
Para que desabrochem em mim, as rosas do amor,
Na estação primaveril que me acalma!

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Aproveito para homenagear minha esposa Therezinha 
nesta data em que comemoramos 51 anos de casados
e mais 15 de convivência como amigos, namorados e noivos (1948-2014).




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