PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
O declínio do Império brasileiro, então comandado por D, Pedro II, gerou descontentamentos na população e nas forças armadas em decorrência de problemas econômicos (abolição da escravidão) e políticos (pouca eficiência governamental).
Após movimentos internos de rebeldia e protestos, em 15 de novembro de 1889 foi proclamada a república do Brasil. As ideias republicanas também já aconteciam no país, instigadas pela divulgação na imprensa, trazendo politização à população civil, incentivando-a à luta pela libertação do país dos domínios de Portugal, com a criação de vários partidos, desde 1870.
A participação vigorosa da Igreja também foi um fator primordial para o movimento republicano. Dois bispos foram nomeados para acatarem as ordens de D. Pedro II, tornando-se seus subordinados, mas não aceitaram tais imposições. Com isso, foram punidos com pena de prisão, levando a igreja a ir contra o governo.
Diante das tensões do momento, D. Pedro II segue com sua família para a cidade de Petrópolis, aguardando os acontecimentos.
Esse afastamento não foi favorável, forçando a eclosão de um golpe militar, onde o Marechal Deodoro da Fonseca conspirava a derrubada de D. Pedro II.
Notícias da iminente prisão dos responsáveis pelo movimento fizeram com que os militares agissem, recebendo o apoio de mais de seiscentos soldados.
No dia 15 de novembro de 1889, ao passar pela Praça da Aclamação, o Marechal, com espada em punho, declarou que a partir daquela data o país seria uma república.
A família real foi cientificada do movimento e Dom Pedro II recebeu a notícia de que seu governo havia sido derrubado e um decreto o expulsava do país, juntamente com sua família. Dias depois, voltaram a Portugal.
Para governar o Brasil República, foi montado um governo provisório, mas o Marechal Deodoro da Fonseca permaneceu como presidente do país. Rui Barbosa, Benjamin Constant, Campos Sales e outros, foram escolhidos para formar os ministérios.
Hoje rememoramos os 133 anos da implantação da República no Brasil.
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