DOMINGO, 12 DE AGOSTO DE 2012
XI - EU NÃO SABIA QUE DOÍA TANTO - EDUARDO GOSSON.
XI - EU NÃO SABIA QUE DOÍA TANTO
Por Eduardo Gosson (*)
EDUARDO ANTONIO GOSSON
Hoje, segundo Domingo de agosto,
comemora-se o Dia dos Pais. Veio a lembrança dos entes queridos que partiram na
Nau da Eternidade: pai, mãe e filho. Para meu pai escrevi: “meu pai morreu numa
terça-feira de Carnaval/para não ver a quarta-feira de Cinzas”. Mãe: “de olhos
florestais/e cabelos cor de mel/amava-nos”. Filho: “quero dormir
eternamente/junto de ti/porque agora dormes com Deus”. O triângulo mais
importante em nossas vidas: patrimônio imaterial dos afetos.
Perder um filho foi a maior dor que
senti na vida... tenho dia que fico desesperado:com a ausência e com o
silêncio. Agora, definitivos! Esta semana a saudade foi tão grande que me de
vontade de gritar, ao olhar a mesa redonda aonde ele vinha quase todas as
manhas visitar "os recantos paternos da minha alma!" e ficava com um
livro na mão a dizer-me:
"_-- papai, de você só vem
coisas boas!". Tinha o temor reverencial por mim.
. Naquele mesa está faltando ele e a
saudade dele está doendo em mim;Eu não sabia que doía tanto!
(*) Poeta, o resto é disfarce.
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